Pronunciamento do presidente Lula durante anúncio de expansão da fábrica da Novo Nordisk
Eu quero, primeiro, dizer para vocês sobre a alegria de poder participar de um acontecimento tão importante e tão necessário para o país, que é o fortalecimento de uma empresa, investimento em mais conhecimento científico e tecnológico, investimento na formação profissional das pessoas e investimento na geração de emprego. É tudo isso que a gente deseja que aconteça no Brasil, que as pessoas tenham possibilidade de ter emprego, de trabalhar, ter um bom salário, ter uma boa formação. Ainda agora que nós aprovamos uma coisa importante no Congresso Nacional, que é o salário igual entre homens e mulheres no exercício da mesma função.
Bem, eu queria cumprimentar o companheiro Alckmin [Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], cumprimentar toda a minha delegação, ministros que vieram comigo de São Paulo. E cumprimentando o companheiro Lars Fruergaard [Jørgensen, presidente e CEO da Novo Nordisk], e olha que eu sei como eu estou falando bem o nome dele, cumprimentar todos os convidados que estão aqui. E, em nome do Ben Hur [Balbino dos Santos, representante dos trabalhadores da Novo Nordisk], convidar todos aqueles que trabalham para o crescimento dessa empresa e para que essa empresa continue sendo uma empresa líder na produção de remédios tão importantes.
Eu trouxe um pequeno discurso por escrito, porque, quando a gente fala de improviso, muitas vezes a gente fala de tanto assunto que o principal não é aquele que a gente veio para cá para fazer. Mas eu queria, antes de ler o meu pequeno discurso, dizer para vocês o seguinte: um país, ele é muito fácil de ser governado se você resolver governar apenas para uma pequena parcela da sociedade. O Brasil tem 213 milhões de habitantes, deve ter por volta de 35% de brasileiros com padrão de classe média, aquelas pessoas que podem viajar o mundo inteiro, aquelas pessoas que podem pegar férias, que podem ir para a praia, que podem ir para o campo. E você tem uma grande maioria das pessoas que estão abaixo de R$ 5 mil, que sobrevivem trabalhando o dia inteiro, indo para casa, dormindo à noite, vendo televisão, nem sempre vendo as coisas de qualidade, que ainda tem muito enlatado, muitas vezes não pode pagar sequer uma TV a cabo. E essas pessoas são, na verdade, uma base daquele que sustenta o nosso país.
Então se você quiser governar para todo mundo, você começa a ter problema com aqueles que ganham mais. O companheiro Haddad [Fernando Haddad, ministro da Fazenda] disse aqui o seguinte: nós estamos tentando livrar do pagamento do Imposto de Renda as pessoas que ganham até R$ 5 mil, estamos diminuindo o pagamento de imposto para quem ganha também entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, que é por volta de 85% da população brasileira.
E nós estamos fazendo com que a compensação para beneficiar esses 15 milhões de pessoas seja fazer com que 141 mil brasileiros paguem um pouco mais do que pagam, ou pagam um pouco de Imposto de Renda. Se eu perguntasse aqui: quem ganha mais de um milhão, de R$1 bilhão por ano aqui? Se alguém ganha mais de R$1 milhão por ano, levante a mão. Agora quem ganha menos de R$1 milhão por ano? Tem muita gente que levantou a mão, significa que ganha mais de R$1 milhão. Ou você ganha ou não ganha.
É pelo seguinte, gente, é porque, no Brasil, antes da gente fazer essa política tributária que foi aprovada e vai entrar em vigor em 2027, a verdade é que o dono do Banco Itaú ou o dono do Bradesco ou o senhor Lars, que é o presidente dessa empresa, se ele entrar no supermercado para comprar alimento, determinado tipo de alimento, e um trabalhador que ganha R$1 mil entrar junto com ele, dependendo do alimento que ele pega e do alimento que o trabalhador pega, o trabalhador paga, proporcionalmente, o mesmo Imposto de Renda dele. Não é correto, não é justo, não é humanamente justificável que as pessoas mais pobres paguem a mesma quantidade de imposto ou mais do que as pessoas mais ricas.
Então o que nós estamos fazendo é tentar fazer um pouco de justiça social. Porque se a gente quiser governar para 213 milhões de pessoas, você não pode se conformar com aqueles que não tiveram oportunidade. O discurso do Ben Hur, para mim, já me fez ganhar o dia de hoje, Ben Hur. O discurso do Ben Hur me fez ganhar o dia, porque é tudo, é tudo que um governo pode fazer.
O governo não ensina, o governo não obriga, o governo não faz, o governo apenas cria oportunidade. Só para você saber, Ben Hur, só para você saber, eu tinha uma angústia muito grande, mas muito grande, de fazer com que o povo mais humilde pudesse ter um curso universitário. O Haddad era meu ministro da Educação.
