Pronunciamento do presidente Lula durante lançamento industrial da Nissan
Bem, primeiro, eu acho que nós já falamos demais. Os caras apresentaram o carro pensando em vender o carro ainda hoje e nós começamos a falar. Os concessionários vão embora, não vão vender esse carro hoje. Eu espero que vocês comecem a vender esse carro amanhã.
Eu primeiro quero agradecer aos meus companheiros do governo, o Alckmin [Geraldo, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], o Haddad [Fernando, ministro da Fazenda], o Rui [Costa, ministro da Casa Civil], o Marinho [Luiz, ministro do Trabalho e Emprego], a nossa companheira Luciana [Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação], o Pansera [Celso, presidente da Finep], os nossos deputados federais, a nossa deputada, o ministro Renan [Filho, ministro dos Transportes], o ex-ministro Márcio [Fortes, ex-ministro das Cidades], da gente poder usufruir de um dia como o de hoje.
Normalmente, a gente reclama muito que as coisas não acontecem do jeito que a gente deseja, e muitas vezes a gente fica tentando procurar culpado pelo fato das coisas não acontecerem. E a gente nunca para para olhar se a gente tem ou não culpa das coisas não estarem acontecendo como a gente deseja. O Brasil, lamentavelmente, durante muitos anos, não tratou a educação com o menor respeito.
E, às vezes, a gente fica triste porque, proporcionalmente, países como a Argentina e como o Chile, têm muito mais gente formada em universidade do que nós daqui no Brasil. Porque o Brasil, enquanto a Argentina, em 1918, já fazia a sua primeira reforma universitária, o Brasil só foi criar a sua primeira universidade em 1920, numa demonstração de que a educação nesse país não tinha valor.
Quem tinha dinheiro que podia estudar no exterior, ia. Quem podia estudar fora, ia. Quem não podia, era um destino nosso trabalhar, cortar cana. Nós fomos os últimos a acabar com a escravidão, os últimos a fazer a Independência, os últimos a conquistar o voto da mulher. O Brasil em tudo foi retardado. E isso tem uma razão de ser. Havia quem não quisesse apostar na educação. Mesmo tendo consciência que a educação era importante, porque mandavam seus filhos estudarem no exterior.
Ora, o que é que nós resolvemos fazer? E aí, gente, eu devo muito ao Haddad e à esposa dele [Ana Estela Haddad, atual Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde] que me apresentaram uma proposta. A minha obsessão era como garantir que as pessoas mais pobres desse país tivessem o direito de fazer uma universidade. Porque no Brasil tem uma contradição, uma contradição absurda. A escola pública tem menos possibilidade de oferecer qualidade no Ensino Fundamental do que a escola particular.
Então, normalmente, as pessoas que têm dinheiro, colocam seus filhos para estudar em escola particular no Ensino Fundamental. Quando chega na universidade, as melhores são as federais. Aí, aquele que pode fazer uma escola fundamental particular vai fazer a pública e o pobre vai ter que pagar a universidade. E, muitas vezes, as pessoas passavam no vestibular e quando iam estudar em uma escola particular, o preço era os olhos na cara, as pessoas não podiam estudar. Então, nós resolvemos mudar isso.
Como é que a gente consegue fazer com que as pessoas cheguem à educação? E aí nós criamos o Prouni. O Prouni foi uma verdadeira revolução nesse país. A gente, na verdade, pegou uma parte da dívida que tinham conosco as universidades federais e transformamos em bolsa de estudos. Que foi uma revolução. Foram mais de 2,5 milhões de estudantes na universidade, gente da periferia de escola pública.
A USP, há 20 anos atrás, o Alckmin era governador do estado, não tinha quase nenhum negro estudante na USP. Depois nós criamos um mecanismo, o Alckmin também facilitou a periferia. Hoje você vai na USP e 50% dos estudantes são negros. Uma demonstração da mudança que está havendo nesse país para que todos sejam tratados em igualdade de condições, não importa a cor, a religião, o sexo. Ou seja, todos têm que ter a mesma oportunidade.
