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Você está aqui: Página Inicial Acompanhe o Planalto Discursos e pronunciamentos 2025 04 Transcrição do pronunciamento do presidente Lula durante participação no Fórum Empresarial Brasil-Chile
Info

Transcrição do pronunciamento do presidente Lula durante participação no Fórum Empresarial Brasil-Chile

Transcrição do pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante participação no Fórum Empresarial Brasil-Chile em Brasília, no dia 22 de abril de 2025
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Publicado em 24/04/2025 18h33

Querido companheiro Gabriel Boric, presidente da República do Chile. Meu caro companheiro Alberto van Klaveren, ministro das Relações Exteriores da República do Chile. Senhora Rosario Navarro, presidenta da SOFOFA [Sociedade de Fomento Fabril].

Ministras e ministros de Estado, Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação. Meu caro Mario Cezar de Aguiar, vice-presidente da CNI [Confederação Nacional das Indústrias], por meio de quem cumprimento todos os empresários e as empresárias aqui presentes.

Meus amigos e minhas amigas.

Essa, eu penso, que é a segunda viagem do presidente Boric ao Brasil. E eu penso que o Boric percebeu a mudança que aconteceu entre a sua primeira viagem e a segunda viagem ao Brasil. Quando nós participamos de um processo eleitoral aqui no Brasil, Boric, eu fiz questão de dizer que um país, para dar certo, o governante precisaria garantir que algumas coisas acontecessem no país para que a sociedade percebesse que era verdade que aquele país estava progredindo.

E eu dizia que, primeiro, era preciso a gente garantir estabilidade econômica no país. Depois, era preciso você garantir estabilidade fiscal. Depois, era necessário você garantir estabilidade social. Depois, era necessário você garantir estabilidade política. E, depois de tudo isso, você precisaria garantir que houvesse previsibilidade na ação do governo.

E foi com esse propósito que nós estamos colhendo algumas coisas aqui no Brasil que, até dois anos atrás, parecia impossível. A última vez que o Brasil tinha crescido acima de 3% foi quando eu era presidente da República, em 2010, que o Brasil cresceu 7,5%. De 2010 até agora, o Brasil nunca mais tinha crescido acima de 3%. E, depois que nós voltamos ao governo, o Brasil já cresceu 3,2% e cresceu 3,4% o ano passado.

É de se perguntar por que essas coisas aconteceram, já que se habituava a dizer que o Lula tinha sorte quando ele governava o Brasil. É importante você saber, Boric, que eu presido um país que tem 513 deputados e o meu partido só tem 70 deputados. Eu presido um país em que o Senado tem 81 senadores e o meu partido só tem 9 senadores. Então você veja a dificuldade para exercitar a chamada democracia representativa nesse país.

E mesmo nesse mundo político teoricamente adverso, até agora, nós aprovamos mais do que qualquer outro governo em qualquer outro momento histórico já aprovou coisa nesse país. Conseguimos a proeza de aprovar o Arcabouço Fiscal em que a gente determina quanto é que a gente pode gastar efetivamente nesse país.

Mas conseguimos uma proeza maior ainda. Nós conseguimos aprovar uma política de Reforma Tributária, coisa que, normalmente, é feita em países em tempo de regime autoritário, porque é muito difícil, com 27 governadores de estados, com quase 6 mil prefeitos, com 513 deputados e 81 senadores, você estabelecer consenso sobre uma Reforma Tributária para o país.

E nós conseguimos construir com os empresários, nós conseguimos construir com os trabalhadores, conseguimos construir com o Congresso Nacional e, a partir de 2027, o Brasil terá uma política tributária muito mais justa, muito mais equitativa e muito menos penalizante para o setor produtivo deste país. E também menos penalizante para as pessoas mais humildes que trabalham nesse país.

Isso explica um pouco o que está acontecendo no Brasil e explica um pouco porque eu estou severamente preocupado com o que está acontecendo no mundo hoje. Eu dizia ao presidente Boric que era preciso que a gente tomasse muito cuidado, porque algumas guerras, elas começaram exatamente por conta das divergências comerciais. E vocês conhecem a história de muitas guerras que aconteceram no mundo.

