Promoção do produto segundo os objetivos do exportador
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Normalmente, empresas buscam atuar no mercado internacional sob a visão de uma “alternativa para crises” quando a exportação pode ser considerada um “antibiótico para a crises” se utilizada como aliada na estratégia de crescimento da empresa. E, quando se trata de artesanato, a atenção do exportador deve ser redobrada. Conhecer a si mesmo como produtor, a concorrência e estar sempre bem-informado sobre exigências do país importador, por meio de fontes confiáveis, são passos essenciais. 1 – Autoavaliação para atuação no mercado internacional No início de um processo de internacionalização, a empresa ou associação deve avaliar sua capacidade exportadora. Um primeiro passo é sensibilizar os envolvidos diretamente com a produção sobre a importância do trabalho em equipe. Um segundo passo é avaliar a empresa ou associação identificando: a) seus pontos fortes (ex.: variedade de peças que produz); b) seus pontos fracos (ex.: falta de recurso financeiro para a compra de equipamento necessário); c) oportunidades não aproveitadas (ex.: possibilidade de exportar); e d) ameaças ao negócio (ex.: aumento frequente do preço da matéria prima). Uma vez realizado esse diagnóstico, pode-se elaborar um plano que deve contemplar: a) a situação da empresa/associação; b) onde a empresa/associação pretende chegar; c) o que a empresa/associação deve fazer para alcançar seu objetivo. Ou seja, a partir de uma avaliação inicial da situação da empresa/associação, pode-se concluir sobre sua capacidade de exportação e fazer ajustes para seguir uma sequência de passo a passo até chegar à sua realização. 2 – Conhecendo a concorrência internacional Além de conhecer bem seu produto e seu cliente, quando se trata de exportação é essencial conhecer os principais concorrentes para pode decidir sobre como se posicionar no mercado de interesse. Conforme destaca o Santader (2021) em plataforma de conteúdo voltada para pequenas e médias empresas, são tipos de concorrentes: ▪ direto: oferece o mesmo produto e disputa pelo mesmo mercado que você; ▪ indireto: oferece o mesmo produto, mas atua com um espectro mais amplo de produtos e serviços; ▪ substituto: não oferece o mesmo produto, mas compete pela clientela oferecendo um recurso que pode substituir o seu. (SANTANDER, 2021) O Banco destaca estratégias para enfrentar a concorrência internacional. A principal é iniciar fazendo ou contratando uma pesquisa de mercado para identificar: a) quem são e os tipos dos concorrentes; b) quais são suas estratégias de vendas e distribuição; c) como estão se desenvolvendo no tempo. 3 – Canais de comercialização e distribuição Sobre o primeiro passo para a comercialização e distribuição internacional, qual caminho escolher? A exportação direta ou indireta são as formas mais como para pequenos empreendedores. Nas exportações diretas, o artesão é responsável por toda a cadeia de informações desde o contato na venda até a finalização do processo de exportação. Nas indiretas, a venda é feita no País para um intermediário (empresas comerciais, por exemplo) que conhece e faz operações de exportação. A escolha do canal de distribuição irá influenciar diretamente nos custos da empresa e consequentemente no preço final do produto. Uma grande possibilidade de entrada no mercado internacional para artesanatos são as feiras internacionais, nelas o produtor poderá expor seus produtos para clientes de vários locais do mundo, contando com uma infraestrutura da própria feira. Um exemplo de feira internacional de artesanato é a FEIARTE. O Blog FazComex destaca as principais modalidades de exportações para pequena e média empresas iniciantes no comércio exterior:
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O Aprendendo a Exportar Artesanato é uma parceria entre: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços - MDIC Universidade Federal da Paraíba – UFPB |