Ele se lembra quantas vezes nós discutimos para ver como é que a gente faz com que as pessoas mais pobres da periferia possam fazer um curso universitário. Aí eu cheguei a pensar em utilizar o Fundo de Garantia [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS], cheguei a pensar em criar um fundo próprio. Quando, um belo dia, o Haddad me aparece com a ideia do Prouni. Ou seja, que foi uma revolução.
Ele disse que foi discutindo com a mulher dele que ele aprendeu a fazer aquele plano. Então, o que a gente fez? A gente jogou nas costas das universidades que tinham uma dívida com a União, para pagar a dívida dando bolsa de estudo. Simples assim. E com isso, nós fizemos a maior revolução educacional desse país, colocando a maior quantidade de jovens periféricos dentro da universidade.
Até antes do Prouni, o Alckmin sabe disso, o Haddad sabe disso, porque é professor na USP. A USP só tinha aluno branco. O negro na USP era muito complicado, era muito difícil. A gente encontrava o professor Milton Campos, que era um grande professor de Geografia, mas era difícil ter um estudante. Hoje, quem for na USP, vai perceber que mais da metade dos alunos se declaram negros, porque nós criamos essa oportunidade.
Ben Hur, o Fies também não fomos nós que criamos. O Fies já existia. Qual era o problema do Fies? É que, quando o jovem estudante ia à Caixa Econômica pedir um empréstimo para estudar, ele precisava dar garantia. Quem é que dá garantia para os estudantes? Nem o pai. O pai fala: “eu vou colocar dinheiro na mão desse moleque aí, ele termina não pagando, eu vou ter que pagar”. Então, qual foi a revolução que nós fizemos? Nós, ao invés de permitir que o jovem fosse na Caixa pegar dinheiro e desse garantia, nós assumimos a responsabilidade, enquanto Estado brasileiro, de dar garantia.
Ou seja, o Estado brasileiro estava dando um voto de confiança ao seu futuro. Vamos garantir. E aí, o Fies foi um sucesso e nós saímos de 3 milhões de estudantes na universidade para mais de 8,5 milhões de estudantes na universidade brasileira. Essa é a revolução que está acontecendo nesse país. E é por isso que eu tenho orgulho de estar nessa fábrica. É por isso que eu tenho muito orgulho de estar nessa fábrica.
Porque essa fábrica, eu fui tirar fotografia ali, eu vi a cara das pessoas, eu vi o sorriso estampado nas pessoas e é isso que a gente deseja. Porque não tem nada mais dignificante na vida de uma mulher ou de um homem, solteiro ou casado, do que trabalhar e, com o exercício de seu trabalho, ele, no final do mês, levar para sua casa o dinheiro para sustentar sua família, para sustentar sua mãe, para sustentar sua avó. Ou seja, para ter o que comer [conquistado] com o seu suor. Ninguém quer viver de favor. Ninguém quer viver apenas recebendo o Bolsa Família.
O Bolsa Família é um programa até que as pessoas consigam sobreviver por conta própria, ter um emprego e a gente vai tentar resolver o problema da pobreza nesse país. É por isso que eu sou fanático em dizer para todo mundo, digo todo dia: muito dinheiro na mão de poucos significa miséria, significa analfabetismo, significa gente na rua, significa miséria. Agora, pouco dinheiro na mão de muitos significa desenvolvimento, crescimento econômico e distribuição de renda.
Eu vou dar um exemplo para vocês. Eu estava perguntando para o Alckmin: Alckmin, quantas pessoas tem nesse plenário aqui? Quinhentas? Alckmin falou: “Tem um pouco mais, pode ter mil pessoas”. Vamos ver qual é o modelo de economia bom que a gente precisa. Vamos supor que eu tivesse R$1 milhão aqui no bolso e aqui tivesse mil pessoas. E eu pegasse esse R$1 milhão e desse para o senhor Lars. “Você vem da Dinamarca aqui, Lars, eu vou te dar R$1 milhão”.
O que ele ia fazer? Ele ia correr para um banco, iria abrir uma conta, ou talvez até aplicar no próprio Tesouro Nacional, porque o juro está alto, ele iria sozinho receber 14,5% ao ano de juros e os 999 aqui continuariam chupando o dedo. Agora, imagine se eu fizesse ao contrário, pegasse esse R$1 milhão que eu dei para o senhor Lars e distribuísse R$1 mil para cada um de vocês. O que iria acontecer?
Todo mundo, todo mundo ia para o supermercado comprar alguma coisa, ou ia para o bar tomar uma cervejinha, ou ia tomar um café a mais, ou ia comer um lanche a mais, ou ia comprar um chinelo para a filha, ou um caderno para o filho. Ou seja, esse dinheiro iria circular na mão de todo mundo. Ele ia para o comércio, o comércio iria vender, o comércio iria encomendar mais da indústria que iria produzir mais e o comércio gerava emprego, a indústria gerava emprego e todo mundo ganharia. Porque o que faz uma economia ser importante é o dinheiro circulando na mão de todas as pessoas e não apenas na mão de meia dúzia de pessoas.
