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Você está aqui: Página Inicial Acompanhe o Planalto Discursos e pronunciamentos 2025 09 Pronunciamento do presidente Lula durante cerimônia de anúncio do Programa Gás do Povo
Info

Pronunciamento do presidente Lula durante cerimônia de anúncio do Programa Gás do Povo

Pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de anúncio do Programa Gás do Povo, em Belo Horizonte (MG), em 4 de setembro de 2025
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Publicado em 12/09/2025 14h23 Atualizado em 12/09/2025 14h26

Queridos companheiros e queridas companheiras do Aglomerado [da Serra], da nossa querida Belo Horizonte, do nosso querido estado de Minas Gerais. É um prazer e uma alegria poder estar conversando com vocês.

Agora, antes de eu falar o que eu quero falar, eu vou chamar o Alexandre Silveira [ministro de Minas e Energia], porque ele falou muito rapidamente como é que vocês devem fazer para pegar o gás. Eu tenho certeza que, se eu pedir para alguém perguntar aí, ninguém entendeu. E não tem coisa pior do que a gente sair de um jogo de futebol sem saber quanto foi o resultado.

Então, nós viemos aqui para anunciar um novo programa que a gente está fazendo para garantir que as pessoas mais humildes do país, que não têm dinheiro para comprar um botijão de gás, que sai da Petrobras a R$ 37. Beth, um botijão deste sai da Petrobras, com 13 quilos de gás, a R$ 37. Ele chega, em muitos lugares, a R$ 150, a R$140, a R$130. É um absurdo a diferença entre o preço da Petrobras e o preço a que o gás chega.

Então, nós resolvemos, já que tinha um grupo de gente recebendo o Vale Gás, nós resolvemos aumentar o programa. Em vez de atender 5 milhões de pessoas, nós vamos atender 17 milhões de famílias, que chegam a quase 50 milhões de pessoas.

E as pessoas vão receber, durante o ano, o gás necessário para cozinhar. Tem gente que um botijão demora 30 dias, depende da quantidade de feijão que cozinha, depende se a carne é de primeira ou é de segunda, porque quanto mais de segunda, mais ela é dura. A gente sabe disso. Se é uma galinha caipira, demora mais para cozinhar do que uma galinha de granja. Tudo isso eu sei, porque eu sou um bom cozinheiro.

Então, nós resolvemos fazer com que as pessoas mais humildes do país recebam um botijão de gás. Um, não, recebam os botijões de gás necessários para consumir durante o ano.

Esse programa vai entrar em vigor a partir de quando? E como é que a pessoa tem que fazer para poder receber esse botijão?

Intervenção da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva

Fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

Presidente Lula: Primeiro o aplicativo da Caixa, até outubro, todo mundo cadastrado no CadÚnico, que tem direito ao programa Gás do Povo, vai ter o aplicativo na Caixa para poder ter o seu gás.

Fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

Presidente Lula: Vamos ver aqui. Segundo o ministro está falando, vão ter 58 mil postos de distribuição de gás. Ou seja, pequenas lojas, pequenos lugares espalhados pelo Brasil para distribuir o gás. Então, vocês vão à lotérica, é isso? Pega o vale, se vocês estiverem cadastrados, apresentam o documento, pega o vale e vai nessa loja, que eu espero que aqui tenha mais que uma, pegar o gás de vocês.

Fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

Presidente Lula: Olha, vamos ver o terceiro. Presta atenção, gente, presta atenção, porque vai cair no vestibular. Vai cair, quem for fazer o Enem pode se preparar para responder a pergunta do Gás do Povo, que é o seguinte: a Caixa Econômica vai emitir um cartão para as pessoas detentoras do direito de utilizar o Gás do Povo. Se, por acaso, esse cartão não chegar para vocês, vocês poderão utilizar o cartão do Bolsa Família para poder retirar o gás de vocês, é isso?

Fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

Presidente Lula: Aqui a gente não mata a cobra, mas mostra a cobra viva. Antigamente, a gente dizia, “mata a cobra e mostra o pau”. Aí a gente consertou, a gente não mata a cobra e mostra o pau, a gente mostra a cobra morta.

Agora, como nós somos todos ambientalistas, não pode mais matar a cobra, a gente mostra o pau e mostra a cobra viva. Então, companheiro, você vai dizer o seguinte, onde não tiver loja, como é que vocês vão fazer para o gás chegar?

Fala do presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello

Presidente Lula: Gente, esse cidadão simpático aqui [Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás] é da distribuidora de gás, que tem um acordo com o governo feito com o Rui Costa [ministro da Casa Civil] e feito com o companheiro Alexandre. Ele está dizendo que onde não tiver, eles vão colocar. Então tira uma fotografia dele aqui comigo, Stuckert [Ricardo, secretário de Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República], para a gente saber quem é que falou aqui. Para poder cobrar, tá?

Fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

Presidente Lula: Ô gente, olha, deixa eu falar uma coisa para vocês. Todos nós estamos com fome. Eu estou sentindo aqui a lombriguinha maior querendo comer a menor. Mas vocês devem estar igual a mim.

Mas eu queria falar de uma pessoa aqui, que eu estou vendo ela sorrindo ali. Eu estava conversando com o Pimentel [Fernando, ex-governador de Minas Gerais e ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior] e com a Macaé [Evaristo, ministra dos Direitos Humanos e Cidadania], a nossa querida dona Irene, que ajudou a gente a fazer o Orçamento Participativo.

Levanta a mão, dona Irene, para o pessoal saber de quem eu estou falando. Aquela jovem simpática com aquele chapéu. Aê, dona Irene! Ô, Álvaro [Damião, prefeito de Belo Horizonte], o PT, quando ganhou a prefeitura aqui de Belo Horizonte, mesmo nossos companheiros de outras cidades que não eram do PT [Partidos dos Trabalhadores], nós tínhamos adotado, nos anos 80 e nos anos 90, uma coisa chamada Orçamento Participativo.

Foi a mais importante revolução de construção de um Orçamento já feito nesse país. Eu lembro que, na época, a ONU pegou o modelo de Orçamento Participativo feito aqui no Brasil para distribuir para os continentes mais pobres do mundo. Porque, sabe, a ONU acha que só tem ladrão nos países pobres. Então, isso era para ajudar a combater a corrupção, o desvio de verba no Orçamento.

Mas foi uma coisa extraordinária que foi feita. O Pimentel foi prefeito, foi vice-prefeito, foi secretário da Fazenda, foi tudo aqui. Ele sabe, ele falou: “Lula, a dona Irene, aquela jovem bonitona, está ali, Lula”.

Eu, então, queria dizer para vocês uma coisa, gente. A gente, muitas vezes, tem mais vontade de fazer as coisas e nem sempre a gente consegue fazer com a pressa que é preciso e com a urgência que o povo tem.

Eu, por exemplo, Álvaro, estava olhando aquele barranco ali. Eu estava olhando aquele barranco ali e fiquei pensando: por que o Álvaro está distante do Rui Costa? Por que o Álvaro não troca de lugar com o Wellington [Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome] e senta ali? Para você pedir para o Rui Costa o seguinte: é preciso colocar uma obra para evitar que isso aqui desmorone, rapaz. Tem que fazer uma encosta.

Então, você senta perto do Rui e já aqui, um papo mineiríssimo nele e ele vai arrumar o dinheiro para você fazer a encosta aqui. Porque está muito bonito agora, porque está sol, mas a gente não sabe, a chuva está cada vez aumentando mais. Então é importante, enquanto está inteiro aí, Álvaro, você acertar com o Rui. Pega o telefone dele, conversa com ele e nunca mais reclame, porque nós vamos vir aqui fazer encosta.

Uma coisa que eu quero pedir para vocês é o seguinte… Eu quero, inclusive, Álvaro, pedir desculpas a você, quero pedir desculpas ao prefeito de Belo Horizonte na frente de todos vocês. Eu, na semana passada, fui a Contagem e eu fui anunciar, em Contagem, R$ 1,1 bilhão para fazer um metrô que vai fazer mais três estações chegando a Contagem.

E eu tinha que anunciar, naquele mesmo dia, o equivalente a R$ 476 milhões ou R$ 486 milhões para consertar umas avenidas e fazer corredores expressos para transporte e comprar 100 ônibus elétricos. Eu não assinei lá porque eu queria assinar aqui. Quando eu chego aqui, eu descubro que alguém da minha assessoria, lá em Brasília, por conta própria, decidiu que não era para assinar aqui porque não combinava um programa nacional.

Eu só marquei hoje aqui para assinar esse negócio das encostas. Não, mas agora, meu caro, agora, como eu já vim aqui duas vezes e você não foi nenhuma vez a Brasília, você vai a Brasília. Vai a Brasília acompanhado do Pacheco [Rodrigo, senador da República], dos deputados aqui de Minas Gerais e dos vereadores.

Bem... Hein? Fazer arquibancada aqui? Aí é o seguinte, gente, aí vocês têm que acertar com o prefeito, faça um rascunho de um projeto e mande para cá, porque é o seguinte...