Então eu que nasci na política nos anos 80, ouvindo o discurso de que o Consenso de Washington era a solução para todos os problemas da economia mundial, depois o discurso de que a globalização era a solução para todos os problemas da humanidade, para o comércio, para os empresários, para os trabalhadores, que todo mundo poderia transitar de país para país, o capital transitava, o povo poderia transitar, o comércio transitava.

Eu quero te confessar que eu acho muito estranho que um país que simbolizou durante todo esse período, desde a Segunda Guerra Mundial, essa esteira da democracia, essa esteira do livre comércio, tenha dado a guinada que deu nos últimos dias, propondo a maior política de taxação comercial que o mundo já tomou conhecimento. Em defesa de alguma coisa que não sabemos o que pode acontecer. Na expectativa de que o multilateralismo pode estar sendo jogado no lixo, para que tenha lugar o protecionismo que nunca ajudou ninguém. É importante que a gente saiba que o nosso crescimento se deve à possibilidade que nós temos de flexibilizar a nossa relação comercial com todos os países do mundo.

Eu queria só dizer, Boric, que nem ao Chile, nem ao Brasil, e nem a um outro país do mundo, interessa guerra fria. Eu tenho certeza que o Chile não tem preferência por nenhum país. O Chile quer ter relação comercial com todos os países, desde que sejam respeitadom os interesses da soberania chilena.

Da mesma forma que o Brasil, nós queremos ter interesse por todas as pessoas. Só para você ter ideia, em dois anos de mandato, nós abrimos 303 novos mercados para os produtos agrícolas brasileiros. Eu vou repetir: em apenas dois anos, abrimos 303 novos mercados para os produtos agrícolas brasileiros.

Há muito tempo a nossa indústria não crescia. E, quando nós estabelecemos um programa de incentivar outra vez a indústria crescer; que criamos um novo programa, a Nova Indústria Brasil, coordenada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin [vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], com sérias novidades de programa de crescimento e incentivo das empresas; nós tivemos, no ano passado, um crescimento industrial de 3,4%.

No ano passado foi o crescimento da indústria que puxou o crescimento da economia brasileira, diferentemente dos outros anos em que quem puxava era a agricultura. E eu não tenho, eu não tenho, Mario [Cezar de Aguiar, vice-presidente da CNI], nenhuma preferência de quem é que vai fazer o PIB crescer, se é o serviço, se é o comércio, se é a agricultura, se é a indústria. Eu quero que todos façam o Brasil crescer.

Pois bem, essa situação me levou a entender uma coisa, Boric, que nos últimos dois anos aconteceu um fenômeno nesse país de atração de investimento de capital no Brasil. Havia muitas décadas que a indústria automobilística brasileira não anunciava um novo produto. Quando eu deixei a presidência, em 2010, entre 2010 e 2012, o Brasil produzia 3,6 milhões de automóveis por ano. Quando eu voltei, em 2023, o Brasil só produzia 1,6 milhão de automóveis por ano.

Ou seja, nós caímos mais da metade do que produzíamos. E, nesses dois anos, já teve muitos anúncios da indústria automobilística brasileira, que anunciaram R$ 139 bilhões de investimento até 2028. E ela já voltou a produzir 2,6 milhões de automóveis. E que nós queremos chegar aos 3 milhões, porque o nosso propósito, em 2010, era que em 2015 a gente chegaria a 6 milhões de carros produzidos no Brasil.

Ora, por que isso está acontecendo no Brasil? Isso está acontecendo no Brasil porque as pessoas começam a perceber que as coisas estão sendo muito previsíveis na economia brasileira, inclusive a nossa geopolítica internacional, a nossa construção de relação internacional.

Eu dizia para o presidente Boric que é indescritível que a gente não tenha, na América do Sul inteira, um bloco formado como a União Europeia, um bloco formado como a ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático], uma coisa mais forte, uma coisa mais consolidada, uma coisa com instituições que dêem seguridade.

A economia de um país, ela não pode ter uma grande política de comércio exterior por causa do presidente ou por causa do ministro da Fazenda. Não. Ela tem que ter por conta da estrutura institucional que vai fazer o país funcionar, independentemente de quem esteja presidente da República.