É por isso que é importante a gente ter a ideia de governar por 213 milhões de habitantes. Se as pessoas não conseguiram chegar lá, não é porque são burras, porque são ignorantes, como muita gente pensa. Não. As pessoas não conseguiram chegar lá, porque não tiveram oportunidade, porque o Estado brasileiro nunca se preocupou com a formação do nosso povo. Nunca. Esse país, durante quatro séculos, era um país em que vivia da monocultura, estava explorando negro e indígena. Era isso. Por isso é que nós fomos o último país a acabar com a escravidão, o último a proclamar a independência, o último a ter voto da mulher e o último a ter uma universidade.
Vocês sabiam que o Brasil foi o último país da América do Sul a ter uma universidade? O Peru teve a primeira em 1554, a nossa primeira foi em 1920, 420 anos atrasado. Porque a elite daquele tempo não tinha preocupação com estudo, o filho dela ia para Londres, para Washington, para Nova Iorque, para Paris, para Madri. E o filho do trabalhador, o negro, o indígena, era corta-cana. Esse era o país que nós vivemos, sabe, até o começo do século passado. Então nós estamos fazendo uma revolução.
E quando uma fábrica dessa vem para cá, é importante vocês terem em conta que nós oferecemos para os investimentos aqui no Brasil. Primeiro, estabilidade política: as pessoas saberem o que vai acontecer nesse país, exercício da democracia. A segunda coisa que nós oferecemos é estabilidade jurídica. As pessoas não podem ser pegas de surpresa com mudança toda hora. A terceira coisa que nós temos que oferecer é estabilidade econômica. As pessoas têm que ter certeza de que o governo não vai tomar medidas na calada da noite para surpreender as pessoas. A quarta coisa é estabilidade social. A pessoa tem que saber que todo mundo está vivendo um clima de paz e que não vai ter confusão nesse país. E a quinta coisa que nós temos que fazer é previsibilidade. Esse senhor que veio fazer investimento de R$6,4 bilhões, esse senhor acredita que esse país tem todas essas condições para fazer isso.
E, além disso, esse país é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que tem uma coisa chamada SUS, que é o mais importante programa de saúde que tem em um país do mundo. Esse é o dado concreto e é o maior comprador de remédios. Então, é por isso que eles estão aqui e, por isso, eu felicito. Eu felicito porque, sabe, eu falei o nome dele bem corretamente, sabe, ficou muito bonito eu falar Lars Fruergaard Jørgensen, sabe?
Espero que ocorram ainda muitas visitas, pois o nosso país estará sempre de portas abertas para receber os representantes da grande parceira que é a Novo Nordisk.
Essa indústria dinamarquesa, principal fornecedora de insulina para o nosso Sistema Único de Saúde, anuncia hoje o maior investimento individual de uma empresa privada farmacêutica na história do Brasil. Vamos só guardar isso na cabeça. Essa empresa anuncia, hoje, o maior investimento individual de uma empresa privada farmacêutica na história de 525 anos do Brasil. Esse é o dado.
Eu não sei se o senhor Lars conhece, nos anos 80, essa região de Montes Claros que a gente está era chamado cemitério de empresas, tá lembrado? Eu conheço aqui Montes Claros porque a minha primeira mulher era nascida aqui em Montes Claros. Então eu conheço bem a história dessa cidade aqui e é uma cidade maravilhosa. O meu amigo prometeu uma carne de sol, que eu não saio daqui sem minha carne de sol hoje. Você pode ficar certo que eu só saio daqui com a minha carne de sol. Hoje eu estanco aqui na estação, fecho aquele aeroporto e quero minha carne de sol.
Olha, essa empresa, ela vai representar mais 600 vagas de emprego na fábrica que foi eleita, pela quinta vez consecutiva, o melhor lugar para trabalhar em Minas Gerais. Já pensou esses jovens bonitos que estão aqui, essas mulheres bonitas, chegarem em casa e dizerem: “eu trabalho no melhor lugar em que se trabalha no estado de Minas Gerais”. Vai causar inveja aos outros que não trabalham e vai causar inveja aos outros estados brasileiros, que vão querer ter uma empresa como a Novo Nordisk aqui.
Veja o que aconteceu com essa empresa, outra coisa fantástica. Ministros, prestem atenção. Nesta fábrica, a proporção de mulheres em relação aos homens é de 39%. A média nacional na indústria é de 25% da força de trabalho, conforme dados do Observatório Nacional da Indústria da CNI. Em cargos de liderança, a proporção de mulheres em relação aos homens é de 42%, enquanto a média nacional é de 39%.