E aí eu volto para a questão da indústria automobilística, para que ninguém nunca esqueça o que está acontecendo hoje nesse país. Porque tem muita gente que acha que é normal, isso está acontecendo porque é normal. Isso não tem nada a ver com o Haddad na Fazenda, não tem nada a ver com o Lula na presidência.
A indústria não está crescendo porque é sorte, é porque nós somos competentes, é porque nós fazemos as coisas direito, porque nós sabemos vender carro. Será que isso é verdade? Vamos pegar um curtíssimo histórico para a gente ver o que aconteceu nesse país. Em 31 de dezembro de 2010, vocês têm noção de quantos carros eram emplacados neste país? Vocês se lembram quantos carros eram emplacados dia 31 de dezembro de 2010? Ou dia 1º de janeiro de 2011. Eram praticamente 3,6 milhões de carros. Três milhões e 600 mil carros eram vendidos até 2012. O que aconteceu de 2012 até outro dia?
Quando eu voltei para a presidência, em 2023, vocês sabem quantos carros eram vendidos neste país? Um milhão e 600 mil carros, menos da metade do que vendia entre 2010 e 2012. Quantas concessionárias fecharam neste país? Quantas? Porque não tinha carro para vender e porque, quando tinha, o povo não tinha dinheiro para comprar. Todo mundo se lembra disso, todo mundo se lembra. A história é muito curtinha para a gente saber o que aconteceu nesse país.
Acontece que esse país não levava em conta a necessidade de fazer com que o dinheiro circulasse na mão de todas as pessoas. Eu tenho uma máxima que eu digo todo dia. Muito dinheiro na mão de poucos significa pobreza. Pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de alguma coisa. Eu poderia pegar um exemplo aqui. Aqui vamos supor que tenha por volta de 500 pessoas.
Eu contei, eu estava contando, deve ter 260 de um lado e deve ter 260 do outro. Ao todo deve dar 520 mais ou menos. Mas como eu não sou nenhum centro de pesquisa, fica no mais ou menos.
Então imaginem vocês que a Nissan me dava esse carro aqui. Quanto custa esse carro? Não precisa falar o preço, eu invento o preço. Não precisa falar o preço, eu invento o preço aqui. Vamos supor que esse carro custasse R$ 1 milhão. E a Nissan me desse o carro e eu falasse: eu não quero o carro, me dê o dinheiro. Ele me dava um milhão. Eu colocava no bolso, ia num banco, depositava numa conta minha para render juros. O que ia acontecer? Todos vocês iam ficar lambendo o dedo e eu ia guardar um milhão só para mim.
Olha, mas se ao contrário de dar um milhão para mim, a Nissan pegasse esse R$ 1 milhão e repartisse R$ 1 mil para cada um, o que iria acontecer? Todos vocês iam tomar uma cerveja hoje à noite. Todos vocês iam ao supermercado comprar alguma coisa. Todos vocês iam comprar um quilo de carne. Todos vocês iam comprar alguma coisa. O dinheiro iria circular rapidamente, iria voltar para a própria Nissan, porque vocês iriam conseguir até comprar um carro. O que aconteceu no Brasil é exatamente isso.
O dinheiro começou a circular. As pessoas começaram a se informar melhor. As pessoas começaram a ganhar um pouco mais. O salário mínimo passou a ser um pouco maior do que a inflação. Porque tem gente que na hora que ele vai pagar o salário mínimo, ele acha que o salário mínimo é muito alto. “Porra, estou pagando para essa empregada doméstica R$ 1 mil”.
Gente, R$ 1 mil não é alto, nem R$ 1,5 mil. Ao invés de olhar a pessoa como empregada, assalariada, olha ela como consumidor. Não dizem que o cliente é a coisa mais importante numa loja? Não é? Quando vocês vão vender um carro, o cliente não é o mais importante? Então imagine os trabalhadores que vocês pagam o salário, um cliente, um consumidor.
