CEP participa do XXI Seminário do Fórum Nacional de Gestão da Ética e da Integridade na Administração Pública

O XXI Seminário do Fórum Nacional de Gestão da Ética e da Integridade na Administração Pública, realizado nos dias 4 e 5 de dezembro de 2025, em Brasília, reuniu órgãos e entidades públicas para debater o tema central “Ética e Justiça Social” e compartilhar modelos, experiências e boas práticas em ética, transparência, controle e integridade. A Comissão de Ética Pública (CEP) esteve representada em três momentos relevantes da programação.

Manoel Caetano, Conselheiro da CEP, durante a abertura do evento.

Na mesa de abertura, o Conselheiro Manoel Caetano Ferreira Filho participou da composição institucional, reforçando o compromisso da CEP com o fortalecimento da agenda nacional de ética pública. O Conseheiro também participou do Painel intitulado "Ética na Gestão Pública e Combate às Desigualdades". A Conselheira Maria Lúcia Barbosa atuou como mediadora no Painel "Práticas e mecanismos para a promoção da diversidade e inclusão", conduzindo os debates sobre a inter-relação entre justiça social, integridade e desenvolvimento sustentável.

Conselheira Maria Lúcia participou do segundo Painel do evento

No Painel "Ética Ambiental e Justiça Social", o Presidente da CEP, Bruno Espiñeira, enfatizou a urgência de a administração pública enfrentar as desigualdades estruturais e direcionar políticas para as populações mais vulneráveis. Destacou que a ética pública recoloca o ser humano no centro das decisões e ressaltou o caráter concreto da integridade na gestão.O Presidente da CEP também abordou a interdependência entre questões ambientais e sociais, chamando atenção para o fato de que os impactos ambientais recaem de forma mais intensa sobre grupos com menor capacidade de voz. Defendeu que não há como dissociar ética, sustentabilidade e justiça social.

Presidente da CEP, Bruno Espiñeira

Ao tratar da relação entre ética e democracia, reforçou que o processo democrático exige mais do que o ato de votar; requer escuta ativa dos territórios, reconhecimento das diferenças e políticas que não deixem pessoas ou espaços para trás.Concluiu enfatizando que a ética é elemento estruturante para ampliar direitos e proteger vidas. “Temos que reconhecer que a ética e a democracia devem caminhar juntas, quando elas trabalham para ampliar direitos, proteger vidas e construir igualdade”.

O Seminário evidenciou a importância da ética e da integridade como vetores de uma administração pública comprometida com justiça social, sustentabilidade e fortalecimento democrático. As contribuições da CEP reforçaram o papel da ética como instrumento essencial para orientar políticas públicas centradas nas pessoas e na construção de um Estado mais justo e inclusivo.