Pronunciamento do presidente Lula durante entrega de ambulâncias em Sorocaba (SP)
Transmissão ao vivo feita pelo CanalGov
Bem, queridas companheiras de Sorocaba. Queridos companheiros. Queridos trabalhadores. E para cumprimentar os trabalhadores, eu queria cumprimentar, em nome do companheiro Leandro [Soares], presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba.
Queridos companheiros do Samu e companheiras do Samu. Querido prefeito de Sorocaba [Rodrigo Manga] e sua esposa [Sirlange Frate]. Companheiro Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Querido companheiro Alexandre Padilha, ministro de Estado da Saúde. Deputada e deputados federais: Ely Santos, Arlindo Chinaglia, Kiko Celeguim, Nilto Tatto e Vítor Lippi. Querido Leonardo Rosa, secretário executivo do Ministério da Educação; Rodrigo Manga, prefeito, já falei.
Miltinho Aragão, prefeito de São Mateus do Maranhão (MA). Delegada Thatianne Macêdo, prefeita de Palmeirina, em Pernambuco. Frederico Batista, prefeito de Itaoca, São Paulo. Odair de Moura, prefeito de Barretos, São Paulo. Emídio de Souza, deputado estadual de São Paulo. Hisham Hamida, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Leandro Soares, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. Geraldo Reple Sobrinho, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de São Paulo. Pedro Reis, diretor executivo de Finanças da Flash Engenharia, a quem eu agradeço aos trabalhadores e às trabalhadoras por terem deixado as nossas ambulâncias tão bonitas.
Quero cumprimentar a enfermeira Tamara Ferreira, por meio de quem cumprimento todos e todas os funcionários de saúde do Samu. E Tereza Raquel Pinto, por meio de quem cumprimento a todas e todos os funcionários da Flash Engenharia.
Meus amigos e minhas amigas, eu tenho dito que governar é uma palavra equivocada que impuseram na liturgia de nós que exercemos cargos de comando numa prefeitura, no estado ou na União. Na verdade, a palavra correta deveria ser: cuidar. Porque quando a gente ganha uma eleição, a primeira coisa que você tem que fazer é: um levantamento correto dos problemas que a sociedade vive e você tentar atender, o mais rápido possível, os problemas da sociedade brasileira.
Quando tomei posse, em 2023, no mês de janeiro, eu convoquei uma reunião com os 27 governadores de estado para ouvir dos 27 governadores o que é que eles entendiam como obras prioritárias para o seu estado. E compareceram todos, todos os governadores, cada um colocou de três a cinco obras que eram prioritárias para o seu estado. E nós, então, construímos o PAC, que é o Programa de Aceleração do Crescimento, com investimento de R$1,7 trilhão entre dinheiro público e dinheiro privado. E esse PAC está em execução e é por isso que nós estamos com a economia brasileira crescendo mais do que cresceu nos últimos dez anos.
Por incrível que pareça, parece que Deus me abençoa toda vez que eu ganho uma eleição. Porque, depois que eu saí da Presidência da República em 2010, é a primeira vez que a economia brasileira cresce acima de 3% em 2023 e 2024. E cresce por causa de um programa de muita engenhosidade que o companheiro Alckmin coordena, que é a Nova Indústria Brasil. É um trabalho extraordinário que fez a indústria brasileira crescer mais de 3% pela primeira vez em muitos anos, em muitos anos.
E crescendo, criando uma espécie de novo parque industrial, que é uma coisa extraordinária, que vai continuar crescendo. Porque são trilhões de reais investidos, sobretudo da iniciativa privada. O que nós criamos foi o método de facilitar com que as empresas sintam vontade de fazer investimento, porque elas vão ter mercado para arrecadar aquilo que é o seu investimento. Da mesma forma que o investimento de mais de R$1,7 trilhão em obras públicas permite que a gente consiga fazer muitas obras que pararam de ser feitas a partir de 2016, quando fizeram o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Muitas casas.
