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INSTITUCIONAL

ANPD celebra 5 anos com novas atribuições, mais responsabilidades e foco no ECA Digital

Em solenidade no Ministério da Justiça, Agência comemora aniversário consolidando entregas regulatórias e de fiscalização, e assume o papel de guardiã da proteção de dados de crianças e adolescentes no ambiente virtual
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Publicado em 11/11/2025 11h29 Atualizado em 11/11/2025 14h10
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A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) celebrou seus cinco anos de criação nesta sexta-feira (7) em uma solenidade que reuniu autoridades da Agência, membros do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade (CNPD), especialistas e representantes da sociedade civil no Auditório Tancredo Neves, no Ministério da Justiça. 

O evento, transmitido pelo Youtube, apresentou um balanço positivo das entregas, consolidadas no documento Balanço Anual de Atividades 2025, e o início de um novo ciclo com a ampliação das prioridades regulatórias e fiscalizatórias, especialmente após ser transformada em agência e receber a atribuição de fiscalizar o Estatuto Digital da Criança e do Adolescente (ECA Digital). Marcou também a despedida do Diretor Arthur Sabbat, com o fim de seu mandato; e a entrega do 3º Prêmio Danilo Doneda. 

Ao abrir a solenidade, o Diretor-Presidente da Agência, Waldemar Gonçalves, relembrou os primeiros dias da Autarquia e discorreu sobre “A construção da ANPD: gestão e evolução institucional”, apresentando os principais números e resultados alcançados nesse período.  

Ele destacou a trajetória de amadurecimento institucional do Brasil na defesa dos direitos fundamentais à privacidade e à proteção de dados pessoais. “Em apenas cinco anos, a ANPD, que nasceu de uma estrutura modesta, consolidou-se como uma autarquia moderna, técnica e estratégica, promovendo segurança jurídica em todo o ecossistema digital”, disse. 

  

Waldemar Gonçalves (ao centro) conduz a abertura da cerimônia, acompanhado por Arthur Sabbat (à esquerda), Iagê Miola, Miriam Wimmer e Lorena Giubereti (à direita)
Waldemar Gonçalves (ao centro) conduz a abertura da cerimônia, acompanhado por Arthur Sabbat (à esquerda), Iagê Miola, Miriam Wimmer e Lorena Giubereti (à direita)

O Presidente ressaltou as entregas regulatórias, a publicação de dezenas de guias e estudos, a estruturação de processos de fiscalização responsiva e a atuação pedagógica da Agência, “que orienta mais do que pune”. Ele também mencionou o impacto da fiscalização, citando mais de 1.400 comunicações de incidentes de segurança e processos emblemáticos como os da Meta, do TikTok e da Tools for Humanity. 

Ele lembrou, ainda, que, no plano externo, a ANPD reforçou seu protagonismo, presidindo a Rede Ibero-Americana de Proteção de Dados e a Rede Lusófona, e participando ativamente de fóruns globais como a Convenção 108+, GPA e CPDP Latam. O Presidente Waldemar Gonçalves destacou, também, o prestígio alcançado, com o Brasil prestes a obter o reconhecimento mútuo de adequação com a União Europeia, “um marco que consolidará o país como referência em confiança digital”, disse. No campo da inovação, foi citado o lançamento do Radar Tecnológico e do Sandbox Regulatório de IA e Proteção de Dados, este último reconhecido internacionalmente e que simboliza a convergência entre inovação e responsabilidade, elevando o Brasil a um patamar avançado em regulação digital. 

“Com a aprovação do ECA Digital este ano, a Agência assume a nobre responsabilidade de zelar pela proteção das crianças e adolescentes no ambiente digital, fiscalizando mecanismos de aferição de idade e supervisionando práticas seguras em plataformas e jogos online”, disse. Essa nova missão, segundo o Presidente, inaugura uma etapa decisiva para consolidar a ANPD como vocacionada para a proteção dos direitos digitais. A Agência se prepara, ainda, para exercer o papel de regulador central no Sistema Nacional de Inteligência Artificial (SIA), assegurando que a inovação avance em sintonia com a ética e com os direitos humanos.  

