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Você está aqui: Página Inicial Acompanhe o Planalto Discursos e pronunciamentos 2025 08 Pronunciamento do presidente Lula em Osasco, durante anúncio do Novo PAC Seleções - Periferia Viva
Info

Pronunciamento do presidente Lula em Osasco, durante anúncio do Novo PAC Seleções - Periferia Viva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez discurso durante evento de anúncio do Novo PAC Seleções 2025 - Periferia Viva, na cidade de Osasco, na grande São Paulo, em 25 de julho de 2025
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Publicado em 25/07/2025 23h12 Atualizado em 18/08/2025 15h39

Eu queria começar a minha conversa com vocês dizendo ao meu querido prefeito Gerson [Pessoa, prefeito de Osasco/SP] que você tinha nascido, você estava nascendo há 45 anos, quando eu já fazia porta de fábrica aqui em Osasco. A minha relação com Osasco vem da relação do Sindicato dos Metalúrgicos, vem de pessoas como João Paulo Cunha [ex-deputado federal], de pessoas como Emídio [deputado federal], de pessoas como Zé Preto [comerciante local] e tantas outras pessoas daqui de Osasco e que muitas vezes eu levantava lá em São Bernardo às quatro horas da manhã para chegar às cinco e meia aqui para a gente fazer porta de fábrica.

E tenho orgulho porque quando eu fui candidato a deputado federal em 86, eu fui o deputado federal mais votado na cidade de Osasco, embora naquela época Osasco tinha o José Ibrahim [líder sindical], que foi candidato a deputado federal, mas não se elegeu. Eu tenho orgulho de ter vindo aqui recuperar a Cobrasma [Companhia Brasileira de Material Ferroviário], que era uma fábrica que estava fechada e a gente veio transformá-la numa fábrica que ia produzir roda de trem. E aqui, eu tive oportunidade de encontrar com um companheiro que apertou a campainha para que a Cobrasma começasse a greve de 1968.

Esse companheiro foi lá apertar o botão do jeito que ele apertou há 30 anos atrás na famosa greve de Osasco de 1968 e que muitos trabalhadores foram reprimidos. Eu aqui tenho muita história com vários sindicatos e eu trago a lembrança profunda de quantas brigas a gente fez aqui para a gente construir o PT [Partido dos Trabalhadores], para a gente construir a CUT [Central Única dos Trabalhadores]. A primeira discussão sobre a criação do Partido dos Trabalhadores aconteceu no sindicato de Osasco. O presidente era o companheiro Henos Amorina [ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco], e a gente saiu daqui com a ideia de criar a discussão para ver se a gente ia criar um partido político.

Então, Osasco está na minha vida. Quer queira, quer não, Osasco está na minha vida.

E uma outra coisa muito forte de Osasco, ô Rui Costa [ministro da Casa Civil], você que é baiano, é impressionante a quantidade de gente do Nordeste que mora em Osasco. É impressionante. Eu fui agora na Favela da Treze, eu fui ali agora, a maioria das pessoas é da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, parecia que eu estava no Nordeste.

Então, eu estou muito feliz de estar aqui, prefeito, e queria dizer para vocês o seguinte, é importante que a gente aprenda o seguinte. Eu vou só contar um pequeno caso para vocês, depois eu vou falar dos nossos deputados.

Quando a gente vem numa cidade, a gente convida o prefeito para vir. Eu convido o governador para participar de todos os eventos que eu faço. Eu nunca me importei de saber de que partido é o prefeito ou o governador. Eu estou aqui numa missão simplesmente institucional. Eu sou o presidente da República do prefeito do PT, do prefeito do PSDB, do prefeito do PDT, do prefeito de todo partido político, porque ele está exercendo também uma função institucional delegada pelo povo.

