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CARTEIRA ASSINADA
Minas Gerais encerra 2024 com saldo positivo de mais de 139 mil empregos formais
Total de vagas de emprego com carteira assinada desde janeiro de 2023 supera 3,1 milhões - Foto: Vitor Vasconcelos/Secom PR
Minas Gerais fechou o ano de 2024 com um estoque de empregos formais ativos somando 4,91 milhões de vínculos em dezembro, uma variação de 2,92% a mais em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 4,77 milhões de postos formais no estado. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).
Como é típico em dezembro, o saldo no estado apresentou redução de 68,6 mil vagas de empregos. Contudo, no acumulado de 2024, entre janeiro e dezembro, o saldo permaneceu positivo em 139,5 mil novos postos formais de trabalho.
Quatro dos cinco grandes grupos da economia apresentaram saldo positivo em 2024 em Minas Gerais. O setor de Serviços foi o que mais empregou no ano passado, tendo gerado 74.740 vagas formais entre janeiro e dezembro. O resultado no ano contribuiu para a consolidação do setor, que acumula 2,17 milhões de empregos ativos no estoque. Na sequência, aparecem o setor de Comércio (+28,8 mil), da Indústria (+28,5 mil) e da Construção (+9,3 mil). Somente o setor da Agropecuária registrou queda (-1,9 mil).
GÊNERO, IDADE E INSTRUÇÃO — Em Minas Gerais, o acumulado do ano registra 81.319 vagas formais ocupadas por mulheres e 58.184 por homens. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 no estado foram os jovens com idade entre 18 e 24 anos: 107,9 mil novos postos. Em relação ao grau de instrução das pessoas empregadas no estado, em 2024, a maior parte dos postos formais (+113,4 mil) foi ocupada por trabalhadores com ensino médio completo.
NACIONAL — No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas — variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.
ACUMULADO — Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de Serviços com geração de 929.002 postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos no ano (+3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%).
ESTADOS — O resultado positivo foi registrado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil); Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).

- As 27 Unidades da Federação tiveram saldo positivo no período
REGIÕES — A geração de emprego ainda foi positiva nas cinco regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), seguido pelo Nordeste (+4,34%) e pelo Sul — com a recuperação do Rio Grande do Sul, após a ocorrência dos desastre climáticos no início do ano —, que gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando na terceira posição entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte, 115.051 postos (+5,07%).
GÊNERO — No ano o saldo foi positivo para mulheres (+898.680) e para homens (+794.993), sendo também positivo para pardos (+1.929.771), brancos (+908.732), pretos (+373.501) e amarelos (+13.271), contudo foi negativo para indígenas (-1.502).
SALÁRIO MÉDIO REAL — Em dezembro, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.162,22, aumento de R$ 33,41 (+1,57%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023, que foi de R$ 2.128,90. No ano, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94).
RETRAÇÃO EM DEZEMBRO — Com a habitual retração no número de postos de trabalho no mês, todas as unidades da Federação apresentaram saldos negativos, com maior impacto em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). A redução foi verificada em todos os grandes grupos de atividades econômicas, que apresentaram saldos negativos, em particular nos Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).