Notícias

Publicado em 24/11/2013 09h00 Atualizado em 09/12/2025 17h19

Wilson Simonal de Castro

Publicado em 09/12/2020 09h10 Atualizado em 21/08/2025 13h33

Wilson Simonal, nascido no Rio de Janeiro em 1938, destacou-se como uma das vozes mais marcantes da música popular brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Criador do estilo Pilantragem, misturava samba, soul e iê-iê-iê com maestria, conquistando plateias no Brasil e no exterior. Compositor de sucessos como País Tropical e Sá Marina, passou de ídolo nacional a figura controversa após envolvimento com o DOPS durante a ditadura. A acusação de colaboração com o regime militar afetou sua carreira, gerando ostracismo e abandono. Mesmo após sua reabilitação simbólica em 2003, morreu em 2000, aos 62 anos, sem recuperar plenamente o reconhecimento merecido. Sua trajetória ainda ecoa como símbolo das contradições políticas e raciais da indústria cultural brasileira.

Cultura, Artes, História e Esportes

EM AGENDA EXTERNA, PRESIDENTE DA FCP SE REÚNE COM SECRETÁRIO DE CULTURA DA BAHIA

Publicado em 13/06/2023 12h57

Um encontro-café da manhã, com o secretário de cultura da Bahia, foi marcado por uma conversa repleta de proposições de Parceria Estratégia nas ações do setor Cultural Afro-Brasileiro contemplando a Econômica Crítica extensiva ao Carnaval Afro.

O Secretário de Cultura do Estado da Bahia, jornalista, produtor e gestor cultural, Bruno Monteiro atuou no Ministério de Direitos Humanos e no Ministério de Políticas para as Mulheres, além de ter sido assessor especial da Presidência da República, no governo da presidenta Dilma Rousseff.

Segundo o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Santos Rodrigues o encontro, cobriu aspectos amplos de setores da cultura Afro em vulnerabilidade poderão obter maior apoio na somatória de esforços entre a secretaria e a Fundação Cultural Palmares.

Por Fundação Cultural Palmares.

Vovô do Ilê

Publicado em 01/01/2015 12h15 Atualizado em 21/08/2025 13h32

Antônio Carlos dos Santos, conhecido como Vovô do Ilê, nasceu na Bahia e fundou em 1974 o Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do estado. Filho de Mãe Hilda Jitolu, Vovô dedica-se à valorização da cultura negra e à luta contra o racismo, especialmente na Liberdade, bairro com a maior população negra de Salvador. Técnico em patologia e ex-funcionário do Polo Petroquímico, deixou a indústria para assumir a gestão do bloco. Criou uma escola profissionalizante e um projeto pedagógico voltado à juventude negra. Com o Ilê, levou a força afro-baiana ao mundo. Homem simples e firme, defende o enfrentamento ao preconceito disfarçado de exigência estética.

Cultura, Artes, História e Esportes

Veridiano Farias

Publicado em 01/01/2015 12h15 Atualizado em 21/08/2025 13h30

Veridiano Farias nasceu em 1906 no Rio Grande do Sul, em uma família pobre, e destacou-se como multi-instrumentista antes de ingressar na medicina. Tocava piano, violino, violão, bateria e instrumentos de sopro, tendo participado de orquestras e do jazz Paris de Porto Alegre, ao lado de nomes como Lupicínio Rodrigues. Trabalhou como condutor de bonde e motorista de rabecão até concluir o segundo grau aos 36 anos. Determinado, cursou medicina e formou-se aos 45, com apoio de Getúlio Vargas. Iniciou carreira no Hospital Colônia Itapuã e morreu em 1952. Em sua homenagem, uma rua de Porto Alegre recebeu seu nome.

Cultura, Artes, História e Esportes

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES PARTICIPA DE HOMENAGEM AO CANTOR CARLINHOS BROWN

Publicado em 13/06/2023 15h34 Atualizado em 13/06/2023 15h51

O presidente da Fundação Cultural Palmares João Jorge Santos Rodrigues participou na manhã desta terça-feira, 13 de junho de 2023, da cerimônia que homenageou o cantor Carlinhos Brown com a Medalha 2 de Julho, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), instituída em abril de 2010.

A abertura da cerimônia, conforme noticiou o portal Alô Alô Bahia teve uma apresentação da banda de percussão da Pracatum, associação social criada por Brown em 1994, que beneficia milhares de meninas e meninos carentes da Bahia por meio da música, oferecendo ainda cursos de idiomas, moda, reciclagem, oficinas e escolas.