“Há cinco anos, a ANPD protege os dados pessoais dos brasileiros; agora, protege também o futuro”, concluiu Waldemar Gonçalves. 

Painéis destacam evolução institucional e avaliam entregas à sociedade 

 O primeiro painel, “A construção da ANPD: gestão e evolução institucional”, moderado pelo próprio Diretor-Presidente, apresentou uma visão interna da evolução da autarquia nesses cinco anos. Participaram Michelle Catyana Mota Lira, Secretária-Geral Substituta; Igor de Moura Leite Moreira, Coordenador-Geral de Tecnologia da Informação (CGTI); e Carlos Eduardo dos Santos, Coordenador-Geral de Administração (CGA). 

A Secretaria-Geral consolidou seu papel como fundamental e central na maturação institucional da Autarquia. Em seu balanço, a Michelle destacou a condução do planejamento estratégico, a liderança na reestruturação e fortalecimento institucional, e a atualização do regimento interno para adequação de competências. A área também otimizou processos com a metodologia de governança, implementou o programa e o plano de integridade, reforçando a cultura ética, e, recentemente, implantou o Dimensionamento da Força de Trabalho. Por fim, a Secretaria-Geral cooperou com a atuação do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade (CNPD), viabilizou mais de 30 circuitos deliberativos da ANPD e reforçou o ambiente interno com o plano setorial de prevenção e enfrentamento ao assédio e discriminação. 

Igor Moreira, da CGTI (à esquerda); Waldemar Gonçalves, Michelle Lira, da Secretaria-Geral; e Carlos Eduardo Santos, da CGA
Igor Moreira, da CGTI (à esquerda); Waldemar Gonçalves, Michelle Lira, da Secretaria-Geral; e Carlos Eduardo Santos, da CGA

 Carlos Eduardo dos Santos, Coordenador-Geral de Administração (CGA), disse que uma grande conquista recente, fruto de um esforço de dois anos, foi a conclusão do Processo Seletivo Simplificado (PSS), permitindo a contratação de novos servidores temporários. A perspectiva é de dobrar o contingente atual da agência, atualmente n casa dos 218 servidores. O desafio imediato para 2026, segundo ele, é criar as condições físicas e estruturais para receber esse aumento de pessoal. O servidor confirmou que a CGA já se prepara para o próximo concurso público, autorizado para a criação de cargos efetivos. O objetivo é contratar mais de 200 especialistas para o quadro permanente, em um esforço que mira o crescimento da ANPD para, eventualmente, triplicar de tamanho até 2027. Esse ciclo de expansão busca a consolidação da maturidade institucional e a autonomia administrativa, prerrogativa de uma agência reguladora. 

O setor de Tecnologia da Informação (TI), chefiado por Igor, celebrou a finalização da implantação de um parque tecnológico 100% novo, um marco que representa o início de uma "nova era" para a ANPD. Igor lembrou que, inicialmente, a agência dependia da infraestrutura de TI da Presidência da República e, posteriormente, do MJSP, precisando recorrer a contratos compartilhados e até mesmo a equipamentos obsoletos e usados guardados em almoxarifados. O gestor destacou o comprometimento "incrível" da equipe, que precisou se desdobrar para garantir o avanço do projeto sem paralisar as operações durante o expediente. 

“Olhando para o futuro, o desafio é ampliar o quadro de servidores diante de um mercado aquecido e garantir os aportes necessários para que a infraestrutura acompanhe as demandas do Governo Digital e as discussões sobre Inteligência Artificial”, disse. Ele expressou a esperança na breve convocação dos aprovados no processo seletivo para adequar a carga de trabalho da equipe. 

Em seguida, foi realizado o painel “A ANPD para a sociedade: entregas e resultados”, cuja moderação ficou a cargo da Diretora Miriam Wimmer. Eduardo Gomes Salgado, Coordenador-Geral de Relações Institucionais e Internacionais (CGRII); Rodrigo Santana, Coordenador-Geral de Normatização (CGN); Fabrício Lopes, Coordenador-Geral de Fiscalização (CGF); e Lucas Anjos, Coordenador-Geral de Tecnologia e Pesquisa (CGTP) discorreram sobre as entregas para a sociedade, consolidando um olhar externo da atuação da agência. 