Porque são essas instituições que garantem o funcionamento da democracia. Não importa que hoje esteja o Boric, amanhã esteja outra pessoa, hoje esteja o Lula, amanhã esteja outra pessoa. É preciso que o comércio entre o Brasil e Chile seja sólido, que tenha parâmetros, previsibilidade, regras estabelecidas, que ninguém pode mudar do dia para a noite.

É isso que pode garantir a solidez econômica dos nossos países e é isso que pode garantir a solidez econômica e o crescimento da América do Sul. Eu dizia para o Boric que eu não consigo me conformar, porque na América Latina, na América Central, nenhum país conseguiu ficar rico. Do lado, do lado, ali, encostado na mesma fronteira, o Canadá ficou muito rico e o México não conseguiu ficar rico.

O Brasil não conseguiu ficar um país rico. Nenhum país latino-americano conseguiu crescer. Eu fico imaginando se a gente não merecia ter na América Central uma Holanda, uma Bélgica, uma Finlândia, uma Noruega, uma Dinamarca, uma Áustria. Países pequenos que poderiam ter crescido com o incentivo dos países grandes, que não aconteceu.

O que me chama a atenção? O que me chama a atenção é que nós precisamos descobrir que o nosso crescimento econômico, que o nosso enriquecimento econômico, depende única e exclusivamente da nossa disposição de querer crescer e de querer estabelecer relações que sejam eficazes do ponto de vista político, do ponto de vista econômico, e que a gente possa discutir com muita profundidade as nossas similaridades.

Os empresários brasileiros precisam viajar ao Chile para pesquisar as possibilidades empresariais do Chile, as possibilidades de investimento do Chile, a possibilidade de receber investimento do Chile, as possibilidades das chamadas terras raras do Chile, do avanço científico e tecnológico do Chile. Nós precisamos pesquisar, aprofundar, como se estivéssemos procurando petróleo, como se estivéssemos procurando alguma coisa no subsolo ou no fundo do mar, para que a gente possa utilizar todas as nossas complementaridades e fazer as nossas economias voltarem a crescer.

O Boric citou um número aqui que é muito importante, ou seja, o fluxo comercial do Chile, embora esteja muito dependente do cobre e do petróleo, ele chegou, no ano passado, a R$ 11,6 bilhões. É mais do que a França, é mais do que a Inglaterra, tanto para o Chile quanto para o Brasil. É mais do que a Itália.

Ou seja, por quê? É porque nós estamos muito próximos uns dos outros, nós temos muita coisa de interesse do nosso povo, da nossa cultura, do nosso empresariado. O que nós precisamos é procurar o que a gente pode estabelecer de encontro entre nós e de contato entre nós. O mundo desenvolvido não quer comprar os produtos industriais nossos, porque eles são tecnologicamente mais avançados do que nós.

Onde é que nós temos construção de parceria? Entre nós. Nós temos a terceira maior empresa de avião do mundo, aqui na América do Sul, aqui no Brasil. E que poderia construir parceria em toda a América Latina, em vários países poderia ter um pouco de alguma coisa para fazer da Embraer, e todo mundo aqui utilizar o avião da Embraer. Se fosse um avião como o Airbus, que é um avião europeu, nós poderíamos ter na Embraer um avião latino-americano, um avião sul-americano. Mas nem as próprias empresas brasileiras, nem a Latam e nem as outras compram o avião da Embraer. Preferem comprar aviões grandes, quando a gente poderia ter, se não a primeira, a segunda empresa de aviação do mundo, com tecnologia avançada.

E assim, a questão dos satélites é a mesma coisa, a questão da inteligência artificial é a mesma coisa. Nós não temos o direito de ficar copiando as coisas das grandes nações sem fazermos o esforço, envolvendo as nossas universidades, envolvendo os nossos pesquisadores, os nossos cientistas, os nossos trabalhadores, os nossos empresários, para saber o que é que a gente pode fazer entre nós, a partir de nós. Esse é o desafio que está colocado para nós.

Porque, durante muitos séculos, nós ficamos esperando que os Estados Unidos da América do Norte seja nosso parceiro principal, que ele goste muito da gente e que ele faça a gente ficar rico. Outra vez, a gente fica olhando para a União Europeia, achando que a União Europeia vai fazer a gente ficar rico. Outra hora, a gente fica olhando agora, todo mundo olha para a China. E ninguém vai fazer a gente ficar rico. Eles vão ficar ricos. O que nós precisamos é nós querermos ficar ricos. É nós, a partir da nossa capacidade e do nosso investimento.

Por isso é que nós temos que dar um crédito a nós mesmos, Boric. Um crédito. Eu vou contar uma coisa para você, querido amigo Boric. Eu, desde a presidência do Fox [Vicente Fox Quesada, ex-presidente do México], no México, eu tive relação com muitos presidentes no México. Eu nunca consegui entender por que o empresariado do México tinha tanto medo do empresariado brasileiro. Medo. Eu fui fazer muitas conferências no México e não tinha medo do empresariado americano, que é quem está lá dentro sufocando ele, não é o empresariado brasileiro. Eu não consigo entender.

E com todos os presidentes, cansei de fazer debate, cansamos de fazer coisas com empresários no México e não davam certo. É uma coisa muito devagar, pelo tamanho dos dois países. E eu dizia para o presidente Boric, agora, depois dessa decisão do Trump, sabe, com o México, com o Canadá, pela primeira vez eu senti uma expectativa de que a presidenta Claudia [Claudia Sheinbaum, presidenta do México] vai olhar um pouco mais para outras possibilidades para o México, além dos Estados Unidos.

E, assim, o Canadá também começa a olhar outras possibilidades. Todo mundo começa a procurar o seguinte: eu preciso procurar um espaço. Eu quero uma sombra. Eu não posso ficar dependendo apenas de uma única árvore. Eu quero procurar um espaço. E esse é um momento extraordinário. Esse não é o momento de a gente ficar com medo. Esse não é o momento de a gente ficar preocupado. Esse é o momento de a gente criar coragem e, a partir da nossa inteligência, a gente decidir o que é que a gente quer ser, o que é que a gente vai ser, como é que a gente vai fazer comércio.

A gente não quer guerra fria, a gente não quer privilegiar a China, a gente não quer privilegiar os Estados Unidos, a gente quer privilegiar os interesses soberanos do nosso povo, que querem viver bem, que querem produzir bem, que querem ter acesso à ciência, tecnologia, que querem ter acesso às coisas sofisticadas que o ser humano pode produzir.

É isso que cabe a nós: temos competência de provocar um debate na sociedade. E não dá para ficar esperando. Não dá para ficar esperando que apareça alguém do outro canto do mundo e fale: “agora, Chile, eu vou cuidar de vocês”. “Boric, não se preocupe, que nós vamos colocar dinheiro lá”. Não vai acontecer. Não vai acontecer. O Brasil é a mesma coisa. Não adianta o Brasil ficar pensando: eu sou grande, eu tenho oito milhões e meio de quilômetros quadrados, eu tenho o melhor futebol do mundo, que já não é mais, eu tenho o melhor carnaval do mundo, que ainda é, eu tenho o povo mais inteligente do mundo, que é igual a outros povos, eu tenho o povo mais alegre do mundo. Tudo isso é verdade. Mas não é isso que vai fazer ninguém trazer investimentos para cá. Não vai. O que vai trazer, fazer as pessoas trazerem investimentos para cá, nós precisamos ter alguns quesitos básicos.

Nós temos que ter muito investimento em educação, nós precisamos ter muito investimento na formação de novos cientistas nesse país, de novos pesquisadores, nós precisamos ter muito investimento em preparar novos milhares e milhares de engenheiros nesse país. E nós temos que preparar uma mão de obra altamente qualificada para que a gente seja competitivo. E, ao mesmo tempo, um mercado consumidor.

Aqui no Brasil, Boric, eu tenho uma máxima. Eu não sei se no Chile fala “máxima”, aqui no Brasil fala, mas aqui no Brasil eu tenho uma tese, que é o seguinte: eu sempre tive vontade de ser economista, mas nunca pude ser, porque eu não consegui fazer universidade, então eu não fui economista, mas eu acho bonito um economista, é porque o economista, quando ele é da oposição, ele sabe tudo. Ele sabe tudo. Você pega o economista da oposição, não tem tarefa difícil, não tem tarefa difícil, está tudo resolvido. Porque é muito fácil quando você fala: “eu acho, eu penso, eu acredito”. Duro começa quando você tem que fazer: eu faço ou não faço? Eu decido ou não decido?

Aí é que começam as coisas ficarem difíceis para você. Mas eu aprendi uma coisa em economia, Boric, que é o seguinte: muito dinheiro na mão de poucos significa pobreza, significa miséria, significa fome, significa baixa qualidade de educação, baixa qualidade de formação profissional. Se eu pego pouco dinheiro na mão de muitos, significa exatamente o contrário.

E eu conto sempre o seguinte exemplo: imagina que eu tivesse 100 mil dólares aqui no bolso, um pacote de 100 mil dólares aqui no bolso. Eu escolhesse essa ministra sua aqui da frente, que está com essa blusa laranja, e resolvesse entregar na mão dela 100 mil dólares. O que é que ela ia fazer, Boric? Ele ia pegar esse dinheiro, ia correr para o banco, ia abrir uma conta bancária bem remunerada, ia depositar o dinheiro e ia ficar vivendo dos lucros dos juros dela. E o restante continuaria igualzinho ao que está agora.

Agora imagina se eu pego esses 100 mil dólares e, ao invés de dar só para ela, eu desse mil dólares para cada um. O que é que ia acontecer? Todos iriam sair para comprar alguma coisa meia hora depois. Iam comprar uma coisa para comer, uma coisa para vestir, um sapato para calçar, um caderno, alguma coisa. Tomar uma cerveja gelada, que todo mundo tem direito de tomar uma cerveja. Se fosse no Chile, tomar um vinho. Bem, o dinheiro ia circular.

O dinheiro circulando no comércio vai provocar mais produção na indústria. A indústria, sendo provocada a produzir mais, vai gerar mais emprego, vai gerar mais salário, que vai gerar mais um consumidor. Esse consumidor vai gerar mais um cliente do nosso comércio. A economia começa a rodar. Não tem nenhuma dificuldade.

O que precisa é fazer o dinheiro circular na mão de todos e não concentrá-lo na mão de muitos. É por isso que aqui no Brasil nós temos a maior política de inclusão social da história desse país. Eu posso dizer orgulhosamente o que eu dizia a vida inteira nos meus mandatos: nunca antes na história do Brasil houve a política de inclusão social que nós temos agora.

Só para você ter ideia: fazia sete anos, nesse país, que não tinha reajuste da refeição escolar, da comida que as crianças recebiam na escola. São 40 milhões de refeições. Há sete anos não tinha reajuste. Há sete anos não tinha reajuste do salário mínimo. Há sete anos, as bolsas de estudo nas nossas universidades não tinham reajuste. Então o dinheiro não circulava nesse país.

Só para você ter ideia: ontem a notícia de que, nesses últimos dois anos, os mais pobres tiveram um crescimento na renda de 10,7%. E os mais ricos decresceram um pouquinho, 7,6%. É isso que vai fazer mais turista brasileiro ir para o Chile. É isso que faz mais turista chileno vir para o Brasil. É isso que faz mais gente querer comprar passagem de avião. É isso que faz mais gente querer viajar de ônibus. É isso que faz mais gente querer viajar de navio. Ou seja, porque na hora que o dinheiro começa a circular, as pessoas vão em frente e as coisas se resolvem.

Ô, Boric, eu tinha um programa chamado Minha Casa, Minha Vida. Esses dias eu contei uma história, Mario, que é o seguinte: em 1974, o Brasil teve uma campanha política em que o partido da oposição, que tinha sido quase destruído nos anos 70, elegeu muita gente em 1974. E a campanha era a campanha que dizia assim: “o Brasil nasceu para todos, mas também nasceu para mim.” E tinha uma propaganda de construção de habitação popular. Você sabe qual era o déficit habitacional no Brasil em 1974? Você sabe qual era o déficit habitacional dito nessa campanha eleitoral? O déficit habitacional era de 7 milhões de casas. Você sabe qual é o déficit, hoje, em 2025? Sete milhões de casas.

Ou seja, praticamente 50 anos depois, o déficit é o mesmo. Apesar de, no meu governo, nós termos feito 8 milhões de casas, e no governo da Dilma [Rousseff, ex-presidenta da República e presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento]. Oito milhões de casas nós fizemos em 13 anos. E, agora, vamos entregar mais 2 milhões de residências feitas no nosso governo.

Porque se você não colocar isso na ordem do dia, a economia não cresce. Não há incentivo para a economia crescer, então esse dinheiro precisa circular. Então o Lula economista tem essa seguinte frase: dinheiro tem que circular. Dinheiro parado não resolve nada. Dinheiro bom no governo é… “Tenho 30 bilhões em cofres”. Não. Dinheiro tem que estar transformado em obra. Dinheiro tem que estar transformado em ferrovia, em portos, aeroportos, rodovias. Tem que estar transformado em política de inclusão social, em educação, em saúde. É isso que faz as coisas acontecerem no país, em qualquer país do mundo.

Então, Boric, o meu discurso, eu não li. Falei demais. Falei demais. Mas, de qualquer forma, eu só queria dizer para vocês, gente, que eu, com a minha experiência, eu acho que não tem outra saída para nós. Um presidente da República, como o Boric, e eu, a gente não faz negócio. O que a gente pode fazer é abrir as portas para que os empresários, que sabem fazer negócio, façam negócio. Mas que os empresários chilenos e que os empresários brasileiros saibam que o bom negócio é aquele que os dois países ganham. Não é conveniente um Brasil ter um déficit comercial muito grande com o outro. É importante que o comércio seja uma rodovia de duas mãos. Eu compro e eu vendo. Eu ganho e o meu parceiro ganha, porque senão as pessoas não querem fazer negócio.

E o Brasil, como a maior economia da América Latina, o Brasil tem obrigação. Veja aqui que quem está dizendo é o presidente da República do Brasil. O Brasil tem obrigação, não é de ser generoso com os outros, mas ele tem obrigação de entender que, como maior economia, ele é obrigado a flexibilizar para que as coisas possam acontecer.

Ô, Boric, nós passamos, uma vez, dois anos para importar água do Uruguai. Água, água, água mineral. Porque sempre aparecia um burocrata brasileiro que dizia, não pode, essa água tem não sei que tipo de gás, essa água tem não sei que tipo, não sei das quantas. E a gente não importava. O que é importar um pouquinho de água do Uruguai?

O café da Colômbia, o Brasil é o maior produtor de café do mundo. O Vietnã é o segundo maior produtor de café do mundo. A Colômbia é um bom produtor, mas não chega perto do Brasil. Ora, não custa nada o Brasil comprar um pouco de café da Colômbia para ajustar um pouco o comércio, para que a gente não tenha muito superávit e exportar o café da Colômbia. Qual é o problema? Comprar uma banana do Equador, pelo amor de Deus, a gente tem um superávit de quase um bilhão com o Equador, eles querem vender 30 milhões de dólares de banana. Nós não queremos comprar. Assim é difícil fazer negócio. Assim é difícil.

É preciso que o Brasil tenha, sabe, no meu governo todo mundo está orientado para isso, é preciso que a gente tenha sensatez. Não é fazer favor, não é ser generoso, é ser justo. Porque a nossa economia, comparada a outras economias, é muito maior e a gente pode. Muitas vezes nós agimos de forma menor e eu acho que não.

Eu quero que o Chile importe carne do Brasil. Eu quero. Carne boa. Você não tem noção, se você tomar um vinho chileno com a carne brasileira como vai melhorar a tua vida lá no Chile. Você não tem noção. Mas, eu preciso saber e comprar alguma coisa do Chile. “Ah, eu quero que o Chile compre a minha carne”. O Chile fala: “ eu também quero vender o meu vinho para vocês”. É justo. E é justo que a gente compreenda que a gente tem que comprar um vinho. Ou outra coisa qualquer, não pode ficar só no cobre e no petróleo. Porque um dia pode acabar o petróleo, pode acabar o cobre. E a gente vai fazer o que, Boric?