A homenagem foi proposta pela deputada estadual Olívia Santana (PCdoB). A Comenda contou também com a presença do Presidente da Alba, o deputado Adolfo Menezes e da Secretária da Sepromi Ângela Guimarães, além de outras autoridades.

João Jorge destacou o momento como necessário e importante para a cultura afro-Brasileira. “ Parabéns ao grande artista Carlinhos Brown que recebe merecidamente essa homenagem. Na Bahia, nós temos pessoas importantes que contribuem para a cultura do país. Temos garotos e garotas dando bons exemplos. Assim, podemos ser uma Bahia mais rica e mais pulsante. A Bahia tem que destravar essas amarras com o colonialismo, dessa forma, ela será o estado mais desenvolvido desse país. Por isso temos pessoas como Carlinhos Brown, como Vovô Illê e tantos outros, lutando para tornar a Bahia o que ela pode ser, essa potência. ” Disse João Jorge em seu discurso.

Por Fundação Cultural Palmares.

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES PARTICIPA DE LANCAMENTO DO EDITAL PRÊMIO PONTOS DE MEMÓRIAS 2023 DO IBRAM

Publicado em 13/06/2023 16h01 Atualizado em 13/06/2023 16h03

A Fundação Cultural Palmares, por meio da Diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro – DPA Flávia Costa, participou na manhã desta terça-feira, 13 de junho de 2023, do Lançamento da quarta edição do Prêmio Pontos de Memória 2023 - Edição Helena Quadros promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

O edital tem como finalidade reconhecer e premiar práticas em museologia social e processos museais comunitários que tenham contribuído para a identificação, registro, pesquisa e promoção do patrimônio material e imaterial de grupos, povos e comunidades representativos da diversidade cultural brasileira.

A presidente do Ibram Fernanda Castro destacou a importância do edital para a cultura brasileira. “Hoje é um dia emocionante. Aqui é um pouco de grandes lutas. Agradeço a presença da ministra, dos filhos da Helena, de todos aqui presentes. Nos últimos cinco meses, estamos trabalhando para retomar nossas atividades e nossas políticas públicas. Nós, como Ibram estamos representando os pontos de Cultura que são ricos e diversos. ” Enfatizou Fernanda.

Nesta edição, o Prêmio Pontos de Memória homenageia a educadora paraense Helena do Socorro Alves Quadros, vitimada pela Covid-19 em 2021, que teve carreira atuante no setor educativo do Museu Paraense Emílio Goeldi e foi fundadora do Ponto de Memória da Terra Firme, em Belém (PA), um dos pioneiros do Brasil, conforme afirma o Ibram.

Em sua fala, a Ministra Margareth Menezes lembrou do legado deixado por Helena Quadros. “Parabéns aos filhos de Helena, vocês estão dando continuidade ao trabalho da mãe de vocês. Ela fez um trabalho muito importante para a sociedade, deixou sua marca. Precisamos evoluir nessa sociedade. A escravidão não pode ser o ponto forte para as pessoas lembrarem-se da história dos negros, o objetivo hoje é de atender diferentes tipos de cultura. E nós vamos conseguir. ” Disse a Ministra.

Serão oferecidos 40 prêmios no valor de R$ 40 mil, totalizando R$ 1,6 milhão em recursos distribuídos. Os prêmios serão divididos em duas categorias: vinte na categoria Entidade Cultural e outros vinte na categoria Coletivo Cultural. As inscrições poderão ser feitas de 20 de junho a 7 de agosto. Confira o edital na íntegra.

INSCREVA-SE:
Poderão participar do edital entidades e coletivos culturais certificados pelo Ibram como pontos de memória. A certificação é concedida pelo Ibram e oficializa o reconhecimento de que entidades e coletivos culturais apoiam ou desenvolvem programas, projetos e ações de museologia social.

Para participar do Prêmio Pontos de Memória 2023 - Edição Helena Quadros, é necessário que as entidades e coletivos interessados façam sua certificação junto ao Ibram até o dia 20/07. Clique aqui para solicitar a certificação.

Para saber mais, acesse o edital clicando aqui.

Por Fundação Cultural Palmares.

Ubirajara Fidalgo

Publicado em 01/01/2015 12h10 Atualizado em 21/08/2025 13h29

Ubirajara Fidalgo foi ator, diretor e dramaturgo, e consolidou-se como uma das figuras centrais do teatro negro e do Movimento Negro no Brasil durante as décadas de 1970 e 1980. Fundou o Teatro Profissional do Negro (TEPRON), onde apresentou obras teatrais com foco em temas como racismo, ditadura, misoginia, homofobia e desigualdade social. Atuou como articulador do Instituto de Pesquisa e Cultura Negra (IPCN), referência na luta contra a discriminação racial. Promoveu a profissionalização de jovens atores oriundos das favelas e periferias. Registrou sua trajetória com a peça “Tuti”, encenada em Lisboa, em 1985.

