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Responsabilização
CGU apura irregularidades de empresas citadas em acordo de leniência com a SBM
Expectativa da CGU é concluir o processo dentro do prazo máximo de 180 dias
A Controladoria-Geral da União (CGU), por meio da Corregedoria-Geral da União (CRG), instaurou, nesta quinta-feira (22), processo administrativo de responsabilização (PAR) em face das empresas Faercom Energia e Oildrive Consultoria em Energia e Petróleo, que atuavam como representantes do Grupo SBM no Brasil. O objetivo é apurar o pagamento de vantagens indevidas a empregados públicos da Petrobras, com base em informações prestadas pelas SBM Offshore e SBM Holding no âmbito do acordo de leniência, firmado em julho de 2018.
A SBM Offshore e a SBM Holding reportaram à CGU que, após investigações internas, foi verificada a existência de pagamentos vultosos de comissões à Faercom e à Oildrive, as quais cediam parte desses valores a empresas offshore. Posteriormente, descobriu-se que essas empresas offshore repassavam vantagens indevidas as empresas offshore de empregados públicos da Petrobrás em troca de favorecimento ao Grupo SBM.
A expectativa da CGU é concluir o processo dentro do prazo máximo de 180 dias. Caso condenadas, as empresas investigadas serão declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública.