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A política inaugura uma nova etapa de fortalecimento dos museus e pontos de memória, consolidando diretrizes para sustentabilidade, inovação e valorização da memória e do desenvolvimento cultural no país.
Ibram lança Política de Economia de Museus e Pontos de Memória em evento oficial em Brasília
Público presente no evento de lançamento da Política de Economia de Museus e Pontos de Memória Foto: Comunicação Ibram
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) realizou, na manhã desta sexta-feira (14), no Auditório Ipê Amarelo, em Brasília, o lançamento oficial da Política de Economia de Museus e Pontos de Memória, instituída pela Portaria Ibram nº 3.588/2025. A iniciativa marca um avanço estratégico para o campo museal brasileiro, fortalecendo museus e Pontos de Memória em suas dimensões cultural, social e econômica.
O dispositivo de honra foi composto por:
- Fernanda Castro, presidenta do Ibram;
- Claudia Sousa Leitão, secretária da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura;
- Joel Santana da Gama, diretor do Departamento de Difusão, Fomento e Economia dos Museus (DDFEM/Ibram);
- Raphael Valadares, chefe de gabinete da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (MinC), representando o secretário Henilton Menezes.
Servidores do Ibram, representantes do campo museal e instituições parceiras acompanharam a cerimônia.
Economia da cultura, sustentabilidade e participação social
Durante a abertura, as autoridades destacaram a importância de integrar cultura e economia na consolidação de políticas públicas que fortaleçam museus e Pontos de Memória em todo o país.
Para Raphael Valadares, a política reafirma o papel dos museus como ativos culturais e econômicos:
“Ainda não temos, no país, o entendimento enraizado da importância da preservação da memória como ativo cultural, social e econômico. Essa iniciativa do Ibram cria condições para que o setor se desenvolva e reconhece museus e pontos de memória como espaços que geram impacto econômico e turístico.”
A secretária Claudia Sousa Leitão ressaltou que os museus ocupam um lugar estratégico dentro da economia da cultura:
“Museu é um lugar vivo, onde tudo se encontra e faz sentido. Essa política representa uma mudança de perspectiva: precisamos estar sentados à mesa do desenvolvimento do país. A dimensão simbólica da cultura é estratégica para qualquer modelo econômico.”
Em sua fala, Fernanda Castro enfatizou o caráter coletivo da construção da política:
“A entrega desta política é uma construção coletiva. Ela sintetiza um trabalho que o Ibram já faz: uma política de economia não é apenas distribuição de recursos, é valorização dos trabalhadores do campo, formação, instrumentos, plataformas e difusão do que já existe e está acessível.”
Estrutura e objetivos da política
A Política de Economia de Museus e Pontos de Memória organiza-se em quatro programas estratégicos:
- Programa de Fomento e Financiamento
- Programa de Difusão e Promoção dos Museus e Pontos de Memória
- Programa de Sustentabilidade
- Programa de Diversificação de Receitas e Parcerias
A política também institui instrumentos de participação social, diretrizes econômicas, trilhas museais, mecanismos de formação e o futuro Boletim Econômico de Museus, que reunirá dados e análises do setor.
“A política foi constituída por muitas mãos de trabalhadores do setor e pretende fortalecer museus e pontos de memória como espaços fundamentais para o desenvolvimento humano, cultural e social,” ressaltou Joel Santana, diretor do DDFEM.
Acesse mais informações
A nova página oficial reúne documentos, diretrizes e materiais da política:
🔗 Acesse aqui a Política de Economia de Museus e Pontos de Memória
Política de Economia de Museus e Pontos de Memória — Instituto Brasileiro de Museus - Ibram
A gravação completa do evento está disponível no canal do Ibram no YouTube:
🔗 https://www.youtube.com/watch?v=mEJME1wmwPc