Cultura, Artes, História e Esportes

Tia Ciata

Publicado em 01/01/2015 12h15 Atualizado em 21/08/2025 13h25

Tia Ciata, nascida Hilária Batista de Almeida em 1854, na Bahia, destacou-se como figura central na formação do samba carioca e da Pequena África. Ao migrar para o Rio de Janeiro, tornou-se mãe-de-santo de grande respeito e referência cultural, acolhendo artistas e intelectuais negros em sua casa na Rua Visconde de Itaúna. Lá, samba, culinária e religiosidade se entrelaçavam como forma de resistência e identidade. A música Pelo Telefone, marco inaugural do samba registrado, emergiu desse ambiente. Quituteira admirada, articuladora cultural e sacerdotisa de Oxum, Tia Ciata permanece símbolo da presença negra nas raízes da cultura brasileira.

Cultura, Artes, História e Esportes

Tim Maia

Publicado em 22/03/2016 09h10 Atualizado em 21/08/2025 13h26

Tim Maia reinventou a música brasileira ao trazer a força do soul e do funk para o centro da criação artística nacional. Com voz inconfundível, irreverência e domínio musical, abriu novos caminhos para artistas negros em um cenário ainda pouco aberto à pluralidade estética e racial. Suas canções marcaram gerações, ora com intensidade dramática, ora com leveza debochada. A fase Racional, marcada por sobriedade e sofisticação sonora, permanece entre os momentos mais aclamados de sua carreira. Compositor prolífico, deixou clássicos atemporais e influenciou inúmeros músicos. Sua independência criativa fez escola. A música brasileira jamais soou a mesma depois dele.

Cultura, Artes, História e Esportes

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES SE REÚNE COM A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE REPARAÇÃO DE SALVADOR

Publicado em 14/06/2023 14h41 Atualizado em 14/06/2023 16h20

Na sequência de reuniões com setores estratégicos das administrações municipais e estaduais conduzindo projetos de afirmação e visibilidade do segmento afro baiano, o presidente João Jorge Santos Rodrigues atendendo a pedido, reuniu-se com a Sra Ivete Sacramento, Secretária Municipal da Reparação.

A pasta trabalha ações de diversidade e inclusão na prefeitura de Salvador. A reunião teve a especial participação de lideranças quilombolas, do Alto do Tororó, Praia Grande, Passa Cavalo, Caquende e Bananeiras que relataram diversas situações que estão impactando e vulnerabilizando suas comunidades.

O presidente João Jorge apresentou no site da Fundação os recursos de apoio jurídico disponíveis por meio do formulário que garante escuta da assessoria jurídica da Fundação. Para o presidente, foi um momento  especial, o fato de poder dialogar direta e  pessoalmente com lideranças ativistas de cinco (5) importantes quilombolas rurais da Bahia.

Por Fundação Cultural Palmares.

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES PARTICIPA DE ABERTURA DO SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE CULTURA E EDUCAÇÃO

Publicado em 15/06/2023 13h21
A Fundação Cultural Palmares participou nesta quarta-feira, 14 de junho de 2023, do Seminário Nacional de Cultura e Educação — Aprender para Construir. Promovido pelo Ministério da Cultura (MinC) e Ministério da Educação (MEC), o evento ocorreu no Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo) na Universidade de Brasília (UnB).

O objetivo da iniciativa é promover o debate sobre a construção de políticas públicas intersetoriais que destaquem a integração entre arte, cultura e educação como estratégias fundamentais para a criação de repertórios e a democratização de atividades culturais e educativas.

No Seminário também foram discutidas as interfaces entre o Plano Nacional de Cultura, o Plano Nacional de Educação e o Plano Nacional de Livro e Leitura. A proposta é reconstruir as políticas públicas como oportunidade principalmente para as crianças.

De acordo com a Ministra da Cultura Margareth Menezes, a aliança da cultura com a educação é vital para o crescimento do país, pois, de acordo com ela, a propagação de atividades culturais ajuda no ambiente escolar.

“Esse seminário marca a retomada do diálogo desses dois importantes ministérios. Temos como meta apresentar uma política capaz de desenhar uma formação plena para as nossas crianças e adolescentes. Sabemos que a educação pode transformar.  Por meio da cultura, o imaginário da criança consegue ser atingido. Eu afirmo, a necessidade da formação artística na escola é fundamental. ” Discorreu Margareth.