Então, gente, deixa eu lhe falar. Se vocês ficarem gritando daí, eu já estou meio surdo, eu não vou entender o que vocês falam. É melhor vocês colocarem no papel e entregar para o prefeito ou para os deputados ou para os vereadores de vocês.

Mas deixa eu falar uma coisa para vocês, eu sei que já é tarde, eu queria só dizer para vocês o seguinte, gente: nós, quando ganhamos as eleições em 2022, nós encontramos esse país um pouco desajustado. Eu não sei se alguém aqui já alugou uma casa para alguém e, quando o cara devolveu a casa, a casa estava toda esburacada, com prego para tudo quanto é lado, com banheiro quebrado, com vazamento. Nós encontramos o Brasil assim.

Porque aquela coisa que foi presidente deste país não governou este país, ele destruiu esse país. Ele destruiu, ele destruiu. Só para você ter ideia, a merenda escolar, que agora não chama mais merenda escolar, ficou dez anos sem aumento, dez anos sem reajuste. As bolsas de estudos para as pessoas das universidades, Pacheco, ficaram sete anos sem aumento. O salário mínimo, sete anos sem aumento.

Cadê a casa verde e amarela que eles iam construir? Cadê a casa verde e amarela, a carteira verde e amarela, não sei o que lá, verde e amarelo. Eles podem ter o sangue amarelo, o meu é vermelho. O meu sangue é vermelho, da cor do sangue de toda a humanidade, de todo animal vivo no mundo. Não tem ninguém com sangue amarelo. Nem barata tem sangue amarelo.

Então, deixa eu falar uma coisa para vocês. Então, vocês sabem o que eu estou falando. Eles tinham acabado com o Ministério dos Direitos Humanos, acabaram com o Ministério da Cultura, acabaram com o Ministério da Igualdade Racial, acabaram com o Ministério da Mulher. Não tinha Ministério dos Povos Indígenas, não tinha mais Ministério do Trabalho. Nós tivemos que reconstruir tudo.

E só casa parada, que tinha sido começada a ser feita no governo da companheira Dilma Rousseff [ex-presidenta da República], tinham 147 mil casas paralisadas que nós estamos entregando agora. Entre creche e escola havia mais de 6 mil obras paralisadas.

Então, nós passamos dois anos, dois anos consertando esse país. Agora, estamos entregando aquilo que foi plantado. Porque todo mundo aqui sabe o seguinte: quando a gente planta alguma coisa, ela não nasce no dia que a gente planta. Ela demora uns meses para nascer. E os programas sociais que nós estamos entregando, eles estão acontecendo agora.

Por exemplo, nós entregamos o Brasil com 18 mil médicos em 2016, quando cassaram a Dilma. Em 2016. Quando eu voltei agora, só tinham 12 mil médicos. Nós já estamos com 28 mil médicos. Vou dizer mais para vocês.

Nós pegamos esse país, não tinha SAMU, Beth, você se lembra? Não tinha SAMU, não tinha Farmácia Popular, não tinha Água para Todos, não tinha Transposição do São Francisco, não tinha um monte de coisa que agora vocês têm. E vocês têm, porque não é um favor do governo. É obrigação do governo cuidar do povo brasileiro, porque está escrito na Constituição.

E nós não fomos eleitos para governar para os mais ricos. Os mais ricos já têm muito dinheiro. Nós fomos eleitos para cuidar do povo mais necessitado desse país. Eu, por exemplo, estou marcando uma viagem minha agora, Pacheco, se você quiser, você vai junto. Eu estou numa viagem a mais de 500 quilômetros selva adentro de Roraima, que eu quero visitar o povo Yanomami no coração da selva amazônica, porque nunca foi um governante lá. E não tem como ir de barco, não tem como ir de estrada, porque não tem estrada. E nós vamos lá.

Dizem que é perigoso ir lá, dizem que é perigoso. Eu vou, porque aqueles indígenas, eles estavam no Brasil antes dos portugueses chegarem aqui. Então nós temos a obrigação de tratá-los com respeito. Eles são brasileiros e o presidente da República tem que estar lá com eles.

Da mesma forma que eu fui na casa dessa companheira aqui hoje. Eu fui na casa dela. Venha cá. Eu fui na casa dessa jovem aqui. Gente, essa jovem tem apenas 44 anos, tem seis filhos, oito netos e, daqui a pouco, vai ter um bisneto. E ela sozinha cuida da família, porque o maridão deu tchau. Deu tchau. Então, nós fomos na casa dela - essa é a caçulinha dela. E ela tem um fogão de lenha, que não é fogão de lenha, são dois tijolos com uma grade em cima, que ela tem que cozinhar o feijão. Feijão preto é mais duro. Vocês que são jovens, que não aprenderam a cozinhar ainda, o feijão preto é mais duro. Se você coloca focinho de porco, orelha de porco, pé de porco, joelho de porco, demora mais pra cozinhar.

