Pronunciamento do Presidente Lula na retomada das operações do Porto de Itajaí e investimentos em Navegantes
Queridas companheiras e queridos companheiros de Santa Catarina, queridos companheiros e companheiras de Itajaí e de Navegantes, queridos deputados, deputadas, ministros, ministras, empresários e empresárias que estão presentes nesse ato. Eu vou deixar de ler a nominata, porque tem muita gente, e eu estou com frio aqui no pescoço, que eu não sei se vocês estão com o mesmo frio, e quero que vocês não sofram o que eu estou sofrendo aqui no cangote.
Mas eu preciso dizer para vocês da minha alegria de estar aqui em Itajaí. Na verdade, a gente ia fazer dois atos aqui. A gente ia fazer o ato do porto e depois a gente ia fazer um outro ato em Navegantes para a gente poder anunciar os investimentos da Petrobras. Mas como tem pouco tempo, a gente resolveu fazer dois em um.
No mesmo ato, a gente vai anunciar o investimento no porto e, ao mesmo tempo, anunciar os investimentos da Petrobras aqui no estaleiro de Itajaí e no estaleiro de Navegantes. Por isso que nós dividimos esse ato em duas partes e demorou um pouco mais.
Mas por que eu estou feliz de estar aqui em Itajaí? Primeiro, porque durante a vida inteira, eu fui criticado porque eu dizia sempre assim: "Nunca antes na história do país aconteceu isso. Nunca na história do país aconteceu aquilo."
E eu vou começar dizendo para vocês: “Nunca antes, em Santa Catarina, houve um Governo Federal que investisse o tanto que os governos do PT investiram nesse estado.” Eu falo isso, companheiros prefeitos, companheiros deputados, em qualquer estado do Brasil que eu vou, sem conhecer quem está presente. Muitas vezes, eu desafio os professores que estão assistindo, os estudantes jornalistas, a saberem se em algum momento, houve um Governo Federal que colocou a quantidade de recursos que nós colocamos, tanto Lula 1, Lula 2, Dilma e Lula 3. Duvido!
E poderia desafiar fazendo a comparação entre os investimentos que nós fizemos em dois anos aqui e o investimento que o outro fez nos quatro anos em que ele estragou esse país.
Seria extremamente importante, que as pessoas que defendem o outro, pudessem mostrar que obra ele fez em Santa Catarina. Que rodovia, que ponte, que hidrelétrica ele fez, que estaleiro que ele fez, quantas casas ele fez, quantas creches ele fez? Porque a única coisa que foi feita no governo passado foi criar um gabinete do ódio para contar mentiras 24 horas por dia durante quatro anos.
E foi levar à morte 700 mil pessoas por irresponsabilidade na contratação de vacina, quando a gente poderia ter evitado metade daquelas mortes se a gente tivesse, primeiro, cuidado das vacinas, segundo, não ficar receitando remédio que não servia para nada para combater a Covid-19.
Bem, eu precisava dizer isso para vocês, para que vocês lembrassem a frase da companheira Magda [Chambriard, presidenta da Petrobras]: desde 2016, que a nossa querida Petrobras não fazia um contrato para contratar um navio qualquer em algum lugar desse país.
E aí eu preciso contar uma pequena história para vocês. Quando eu cheguei à presidência da República em 2003, o Brasil tinha 3 mil trabalhadores trabalhando em estaleiros, porque quase todos os estaleiros brasileiros estavam fechados.
Nós resolvemos aceitar um desafio e recuperar a indústria naval brasileira, que na década de 50 tinha sido a segunda maior indústria naval do mundo. Bom, o que é que nós fizemos aqui? Nós resolvemos recriar a indústria naval, fizemos vários estaleiros na Bahia, em Pernambuco, no Espírito Santo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, e o que aconteceu? A gente saiu de 3 mil e chegamos a 86 mil trabalhadores na indústria naval brasileira. E quem trabalha aqui sabe!