Porque aí a gente fica mais leve para pagar e a gente fica mais perceptível de receber de volta esse dinheiro com as pessoas consumindo. É esse o milagre que está acontecendo no Brasil. Primeiro, seriedade, estabilidade econômica. Segundo, estabilidade política. Terceiro, estabilidade jurídica. Quarto, estabilidade social. E quinto, previsibilidade. Nesse país ninguém precisa ficar contando mentiras. Nesse país ninguém precisa ficar fazendo fake news.
Nesse país ninguém precisa ficar ofendendo as pessoas, desmoralizando as instituições, agredindo os outros. Esse país é para seguir o exemplo dos trabalhadores da Nissan. Ser respeitoso não é mérito, é obrigação nossa respeitar o próximo, tratar com carinho o próximo, estender a mão para quem necessita.
É isso que eu vi que vocês aprenderam aqui na Nissan: educação. Educação. Eu fui ao Japão agora, dei até um abraço no imperador, disse que não podia tocar no imperador, eu dei logo um abraço nele, que é para ele saber como é que brasileiro age. Então eu fui. É o seguinte, é uma educação um pouco refinada que nós precisamos aprender para a gente poder viver democraticamente de forma civilizada.
Não é possível que esse país, que era o país mais querido do mundo, esse país era o país mais alegre do mundo, de repente foi tomado pelo ódio. De repente, o pai não quer conversar com o filho, porque o filho pensa diferente dele. De repente, a mulher não quer conversar com o marido, porque ele pensa diferente dela. De repente, o pai quer brigar com o afilhado.
Onde é que já se viu uma sociedade como a nossa, amorosa, trabalhadora, alegre, que tem samba, que tem futebol, que tem um monte de coisa, ser tomada pelo ódio, ser tomada pelo desrespeito. Por isso eu fiquei feliz com o tratamento que vocês prepararam para nós aqui. Eu vou até reivindicar para vocês ganharem a hora extra pelo carinho que vocês me trataram.
Então, gente, eu estou dizendo isso para a gente saber que as coisas não acontecem de forma gratuita. O que está acontecendo no Brasil não é sorte. Vocês estão lembrados do outro mandato meu, de 2003 a 2010, quando a economia chegou a crescer 7,5%? “Ah, está crescendo porque o Lula tem sorte”. Quisera Deus que esse país só tivesse presidente que tivesse sorte. Quem sabe a gente estaria no G7, no G5, no G4, que já para a gente fosse mais importante.
Nós cansamos de ser tratados como um país pobre e país pequeno. E eu fico feliz quando vocês percebem com muita nitidez a qualificação, a competência do trabalhador brasileiro. Ele não deve nada a nenhum trabalhador do mundo, nem a russo, nem a chinês, nem a japonês, nem a americano.
O que faltava para o povo brasileiro era a oportunidade que vocês estão tendo de ter um trabalho decente, de ter uma boa formação. Tem gente que não gosta que eu fale isso, mas é uma vergonha para a elite brasileira. Uma vergonha para a elite brasileira que seja o presidente que só tem um diploma do Senai, o presidente que mais investiu em universidade na história do país, o que mais investiu em Instituto Federal e o que mais fez extensão universitária.
Por que isso? É sorte? Não, é vontade, é compromisso. E eu sou daqueles, sou daqueles que não desisto nunca. Não existe nada impossível quando a gente tem vontade de fazer. E eu voltei à presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família. Não.
Nós precisamos fazer as pessoas se formarem adequadamente, aprender uma profissão para as pessoas poderem constituir família, terem prosperidade e viver bem em um padrão de classe média. É isso que nós desejamos. Eu quero que todo mundo possa comprar um carro desse, mas, enquanto não puder, compre o mais baratinho, que vai ajudar a outra indústria que produz o carro mais baratinho.
Mas, obviamente, quanto mais classe média vocês criarem, mais gente vai comprar esse carro chique aqui, que quem sabe um dia eu até vou comprar um. Vou botar a mão nele aqui para mostrar o meu desejo de ter esse carro. Então, gente, é isso.
