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GOLPE
É falso o alerta de inscrição na Dívida Ativa da União
A imagem mostra uma forma humana com papéis nas mãos diante do desenho de um leão e a logomarca da Receita Federal (Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil)
É falso o alerta de inscrição na Dívida Ativa da União. A Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) alertam para uma nova modalidade de golpe que tem chegado às unidades de atendimento em diversas regiões do país. Nenhum dos dois órgãos enviam comunicados aos contribuintes por meio de aplicativos de mensageria (tais como Whatsapp e Telegram).
O e-CAC é o canal oficial de atendimento da Receita Federal e é acessado por meio de perfil no Gov.Br. Da mesma forma, o canal oficial de atendimento da PGFN é o portal regularize.pgfn.gov.br, onde cidadãos podem consultar, negociar ou pagar débitos com a União.
A PGFN apenas se comunica com pessoas físicas e jurídicas por meio de SMS a partir do remetente 29347 e nunca solicita dados como o CPF. Além disso, o acesso de pessoas físicas ao portal regularize.pgfn.gov.br é feito somente por meio do login e da senha da plataforma oficial gov.br, o que confere mais segurança ao processo.
Os criminosos utilizam nomes e CPFs reais dos contribuintes para criar páginas falsas de cobrança que imitam o visual do Gov.BR e induzem ao pagamento imediato. Eles induzem ao erro dos usuários criando urgência: prazos de minutos, ameaça de bloqueio do CPF, PIX ou contas bancárias, e ofertas de “desconto” para pagamento imediato.
A PGFN alerta que, em nenhuma hipótese de cobrança, há a possibilidade de cancelamento do PIX. E que o bloqueio de bens ou valores é possível apenas em casos autorizados pelo Poder Judiciário. Já a Receita orienta verificar no site oficial antes de qualquer decisão.
Os órgãos públicos não enviam mensagens com prazos curtos, não solicitam pagamentos por aplicativos e jamais exigem ações imediatas. Em caso de dúvida, a orientação é sempre confirmar as informações diretamente nos canais oficiais.
Criminosos têm utilizado páginas falsas que exibem dados pessoais verdadeiros — como nome, CPF e, em alguns casos, endereço — para conferir aparência de legitimidade. A Receita Federal reforça que não realiza cobranças por aplicativos de mensagem nem por links externos.
Essas páginas fraudulentas reproduzem cores, brasões e até assinaturas para simular sites oficiais, mas os endereços utilizados não pertencem ao domínio gov.br. Sites autênticos do governo sempre terminam em gov.br. Para verificar eventuais pendências, o contribuinte deve acessar exclusivamente os canais oficiais.
Informações sobre pendências reais podem ser consultadas no e-CAC, disponível no site da Receita Federal. Já a PGFN esclarece dúvidas sobre inscrição em dívida ativa da União.