Depois que nós deixamos a presidência e eles fizeram o golpe contra a Dilma, eles começaram a destruir a indústria naval brasileira. E nós hoje ficamos próximos de 30 mil trabalhadores no Brasil inteiro. Perdemos mais de 50 mil trabalhadores. E um país que tem praticamente 90% das suas exportações feitas utilizando o mar e por navios, não pode ter déficit na balança comercial no transporte. A gente tem que ter navio.
Um país que tem uma empresa como a Petrobras, tem que ter navio petroleiro. Por que a gente tem que ficar pagando frete para exportar e para importar? Por que a gente não tem navio com trabalhador brasileiro, com mastro brasileiro, com bandeira brasileira, percorrendo esse mundo de mar?
Por que a gente é obrigado a contratar na China, em Cingapura ou na Coreia (do Sul)? Por que esse país não tem a noção de se transformar num país de primeira grandeza? Por que a gente aceitou, o tempo inteiro, a ideia da gente ser pequeno?
Porque nesse país, a elite brasileira tem complexo de vira-lata. Ela sempre acha que a gente tem que ficar dependendo dos outros. Mas nós achamos que uma nação é construída, sobretudo, pelo orgulho (que sentimos) pelo país que a gente tem. E esse país tem muito para que a gente se orgulhe. Esse país tem na Petrobras uma das mais importantes empresas de petróleo do mundo e certamente a que tem mais tecnologia de pesquisar petróleo em águas profundas do mundo.
Esse país, se ele quiser ser grande, ele pode ser grande. Porque ele já foi mais importante. Esse país já cresceu economicamente mais, mas houve um momento em que as pessoas deixaram de acreditar que o Brasil não precisaria ter indústria e nós criamos a Nova Indústria Brasil.
E depois de muitas décadas, nesses dois anos a indústria brasileira voltou a crescer, porque uma nação é composta de indústria, ela é composta de agricultura, ela é composta de transporte marítimo, ela é composta de criação de animais, mas, sobretudo, uma nação é composta pela qualidade de vida do povo que habita aquela nação.
E o que nós queremos para o Brasil é exatamente isso: é elevar o patamar, é elevar o padrão de vida do povo brasileiro. E por isso que é importante vocês terem prestado atenção no que Haddad [Fernando, ministro da Fazenda] falou. Desde que nós deixamos a presidência em 2010, e é importante os empresários não se esquecerem disso, meu caro advogado-geral da União, o Brasil não crescia acima de 3%.
O Brasil só voltou a crescer acima de 3% quando nós voltamos à Presidência da República. E quando nós voltamos à Presidência da República, o BNDES voltou a investir no desenvolvimento desse país; o Banco do Brasil voltou a investir; a Caixa Econômica voltou a investir em habitação; nós recriamos o programa Minha Casa, Minha Vida, que tinha acabado; nós encontramos 87 mil residências nesse país começadas a serem feitas no governo da Dilma, que tinham sido paralisadas. Uma irresponsabilidade muito grande num país que tem um déficit habitacional de 7 milhões de casas.
Nesse país, tinham 3 mil creches paralisadas, que começaram a ser feitas no governo da companheira Dilma Rousseff [ex-presidenta do Brasil]. E simplesmente paralisaram, e a gente não sabe onde foi o dinheiro, o que é que eles fizeram (com ele). A única coisa que eles sabiam era fazer acusação, contar mentira, provocação e ficar na rede social, que de social não tem nada; é uma rede digital que muitas vezes mais desinforma do que informa.
E nós resolvemos começar a fazer uma disputa nesse país, uma disputa entre a verdade e a mentira: entre o governo que trabalha e aquele que fala; entre uma pessoa que se dedica a trabalhar incansavelmente e a outra que se cansava de falar e mentir incansavelmente.
E é isso que nós estamos fazendo. E é por isso que nós estamos tendo certeza de que esse país encontrou novamente o seu caminho. E vocês sabem que quando a gente encontra o caminho, que a gente começa a crescer, e eu vou dizer um número para vocês não esquecerem: quando eu deixei a Presidência da República dia 1º de janeiro de 2010, a economia desse país crescia 7,5%.