Então ela, pra não gastar o gás, ela vai no fogão de lenha. Ou também porque acaba o gás. E ela não tem onde comprar, ou não tem dinheiro pra comprar o gás. Agora, a partir de outubro, você vai receber o seu gás. Você não vai precisar usar mais o fogão de lenha. A não ser que seja um fogão decente, que você vai ganhar dinheiro e vai fazer um fogão de lenha decente. Tá?

Então, essa jovem aqui, eu fui na casa dela, cheguei lá, tava ‘xereta’ na casa dela. Esta mulher aqui. Quando ela começou a rir pra mim, eu fiquei muito nervoso. Porque eu criei, em 2004, um programa chamado Brasil Sorridente, que era pra tratar dos dentes das pessoas pobres deste país. Das pessoas que não podem ir ao dentista. Das pessoas que não têm dinheiro. Esse país tem milhares de agentes de saúde bucal. Milhares espalhados pelo país. Então, quando eu vejo uma senhora nova, 40 e poucos anos, sem dentes, é uma falta de vergonha. É uma falta de vergonha. É porque o programa não está funcionando a contento e eu vou atrás para saber porque aqui não tem um agente de saúde bucal que passou aqui nessa vila.

O programa de saúde bucal não é pra tratar das pessoas ricas que podem pagar. É pra tratar das pessoas mais pobres que não podem pagar. Deus, Deus, que faz as pessoas que podem pagar felizes. Graças a Deus, quem pode pagar não precisa de ajuda do governo. Mas o governo tem que ajudar aqueles que precisam. Aqueles que não tiveram chance de estudar, que não tiveram oportunidade. É pra esses que nós temos que governar. Não é pra aqueles ricos. É pros pobres que nós temos que governar.

E pra classe média baixa também, para as pessoas que ganham R$ 8 mil, R$ 10 mil, R$ 12 mil, que trabalham, que são médicos, que são jornalistas, que são dentistas, que são psicólogos, que são farmacêuticos. Ou seja, é pra esses que o Brasil tem que governar. Sabe, os ricos não precisam do país. Não precisam. Os ricos, quando vão pegar dinheiro, pegam logo muito. Mas o pobre precisa de pouco dinheiro.

É por isso que eu digo: um país para dar certo, ele precisa garantir que muitos tenham pouco dinheiro. Para ele dar errado, ele precisa garantir que poucos tenham muito dinheiro. Se poucos tiverem muito dinheiro, significa que a maioria não tem. E se muitos tiverem pouco dinheiro, todo mundo tendo pouco, a gente não vai precisar criar programa e dar gás de graça. A gente vai fazer com que vocês tenham dinheiro pra comprar o gás de vocês.

É por isso que nós viemos aqui. Viemos aqui pra dizer pra vocês que essa é a missão da minha vida. Eu, de vez em quando, conto uma história. Eu morava num bairro muito pobre em São Paulo. E um dia passou o gás. A minha mãe não tinha dinheiro para comprar o gás. A minha mãe me deu uma moeda de 50 centavos pra ir, quem conhece São Paulo, pra ir no Museu do Ipiranga, onde morava um tio meu, pra pegar cinco cruzeiros, na época, para comprar um botijão de gás.

Eu peguei o ônibus com 50 centavos que a minha mãe me deu pra ir lá perto do Museu do Ipiranga, na Avenida Dom Pedro, pegar cinco cruzeiros emprestados com o tio meu pra comprar gás. E lá o meu tio me dava outros 50 centavos pra eu voltar.

O que aconteceu? Eu tinha 12 anos de idade. Eu acho que, nervoso, eu não sabia onde descer. E não consegui parar na casa do meu tio. Fui descer no ponto final do ônibus, na Praça João Mendes, em São Paulo. Aí, quando eu cheguei no ponto final do ônibus, o cobrador falou: “desce todo mundo.” Eu comecei a chorar. “Como é que eu vou descer, cara? Eu não tenho dinheiro pra voltar. Minha mãe só me deu 50 centavos”. Depois de tanto chorar, o cobrador, com dó de mim, com dó de mim, falou: “Lula…” Ele não sabia meu nome, não. Ele falou: “olha, você vai voltar para sua casa. Eu vou lhe pagar a sua passagem”. E eu voltei pra minha casa.