O primeiro a falar, Rodrigo Santana, Coordenador-Geral de Normatização (CGN), destacou a evolução do setor, começando por ressaltar o propósito do serviço público na ANPD, “de construir algo grande”, e o espírito colaborativo que marcou a instituição desde o início. Ele enfatizou que a CGN implementou um processo regulatório altamente profissional e respeitado no mercado, baseado na previsibilidade da agenda, ampla participação social, transparência e uso de Análise de Impacto Regulatório (AIR) e monitoramento de resultados. O balanço de entregas inclui regulamentos como o de Fiscalização (com foco na regulação responsiva), Agentes de Pequeno Porte, Dosimetria, e Comunicação de Incidente de Segurança, entre outros. A área também produziu guias essenciais, como o de Conceitos (para definir os agentes de tratamento), Poder Público, Estudos e Pesquisa, Contexto Eleitoral, e Cookies. Toda a construção desse arcabouço regulatório está ligada a uma filosofia de regulação baseada em risco, que orienta a priorização da agenda da ANPD, dada a vasta abrangência da Lei. O foco é priorizar a mitigação do risco a direitos fundamentais e liberdades civis, ligando a agenda a temas futuros como Proteção de Crianças e Adolescentes e Inteligência Artificial. 

Fabrício Lopes (à esquerda), da CGF; Eduardo Gomes Salgado, da CGRII; Miriam Wimmer, Diretora; Lucas Anjos, da CGTP; e Rodrigo Santana, da CGN
Fabrício Lopes (à esquerda), da CGF; Eduardo Gomes Salgado, da CGRII; Miriam Wimmer, Diretora; Lucas Anjos, da CGTP; e Rodrigo Santana, da CGN

Na sequência, Fabrício Lopes, Coordenador-Geral de Fiscalização (CGF), enfatizou a dificuldade de superar o desafio inicial da falta de uma cultura de proteção de dados, implementando com sucesso um modelo de atuação responsiva que exige um trabalho "intenso e extenuante". O servidor apontou que o propósito central da Fiscalização não é aplicar sanções, mas sim garantir o cumprimento da lei. Para tal, a prioridade é dada ao diálogo, orientação e engajamento, sendo a sanção apenas uma das ferramentas. O sucesso desse modelo foi notado por autoridades estrangeiras, surpresas com os resultados alcançados com um baixo volume de processos sancionadores. Para gerir a vasta demanda da sociedade, a CGF institucionalizou seu processo de escolhas e priorizações – materializado no mapa de prioritários – e adotou a transparência como lógica, permitindo que a sociedade acompanhe o "porquê" e o "como" das ações. Os documentos da área são elaborados com um viés utilitário e didático para assegurar que o conhecimento seja replicável, gerando um "efeito irradiante" no mercado. 

Eduardo Gomes Salgado, Coordenador-Geral de Relações Institucionais e Internacionais (CGRII) destacou a intensa atuação da área nas frentes doméstica e global, com um trabalho de "formiguinha" e de gabinete. A principal conquista no cenário internacional é o processo final de decisão de adequação com a União Europeia, que, partindo do zero, atingiu um estágio em que a publicação do relatório marca mais uma etapa concluída, com a expectativa de assinatura até o final de janeiro. 

Eduardo Gomes mencionou também as tratativas com o Reino Unido e o esforço de internacionalização que levou a ANPD à presidência de duas redes importantes: a Rede Iberoamericana de Proteção de Dados (com 23 países) e a recém-criada Rede Lusófona, que congrega países e territórios de língua portuguesa. No plano nacional, a CGRII acompanha ativamente a agenda parlamentar, monitorando mais de 500 Projetos de Lei (PLs) que citam ou propõem alterações na LGPD, e trabalha na reestruturação da assessoria parlamentar para lidar com pautas como o ECA Digital. Por fim, a Coordenação atua no desenvolvimento de parcerias e interações com outras agências e instituições nacionais, além de dar suporte à participação da ANPD em eventos e ao trabalho de Encarregados. 