Então, eu quero que vocês saibam que assim eu me comporto com todos os prefeitos em todos os lugares do Brasil, porque muito cedo, prefeito, em 1985, nós fomos disputar as eleições em São Paulo. O Suplicy [Eduardo Suplicy, ex-senador e deputado estadual de São Paulo] era o candidato a prefeito e a propaganda dele era “Pintou a limpeza”, ele e o Carlito Maia [publicitário]. Pois bem, naquele tempo foi feita uma música para o PT que dizia assim: uma cidade parece pequena se comparada a um país, mas é na minha, na tua e na nossa cidade que a gente começa a ser feliz.

É porque é na cidade que o povo reivindica ônibus, é na cidade que o povo reivindica asfalto, é na cidade que o povo reivindica coleta de lixo, é na cidade que o povo vai atrás de médico, é tudo na cidade. Então, é por isso que eu trato as cidades com respeito. Se o prefeito daqui não fosse você, não fosse do Podemos, não fosse do PT, fosse do PL e aqui tivesse um prefeito eleito pelo povo, a gente estaria entregando a obra que estamos entregando porque a nossa relação é com o povo da cidade. E se ele votou em alguém que não é do meu partido, eu tenho que respeitar tanto quanto eu respeito aquele que vota no meu partido.

É por isso que ontem eu fiz uma missão, companheiros, que eu vou repetir para vocês aqui. Ontem. O Brasil é um país que não tem contencioso com nenhum país do mundo, o último contencioso do Brasil foi a Guerra do Paraguai há quase 200 anos atrás, a gente não tem contencioso. Pois bem, mas nós temos políticos aqui no Brasil que tomaram para eles a bandeira nacional, tomaram para eles a bandeira brasileira, a camisa da Seleção Brasileira e se diziam patriotas. Prestem atenção porque isso é importante vocês entenderem.

Vocês sabem por que Tiradentes [mártir nacional] foi traído? Silvério dos Reis [delator dos Inconfidentes] sabia que Tiradentes estava querendo fazer um movimento para fazer a independência, naquela época era a independência de Minas Gerais, no dia que o governador anunciasse o aumento de imposto, ele ia fazer o movimento de fazer a independência. Apareceu um cara que parecia amigo dele, chamado Silvério dos Reis, e esse cara traiu Tiradentes, por conta dessa traição Tiradentes foi preso e foi enforcado, por isso ele é o mais importante herói nacional, porque ele morreu em defesa da independência desse país.

Agora veja que absurdo. Esses mesmos cidadãos ou cidadãs, que utilizavam a camisa da Seleção Brasileira e a bandeira nacional, dizendo patriota, estão agora agarrados nas botas do presidente dos Estados Unidos pedindo para ele fazer intervenção no Brasil, numa total falta de patriotismo, junta a falta de patriotismo com sem vergonhice, com traição.
Estão pedindo para o presidente da República dos Estados Unidos aumentar a taxa das coisas que nós vendemos para eles, para poder libertar o pai, ou seja, trocando o Brasil pelo pai.

Que patriota que é esse, isso é pior do que o Silvério dos Reis, porque o Silvério do Reis, traiu o Tiradentes, mas esse cara está traindo a nação, ele está traindo o povo brasileiro. Era deputado federal, ô Boulos [Guilherme Boulos, deputado federal] ou Tatto [Jilmar Tatto, deputado federal], vocês aí na Câmara têm que tomar uma atitude. Esse cara é deputado, ele se afastou, foi lá para os Estados Unidos ficar pedindo “ô Trump, ô Trump, salve meu pai, Trump, salve meu pai, salve meu pai”.

Então, é uma pena, é uma pena que ainda tenha gente que não tem um pingo de caráter, um pingo de vergonha na cara. E tem um grupo de senadores e deputados que esses dias pegaram uma faixa elogiando o presidente americano.

Olha, deixa eu dizer uma coisa para vocês, uma coisa muito séria: o Brasil tem por hábito não gostar de briga. Eu, na minha vida inteira, possivelmente tenha feito as greves mais importantes nesse país, mas fazia greve e sentava na mesa para negociar, e negociava, ganhava e perdia, mas negociava.