A gente tinha gerado, nos nossos mandatos, 22 milhões de empregos; a massa salarial tinha crescido; o salário mínimo tinha crescido; e as pessoas estavam vivendo em um país que era considerado o mais alegre e o com mais esperança do mundo. Eu voltei 15 anos depois – e anotem na carteirinha se vocês quiserem – quando nós deixamos a Presidência da República em 2010, esse país, meus caros empresários, produzia 3,6 milhões de carros por ano.
Esse país produzia 3,6 milhões de carros por ano em 2010, 2011 e 2012. Eu voltei 15 anos depois, e esse país produzia 1,6 milhão de carros, menos da metade do que produzia em 2010. É de se perguntar por que os sabichões não fizeram a economia crescer, por que que não cresceu a indústria automobilística, por que que não cresceu o mercado de exportações, por que que não cresceu o emprego, por que que não cresceu o salário mínimo?
Nesse país nós encontramos as bolsas do Ministério da Educação há 10 anos sem receber reajuste. A gente recebeu a merenda escolar, que não se chama mais merenda escolar, que é a refeição, com sete anos sem aumento. É de se perguntar o que que fizeram nesse país? Salário mínimo, 6 anos sem aumento. É de se perguntar o que que fizeram nesse país? O que que ladraram tanto nesse país que as coisas não aconteceram nesse país?
Pois bem, companheiros e companheiras, os números que o Haddad falou são uma demonstração de uma coisa muito nobre. Primeiro, todas as instituições financeiras, todos os bancos brasileiros estão investindo mais no desenvolvimento. Segundo, tem uma coisa que eu digo, os empresários voltaram a acreditar, mesmo aqueles que não gostam de nós, e não precisa gostar, porque ninguém está propondo casamento a ninguém.
A gente está propondo apenas que gostem do Brasil, que gostem do povo brasileiro e façam investimentos, porque se fizer investimento aqui vai ganhar, se fizer investimento vai ter retorno.
E é por isso que eu sempre digo o seguinte: “uma nação em que tem pouca gente com muito dinheiro é uma nação pobre. Uma nação que tem muita gente com pouco dinheiro é uma nação rica.” É por isso que nós fazemos política de inclusão social.
É por isso que nós aumentamos o salário mínimo, porque quando o povo tem um pouquinho de dinheiro, ele não guarda no banco, ele vai comprar o que comer, ele vai comprar o que vestir, ele vai comprar material para o filho na escola. A economia começa a circular e todo mundo começa a melhorar de vida. As pessoas voltam a viajar de avião, as pessoas voltam a gastar e a fazer uma festinha de aniversário para o filho, as pessoas voltam a fazer as coisas que todo mundo quer fazer.
A economia não pode ficar atrofiada com dinheiro na mão de poucos. Eu fico pensando o seguinte: imagina que aqui tem mil pessoas, imagina que eu tivesse um milhão de reais e chegasse e desse para uma pessoa aqui. O que essa pessoa ia fazer com um milhão de reais? Ela ia correr para o banco, ia abrir uma conta, ia colocar o dinheiro, ia viver de rendimento do dinheiro.
Mas se eu pegar isso milhão e distribuir dez mil reais para cada um de vocês, o que vai acontecer? Todos vocês vão consumir aquele dinheiro na semana e a economia volta a funcionar, porque o comércio cresce, a indústria cresce, o consumo cresce e as pessoas crescem. É essa a lógica de uma economia do país.
É como se fosse uma roda gigante, todo mundo tem que participar do processo e nós queremos que ganhe mais o que ganha menos e que ganhe mais o que ganha mais. Nós não queremos prejudicar ninguém.
O que nós queremos é que todo mundo saiba que uma sociedade precisa se manifestar. Ela não pode ter meia dúzia de pessoas que moram em um castelo e o restante que moram no barraco. Não pode ter gente que come dez vezes por dia e ter gente que passa dez dias sem comer.
É por isso que nós estamos investindo em educação. É por isso que nós somos o governo que mais fez universidades, mais fez Institutos Federais nesse país, em toda a história do Brasil. E é por isso que nós prometemos fazer mais cem Institutos Federais, porque eu quero criança estudando, eu quero jovem estudante, eu quero que os homens aprendam a profissão, a profissão que ele bem entender, mas que ele tenha uma profissão, porque um homem sem profissão vale muito pouco nesse país. E quero que as mulheres aprendam, porque as mulheres aprendendo, tendo um diploma, tendo opção, elas serão independentes.
Nenhuma mulher é obrigada a viver com alguém a troco de um prato de comida ou a troco de um pagamento de aluguel. Ela tem que viver a partir da sua capacidade de trabalho, a partir da sua inteligência, a partir da sua profissão. É esse mundo que nós queremos criar.
É por isso que nós criamos um programa chamado Pé-de-Meia. Ele surgiu porque nós descobrimos que 480 mil jovens desistem do ensino médio por ano para tentar ajudar no orçamento familiar. E nenhum país vai para frente tendo 480 mil jovens desistindo do ensino médio.
A gente resolveu criar uma poupança para esses jovens. A gente dá R$ 200 por mês durante 10 meses e no final do ano, se ele passar e tiver 80% de comparecimento, ele ganha mais mil. Durante 3 anos, ele pode juntar R$ 9 mil, desde que ele continue estudando, porque quando ele terminar o ensino médio, ele está pronto para ter uma profissão, está pronto para entrar numa universidade.
Se ele desistir do ensino médio, possivelmente ele esteja predestinado a ir para uma cadeia, a entrar no crime organizado ou a ser vítima da bandidagem que está nesse país hoje. Então, é por isso que nós criamos o programa Pé-de-Meia e criamos uma coisa melhor ainda. Criamos uma bolsa para os meninos do Enem que tiveram as melhores notas e que escolherem ser professores.
Por quê? Porque quem quer ser professor são as pessoas que têm nota mais baixa. Nós queremos que os que têm nota mais alta sejam professores, porque quanto mais qualificado ele for, mais as crianças vão aprender. Fizemos um acordo com todas as prefeituras do país para até 2030 a gente ter todas as crianças brasileiras alfabetizadas até o segundo ano de escolaridade, que é a idade melhor para ele ser alfabetizado.
E também, ao mesmo tempo, assumimos o compromisso de transformar as nossas escolas em Escolas de Tempo Integral, para que a gente possa ocupar as crianças na escola o tempo inteiro.
E esse país vai ter que dar certo. Esse país tem que dar certo e nós já provamos que ele pode dar certo. Agora, vocês sabem que quando a gente não acredita na política, quando a gente acredita em fantasia ou quando a gente se deixa enganar por mentira, o país pode sofrer um retrocesso.
Vocês sabem o que aconteceu nesse país nesses últimos quatro anos. Vocês sabem o que aconteceu na educação, o que aconteceu na pesquisa, o que aconteceu na saúde, o que aconteceu no emprego.
Tudo que nós tínhamos criado, até acabaram com o Ministério do Trabalho, acabaram com o Ministério da Cultura, acabaram com o Ministério da Igualdade Racial, acabaram com o Ministério dos Direitos Humanos. "É para economizar". Economizar para quem, cara-pálida? Para dar dinheiro para os ricos de sempre e as pessoas não terem dinheiro. Economizar para quem?
É importante que vocês fiquem atentos. É importante, sobretudo, vocês que ficam com o dedo no celular o dia inteiro, sabe? A geração do dedinho é sempre assim. Ou seja, obviamente que é importante a gente ver o telefone, mas a gente tem que conseguir separar o que a gente vê, o que é mentira e o que é verdade.
A gente não pode dizer, alguém dizer, “tem um elefante voando”, a gente acredita. Sabe, “tem uma galinha nadando”, a gente acredita. Dizer, “olha, tem uma raposa que está tomando conta de um galinheiro”, você acreditar. Não é possível, gente.
É preciso que a gente consiga distinguir o certo do errado, a realidade da não-realidade e a verdade da mentira, porque o mundo não pode ser levado à mentira. Sabe, sobretudo as pessoas que ficam, eu não vou nem dizer para vocês... Eu, como presidente da República, eu não tenho celular, porque se eu tiver celular eu vou morrer sem poder comer, só atendendo o telefone. Então, então eu sou um cara que me cuida até por prevenção, tá?
Mas vejam, vocês têm que utilizar o celular para o necessário. Nós proibimos o celular nas escolas, porque era incompatível uma professora dar aula com um aluno com celular. Nós queremos que as crianças aprendam a brincar, nós queremos que as crianças aprendam a jogar bola, aprendam a conversar, aprendam a fazer amigos, nós queremos que as pessoas voltem a se comportar como seres humanos e não como algoritmos, como querem as empresas.
As pessoas precisam aprender a ter amor, ter carinho, ter respeito. Os jovens têm que aprender a respeitar os mais velhos, ninguém pode bater uma porta na cara da mãe, ninguém pode ficar desacreditando o pai e a mãe, não é possível. Que sociedade que a gente vai criar, qual é o futuro que a gente tem vendo nessas redes sociais tanta bobagem, provocação, insinuação, bullying com as meninas, provocação levando gente à morte. Onde é que a gente vai (parar)?
Pelo amor de Deus, se você é mãe, não dê um celular para entreter o seu filho, dê um colo para ele, dê um beijo nele, faça um carinho nele. Vamos fazer parte daquela geração que está salvando a Humanidade. Porque a coisa mais bonita que Deus criou foi o ser humano e nós somos um único ser criado por Deus capaz de nos destruir.
O ser humano mata sem precisar, rouba sem precisar, come sem precisar, o restante do reino animal só faz aquilo que a natureza quer que faça. Nós somos os desobedientes e por isso estamos criando problema no planeta. Por isso estamos correndo riscos. Se o planeta aquecer acima de um grau e meio, todos nós vamos correr riscos e não tem para onde fugir. Os ricos estão fazendo foguete e procurando outro planeta, não é habitável nenhum até agora! Eles vão ter que aprender que tem que cuidar da Terra, tem que cuidar daqui!
E para isso nós temos que fazer investimentos, nós temos que gerar emprego e nós temos que fazer esse país crescer. É por isso que eu estou aqui, porque eu prometi para vocês que a gente ia recuperar esse país. Nós nos matamos dois anos para recuperar o Brasil, esse ano é o ano da colheita e eu estou aqui colhendo o desenvolvimento de Itajaí, de Navegantes, colhendo os investimentos em Santa Catarina e não será a última vez que eu venho aqui não.
Pode ficar certo, que a gente tem muita coisa para fazer para esse país e para esse estado. Por isso, companheiros e companheiras, ontem eu fiquei no Nordeste tratando da questão da água, nós estamos fazendo a maior obra hídrica do mundo, nós estamos fazendo levar água para quatro estados, para mais de 800 municípios, levar água para gente que morria de fome.
E agora eu estou aqui trazendo emprego e recuperando o estaleiro que era para ser privatizado por incompetência de quem administrava esse país. Nós trouxemos ele! Nós vamos tomar conta desse estaleiro! E transformá-lo num estaleiro altamente compensador do ponto de vista financeiro e do ponto de vista econômico!
E eu sei que eles estão com raiva, eles nem vieram e não vão vir. Porque a desgraça de quem conta a primeira mentira é que passa o tempo inteiro mentindo. Eu quero ver, no confronto direto, eles terem coragem de dizer o que eles fizeram nesse país a não ser gargantear, a não ser mostrar arma, a não ser legalizar a porte de arma, a não ser mostrar metralhadora. Eu prefiro mostrar livro, eu prefiro mostrar educação, que é muito mais prazeroso para um país!
Por isso, eu quero dar parabéns à Petrobras pelos investimentos anunciados, quero dar parabéns ao ministro de Portos [e Aeroportos, Silvio Costa Filho] e aos empresários. Vocês que estão investindo aqui: pode ter certeza que essa aqui é uma cidade abençoada por Deus. É uma cidade, um povo maravilhoso, águas maravilhosas, praias maravilhosas, gente bonita, gente educada, sabe? Eu tenho certeza que aqui vocês vão ter orgulho de um dia ter colocado o pé aqui e um dia ter assumido investir nesse porto.
Que Deus abençoe todos vocês e até os novos investimentos aqui. Um abraço, gente.