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Jornalista, escritora e doutora em Comunicação nascida em São Luís do Maranhão, é uma voz influente na crítica midiática e no combate ao racismo institucional. Professora na USP e na PUC‑SP, atua como consultora de raça e gênero na Rede Globo e articula projetos de formação pelo pensamento negro. Autora de Espelho Infiel e Mídia e Racismo, coordena a Escola Longa para aprofundar debates antirracistas. Premiada em diversas ocasiões, inspira gerações a repensar representações na grande mídia.

Dançarina, atriz e repórter nascida em São Gonçalo, ganhou fama na Gang do Samba e foi finalista do “Morena do Tchan” em 1997. Transitou por programas humorísticos e funções de repórter, ampliando sua presença no entretenimento brasileiro. Em 2024, retornou ao Carnaval como musa da Vai‑Vai, reafirmando seu vínculo com a cultura popular e a dança afro‑brasileira. Seu percurso prova versatilidade artística e capacidade de reinventar‑se na mídia e nos palcos.

Revolucionário e primeiro presidente de Moçambique após a independência, Samora Machel, fundador da FRELIMO, liderou o país com foco em educação, saúde e na luta contra o apartheid sul-africano. Morreu em um misterioso acidente aéreo, e permaneceu como ícone da libertação africana. Seu compromisso com a justiça social e a soberania do povo moçambicano o eternizou na história do continente. Machel é venerado por sua firmeza e dedicação à construção de uma nação livre e igualitária.

Ator e produtor norte‑americano, cujos filmes reuniram a maior bilheteria de Hollywood, explodiu em 1994 com papéis icônicos em Pulp Fiction, Marvel e Jurassic Park. Formado pela Morehouse College e Juilliard, começou no teatro e foi figura central em blockbusters e autorais. Engajado em causas sociais, participou da marcha de Selma em 1965 e do funeral de Martin Luther King Jr., usando sua visibilidade para lutar contra o racismo. Desafiou estereótipos e inspirou uma nova geração de atores negros.

Ator, cantor e dançarino mineiro que, de 1990 a 2010, foi o rosto negro da campanha “Abuse e Use” da C&A, a primeira grande rede de moda a ter garoto‑propaganda negro. Protagonizou centenas de comerciais e eventos promocionais, transformando o varejo de moda no Brasil. Paralelamente, atuou no teatro e na TV, orientando novos talentos e defendendo espaço para artistas negros. Seu carisma e empreendedorismo inspiraram gerações a ocupar publicidade e palcos com autoestima e diversidade.

Tenista americana nascida em Saginaw (MI) em 1981, virou profissional em 1995 ao lado da irmã Venus e conquistou 23 Grand Slams em simples: recorde da Era Open. Conhecida pelo saque poderoso e mentalidade de campeã, ganhou também 14 majors em duplas. Fora das quadras, é empresária de sucesso em moda e beleza e advoga por direitos das mulheres e igualdade racial. Sua trajetória de superação e liderança inspira meninas e pessoas negras no esporte e além.

Multiartista carioca que saiu das ruas de Belford Roxo para o teatro, música e cinema, descoberto por Paulo Moura e vocalista do Farofa Carioca em 1997. Emplacou álbuns solo misturando samba, funk, reggae e soul, como Cru (2003) e América Brasil (2006). Atuou em filmes como Cidade de Deus e cantou na cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Londres em 2012. Hoje em Los Angeles, cultiva diálogo entre raízes afro‑cariocas e música global.

Atriz paraibana revelada em Esperança (2002) e consolidada em novelas como Celebridade, Belíssima e Duas Caras. Vencedora de prêmios de atuação, protagonizou em 2023 Vai na Fé e assumiu como Rainha de Bateria da Portela, reforçando sua ligação com o samba. Militante pela representatividade negra na mídia, inspira jovens atrizes. Sua versatilidade cênica e engajamento social destacam‑na como figura influente na TV e no Carnaval.

Bióloga carioca especialista em Citologia Clínica, mestre pela UNIRIO e citotecnologista no INCA há 17 anos, supervisiona ensino técnico e diagnóstico do câncer. Presidenta da Associação Nacional de Citotecnologia, liderou a inclusão da profissão na Classificação Brasileira de Ocupações e integra a Academia Internacional de Citologia. Coordena redes de cooperação em países lusófonos e defende a equidade de gênero e raça na ciência. Sua carreira une excelência acadêmica e luta pela visibilidade de mulheres e negros na pesquisa.

Ícone do hip‑hop mundial nascido em 1971 em Long Beach, CA, estourou em 1993 com Doggystyle, definindo o West Coast rap com flow descontraído. Além de rapper, é ator, produtor e entusiasta do entretenimento, transitando por TV, cinema e gastronomia. Envolvido em causas comunitárias, fundou projetos para juventude periférica e tornou‑se mentor de novos artistas. Seu legado de inovação e atitude continua a influenciar gerações no rap e na cultura pop.