O Brasil tem 201 anos de relações com os Estados Unidos, uma relação muito respeitosa, uma relação em que a gente preza pela qualidade da relação. Por isso, eu estranhei que o presidente norte-americano postasse uma carta para mim no portal dele dizendo que o Brasil ia ser taxado em 50% e pede na carta que a gente pare de perseguir Bolsonaro imediatamente. Se o presidente Trump tivesse ligado para mim, eu certamente explicaria para ele o que está acontecendo com o ex-presidente.

Eu explicaria, porque eu tenho boa relação com todo mundo. Se ele me ligasse, não. Mas ele foi induzido a acreditar numa mentira de que o Bolsonaro está sendo perseguido. Primeiro, o Bolsonaro não está sendo perseguido, ele está sendo julgado com todo o direito de defesa. Ele tentou dar um golpe neste país, ele não queria que eu e o Alckmin [Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços] tomasse posse e chegou a montar uma equipe para matar o Lula, para matar o Alckmin e para matar o presidente do Superior Tribunal Eleitoral, o Alexandre Moraes [ministro do Supremo Tribunal Federal/. Isso já está aprovado por delação deles mesmos.

Então, eu teria explicado ao presidente Trump que ele não está sendo perseguido, ele está sendo julgado. E eu disse em uma entrevista, se o presidente Trump morasse no Brasil e ele tivesse feito aqui o que ele fez no Capitólio nos Estados Unidos, ele também estaria sendo julgado. Porque neste país quem manda nele é o povo brasileiro. E o povo brasileiro está esperando que se faça justiça.

Se o Bolsonaro for inocente, ele vai ser livre.

Agora, o que eu acho é que ele precisaria ter um pouco de respeito.

Eles inventaram uma mentira contra mim, me colocaram 580 dias na cadeia. Tinha gente que queria que eu fugisse do Brasil, que eu fosse para uma embaixada. Eu me recusei, eu fui lá para o Paraná, porque eu queria desmentir o Moro [Sergio Moro, ex-juíz federal e senador] e queria desmentir os meus acusadores do Ministério Público. E quando foram me propor um acordo para eu ir para a casa de tornozeleira, eu disse para eles: “eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade. Não vou colocar tornozeleira porque eu não sou pombo correio. E a minha casa não é cadeia”.

E estou aqui, de cabeça erguida, presidente da República pela terceira vez.

Então, olha, o Alckmin, além de vice-presidente da República, ele é ministro da Indústria, Comércio e Serviços. Ele é o meu negociador com os Estados Unidos. Ele. E o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, junto com ele. Ainda mais, eu criei um comitê para discutir, está o Rui Costa, está o ministro da Agricultura [Carlos Fávaro], tem mais um, e o Fernando Haddad, [ministro] da Fazenda. Nós já fizemos dez reuniões com as pessoas dos Estados Unidos.

Dia 16 de maio, o Alckmin, junto com o Mauro Vieira, assinaram uma carta pedindo resposta do governo americano sobre as dez reuniões que já tinham acontecido. Eu fui surpreendido com uma carta publicada no portal do presidente americano. E ele colocou três coisas que não dá para a gente aceitar:

Primeiro, o Bolsonaro não é um problema meu, é um problema da Justiça brasileira.

Segundo, na carta ele diz que não aceita que a gente vá punir ou fazer regulação das empresas chamadas big techs. E nós vamos fazer regulação, porque eles têm que respeitar a legislação brasileira. Não pode ficar promovendo ódio entre os adolescentes, contando mentiras, tentando destruir a democracia e o Estado democrático de direito. Esse país tem lei, e mais do que leis, esse país tem um povo que tem vergonha na cara, caráter e coragem para saber se defender.

A terceira coisa, que também o presidente americano foi mal informado, é que disseram para ele que os Estados Unidos têm prejuízo na relação comercial com o Brasil.

