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Rio Grande do Sul mostra recuperação e gera mais de 6,6 mil postos formais de trabalho em julho
Divulgação / Secom PR
O Rio Grande do Sul apresentou em julho, pela primeira vez nos últimos três meses, saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Em todo o estado foram geradas 6.690 vagas formais de trabalho, o que demonstra que a economia começa a se recuperar após a crise climática. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta quarta-feira (28/8), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Seriamente afetado pelas enchentes que se abateram sobre o estado, o Rio Grande do Sul havia registrado, em maio e junho, saldos negativos, com -21.993 e -8.581 postos, respectivamente. Apesar disso, no acumulado do ano, entre janeiro e julho, os gaúchos registram saldo positivo de 45.329 novas vagas.
Com isso, o estado gaúcho ajudou o país a atingir a marca de mais de 1,49 milhão de novos postos formais neste ano, o que significa mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas cerca de 1,46 milhão de vagas.
Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio Grande do Sul em julho. O destaque ficou por conta do setor de Serviços, que registrou a abertura de 2.249 novas vagas. Na sequência aparecem a Construção (2.090), o Comércio (1.344) e a Indústria (1.163). Apenas a Agropecuária teve saldo negativo, com -156 postos.
A capital Porto Alegre foi o município com melhor saldo no estado, tendo gerado 686 novos postos. A cidade tem hoje um saldo de 569.533 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos em julho aparecem Passo Fundo (594), Cachoeirinha (447), Gravataí (413) e Pelotas (358).

- Infográfico 1 - Dados do Novo Caged no mês de julho, relativos ao estado do Rio Grande do Sul - Fonte: MTE
ESTADOS – Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 postos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.
REGIÕES – A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
Confira o Painel de Informações do Novo Caged
NO ANO – No acumulado do ano, o emprego ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado. São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 mil novos postos, com Minas Gerais em seguida: 173,3 mil. Na sequência aparecem Paraná, com 124,6 mil; e Santa Catarina, 107,8 mil.
SETORES – O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.
SALÁRIO – O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.

- Infográfico 2 - Dados gerais do Novo Caged no país, relativos ao mês de julho de 2024 - Fonte: MTE