Você ainda vai estar muito jovem, mas eu vou estar com 119 anos, que eu vou viver até 120. Você sabe que eu estou predestinado a viver até 120 anos. Quem não gosta de mim está desgraçado. Mas quem gosta vai viver prazerosamente, muito tempo.

Então, eu queria dizer ao meu companheiro Mario que a CNI tem um papel muito importante para fazer, Mario. Não é o governo que faz negócio. Eu, em todos os meus governos, toda vez que eu viajei, eu sempre fiz questão de levar muitos empresários. Muitos empresários. Porque são os empresários que sabem fazer negócio.

Nós temos no Brasil o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas], que pode ter uma contribuição muito grande com pequena e microempresa chilena. Nós temos no Brasil a Apex [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos], que é uma espécie de agência de exportação brasileira que tem muita competência para fazer as coisas acontecerem. E nós temos interesse em transformar a América do Sul, Boric, numa coisa muito forte.

Eu queria terminar dizendo uma coisa para vocês: eu, quando fico pensando em democracia, eu fico imaginando que a construção da União Europeia é um patrimônio democrático da humanidade. Porque, depois do que aconteceu na Segunda Guerra Mundial, aqueles caras terem a capacidade de construir uma forma de organização, em que eles conseguem construir um Estado de bem-estar social, conseguem construir um Parlamento Europeu, conseguem construir uma moeda única e conseguem construir um Parlamento.

E várias comissões que funcionam. Às vezes as comissões mandam mais do que os dirigentes. O Mauro sabe que eu me queixo muito. Eu me queixo muito. “Ah, tem que negociar o comércio do Brasil, da América do Sul, do Mercosul com a União Europeia, com a Ursula von der Leyen [presidente da Comissão Europeia]. Mas por que não com o Macron [Emmanuel Macron, presidente da França]? Por que não com o Olaf Scholz [Chanceler da Alemanha], que agora já não está mais. Por que não com... “Não, porque eles não mandam. Quem manda é a comissão.”

E nós precisamos fazer isso na América do Sul, gente. A gente não pode ser pego de surpresa a cada eleição, troca de presidente, desmancha tudo aquilo que tinha sido feito no governo anterior. Aí constrói outra coisa e, a cada eleição, desmancha tudo outra vez. Nós não temos sequência no nosso crescimento econômico conjunto, na nossa integração. E a integração aqui é um sonho de 500 anos.

Eu acho, companheiros e companheiras empresários, companheiros ministros de ministras, que nós temos mais uma chance. Nós temos uma chance de consolidar uma integração na América do Sul. A gente não quer ficar isolado, mas, se a gente agir conjuntamente, nós temos muito mais força. Imagina o potencial do Brasil e do Chile na questão dos chamados minerais críticos. Imagina o potencial nosso.

Imagina se a gente começasse a discutir com as nossas universidades, com os nossos bancos de dados, a questão da inteligência artificial numa linguagem, sabe, latino-americana. Para a gente não precisar copiar nem da China, nem dos Estados Unidos. Mas tudo isso está à nossa disposição. Nós só não faremos se a gente não tiver coragem de fazer, se não tiver decisão de fazer.

Por isso eu queria dar os parabéns à CNI por trazer o companheiro Boric aqui para fazer o debate. Acho que mais presidentes de outros países deveriam vir aqui. Vir aqui por quê? Porque aqui é o centro da indústria nacional. Não é São Paulo, não é Santa Catarina, não é Pernambuco, não é o Ceará. É aqui. Aqui é que você congrega todas as indústrias brasileiras e aqui, como os presidentes já estão aqui, em Brasília, isso aqui poderia virar o palco. Um palco para desfile de todos os presidentes que vierem ao Brasil descobrirem o que é que os empresários brasileiros têm para oferecer e o que é que os brasileiros querem comprar. É isso.

Muito obrigado, gente.

Fontes: CanalGov no YouTube
Transcrição: Vinícius Neves
Revisão: Thais Conceicao

Tags: IndústriaBrasil - ChileFórum EmpresarialVisita de EstadoRelações Exteriores
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