Também o percentual de trabalhadores negros é de 65%. Número acima da média dos 56% da população brasileira que se autodeclarou negra no Censo 2022 do IBGE.
Essa é uma coisa fantástica, Ben Hur. Essa é uma coisa fantástica. É que não se utiliza mais a palavra cor de jambo, moreno jambo ou moreno. As pessoas, definitivamente, perderam a vergonha e assumiram a sua cor. E com muito orgulho falam: “eu sou negro. Eu sou negro”. E isso é uma coisa fantástica nesse país. Em que durante, 350 anos, os negros foram subjulgados neste país.
Portanto, Ben Hur, levanta aqui e me dê a mão, porque você é o exemplo dessa conquista histórica do povo negro desse país. E quero que você chegue em casa, dê um beijo nas testas da sua mãe e fale: “mãe, foi o Lula que mandou”. Porque eu sou só isso, porque uma mulher é uma árvore, ele é o fruto dessa árvore e uma bela árvore produz um bom fruto. E, certamente, Ben Hur, você vai produzir outros bons frutos e o mundo vai agradecer de ter um ser humano nascido da tua qualidade. Parabéns.
Bem, a preocupação com a diversidade se reflete ainda no percentual de pessoas com deficiência, que é de 5%, em conformidade com a cota do Ministério do Trabalho. E sei que a ambição da diretoria é aumentar o número para 7%. Finalmente, o Censo de Diversidade 2024 da Novo Nordisk identificou que 9% da força de trabalho desta fábrica faz parte da comunidade LGBTQIA+. O mesmo percentual estimado na população brasileira. Parabéns, parabéns, pela vitória contra o preconceito, que as pessoas sejam o que quiserem, vivam como quiserem e é isso que nós precisamos fazer para garantir a democracia neste país.
Aqui está escrito colegas e colegas. Não. São companheiros e companheiras do Novo Nordisk.
Além de grande parceira do SUS, a Novo Nordisk, maior exportadora de medicamentos do país, reafirma o compromisso com as políticas estratégicas incluídas em nosso programa Nova Indústria Brasil. A quem, eu quero pedir uma salva de palma para o Alckmin, porque ele está fazendo uma revolução na recuperação da indústria deste país. Particularmente, as indústrias vinculadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde. E isso é possível porque o SUS é um grande comprador de tudo que a gente fabrica aqui.
Essa nova estratégia é produto de mais de 20 anos de estudos e iniciativas de construção de políticas públicas para o SUS e para a reindustrialização do Brasil. Ela propiciará uma escala de investimentos que vai fomentar a articulação virtuosa entre a política de saúde, a ciência brasileira e a reindustrialização do Brasil sobre bases sustentáveis.
A economia da saúde é um dos setores de maior crescimento em todo o mundo. E a saúde brasileira atingiu uma escala econômica e uma importância sócio científica que nos cobram um novo salto estrutural. O nome desse salto é competitividade tecnológica; é adensamento de cadeias produtivas; é investimento em pesquisa; é substituição de importações; é fomento.
E é, sobretudo, a utilização do poder de compra do Estado para induzir avanços, escalas, inovações, barateamento e eficiência adicional à saúde pública brasileira. A retomada do investimento público e privado na indústria da saúde elevará a criação de empregos de qualidade para trabalhadores e trabalhadoras cada vez mais qualificados.
As demandas vindas de quem mais precisa do SUS vão orientar a reindustrialização do país na saúde.
Queridas amigas e queridos amigos,
Essa política industrial e de inovação é ainda uma política para o bem-estar das pessoas e do planeta. E para a consolidação do Brasil como grande potência energética nesta era da transição para uma economia descarbonizada. E também nesse campo a Novo Nordisk surge como grande referência, ao adotar — presta atenção aqui, meu caro ministro de Minas e Energia — adotar práticas como o uso de energia 100% renovável, gerada por painéis solares, e a reutilização da água da chuva na produção nas coisas que ela precisa.
A Novo Nordisk prova que é possível implantar um modelo produtivo com base em três dimensões inseparáveis: a econômica, a social e a ambiental. Em sintonia com as urgências do planeta e com a demanda por sustentabilidade. Ingressar no ciclo da economia de transição ambiental é uma das maiores aspirações da humanidade neste século. E poucas economias estão desde já habilitadas para fazê-lo.
Nosso governo será sempre parceiro daqueles que trabalham para o desenvolvimento do Brasil, para a evolução da competitividade de nossa economia e, principalmente, para fazer a vida do povo melhorar. E consideramos a Novo Nordisk um grande parceiro nessa empreitada.
Por isso, na frente de todos vocês, eu quero dar um abraço no nosso querido Lars Fruergaard Jørgensen, em agradecimento pela confiança que ele está tendo no Brasil.
Um abraço, gente!