Thaís. Vem aqui um pouquinho, Thaís [Santos de Farias, operadora de produção da Nissan]. Venha cá. O que uma menina dessa mostrou para nós quando ela falou? É que a gente não pode nunca parar de acreditar e de querer as coisas. Não existe espaço para você parar resmungando: “porque fulano não presta, o prefeito não presta, o governador não presta, o presidente não presta, o deputado não presta, a Nissan não presta”. Não.
Nós precisamos fazer uma avaliação interna nossa para saber se estamos fazendo o mínimo necessário que Deus quer que a gente faça. Porque Deus, quando nos colocou no mundo, Ele nos colocou inteligência, nos colocou para trabalhar, as pernas para andar, para jogar futebol até, e para trabalhar na Nissan. Ou seja, o que nós precisamos é aprender a utilizar as armas que nós temos.
Senão, qual é a explicação que eu posso dar do ponto de vista sociológico? Qual é a explicação que eu posso dar para os cientistas políticos desse país? Que um cara que nasceu em Caetés, que poderia ter morrido de fome antes de completar cinco anos de idade, que veio para São Paulo com oito irmãos, passando necessidade, passando fome, sem ter o que comer, esse cara vira presidente da República.
Qual é a lógica disso? Se não fosse, primeiro uma coisa chamada Deus, que está dentro de nós e faz a gente crescer quando a gente merece. Segundo, é a vontade de disputar. Eu um dia fui a Brasília pedir para não votar uma lei que prejudicava os trabalhadores. Cheguei em Brasília e descobri que não tinha um deputado trabalhador. Eu voltei para casa e falei: espera aí, eu sou um bobão. Como é que eu quero que vote uma lei para ajudar o trabalhador se não tem nenhum trabalhador lá dentro? É preciso, então, a gente se organizar e criar um partido. Criei um partido.
E o meu partido não é o maior. Mas se vocês prestarem atenção em uma coisa interessante, eu fui o segundo em [eleições de] 1989, o segundo em 1994, o segundo em 1998. O primeiro em 2002, o primeiro em 2006, o primeiro em 2010, o primeiro em 2014, o segundo em 2018 e o primeiro em 2022. Alguma coisa aconteceu nesse país.
E aconteceu nesse país porque pessoas como a Thaís começam a adquirir consciência, começam a saber que ela tem direitos, começam a saber que ela pode conquistar coisas. Não é a cor, nem o tamanho, nem o cabelo que diminui a pessoa.
Porque caráter, a gente não compra em shopping. Caráter, a gente não compra em aeroporto.
A gente nasce, a gente adquire do pai e da mãe da gente. E eu tenho certeza que, mesmo a tua mãe sendo uma mulher pobre, ela deve ter dado para você uma educação que muita gente rica não consegue dar para o filho. Porque muita gente rica, ao invés de cuidar do filho, prefere contratar a babá para cuidar e não dá sequer um chameguinho no filho. E sua mãe, eu acho que lhe deu muito chamego, muito cafuné, e é por isso que você, essa figura doce, encantadora, motivo de orgulho das mulheres da Nissan.
Por isso, eu vou lhe contar o que está acontecendo nesse país para parar de falar. Nós tomamos uma decisão de que até 2030 todas as crianças brasileiras estarão alfabetizadas até o segundo ano. Porque se a criança não se alfabetizar até o segundo ano de escolaridade, ela vai ser atrasada durante muito tempo na escola.
Segunda a decisão nossa, a gente tomou a decisão de que vai fazer o máximo que a gente puder de escola de tempo integral, não só para as crianças aprenderem mais, mas, sobretudo, para dar tranquilidade aos pais e às mães que muitas vezes vão trabalhar e o filho fica sozinho na rua sem ter ninguém para tomar conta. A terceira coisa que nós fomos fazer foi cuidar do Ensino Médio. Nós descobrimos no ano passado que 480 mil pessoas do Ensino Médio desistiram da escola para ajudar no orçamento familiar.
