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MNBA em obras
O prédio emblemático do Museu Nacional de Belas Artes/Ibram. Foto: Marcos Gusmão/Concrejato
Concluída a primeira etapa da obra de reforma e requalificação dos espaços internos e externos do Museu Nacional de Belas Artes/Ibram, novas ações surgem no horizonte.
Antes, é bom recapitular que em cinco anos de trabalho foram restauradas as três cúpulas do edifício histórico na Cinelândia, suas quatro fachadas, seus terraços, e dezenas de esquadrias externas, os cinco portões, e implantado um novo sistema de detecção de incêndio, entre vários outros aprimoramentos. A maior parte destas obras contou com verbas do Fundo de Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça.
Ao longo deste tempo, foram vários os desafios enfrentados. Na cúpula central, por exemplo, a previsão inicial era demolir e reconstruir sua gigantesca estrutura. Porém, os arquitetos do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) propuseram a recuperação da cúpula original, que nunca havia passado por conservação desde a construção do prédio, em 1908.
Agora, com a conclusão dos projetos executivos para implantação do novo sistema elétrico e o da climatização de todo o edifício do MNBA, realizados com apoio da Shell (patrocinadora master) e do BNDES, estamos buscando parceiros para executar esta nova fase da obra. Para que você possa compreender, o planejamento envolve a completa modernização do sistema elétrico, em sintonia com as normas técnicas de segurança vigentes. Assim, serão substituídos quadros elétricos, iluminação, instalações elétricas, tomadas etc.
Em tempos de mudança climática acelerada e acentuada, torna-se item de primeira necessidade climatizar ambientes de grande afluência de público, como é o caso do Museu Nacional de Belas Artes. Por isso, será priorizada a climatização das salas expositivas, a reserva técnica e o centro de documentação, dotando os espaços com controle de umidade, fundamental para a preservação de acervos. A atualização do sistema, com equipamentos de maior durabilidade vai torná-lo mais sustentável e proporcionar melhor performance.
A próxima etapa das obras do Museu, portanto, abrangerá extensos projetos estruturais, que apesar de ter menor visibilidade vão entregar funcionalidade ao prédio, conferindo a qualidade necessária à visitação e à presença do acervo institucional, razão de ser do MNBA.
Assim que forem finalizadas estas ações vitais, a Direção do Museu espera poder devolver ao público este ícone cultural do Rio de Janeiro e do Brasil com mais conforto térmico, acessibilidade e segurança, ainda no primeiro semestre de 2026.
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