Quando eu cheguei em casa, que a minha mãe pensou que eu estava trazendo cinco cruzeiros, e eu não tinha, porque eu me perdi e não sabia onde era a casa do meu tio, eu nunca vi minha mãe chorar por causa de um botijão de gás. E chorou. Porque não tinha mais os 50 centavos e não tinha o gás.

E isso, eu sei o sofrimento que vocês passam, quando passam o gás cantando a musiquinha que a Janja [Lula da Silva, primeira-dama do Brasil] cantou, e a gente não tem o dinheiro pra pegar o gás. Eu sei muito bem o que vocês passam. Eu sei quantas vezes eu tive que ir até a Ultragás, que era mais de seis quilômetros longe da minha casa, pegar o botijão de gás e carregar nas costas. Não sei se vocês percebem que eu não tenho o pescoço de tanto carregar a botijão de gás na cabeça, pra evitar que faltasse gás na minha casa.

Então, gente, quando a gente vem aqui fazer um programa para trazer gás pra vocês, a gente tá apenas cumprindo com o preceito constitucional. Todos são iguais perante a lei. Todos têm direito a morar, a estudar, a ter acesso à cultura e ao lazer. Todo mundo tem que ter direito a comer. E para ter direito a comer, precisa ter direito ao alimento. E depois do alimento, precisa ter gás para cozinhar. Precisa ter gás para cozinhar.

É por isso que eu acho que o gás está entrando na cesta básica agora para 17 milhões de pessoas. Isso, companheiro, nós ainda temos muita coisa para anunciar. É por isso que nós fizemos a energia do povo [Luz do Povo]. É por isso que, agora, quem consome até 80 quilowatts de energia por mês, não paga mais energia. E quem consome até 120 quilowatts por mês, vai pagar com desconto também.

É por isso que nós estamos tentando mostrar que o que falta nesse país não é dinheiro. O que falta nesse país é tratar o povo com respeito e a decência que o povo brasileiro precisa ser tratado.

Por isso, companheiros, eu quero dizer pra vocês que eu governo pra todo mundo. Mas pode ficar certo que esse todo mundo, no meu coração, primeiro, está as pessoas mais pobres desse país. Esse coração aqui, esse coração aqui, funciona como se fosse um coração de mãe. Uma mãe pode ter 10 filhos. Ela gosta de todos e ama todos. Mas se tiver um fragilizado, é aquele que ela vai tratar com mais carinho. Então, eu tenho aqui um coração de mãe.

Portanto, gente, eu vou terminar dizendo pra vocês: eu vou acompanhar, eu vou fiscalizar o discurso deste cara aqui, vou fiscalizar o discurso dele aqui, vou fiscalizar o compromisso do nosso empresário que veio aqui e falou: “não, pode deixar que eu garanto, pode deixar que eu garanto.” Eu vou fiscalizar. E você quer falar o quê, Janja? Você quer falar? O que você quer falar?

Fala da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva

Presidente Lula: Gente, eu tenho a minha irmã mais nova, que ela chama Ruth. Eu tinha um fogão a querosene na minha casa. Toda semana esse fogão a querosene pegava fogo. Toda semana. Então, esse gás não é só pra comida, esse gás é uma segurança, decência e respeito às pessoas mais humildes deste país.

Por isso, meus queridos companheiros e companheiras do Aglomerado. Por isso, companheiros e influencers deste bairro pobre de Belo Horizonte. Por isso, mulheres e homens, eu quero que vocês saibam do seguinte: esse jovem que está falando com vocês vai completar 80 anos no dia 27 de outubro. Não esqueça, Beth, de mandar o presente. Não esqueça.

Vou fazer 80 anos. Mas vocês percebem que eu estou parecendo um jovem de 30 anos aqui. Vocês sabem. Você vê, a Janja vir me elogiar aqui não foi a toa, não. É porque o meninão aqui, sabe… Eu estou a 180 km/h. Eu estou que nem carro de Fórmula 1, tá? Sabe por que eu sou assim? Porque eu tenho uma causa. E todo homem e toda mulher que tem uma causa, ele não permite que o passar dos anos o envelheça.

A gente não vai conseguir deixar de fazer 80 anos, 81 anos, a gente vai continuar. Mas se a gente tiver uma causa que motive a gente a levantar todo dia, tendo uma coisa para fazer, a gente não fica velho. E vocês são a minha causa. Enquanto vocês existirem, eu estarei do lado de vocês para que a gente possa melhorar a vida do povo brasileiro.

Gente, um beijo do coração, um abraço e até a próxima visita, se Deus quiser.

Tags: PronunciamentoLuiz Inácio Lula da SilvaGás do Povo
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