 A Coordenação-Geral de Tecnologia e Pesquisa (CGTP), liderada por Lucas Anjos, consolidou-se, nas palavras de seu titular, como o olhar prospectivo da ANPD, focando na compreensão do impacto de novas tecnologias sobre os direitos fundamentais. Composta, em grande parte, por professores e pesquisadores, a unidade enfrenta o desafio de traduzir o conhecimento abstrato e acadêmico em ferramentas úteis para as áreas finalísticas. Entre as principais entregas, a CGTP destacou a produção do Radar Tecnológico (já em sua 5ª edição), uma publicação que aborda temas emergentes como neurodados e cidades inteligentes, e que recentemente subsidiou a discussão sobre mecanismos de aferição de idade, relevante para o ECA Digital. O setor também tirou do papel o Sandbox Regulatório, que servirá como um laboratório de conhecimento e inovação, com grandes expectativas de multiplicação de resultados para a sociedade a partir de 2026. A unidade ainda coordena o Prêmio Anual Danilo Doneda, celebrando a atuação do setor. 

Por fim, o painel “Futuro em debate: Perspectivas da ANPD e do CNPD”, contou com a moderação da Diretora Lorena Giuberti. Participaram Victor Epitácio Cravo, Presidente Suplente do Conselho Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e de Gabrielle Bezerra Sales Sarlet e João Caldeira Brandt Monteiro de Castro, ambos do CNPD; e Rony Vainzof, também membro do CNPD, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). 

João Caldeira, falando também como Secretário de Políticas Digitais da Presidência da República, elencou quatro grandes desafios estratégicos para o futuro da ANPD, enfatizando o papel do governo em apoiar seu fortalecimento. O primeiro é a estruturação institucional; o segundo é a integração, ressaltando a urgência de a ANPD se articular com outras estruturas estatais e paraestatais para atuar de forma sinérgica na proteção de direitos digitais. Em terceiro, ele apontou a necessidade de a ANPD ter um papel de formulação e inteligência, e, por fim, ele destacou o desafio da escuta social. 

Lorena Giuberti (ao centro) recebe Grabrielle Sarlet (à esquerda), Rony Vainzof, Vítor Cravo e João Brandt, todos do CNPD
Lorena Giuberti (ao centro) recebe Grabrielle Sarlet (à esquerda), Rony Vainzof, Vítor Cravo e João Brandt, todos do CNPD

Em seguida, Vítor Cravo, como Vice-Presidente do CNPD, saudou a elevação do status da ANPD para agência reguladora, defendendo o modelo como mais sólido para a regulação brasileira. O foco principal de sua fala foi o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Digital, que se tornou um presente de aniversário da ANPD, ampliando suas responsabilidades para um dos problemas globais mais importantes: a proteção infanto-juvenil no meio digital. Cravo argumentou que a atribuição é pertinente, pois a ANPD já possui expertise na proteção de crianças e adolescentes (dados sensíveis na LGPD). 

Gabrielle Sarlet descreveu o desenvolvimento da ANPD como um trabalho de "artesania", que se notabilizou na academia pela sua austeridade, lucidez e coerência. Ela ressaltou o boom expressivo de teses, decisões judiciais e programas de pós-graduação sobre o tema nos últimos cinco anos, que afirmam a proteção de dados como um novo direito humano e fundamental. A conselheira reforçou que a trajetória da ANPD e do CNPD deve impactar a sociedade, focando na proteção da pessoa, especialmente aquelas historicamente vulnerabilizadas em um país desigual, exigindo uma perspectiva de tutela coletiva. Mencionou grandes desafios atuais, como os de governança, soberania digital, e a gestão de dados na área da segurança, destacando a necessidade de se pensar na interoperabilidade e na harmonização dos instrumentos regulatórios para evitar a fragmentação normativa. 

