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Forte recebe exposição de arte sobre abelhas nativas
No dia 26 de julho de 2025, foi inaugurada no Museu do Forte a exposição temporária Territórios do Zumbido, envolvendo esculturas em cerâmica, madeira, e fibras na área externa e uma instalação sonora na sala de exposições temporárias.
As obras são de autoria do artista e pesquisador João Machado e a exposição tem curadoria de Arasy Benitez.
Segundo a curadora, a exposição "reúne obras que resultam de mais de uma década de pesquisa que une arte e ciência, desenvolvida pelo artista João Machado em uma colaboração interespécies com as abelhas sem ferrão, nativas do Brasil. Insetos polinizadores - eussociais, semissociais e solitários - , esses seres desempenham um papel crucial na manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas."
A obra Arquitetura para Abelhas Jataí III foi doada ao acervo do museu, ocupando um lugar permanente no jardim do Forte e proporcionando mais uma moradia confortável para as abelhas jataí, que já ocupavam diversos locais no entorno do museu.
Na semana de abertura da exposição, foi realizada uma programação que envolveu roda de conversa, derivas de mapeamento de abelhas nativas, intervenção "arte e meliponicultura" e ainda a performance sonora "Zumbido", da qual participaram os músicos Daniel Magnani, Rodrigo Netto e Pedro Franke, técnico em assuntos culturais do museu.
Na sala de exposições temporárias do Forte, a instalação Arquitetura Bioacústica apresenta os incríveis e dinâmicos sons das abelhas nativas, captados com microfones de contato especializados e amplificados através de caixas acústicas de cerâmica que, assim como algumas das esculturas, emulam o formato de colmeias melíponas. A instalação também expõe o Ceroscópio, projetor em miniatura que mostra imagens captadas no interior dos enxames.
A exposição segue em cartaz no Museu Forte Defensor Perpétuo até dia 8 de dezembro deste ano.
Venha visitar!