Só para vocês terem ideia do descaso desse país, quando eu cheguei na presidência agora, nós tínhamos 87 mil casas do Minha Casa, Minha Vida paralisadas. Casas que tinham começado a ser feitas em 2013, 2014, simplesmente foram paralisadas. Da mesma forma que nós encontramos mais de 3 mil creches paradas nesse país, obras que já tinham sido iniciadas em 2012, 2013. E muitas outras obras. Vocês estão lembrados da promessa de fazer Casa Amarela, de fazer Carteira de Trabalho Verde e Amarela, de fazer... Nada disso passou de demagogia, porque não fizeram casa nesse país, porque não geraram emprego nesse país. E porque não conseguiram contar alguma coisa nova para esse país a não ser mentira, a não ser o descalabro de um presidente que contava 11 mentiras por dia através da sua rede digital.
Pois bem, esse país mudou. E ele mudou, porque nós temos um compromisso com a nossa história. Eu não venho a Sorocaba pela primeira vez. Eu venho a Sorocaba há muito tempo. Eu vim a Sorocaba fazer assembleia na porta de fábrica, ainda quando a metalúrgica Aparecida existia. Eu vim a Sorocaba quando a companheira Iara nem pensava em ser candidata a deputada federal, a vereadora. Eu vim a Sorocaba quando o companheiro Bolinha virou presidente do sindicato, e o Bolinha era um companheiro metalúrgico de São Bernardo, trabalhava na Brastemp. E ele veio para Sorocaba, ganhou esse sindicato e passou a dar uma respeitabilidade.
E hoje eu posso dizer aos metalúrgicos de Sorocaba que os companheiros metalúrgicos são um dos sindicatos mais importantes e mais respeitados no Brasil. E, por isso, quero dizer ao companheiro Leandro que se prepare que terça-feira, dia 18, eu estarei aqui visitando a Toyota para conversar com os trabalhadores metalúrgicos de Sorocaba. No próximo dia 18, eu e o Alckmin voltaremos aqui.
E eu vim aqui outras vezes como presidente, para dar início à obra da faculdade. E eu quero dizer para vocês que eu estou voltando aqui para inaugurar uma das coisas que mais me dão orgulho, porque o Estado brasileiro não tinha ambulância antes de eu chegar à Presidência da República. Se alguém ficasse doente, ou o estado ou a cidade tinha uma ambulância, ou muitas vezes era um vereador que tinha mais dinheiro, que tinha um carro na cidade para levar a pessoa de um hospital para outro, porque o Estado não cuidava disso.
E quando eu resolvi criar o Samu, era porque a gente queria evitar que aumentasse o número de mortes e a gente queria diminuir o tempo entre o acidente e ele ser socorrido, como disse o Alckmin. Se a gente chega no tempo certo, a gente salva a vida. Se a gente chega no tempo errado, a gente vai carregar apenas um defunto dentro do carro.
E é por isso que nós estamos aprimorando, aprimorando a compra de ambulância, modernizando, sofisticando. Porque nós nascemos na política para salvar vidas e é isso que nós estamos anunciando na cidade de Sorocaba.
Eu estava perguntando para o prefeito quantos Brasil Sorridente ele tem aqui. E eu vi ali no celular que Sorocaba é uma cidade em que o sistema de tratamento odontológico é o segundo do estado. Parabéns, prefeito, por isso.
E por que eu criei o Brasil Sorridente? Porque quando eu cheguei na Presidência da República, dentista era uma coisa para quem tinha dinheiro. Quem não tinha dinheiro não tinha acesso a dentista. Não podia fazer tratamento de canal. E eu fui diretor do sindicato do departamento médico. Eu cuidei de médico e cuidei de dentista.