Deixou eu falar uma coisa, eles tiveram este ano, nós exportamos US$ 40 bilhões e eles exportaram para nós 47. Significa que eles têm um superávit com relação ao Brasil. Agora, só na empresa de dados, todos os dados brasileiros sobre saúde, sobre educação, tudo está na mão de quem? Está na mão dos americanos.

Nós gastamos com eles, no ano passado, US$ 23 bilhões. Então, se você pegar serviços e comércio, eles têm um superávit, em 15 anos, de US$ 410 bilhões. Então, quem deveria estar reclamando éramos nós e nós não estamos reclamando, estamos querendo negociar.

Então, ninguém pode dizer: “ah, o Lula não está negociando”. Eu não só estou negociando, como estou colocando o meu companheiro, o vice-presidente da República, que é um homem calejado, para ser o negociador. E ele, obviamente, que não fala rouco como eu, não parece bravo como eu, ele é todo gentil, mas ele sabe que o Brasil tem razão. Então, nós estamos tranquilos, estamos discutindo, queremos ouvir de verdade o que vai acontecer e aí nós vamos tomar nossas posições. É isso que vai acontecer.

Agora, só dizer para todo mundo: quem manda neste país é o povo brasileiro.

Bem, companheiros, eu quero cumprimentar os meus ministros aqui que já falaram, mais o Márcio que não falou, o Márcio França [ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte do Brasil]. Eu quero cumprimentar os deputados federais que têm nos ajudado muito, o Alencar Santana, o Alfredinho [Cavalcante], Jilmar Tatto, o Ribamar [da Silva] e o companheiro [Guilherme] Boulos.

Quero cumprimentar os deputados estaduais, Emídio, [Eduardo] Suplicy, Paula, da Bancada Feminista, Ênio Tatto, Simão Pedro e Ediane Maria. Quero cumprimentar os companheiros convidados que estão aqui, prefeitos que estão aqui, que vieram para cá.

Quero dizer para vocês, se apresentaram projeto, vão receber o PAC. E eu vou dizer para vocês por que eu fiz o PAC. O primeiro PAC que trouxe obra para cá foi o PAC 1, que nós criamos em 2007.

Por que eu criei o PAC? Porque era preciso que a gente ordenasse o governo para todo mundo saber o que tinha que fazer, porque senão você não governa, cada ministro quer fazer a sua ponte, cada ministro quer fazer a sua estrada, cada ministro quer fazer a sua obra e não tem obra do governo, tem obra do ministro. E quando eu fiz o PAC era para dizer o seguinte: “olha, a partir do PAC não tem mais ideia nova, é cumprir o PAC. É um programa que tem começo, meio e fim”.

E mais importante, os governadores dos estados, todos os governadores, os que gostam de nós e os que não gostam, foram convidados e participaram. Depois fizemos o PAC Seleções, esse que estamos aqui hoje, o prefeito que não gosta, ou que não gosta, ou que gosta, também se inscreveu. Se se inscreveu e o projeto foi aprovado, ele vai receber dinheiro, goste o Lula dele ou não goste. Ele vai receber porque o projeto dele tem consistência.

É isso que estamos fazendo aqui. Nós estamos liberando um dinheiro, um financiamento.

Hoje nós demos uma autorização. Veja, eu vou dizer o que aconteceu hoje. Eu fui visitar a Favela do Treze. Lá não teve continuidade da obra dessas coisas bonitas que foram feitas aqui. Então, nós fomos lá, anunciar que a gente vai fazer um financiamento pela Caixa Econômica Federal para a cidade de Osasco. Eu já falei com o prefeito, que o Ministério das Cidades, junto com o prefeito, vão ficar em cima da Caixa, Inês [Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal]. Vão ficar em cima da Caixa, Inês. Vão ficar em cima da Caixa para a Caixa não fazer burocracia e liberar esse dinheiro logo. E eu sei que a Inês vai ajudar, porque a Inês também nasceu no movimento de moradia. Eu conheci ela em movimento de moradia.

Então, gente, é o seguinte. Quando o Rui Costa fala que eu gosto dos pobres, não é porque eu sou presidente dos pobres, é que eu sou vocês na Presidência da República. Essa é a diferença. O Alckmin conhece um bairro lá em São Paulo chamado Ponte Preta, que divide São Paulo e São Caetano [do Sul]. Em 1962, eu mudei para lá. Eu morava na Vila Carioca, Alckmin. Eu morava numa travessa entre a Rua Vemag e a Rua Auriverde. O nome da minha casa era 1.156, na frente do IBC.

Lá não dava enchente dentro de casa, mas dava enchente na Presidente Wilson. E eu trabalhava lá, eu não ia trabalhar porque dava enchente. E é engraçado que a gente não ia trabalhar e o patrão descontava o dia da gente. Mas a gente não foi trabalhar porque não queria, não foi trabalhar porque a água não deixava. Aí eu mudei para Ponte Preta, numa casa nova, cheirando a tinta nova. Nossa Senhora, que casa bonita. E Deus é tão grande que colocou vizinho com a minha casa uma morena mineira, bonita, a Lourdes, que foi minha primeira mulher.

E sabe o que aconteceu? Eu mudei em julho, naquela casinha nova, cheirosa. Em janeiro, o Rio dos Meninos encheu d'água. Um metro e meio de água dentro da minha casa. A gente acordou de noite com o rato tentando se salvar, barata, cocô boiando dentro da casa. A gente teve que levantar, tirar a minha mãe, levantar a cama. Eu não tinha nem geladeira. Então, levantar o fogãozinho véi de duas bocas que a gente tinha e passar duas noites fora de casa, porque depois que saía a água, a gente tirava um palmo e meio de lama. E aquela sanguessuga grudava na canela da gente, tinha que jogar cachaça Morrão Dunga, que era a mais barata, para tirar a sanguessuga, uma lesma desse tamanho, no pé da gente.

Quando a gente terminava a limpeza da casa, outra chuva. Era um verdadeiro martírio. E quando a gente perdia tudo, não tinha ninguém que dava nada. A Prefeitura de São Caetano [do Sul], me parece que o prefeito chamava Braido ]Hermógenes Walter Braido] dava colchão de capim. Colchão de capim! Então, eu sei o que vocês passam, porque eu já vivi isso. Eu já vivi desempregado [por] um ano e meio. Eu sei o que é a gente saindo na rua, batendo palmas de fábrica em fábrica, e o cara só fala “não tem vaga, não tem vaga, não tem vaga”.

Eu sei o que é isso. Eu sei o que é dia de domingo ficar em volta do rabo de saia da mãe, oito filhos, sem ter o que comer. E minha mãe nunca, nunca perdeu a calma. Ela dizia: “hoje não tem, mas amanhã vai ter”. E a minha vida é essa. Eu não quero brigar. Mas se quiser brigar comigo, eu ainda não quero brigar. Mas se continuar brigando comigo, aí vai ter. Aí vai ter. Porque é assim. Então, eu vivi esse mundo todo. Eu vivi. Então, eu quando venho fazer as coisas, é porque eu sei o que passa o povo.

Ninguém sabe o sofrimento. Um cara que mora num lugar como aquele lá, na Favela do Treze, qual é o final de semana do cara? Qual é o lazer daquela família? Qual é o prazer de uma criança sair para brincar? Não tem lugar para brincar. É uma fedeção, tudo fedido, aquela água fedida, um monte de lixo.

Então, se a gente não cuidar disso, para que ser presidente da República, para governar para os ricos? Aí não sou eu. Escolha o outro para governar para os ricos. Aí eles ficam dizendo “porque o Lula fica dizendo nós contra eles, nós contra eles”.

Não tem nós contra eles, são eles contra nós. Porque o povo cumpre com a sua função. O povo levanta de manhã, vai trabalhar, às vezes pega duas horas de ônibus, não é isso? Chega lá, trabalha, no final do mês recebe um salarinho merreca, que não dá para fazer tudo. O povo é pacífico, espera duas horas no ponto de ônibus, o ônibus vem lotado, ele não consegue pegar, espera o outro, vem pendurado, ainda aparece alguém para roubar o celular dele, é pobre roubando pobre, sabe? É uma vida desgraçada. Então, o que nós estamos tentando fazer é diminuir o sofrimento desse povo.

Agora mesmo vocês viram o que aconteceu? Montaram uma quadrilha para roubar aposentados. E, ontem, nós começamos a devolver o dinheiro que foi roubado para todos os aposentados que foram lesados nesse país. Então, quando eu vejo uma mulher vendo o seu celular e passa alguém e rouba, é um desgraçado de um pobre roubando o desgraçado de outro pobre.

Agora, nós fizemos uma lei que já está em vigor, vocês que estão acompanhando a televisão, tem o Disque Telefone, o Disque… eu não sei se o nome é Disque Telefone, mas é Celular Seguro. Se você ligar comunicando que foi roubado, seu celular é travado na hora, quem roubou não pode utilizar. Então, o cara que comprar também vai saber que ele não vai poder vender o telefone porque ele não vai funcionar. É assim que a gente vai fazer, sabe?

E é por isso que eu faço as coisas que eu aprendi na vida. Então, o que nós estamos fazendo aqui é isso, é cuidar das pessoas que mais necessitam. E se tiver mais projetos, prefeito, não se faça de rogado, apresente. E os nossos deputados viram aqui a lista da cidade. Tem prefeito que sequer fala que tem convênio com o Governo Federal. Ah, meu caro, eu já vi aí, nego faz propaganda, não coloca nem o nosso nome em letra minúscula.

Tem governador que a gente dá bilhões e bilhões. Quando você vai lá, não tem sequer uma marca do Governo Federal. Eu não quero que ninguém faça propaganda de mim, eu quero que as pessoas apenas sejam respeitosas com a verdade e digam de onde é que veio o dinheiro.

Então, companheiro, outro dia eu fui criticado porque eu dou aumento para o salário mínimo. Ficou sete anos sem aumentar o salário mínimo. Aí eu voltei, já há dois anos que eu aumento o salário mínimo de acordo com o crescimento do PIB. Os outros só faziam reposição inflacionária. O PIB, quando você vê na televisão, PIB significa Produto Interno Bruto. Quando você vê na televisão, o PIB cresceu 1%, o PIB cresceu 2%. É a quantidade de riqueza produzida pelo país que cresceu tanto.

Olha, se tem crescimento da produtividade, se tem crescimento do país, quem é que trabalha? Quem é que mete a mão na massa para esse país crescer? É o povo trabalhador!
Então, é justo que ele tenha direito a receber o aumento do PIB. Se foi ele quem produziu, ele tem direito de receber!

Então, companheiros, nós vamos continuar dando aumento do salário mínimo. Nós vamos continuar aumentando a merenda escolar. Nós vamos continuar fazendo aquilo que é preciso fazer, porque o meu sonho é que a gente transforme esse país num país de pessoas com padrão de classe média, gente.

O que é que nós queremos da vida?

Tem um tipo de gente que acha que nós gostamos de coisa ruim. “Ah, pobre, precisa ganhar pouco, porque ele se veste mal, ele come mal, ele não vai de manhã na feira, ele vai só na xepa pegar aquilo que está amassado”, porque a gente tem o hábito de ir na feira e a gente vai apertando tudo, até ovo a gente aperta assim. Ou seja, aquele que vai comprar por último, compra tudo amassado.

Eles acham que nós gostamos disso. É importante a gente dizer: “olha, nós gostamos de se vestir bem, nós gostamos de morar bem, nós queremos passear bem, nós queremos ter acesso a cultura, nós queremos ser doutor em alguma coisa, nós queremos estudar, nós queremos comer o que a gente tiver vontade de comer e a gente não gosta de coisa de segunda categoria, não. Se a gente puder, é só coisa de primeira”.

