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Bento Albuquerque destaca a importância do conhecimento geológico na resolução de problemas climáticos
MME sedia XXVII Assembleia Geral da Associação de Serviços de Geologia e Mineração Ibero-Americanos (ASGMI). - Foto: Bruno Spada/MME
O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou a importância do conhecimento geológico para a mineração e sua essencialidade na resposta dos desafios climáticos atuais. A declaração ocorreu na abertura da XXVII Assembleia Geral da Associação de Serviços de Geologia e Mineração Ibero-Americanos (ASGMI), ocorrido nesta terça-feira (05/04), na sede do ministério, em Brasília (DF). O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) foi um dos anfitriões do evento, que vai até 8 de abril e reúne representantes de mais de 20 países de língua portuguesa e espanhola.
Por meio de vídeo apresentado na abertura do evento, Bento Albuquerque afirmou que o conhecimento deve ser aplicado não só para compreendermos as dinâmicas de fluxos e reservas de águas, mas também para a superação do desafio de combate às mudanças climáticas. “A geologia é a ciência fundamental para orientar o bom aproveitamento de recursos minerais, energéticos e hídricos, de forma segura e sustentável”, reforçou, ao falar sobre os efeitos da escassez hídrica dos últimos tempos. “No último ano, nosso País sentiu os efeitos da escassez hídrica mais severa já registrada. Cenário que nos exigiu a aplicação do conhecimento disponível para a antecipação de ações, planejamento e coordenação de medidas que permitiram, ao governo brasileiro, garantir o fornecimento da água e da energia demandadas por nossa população” ressaltou.
Energias limpas
O ministro também destacou que “o conhecimento geológico permite aprimorar a gestão de nossos recursos e ainda possibilitará a produção dos minerais para a evolução de energias limpas e da eletromobilidade, dois dos principais eixos de redução de emissões e controle do aquecimento global”.
O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Pedro Paulo Dias, falou sobre o desafio de atuar em um país de dimensões continentais, promovendo desenvolvimento sustentável e o aproveitamento dos recursos minerais, hídricos e energéticos, com preservação ambiental.
O diretor-presidente do SGB-CPRM, Esteves Colnago, reforçou a atuação da instituição. “Em seus mais de 52 anos de criação, passou por transformações, mas sempre desempenhando um trabalho de excelência em estudos e pesquisas geocientíficas, com respeito ao meio ambiente”, frisou.
O presidente da ASGMI, Oscar Paredes, que também é diretor do Serviço Geológico Colombiano, reforçou a importância da capacitação permanente dos pesquisadores em geociências e do fortalecimento das instituições que ofertam serviços nesta área. Ele destacou ser fundamental uma mineração que considere seus impactos na natureza e no clima. O secretário-geral da ASGMI, Vicente Gabaldón, por sua vez, falou sobre a necessidade de cooperação entre os países para o fomento do setor mineral na América Latina.
A ASGMI é uma organização sem fins lucrativos, composta por 22 instituições de geologia ou mineração vinculadas a países íbero-americanos. A associação foi desenvolvida por diretores dos Serviços Governamentais, substituindo o antigo Conselho Consultivo de Diretores de Serviços Geológicos da América Latina e do Caribe. O SGB-CPRM é o representante do Brasil no grupo.
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