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PETRÓLEO E GÁS
Mesa Reate Bahia acende o sinal verde para retomada da exploração e produção de petróleo e gás natural em terra na Bahia
Ministro Bento Albuquerque participa do Mesa Reate Bahia - Foto: Bruno Spada/MME
O Governo Federal deu mais um passo em direção ao desenvolvimento do grande potencial petrolífero terrestre brasileiro. Desta vez, o estado escolhido foi a Bahia, berço da exploração e produção de petróleo no Brasil, que sediou ontem, (26/1), a Mesa Reate Bahia. O evento foi aberto pelo Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em mais uma etapa do Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate), instituído em 2019 pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME).
O ministro Bento Albuquerque destacou o engajamento dos órgãos públicos e privados, que envidaram grande esforço conjunto para que seja possível avançar nos temas mais importantes para a indústria local e para que a Mesa Reate Bahia atinja o sucesso almejado.
O ministro realçou a simbologia do evento, tendo em vista ser a Bahia o estado pioneiro na produção de petróleo no País e onde ocorreu a primeira descoberta, na região de Lobato, no Recôncavo Baiano. Também lembrou que a Bahia é hoje o segundo maior produtor de petróleo em terra no Brasil, com cerca de 21 mil barris/dia, provenientes de 70 campos de petróleo, aproximadamente.
“Sabemos que ainda há muito valor nos campos maduros da Bacia do Recôncavo Baiano e também em bacias sedimentares menos exploradas da Bahia, como a bacia de Tucano”, lembrou o ministro. “O que precisamos fazer é atrair novos investimentos para o incremento da produção dos campos que já estão em operação e também para avançarmos em áreas que podem guardar muitos recursos ainda não descobertos”, acrescentou, entusiasmado, Bento Albuquerque.
O ministro discorreu sobre várias outras conquistas obtidas pelo estado da Bahia nos últimos anos no setor. Entre elas, a primeira unidade de processamento de gás natural privada do país, a UPGN de Caburé, em Mata de São João, com capacidade de processamento de 500 mil metros cúbicos de gás natural por dia. “Outra iniciativa importante em solo baiano é a termelétrica Prosperidade I, localizada no município de Camaçari, que gera energia elétrica a partir do gás natural produzido no campo de Cardeal do Nordeste, com capacidade de geração de 28 megawatts/hora”, destacou.
Entusiasta do Reate, Bento Albuquerque enalteceu a importância programa, que está em uma nova fase intitulada “Mesa Reate” e que tem foco voltado para a atuação regional nos estados produtores. “É um programa criado com o propósito de buscar avanços na implementação de uma política nacional que fortaleça a atividade de exploração e produção de petróleo e gás natural em áreas terrestres, de modo a estimular o desenvolvimento de uma indústria forte e competitiva, com produção crescente e pluralidade de operadores e fornecedores de bens e serviços”, disse.
Bento Albuquerque fez um agradecimento especial ao Governo do Estado da Bahia, ao SENAI CIMATEC e à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), pelo apoio ao MME na organização do evento, e encerrou sua participação no evento afirmando: “Esperamos que consigamos neste evento identificar e endereçar os principais desafios para desenvolvermos o potencial petrolífero terrestre baiano e, assim, devolveremos à sociedade os benefícios desta atividade na forma de participações governamentais, tributos, desenvolvimento regional, emprego e renda para a sua população”.
Agenda do Reate
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, José Mauro Coelho, foi o mediador do evento, no qual estiveram presentes representantes de diversos órgãos públicos e privados, incluindo empresas, agências e associações ligadas ao setor.
Ele apresentou um panorama geral sobre o Reate, importância e principais objetivos, com ênfase para os eventos Mesa Reate que percorrerão os estados produtores em terra do País. Deverão ser realizados fóruns itinerantes, fomentando todas as atividades que podem advir da implementação das ações do programa e criando novas perspectivas por onde passar, gerando emprego, renda e uma significativa cadeia de bens e serviços nestes estados.
José Mauro anunciou a agenda do programa Reate para 2021 e confirmou a realização dos próximos eventos Mesa Reate: em março, no estado do Espírito Santo, em junho, em Alagoas, em setembro, no Amazonas, e, em dezembro, fechando o ano, em Sergipe. “A ideia é que possamos reunir os membros do Comitê Reate, os diversos órgãos estaduais e federais, bem como outros atores envolvidos na discussão do onshore nacional, para que possamos ter interlocuções e articulações através dos desafios que foram previamente levantados e as deliberações e encaminhamentos finais pelo MME”, esclareceu o secretário.
“O Reate é um dos programas do MME e um dos programas estruturantes do Governo Federal. Queremos construir no Brasil uma indústria onshore cada vez mais forte, com produção robusta e que certamente levará a uma maior arrecadação para os governos federal, estaduais e municipais, e, principalmente, irá gerar emprego, renda e desenvolvimento local”, afirmou.
Governos e entidades enaltecem o Reate
Representando o Governo do Estado da Bahia, participou do evento o secretário estadual de Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicação, Marcus Cavalcanti. Em sua fala, ele enalteceu a importância do programa Reate e do evento Mesa Reate Bahia, e citou várias ações que vêm sendo priorizadas e implementadas no campo da exploração de petróleo e gás natural terrestre no estado. “Estamos trabalhando, todos juntos, para que possamos incentivar o retorno da nossa indústria de petróleo e gás e assim termos acesso a preços de gás mais baratos, fundamentais para o desenvolvimento da nossa indústria”, declarou Cavalcanti.
Antônio Ricardo Alban, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), além de reafirmar a relevância do Reate, sugeriu a destinação de parte dos recursos de PD&I para pesquisas voltadas para a exploração e produção de petróleo e gás terrestre e ressaltou a importância da incorporação de empresas de pequeno e médio porte na indústria.
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