Ô gente, não sei como é que é a vida de vocês, mas eu lembro da minha mãe. Minha mãe comprava um quilo de bife, normalmente carne de segunda, que é mais gordura, mais sebo do que carne. Eu lembro que naquele tempo tinha um martelinho. A minha mãe pegava o bife desse tamanho, ela batia tanto que aquele martelinho, o bicho crescia. Ficava fino e crescia.

Dava a impressão que era grande, mas era o mesmo bife pequeno. Ficava tão fino que a gente quase nunca enxergava o bife. Então, a gente gostaria de comer filé mesmo, sabe? A gente quer comer coisa boa, sabe? Então, a gente precisa parar com essa ideia, sabe? Que os ricos são tão sabidos, que eles inventaram o seguinte, o pobre fala assim “aí eu vou votar no prefeito que é rico, porque ele não vai roubar porque ele já é rico”. Olha, ele só é rico porque já roubou. E aí, o pobre fica com preconceito com o outro pobre.

Gente, deixa eu dizer para vocês uma coisa. Esses meninos que estão aqui, esses deputados, eles são verdadeiros heróis, porque se juntar todos os partidos de esquerda, nós chegamos a 130 deputados.

O PT, que é o maior partido, de 513, elegeu apenas 70. Ou seja, PCdoB, PSOL, PSDB, tudo, chegamos a 130 contra 513. A minha pergunta é a seguinte: o quê que leva uma pessoa que mora na periferia votar num cara rico? O quê que leva? Ora, porque quando a gente vota num cara rico, significa que a gente está colocando uma raposa para tomar conta do galinheiro. Vocês acham que a raposa vai tomar conta do galinheiro?

Olha, deixa dizer para vocês uma coisa. Eu vou fazer 80 anos dia 27 de outubro. Nesses meus 80 anos, eu nunca briguei com ninguém, eu fui candidato muitas vezes, nunca xinguei ninguém, nunca desrespeitei ninguém. O Alckmin é prova disso, que foi meu adversário. Nunca. Porque eu aprendi com a minha mãe analfabeta que respeito é bom.

A gente gosta de dar, a gente gosta de receber. Mas eu quero falar, se tiver aqui presente um provocador, nas coisas que eu fizer, provocador não tem a menor chance. Não tem a menor chance.

Porque nós não aceitamos provocação e não fazemos o jogo rasteiro dos adversários. Nós estamos aqui fazendo política. E vou dizer para vocês uma coisa, eu sei que um dia eu não vou existir mais. Mas eu tenho 80 anos e eu digo para todo mundo: eu estou com a minha saúde, meu vigor físico melhor do que quando eu tinha 60. E eu vou dizer, e eu vou dizer o que me motiva.

O que me motiva, na verdade, é que eu tenho uma causa. Eu tenho uma causa. E a minha causa, ela não vai parar de existir enquanto tiver uma pessoa passando fome nesse país.
Então, quem tem uma causa não envelhece. Eu levanto todo dia, todo santo dia, com a mesma disposição. Com a mesma disposição. E eu falo para Deus: “ó Deus, eu não quero, fica aí. Leva outro, deixa eu aqui, pô. Eu gosto. Eu gosto, então eu, aqui”.

Eu estou pensando, eu estou pensando que é o seguinte. Outro dia eu vi o cientista dizer que quem vai viver 120 anos já nasceu. Por que não pode ser eu? Se vocês fizerem uma figazinha, pode até ser eu, gente.

Mas, gente, olha, eu vou terminar dizendo para vocês o seguinte. Aqui tem movimento que entregou carta pedindo casa. Eu já passei a carta para esse companheiro aqui. Eu queria dizer para vocês: não tenham medo de reivindicar. Porque a chance que vocês têm de reivindicar é no meu governo. Porque no governo passado, se vocês fossem para a rua, era porrada em vocês. Você sabe disso. E no meu caso, você pode falar. Só não pode me xingar porque a Dona Lindu [mãe do presidente Lula] não vai gostar.

