Presidente Bolsonaro sanciona Lei que cria o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou Lei que institui o dia 12 de maio como o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia. A sanção presidencial reafirma a importância quanto à conscientização do enfrentamento dessa doença.

A fibromialgia é uma síndrome crônica, não inflamatória, de causas ainda não esclarecidas, que tem como característica dores musculoesqueléticas, ou seja, dores nas articulações, ossos, músculos, ligamentos e tendões, dores em todo o corpo, sensibilidade nas articulações e músculos, fadiga, dores de cabeça e distúrbios do sono. Também está ligada à depressão e à ansiedade.

A Lei tem por objetivo conscientizar a população sobre a complexidade desta doença e também sobre os problemas enfrentados por seus portadores, entre os quais deve-se assinalar a falta de compreensão social, que alcança até mesmo os familiares. A fibromialgia pode ser causada por problemas emocionais, assim, o tratamento supera os medicamentos, sendo necessário sessões de fisioterapia e até mesmo massagens.

De acordo com especialistas, conforme informado pelo Relatório Legislativo, é importante diagnosticar e saber lidar com a síndrome de maneira funcional, a fim de permitir que o indivíduo leve uma vida normal dentro de suas limitações, porém o diagnóstico não é simples, sendo necessários diversos testes e exames a fim de se excluir a possiblidade de sintomas relacionados a outras enfermidades.

A falta de conhecimento sobre a fibromialgia prejudica não somente os leigos, mas também os profissionais de saúde e principalmente os portadores da síndrome, que na maioria das vezes também têm problemas psíquicos relacionados à patologia. Até mesmo porque se faz necessário tratamento multiprofissional.

Com base na justificativa do Projeto de Lei, o não reconhecimento pleno da doença, inclusive para obtenção de licença médica, pode afetar verdadeiramente o equilíbrio psicológico dos fibromiálgicos, que já têm que lidar com uma síndrome incurável, que prejudica consideravelmente sua qualidade de vida e seu desempenho profissional.

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