Rony Vainzof, conselheiro do CNPD e representante da perspectiva empresarial, defendeu que a LGPD é uma boa regulação, que impulsiona a inovação e que consolidou a proteção de dados como um fator estratégico e de competitividade para o setor, elogiando a ANPD como um "porto seguro" para o diálogo via atuação responsiva. Ao abordar a interface com a Inteligência Artificial, Rony destacou as tensões cruciais, como a necessidade de flexibilizar o Princípio da Minimização para consumir o volume de dados necessário que garanta a qualidade dos modelos e mitigue vieses, e o dilema do "machine unlearning" no contexto do direito de revogação do consentimento. O conselheiro argumentou que o foco principal não deve ser na obrigatoriedade da revisão humana, mas sim em assegurar que as decisões automatizadas sejam "boas e justas" por meio do devido processo informacional.

Dora Doneda entrega prêmio inspirado pelo pai, Danilo 

Iagê Miola (ao centro) e Lucas Anjos entregam os prêmios do 3º Concurso Danilo Doneda, juntamente com Dora Doneda (à direita), filha do pesquisador
Iagê Miola (ao centro) e Lucas Anjos entregam os prêmios do 3º Concurso Danilo Doneda, juntamente com Dora Doneda (à direita), filha do pesquisador

 Após os painéis, foi realizada a cerimônia de entrega dos prêmios do 3º concurso Danilo Doneda, conduzida pelo Diretor Iagê Miola e pelo Coordenador-Geral de Tecnologia e Pesquisa (CGTP), Lucas Anjos.  Dora Doneda, filha do pioneiro da proteção de dados no Brasil e inspirador do prêmio, enfatizou a importância do prêmio para ela e sua família, destacando que a homenagem vai além de levar o nome de seu pai; “o prêmio representa uma forma de incentivar e propagar o estudo e a pesquisa em uma área à qual meu pai dedicou a vida toda. Essa é a "maior homenagem" que se pode fazer a Danilo Doneda”, concluiu. 

O resultado foi divulgado no último dia 3. Giovanna Diniz Eduardo foi a primeira colocada com o trabalho intitulado "Consentimento como base legal em ambientes digitais: Dark Patterns, a ilusão da escolha". O segundo lugar foi conquistado por Isadora Valadares Assunção, que apresentou a pesquisa "Segredos de negócios e decisões automatizadas discriminatórias: impasses e soluções regulatórias". Já a terceira posição coube a Giuseppe Grando Santos, autor do estudo "A identificação da criança como pressuposto jurídico-operacional para aplicação proporcional da LGPD: limites técnicos e diretrizes regulatórias".

 

 Despedida emocionada de Arthur Sabbat marca o encerramento do evento 

Arthur Sabbat (à esquerda) recebe homenagem por seu período na Diretoria das mãos de Waldemar Gonçalves
Arthur Sabbat (à esquerda) recebe homenagem por seu período na Diretoria das mãos de Waldemar Gonçalves

 O encerramento do evento em comemoração aos cinco anos da ANPD foi marcado por um momento de grande emoção e reconhecimento com a despedida do Diretor Artur Sabbat, quando o Diretor-Presidente da ANPD, Waldemar Gonçalves prestou uma "merecida homenagem" por seus serviços, ao frisar que Sabbat deixará uma "lacuna" nos trabalhos diários devido à sua forte atuação e à sua representatividade. 

Sabbat, visivelmente emocionado, agradeceu a todos os servidores da ANPD e, em especial, aos seus colegas de Diretoria. “A sociedade e as instituições brasileiras têm uma grande dívida de reconhecimento com os servidores da ANPD, que, mesmo em um grupo pequeno, produziram tanto e contribuíram de forma decisiva para o ecossistema de proteção de dados. 

O diretor finalizou seu discurso com um conselho de união para a equipe, citando a sabedoria bíblica: "o cordão de três dobras não se rompe facilmente". O Diretor-Presidente encerrou o evento, ressaltando que "a emoção do Sabbat nos diz muito do trabalho que realizamos na ANPD", agradecendo a todos os colaboradores e desejando vida longa à agência.

Colaboradores da ANPD celebram cinco anos de atividade no encerramento da cerimônia da comemoração de aniversário
Colaboradores da ANPD celebram cinco anos de atividade no encerramento da cerimônia da comemoração de aniversário

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