ON leva ciência interativa e experiências imersivas ao Festival da Ciência pelo Clima

O Observatório Nacional (ON/MCTI) marcou presença no Festival da Ciência pelo Clima 2025, realizado nos dias 14 e 15 de novembro, no Parque Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O evento gratuito, promovido pela Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu instituições de pesquisa e tecnologia com o objetivo de aproximar a população de iniciativas voltadas à sustentabilidade e ao enfrentamento das mudanças climáticas.

Durante os dois dias de programação, o público pôde conhecer experimentos e demonstrações interativas apresentados pelo ON, que levaram ao festival parte de suas áreas de atuação em Astronomia e Geofísica. 

Participaram do Festival representando o Observatório Nacional:
Dra. Josina Nascimento, astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (DICOP) e Vanessa Araújo (DICOP);
Dr. Armando Bernui, Dr. Vladimir Jearim, Sarah, Fabio Calabrio e Lucas Pereira da Coordenação de Astronomia e Astrofísica (COAST);
Dra. Natalia Braun, Dra. Mariane Candido, Dr. Alejandro Alfonzo e Vitor de Melo da Coordenação de Geofísica - COGEO;
Luiz Felipe Carneiro, Richard Patrick e Daniel da Silva Penha da Divisão de Tecnologia da Informação (DITIN).

Parte da equipe do ON

“Levar o Observatório Nacional à Quinta da Boa Vista, durante esse Festival da Ciência, com essa equipe maravilhosa e incansável foi uma grande felicidade. Agradecemos a todas e todos que participaram presencialmente em nosso estande e os que nos deram apoio de forma geral, principalmente o Serviço de Apoio Logístico (SELOG)”, comentou Josina.

Um dos destaques no estande do ON foi o Livrão da Astronomia com Realidade Aumentada. Utilizando tecnologia aplicada à divulgação científica, o material permitiu que crianças, jovens e adultos visualizassem em 3D planetas, estrelas, galáxias e outros objetos apresentados nas páginas do livro. A experiência combinou elementos lúdicos e digitais para facilitar o entendimento dos conceitos astronômicos. 

Livrão da Astronomia

Outro ponto de grande interação foi o conjunto de óculos de realidade virtual, que ofereceu aos participantes a oportunidade de fazer um passeio imersivo pelo campus do Observatório Nacional e observar a superfície lunar em simulações tridimensionais.  

Óculos de Realidade Virtual

Ainda na área da Astronomia, o ON levou ao festival o tradicional experimento de curvatura do espaço-tempo, que demonstra como corpos massivos distorcem o tecido espaço-temporal, um princípio fundamental da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein. A apresentação ajudou o público a compreender, de forma acessível e lúdica, fenômenos que influenciam desde a órbita dos planetas até a propagação da luz. Os visitantes também puderam interagir com a Aurora, um chatbot de Inteligência Artificial dedicado à divulgação científica sobre Astronomia e Geofísica e ao combate à desinformação.

Experimento da Curvatura espaço-tempo e ia Aurora

A Geofísica também teve espaço de destaque com a Mesa do Terremoto, uma simulação interativa que explica como tremores são detectados e medidos. Por meio do equipamento, visitantes puderam entender o funcionamento da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), coordenada pelo ON, e conhecer a importância do monitoramento sísmico para a segurança da população e para o estudo da dinâmica da Terra.

Mesa do terremoto

A terceira edição do Festival da Ciência foi realizada pela Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (SMCT), em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento gratuito teve exposições, experiências imersivas, jogos educativos e interativos, rodas de conversa e shows do grupo Samba do Sacramento e Samba Solto. 

Ao todo, 21 instituições de ensino e pesquisa, organizações da sociedade civil e coletivos comprometidos com o conhecimento e o futuro do planeta estiveram presentes no Festival da Ciência pelo Clima. Todos ofereceram atividades para os participantes do festival. Além do ON, marcaram presença representantes do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI), Museu de Ciências da Terra (MCTer), UFRJ, UERJ, IFRJ, Fiocruz, Colégio Pedro II, Planetário do Rio, Sesi-RJ, Instituto Ciência Hoje, Espaço Ciência Viva, entre outros.