Dançarina maranhense que brilhou nos shows de Oswaldo Sargentelli nos anos 1970 antes de migrar para a TV, alcançando fama em 2001 como Dona Jura em O Clone com o bordão “Não é brinquedo, não!”. Atuou em novelas, séries e humorísticos, além de apresentar o Bom Dia Mulher. Com mais de quatro décadas de carreira, representa a cultura popular com humor e carisma. Sua versatilidade dramática e presença marcante consolidaram‑na como ícone da televisão brasileira.

Cineasta, produtor e roteirista nascido em Atlanta (GA) em 1957, ganhou projeção internacional com Do the Right Thing (1989), que expôs tensões raciais no Brooklyn. Seu épico biográfico Malcolm X (1992) e o premiado BlacKkKlansman (2018) reforçaram sua reputação como narrador engajado. Conhecido por cores vibrantes, quebras da quarta parede e trilhas impactantes, aborda desigualdade, identidade negra e poder institucional com humor e crítica. Fundador da 40 Acres and a Mule Filmworks, é mentor de jovens cineastas negros e referência do cinema ativista.

Atriz e produtora fluminense nascida em 1978, foi a primeira negra a protagonizar novela das seis na Globo com Xica da Silva (2003). Desde então, construiu carreira sólida em séries como Mister Brau, Cheias de Charme e Amor de Mãe, criando personagens que desafiam estereótipos. Casada com Lázaro Ramos, usa sua visibilidade para promover direitos das mulheres negras e representatividade. Ativista política, participa de debates em festivais e mídias, abrindo caminhos para a diversidade na televisão.

Vocalista baiano de axé nascido em 1969, compôs seu primeiro sucesso aos 16 anos e, aos 18, liderou a banda Araketu, emplacando hits como “Araketu é Bom Demais” e “Festa na Cidade”. Como compositor, assinou faixas gravadas por Ivete Sangalo, Chiclete com Banana e É o Tchan, entre elas “Futuro Prometido” e “Hora Agá”. Vencedor do prêmio de Cantor Revelação em 1994, é reconhecido por mesclar percussão afro‑baiana e melodias contagiantes. Ainda ativo, inspira gerações de artistas de Carnaval e música popular.

Manuel Ciríaco de Jesus (1892‑1965) foi sacerdote angola‑banto que, em 1919, fundou o Terreiro Tumba Junçara na Bahia. Iniciou‑se em 1910 e consolidou rituais, cânticos e práticas que preservaram a herança afro‑angolana. Sua liderança espiritual guiou gerações de adeptos até sua morte em 1965. Seu legado é reverenciado como pilar da continuidade e resistência do candomblé brasileiro.

Carioca e sambista de alma, tornou‑se guardiã da tradição ao lançar discos dedicados a mestres do samba e vencer, como primeira mulher, o Estandarte de Ouro de melhor samba‑enredo. Em 2020, aproximou milhares de pessoas pelas lives do projeto “Teresa Cristina Convida”, celebrando canções e histórias do Brasil. Colaborou com grandes nomes da MPB e recebeu prêmios como Artista do Ano pela APCA. Defensora da ancestralidade afro‑brasileira, equilibra elegância musical e engajamento social em cada apresentação.

Liderou o Quilombo do Piolho (Mato Grosso) a partir de 1750, organizando parlamento próprio, defesa armada e economia autônoma de agricultura e tecelagem. Manteve alianças com povos indígenas e resistiu por duas décadas aos ataques da Coroa portuguesa. Em 1770, o quilombo foi destruído; relatos celebram sua coragem até o fim. Símbolo de resistência negra e liderança feminina, é homenageada em 25 de julho como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Atriz, cantora e compositora carioca nascida em 1974, ganhou projeção em Laços de Família e O Clone, e venceu prêmios de melhor atriz por As Filhas do Vento. Filha do maestro Laércio de Freitas, transita entre MPB, jazz e samba em discos elogiados e indicada ao Grammy Latino. Radicada nos EUA, mantém carreira multidisciplinar que une performance cênica e colaborações internacionais. É reconhecida por sua voz expressiva e por levar a cultura brasileira a novos palcos.

Cantor e compositor paulista nascido em 1983, ficou conhecido no reality Fama (2002) e como vocalista do Exaltasamba, gravando dez CDs e cinco DVDs de sucesso. Em 2012 estreou solo com Ousadia & Alegria, indicado ao Grammy Latino e certificado platina. Idealizador do projeto Tardezinha, reúne multidões em celebrações ao pagode com convidados especiais. Seu talento vocal, carisma e visão empreendedora o consolidaram como uma das vozes mais influentes do samba contemporâneo

Ator, músico e comediante baiano (1926–1993) que marcou a TV com o personagem “crioulo difícil” em Balança mas Não Cai. Parceiro de Os Trapalhões, eternizou bordões e sorriso sem dentes, tornando‑se referência do humor popular. Atuou em programas, filmes e discos, levando a espontaneidade baiana ao público nacional. Seu estilo irreverente permanece inspiração para gerações de comediantes afro‑brasileiros.