Mas, é o seguinte. Quero dizer para vocês uma coisa. A única coisa que eu prometo para vocês, olhando na cara: enquanto eu tiver força, enquanto eu tiver saúde e disposição, essa gente que governou esse país não volta mais para governar esse país. Não volta mais. Porque esse país merece uma chance. Esse país merece uma chance. E nós vamos ter. E, João Paulo, você trate de voltar para a política.

Para de ganhar dinheiro como advogado em Brasília, pô. Para de querer ganhar dinheiro em Brasília. Vem para a porta de fábrica fazer comício, pô. Porque é o seguinte. Agora sim. Agora me joga essa bandeira aqui. Venha cá, Alckmin. Venha cá, Rui. Agora, quem está segurando essa bandeira são os verdadeiros donos desse país, o povo brasileiro.

[Platéia] Um, dois, três. Lula outra vez.

Eu vou contar mais uma pequena história para vocês. Em dezembro de 2002, eu já estava eleito presidente da República. O presidente dos Estados Unidos era o presidente Bush [George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos], do mesmo partido do presidente Trump [Donald Trump, presidente dos Estados Unidos]. E o Bush me convidou para ir a Washington. Eu fui a Washington. Cheguei lá, o Bush falou 40 minutos sobre a guerra no Iraque, sobre o Saddam Hussein [ex-líder do Iraque]. E depois do Bush falou: “Lula, eu gostaria”. Ele não me chamou de Lula, não. “Presidente, eu gostaria que o Brasil participasse com os Estados Unidos da guerra do Iraque. Porque se o Brasil participar, quando a gente for reconstruir, as empresas brasileiras podem participar”.

Eu falei: “Presidente Bush, deixa eu lhe dizer uma coisa. Eu não conheço Saddam Hussein. Nunca me fez nada. O Iraque está a 14 mil quilômetros de distância do Brasil. O senhor está me chamando para uma guerra, para destruir e para depois refazer. Por que destruir? Por que já não deixa do jeito que está lá? Fica mais barato para todo mundo. E depois eu tenho um inimigo, que não é o Saddam Hussein. O meu inimigo é a fome”.

54 milhões de brasileiros estavam passando fome. E eu vou fazer a guerra contra a fome e em 2012 esse país acabou com a fome. Aí eu fiquei fora 15 anos [12 anos, intervalo entre 2011 e 2023]. Quando eu voltei, tinha 33 milhões de brasileiros passando fome. E vou dizer na frente de vocês, nós vamos acabar com a fome nesse país outra vez! Não é possível.

Então, eu queria dizer para o presidente Trump, se vocês fizerem barulho, o Trump não vai ouvir. Fica quieto aqui.

Eu queria dizer para o Trump, esse moço aqui, Geraldo Alckmin, é o meu vice-presidente. É o cara mais calmo que eu conheço na vida. Negociador, 16 anos governador de São Paulo, mais não sei quantos anos vice, prefeito de Pindamonhangaba, deputado federal, constituinte. Ou seja, esse cara é exímio negociador, não levanta a voz e não manda carta, ele só quer conversar. Trump, o dia que você quiser conversar, o Brasil estará pronto e preparado para discutir, para tentar mostrar o quanto você foi enganado com as informações que te deram. E você vai saber a verdade sobre o Brasil. E quando você souber da verdade, você vai falar: “Lula, eu não vou mais taxar o Brasil, vamos ficar assim do jeito que está”. É isso. Mas é preciso conversar. E está aqui o meu conversador número um. Ninguém pode dizer que o Alckmin não quer conversar. Todo dia ele liga para alguém e ninguém quer conversar com ele.

Então, é o seguinte, gente, esse país aqui é um país do Bem. Esse país é um país de um povo generoso. Então, eu quero que o Trump nos trate com a delicadeza e o respeito que eu trato os Estados Unidos e o povo americano.

Um abraço, gente, e até outro dia, se Deus quiser.

Tags: Novo PAC Seleções 2025Periferia VivaInfraestruturaPresidente Lula
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