Ou seja, meio milhão de meninas e meninos que estavam estudando o Ensino Médio paravam de estudar e iam para casa fazer o quê? Fazer bico para ajudar o pai e a mãe. E aí, eu e o Camilo, que é o ministro da Educação, ficamos pensando no que a gente vai fazer com um país que tem 500 mil pessoas desistindo da escola para ajudar no orçamento familiar.
Nós vamos ter que cuidar para encontrar uma forma de garantir essas crianças na escola. Porque se tem gente que fala que é caro cuidar deles na escola agora, imagina como será caro cuidar deles quando tiver que ir para a cadeia? Enfrentar o crime organizado é muito mais caro. E o que nós devemos fazer, Thaís? Nós criamos uma coisa chamada Pé-de-Meia. Não sei se você já ouviu falar.
Então, para que a criança fique na escola, a gente dá dez prestações de R$ 200, são RS 200 por mês, para ele fazer o que quiser com o dinheiro, gastar em comida e não precisar abandonar a escola. E no final do ano, se ele passar, a gente deposita R$ 1 mil na poupança dele. No ano seguinte, a mesma coisa, mais dez de R$ 200, mais uma de R$ 1 mil.
Quando chegar no final do ciclo, ele tem R$ 9 mil reais, se ele guardou o dinheiro. E ele pode começar a vida dele com muita tranquilidade, sem desistir da escola. A coisa mais impressionante que nós descobrimos é que meninos e meninas que já tinham desistido da escola voltaram a estudar por conta do Pé-de-Meia.
Parece muito, mas não é muito. Gastar R$ 6 bilhões com 4 milhões de jovens é a gente estar apostando em salvar esse país. Porque se esse país tivesse investido na educação quando todo mundo investiu, nos anos 1950 ou nos anos 1960, a gente não teria a quantidade de analfabetos que nós temos hoje, 60% das pessoas não têm mais que o Ensino Fundamental. E aí a gente perde competitividade, a gente perde capacidade produtiva, a gente perde no avanço tecnológico.
Então, investir em educação, Thaís, não é mais do que obrigação. Não haverá outra saída para o Brasil se a gente não investir em educação, educação, educação. E vocês têm que estudar, estudar, estudar. Porque, senão, esse país não vai dar o salto de qualidade que o país precisa. E essa é a minha função. E sabe por que eu penso assim? Porque eu não tive diploma universitário. E como eu não tive diploma universitário, eu quero que todo filho de trabalhador, todo filho de pessoa pobre, todo filho de empregada doméstica possa disputar uma vaga na universidade com o filho do patrão dela.
Não é aniquilar a pessoa por preconceito: “é pobre, não estuda”. Não. É por qualidade. Vamos dar a mesma chance, a mesma qualidade de comida, a mesma qualidade de ensino, a mesma qualidade de professor e vamos ver quem é que vai conseguir chegar lá.
E é por isso que surge uma pessoa como você, com esse sorriso maravilhoso, sabe? Jovem, com uma fé tremenda na Nissan. Vocês tomem cuidado com ela, porque ela está com uma fé muito grande. Se vocês soubessem o que as pessoas falaram para mim, eu perguntava para todo mundo: você gosta da Nissan? “Maravilhosa”. Você está bem aqui? “Maravilhoso. É o melhor emprego que eu tenho”.
Então cuide, porque fazer carro bom é bonito. Agora, cuidar das pessoas é mais bonito ainda. Por isso, gente, meus parabéns à direção da Nissan. Meus parabéns pelo lançamento do carro. Meus parabéns pelo cumprimento da promessa que vocês me fizeram quando me visitaram em 2023. Vocês foram os primeiros empresários a fazer promessas de investimento e cumpriram.
Depois de vocês, no ano passado, nós recebemos as empresas todas para fazer investimento de R$ 139 bilhões. Mas vocês foram a primeira. E vocês provaram que têm palavra, porque estão mostrando o fruto do investimento de vocês.
Parabéns. Parabéns aos concessionários. Parabéns aos trabalhadores. Parabéns às mulheres da Nissan, que merecem um aplauso especial. Um beijo no coração de todas vocês. Um abraço.