Naquele tempo, Alckmin, o trabalhador chegava dentro do sindicato, ele procurava o dentista e falava: “doutor, esse dente está doente, me arranca esse dente”. E o dentista arrancava o dente. Não tinha naquele tempo o cuidado de recuperar o dente, de fazer tratamento de canal, de limpar o dente, de fazer ortodontia. Não existia isso, isso é tudo coisa nova.
E eu vou contar para vocês: na indústria automobilística, o trabalhador ganhava o dia se ele arrancasse um dente. E eu cansei de viajar o Brasil e cansei de encontrar gente que não podia nem sorrir sem nenhum dente na boca. Moças novas de 20 anos, de 18 anos, mulheres novas de 30 anos, rapazes novos. Ou seja, não podia mais sorrir, não conseguia comer uma castanha, não conseguia comer carne porque não tinha mais dentes na boca.
E eu fiquei pensando, para que serve a gente ser presidente da República se a gente não é obrigado, se a gente não tem responsabilidade para cuidar que a pessoa possa ter um tratamento dentário adequado? Mesmo quem não tem dinheiro, mesmo que seja pobre, tem o direito de ter a boca completa de dentes e um tratamento saudável.
É por isso que nós criamos o Brasil Sorridente, que hoje funciona em todas as cidades do Brasil. Se vocês conhecerem alguém que tem um problema dentário, alguém que precisa consertar o seu dente e ele diz que não tem dinheiro, pode dizer para ele procurar a Secretaria da Saúde de Sorocaba, que tem o Brasil Sorridente. Aqui, a pessoa vai ter um ambulatório de qualidade e dentista de qualidade para tratar o dente dele com respeito. É isso que a gente tem que fazer para que a gente dê sentido à nossa passagem pelo governo.
Agora nós vamos anunciar, dia 18, que quem ganha até R$5 mil não pagará mais Imposto de Renda nesse país. Porque a verdade é que quem paga imposto de renda nesse país é quem tem desconto na fonte, porque não tem como sonegar, é descontado na folha de pagamento dele. Mas quem ganha muito, às vezes, nem paga, inventa sempre uma mutreta qualquer para não pagar. Então o que nós queremos é salvar o povo trabalhador de pagar o imposto de renda, enquanto muita gente rica sonega.
Eles não gostam, mas não gostam mesmo. Tem gente que fica muito nervosa com esse tal de Lula. “Só quer cuidar de pobre, só quer cuidar de pobre, só quer cuidar de pobre”. Eu quero cuidar. Sabe por quê? Porque quem precisa do Estado são as pessoas mais humildes, as pessoas mais ricas não precisam do Estado. Quem precisa são as pessoas mais pobres. E é por isso, é por isso que a gente investe mais de R$300 bilhões por ano para cuidar das pessoas mais humildes.
Isso significa cuidar de 80% das pessoas. E tem gente que pode ficar nervosa: “poxa, se o Lula está gastando R$300 bilhões com os mais pobres, se ele não gastasse esse dinheiro, sobrava para nós”. É isso.
E o que é que a gente tem que fazer? É melhorar a qualidade de vida do povo, porque quando a gente melhora a qualidade de vida do povo, ele cresce como ser humano, ele cresce como cidadão e cidadã. Ele vai ter vontade de estudar, ele vai ter vontade de melhorar uma profissão, porque o futuro desse país só será um futuro brilhante quando a gente tiver a capacidade de exportar inteligência, exportar conhecimento e não exportar apenas soja e minério de ferro.
Nós temos que formar a nossa juventude. É por isso que nós criamos muitas universidades. É por isso que eu peguei 140 Institutos Federais e vou entregar 782 Institutos Federais nesse país, porque eu quero a juventude preparada para o futuro desse país.
E o futuro só se consegue com a educação. Não tem outro jeito da gente melhorar a vida das pessoas se a gente não estiver investindo em educação de forma muito ativa e muito altiva. Ainda ontem, nós anunciamos duas coisas maravilhosas, que eu vou contar para vocês.
Nós criamos uma rede nacional, uma rede nacional de cursinho popular. Nós vamos pegar muita coisa que já existe e vamos garantir que as crianças que querem fazer vestibular possam participar dessa rede popular de vestibular. E vai ter professor das universidades, vai ter professor de institutos.
E depois nós criamos outra política que o pessoal dos Institutos Federais vai pegar as crianças que estão na nona série e que vão terminar o Ensino Fundamental e vamos prepará-las para fazer o Enem. São 150 Institutos Federais que vão se dedicar a preparar a nossa juventude para o Enem. E também criamos o Pé-de-Meia.
Vocês sabem que nós criamos o Pé-de-Meia porque no Brasil, 480 mil jovens, prefeito, desistiam do Ensino Médio para poder ajudar no orçamento familiar. Meninos de 14 anos, 15 anos, 16 anos, abandonavam a escola porque precisavam estudar.
Então, nós resolvemos criar uma bolsa, uma poupança para esse jovem não desistir da escola. Hoje, nós temos 4 milhões de jovens que recebem uma bolsa do Governo Federal para não desistir da escola. Porque o lugar de jovem não é trabalhando em qualquer lugar, é estudando, porque a gente quer transformá-lo em cidadão e cidadã de primeira classe. E é por isso que eu fico satisfeito de vir aqui receber 789 ambulâncias.
Por que eu fico orgulhoso? Porque essa ambulância não é para tratar de pobre. Essa ambulância é para tratar de todo o povo brasileiro, independente da origem financeira dele, da origem social, da origem religiosa, da origem futebolística, de tudo. Se o cidadão tiver qualquer problema de saúde, ele pode chamar o 192 [número de contato do Samu], que lá vão aparecer centenas ou milhares de pessoas bem instruídas, bem preparadas, com uma ambulância que parece um hospital, para evitar que essas pessoas morram.
E até o final do ano, do ano que vem, vão colocar mais 2 mil ambulâncias na rua. E aí eu posso olhar na cara de você e dizer: eu tenho orgulho de ter contribuído para salvar vidas nesse país. É por isso, companheiros, que eu estou aqui, para isso. Porque é esse o meu papel, tentar cuidar das pessoas.
Nós estamos com a economia crescendo, temos o menor nível de desemprego da história desse país, o menor nível de desemprego. A massa salarial está crescendo desde 2012 e nós temos certeza que a economia vai continuar crescendo. Nós estamos agora com o problema de alimento, que vocês sabem que o ovo está caro.
E até hoje eu não encontrei uma explicação por que o ovo está caro. Eu fiz um estudo, vou contar para vocês uma coisa. Alckmin, eu fiz um estudo e descobri o seguinte: em janeiro de 2003, a caixa de ovos com 30 dúzias custava R$144,15.
Em janeiro de 2024, essa mesma caixa de ovos custava R$143,09. Em janeiro de 2025, em janeiro agora, essa caixa de ovo custava R$144,05, o mesmo que custava em janeiro de 2003. E, em fevereiro, ela subiu para R$210.
E eu estou querendo descobrir onde é que teve um ladrão que passou a mão no direito de comer ovo do povo brasileiro. Porque eu gosto de ovo. Eu, se eu comer dois ovos por dia, eu adoro um ovinho só com arroz, mexido, molinho, eu adoro. Às vezes eu prefiro isso do que comer qualquer comida boa.
E veja, e o povo? O povo come ovo. O nosso consumo per capita ainda é pouco. O povo brasileiro come, em média, 260 ovos por ano. É pouco. Não dá nem um por dia. Mas sabe qual é a nossa produção de ovos esse ano, prefeito? E sabe quantos ovos o Brasil vai produzir esse ano? 59 bilhões de ovos. Nós vamos produzir 59 bilhões de ovos. Então não tem explicação para esse ovo estar caro. Alguém está passando a mão.
Esse é o dado concreto. E nós queremos saber quem é. Quem é, porque não é possível no mês subir de 140 para 210. A carne vai baixar. Vocês podem ter certeza que vocês vão voltar a comer picanha outra vez, porque a carne vai baixar. Vamos, vamos.
Nós estamos numa briga tremenda. O Alckmin tem feito muita reunião. A gente tem feito reunião com o pessoal da soja, que produz o óleo. Com o pessoal do milho, que produz o óleo. Com o pessoal que produz o álcool. Com o pessoal que produz carne. Porque nós queremos encontrar uma solução, porque não tem explicação.
Alguns dizem para mim: “não, é porque aumentou a exportação e o dólar está caro”. Não. Tudo bem que o cara que vai exportar vai ganhar mais porque vai ganhar em dólar, mas o que ficou aqui não tem que subir de preço.
Olha, nós só exportamos 0,9%, menos de 1% dos 59 bilhões de ovos. Por que subiu o ovo? “Porque fez muito calor e a galinha diminui os ovos quando ela tem muito calor”. Mentira. Porque calor fez o ano passado, porque no final do ano agora choveu bem, o tempo ficou muito melhor e cada vez que chove eu fico pedindo a Deus que chova mais, porque eu estou cansado de calor e cansado de fogo. Então as galinhas não reclamaram. Alguém está sacaneando as galinhas. Alguém está sacaneando as galinhas. Sabe?
Alguém pode ficar certo que está sacaneando as galinhas. Porque essas galinhas que botam ovo, elas ficam trancadas. Elas, coitadas, ficam pondo três ovos por dia. É só comendo, bebendo água e pondo ovo. Comendo, bebendo e pondo ovo. Sabe? Não deixam a coitada descansar e vem jogar a culpa em cima da galinha. Não. Nós não aceitamos isso.
A carne, dizem que o frango aumentou por causa da gripe aviária nos Estados Unidos, que eles tiveram que abater os rebanhos deles. Mesmo assim, eles não exportam ovos novos, exportam muito pouco. Então nós estamos em uma tarefa muito grande. O presidente da República, o vice-presidente, o ministro da Fazenda, o ministro da Economia, pode ficar certo, vou colocar até o ministro da Saúde nisso, porque nós queremos encontrar quem é o pilantra que aumentou o ovo tanto. Não é possível, cara.
Eu disse uma coisa, que se eu voltasse à Presidência da República, eu queria entregar esse país melhor do que eu entreguei em 2010. Eu entreguei esse país em 2010, esse país parecia um país de primeiro mundo. A economia crescia 7,5%. Eu vou dar um dado para vocês, que aqui tem muito metalúrgico, Leandro, para você saber uma coisa grave.
Quando eu deixei a presidência, em dezembro de 2010, a indústria automobilística brasileira emplacava 3,6 milhões de carros por ano. Preste atenção. Em dezembro de 2010, a indústria automobilística emplacava 3,6 milhões de carros por ano. Eu voltei (quase) 15 anos depois, ela emplacava 1,6 milhão. Ou seja, menos da metade do que emplacava em 2010.
Agora, como eu tenho sorte, o Alckmin tem sorte, já chegou a 2,6 milhões. E vamos voltar a chegar aos 3 milhões outra vez. Já geramos 120 mil novos empregos na indústria automobilística e já vai ter um investimento de R$130 bilhões na indústria automobilística. É por isso que eu vim na Toyota, para ver o anúncio de investimento e para ver o anúncio de geração de emprego. E assim é no Brasil inteiro.
A indústria naval, quando eu deixei a presidência, tinha 82 mil trabalhadores trabalhando, fazendo um navio. Quando eu voltei, tinha 36 mil só. E agora vai voltar, porque nós voltamos a produzir navio, a produzir barco, a produzir plataforma, a produzir sonda. Porque o Brasil é um país que tem 8 mil quilômetros de costa marítima, não tem porquê a gente não ter uma cabotagem muito grande.
Então, companheiros e companheiras, é o seguinte, eu quero provar mais uma vez que fazer esse país dar certo não é pela quantidade de diploma que as pessoas têm, não é só pela quantidade de diploma, porque a universidade, ela não dá inteligência, ela dá conhecimento.
E inteligência é você ter sentimento sobre as aspirações do povo que você governa. É você saber o que ele quer, é você saber o que ele precisa e é você saber o que fazer. E todo mundo sabe, aqui o Alckmin foi governador, nós sabemos que governar é fazer o óbvio. Ou seja, nós sabemos o que o povo quer. Na campanha, a gente fala todo dia, na campanha, todo mundo tem solução, todo mundo vai fazer isso. Então, é só fazer. Ganhou, faça. Não tem segredo.
E é por isso que eu tenho a tranquilidade de dizer para vocês: eu vou entregar esse país infinitamente melhor do que eu recebi, porque esse país não teve governo. Desde a posse, desde o golpe da companheira Dilma Rousseff, esse país não teve governo.
Vocês não têm noção do desmonte que nós pegamos desse governo. É como se a gente tivesse alugado uma casa e os caras tivessem metido prego em todas as paredes, tivessem derrubado portas, deixassem as telhas quebrarem. O país estava desmontado e nós tivemos que montar. Dois anos. Dois anos montando e plantando, montando e plantando. Esse ano, 2025, é o ano que nós vamos fazer a grande colheita desse país.
Outra boa notícia para o trabalhador. Nós aprovamos ontem, entregamos ao presidente da Câmara e do Senado um projeto de lei, uma medida provisória, que é a maior política de crédito para o trabalhador da história desse país. O trabalhador não vai mais ser vítima de uma taxa de juros de 8% ao mês, de 10% ao mês. Não. Ele agora vai pagar juros baixos. Vai pagar juros baixos.
Eu tive ontem, o Banco do Brasil mostrou para nós na exposição, uma pessoa que pagava R$1.600 de juros por mês, vai cair para R$800 de juros por mês. E a gente vai fazer isso para 43 milhões de pessoas que têm carteira profissional, para empregada doméstica, para trabalhador autônomo. Ou seja, nós vamos querer que vocês, mesmo que estiverem de chinelo havaianas, possam entrar no banco, serem respeitados e pegarem.
E vamos anunciar mais coisas, porque ainda tem muita coisa para anunciar. Uma outra coisa que eu quero anunciar logo, logo, é um crédito para a reforma de casa. O cara que quer fazer um banheiro, o cara que quer fazer um quartinho a mais para a filha, o cara que quer fazer alguma coisa a mais na garagem, o cara que quer fazer mais uma cozinha, o cara que quer fazer um puxadinho, ele vai ter crédito para fazer esse puxadinho.
É assim que a gente vai recuperar a grandeza do povo brasileiro. É assim que a gente vai recuperar. E se a gente puder, eu ainda vou vir morar em Sorocaba, porque eu vejo tanto condomínio em Sorocaba. Eu vejo tanto condomínio em Sorocaba que eu falo que qualquer dia eu vou botar os pés num condomínio desse.
E para terminar, eu quero terminar dizendo para vocês. Prefeito, pode marcar audiência em Brasília, que você será recebido, leva a sua pauta de reivindicação, que você será tratado com o maior respeito que o presidente tem que ter com o prefeito de todo o país.
Gente, um abraço ao povo de Sorocaba, um abraço aos trabalhadores, às trabalhadoras. Um abraço ao pessoal da Flash, que nos dá essa beleza de ambulância. Um abraço ao pessoal do Samu, chamado “Samuzeiro”, e que Deus coloque a mão em cima de nós e faça com que a gente nunca retroceda na nossa vida.
Nós estamos caminhando para atingir a prosperidade para todo o povo brasileiro. Um beijo no coração, gente.