A ministra também enfatizou que o ensino da Cultura Afro-Brasileira e de Povos Originários dentro das escolas é extremamente fundamental, lembrando ainda que o Brasil é um país diferente justamente por causa da sua diversidade, tornando-se, portanto, um tema fundamentalmente necessário a ser discutido nas escolas de todo o país.

PALMARES NA MEDIAÇÃO DO PRIMEIRO PAINEL

Representando o presidente da Fundação Cultural Palmares João Jorge Rodrigues que encontra-se em agenda externa, a Diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro – DPA Flávia Costa foi a mediadora da abertura dos paineis os quais serão abertos ao público, com discussão em Câmaras Técnicas, restrita a participantes do primeiro encontro dos Grupos de Trabalhos (GTs), que devem propor um calendário de encontros e estratégias de atuação.

O primeiro painel trouxe o tema "Nada sobre nós sem nós" - Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e indígena (Leis n° 11.645/08 e n° 10.639/2003). A mesa contou com a participação de Cristina Sacramento, professora adjunta na UFOP, doutora em Educação na Unicamp; Éllen Daiane Cintra, professora com mais de 17 anos de carreira, tem experiência na Formação inicial e continuada de professores para as relações étnico-raciais; Eliel Benítez, professor na faculdade Intercultural Indígena e Severiá Idiore Karajá, mestra em Educação pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Por Fundação Cultural Palmares.

INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA BOLSA PERMANÊNCIA ENCERRAM-SE NO DIA 30 DE JUNHO

Publicado em 20/06/2023 16h18

As inscrições para o Programa Bolsa Permanência estão chegando ao fim, e você, estudante em situação de vulnerabilidade socioeconômica, especialmente indígenas e quilombolas tem até o dia 30 de junho de 2023 para garantir sua vaga.

Conforme informa o Ministério da Educação (MEC), estão sendo oferecidas 2.278 novas bolsas do Programa para atender aos estudantes matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por IFES e já inscritos no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência.  Serão oferecidas até 10 mil bolsas, contabilizado o número de bolsas vigentes, conforme disponibilidade orçamentária.  

É importante que os participantes verifiquem os requisitos e procedimentos de inscrição especificados pela Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), assinando um Termo de Adesão ao Programa disponível no sistema de gestão do programa ou pela instituição de ensino em que estão matriculados.

Por meio da Bolsa Permanência, os estudantes beneficiários recebem um auxílio financeiro mensal para ajudar a custear despesas como moradia, alimentação, transporte e material didático. Esse apoio financeiro visa contribuir para que os estudantes possam dedicar-se aos estudos de forma mais integral, aumentando as chances de permanência e diplomação no ensino superior.

A bolsa de permanência a ser paga pelo FNDE a cada estudante beneficiado pelo Programa que tenha cumprido as condições estabelecidas no manual de gestão terá o valor de R$ 700,00 (setecentos reais) mensais.

Já para os estudantes indígenas e quilombolas que comprovem residência em comunidades indígenas e quilombolas, o valor será de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais) mens
ais.

O Programa Bolsa Permanência é uma iniciativa do governo federal brasileiro que tem como objetivo fornecer apoio financeiro a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior. Especificamente, o programa busca auxiliar os estudantes quilombolas, indígenas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Para saber mais, acesse Programa Bolsa Permanência

FUNDAÇÃO PALMARES RECEBE DOAÇÃO DE 80 FILMES SOBRE A ÁFRICA

Publicado em 20/06/2023 19h05

A Fundação Cultural Palmares recebeu nesta segunda-feira, 19 de junho de 2023, uma doação especial do grupo Cine Group de 80 filmes, os quais trazem um panorama detalhado de como é a vida dos cidadãos na África. O projeto Brasil DNA África tenta fazer o caminho de volta de 4,8 milhões de africanos trazidos e escravizados no Brasil.

O documentário fala das origens africanas da nossa população e aborda a trajetória dos milhões de negros trazidos à força para o país, impostos a um sistema de escravidão, cujas consequências como a desigualdade e a discriminação que ecoam até hoje.

Os filmes abordam, por meio de seus personagens reais, a herança da cultura negra, o racismo, entre outros temas. O Presidente João Jorge Rodrigues, em reunião com alguns integrantes da FCP, reforçou a importância desse material para o acervo da entidade como forma de fortalecer a cultura Afro-Brasileira.

“É de suma importância para o fortalecimento da missão da entidade. Temos em mãos materiais riquíssimos. O objetivo é fazer com que todos conheçam o que a África significa para os brasileiros. O continente e o Brasil  estão diretamente ligados há muitos séculos. Estamos muito felizes com essa doação. É um dia histórico e especial. “Disse João Jorge.

O presidente ainda informou que está em conversação com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para a elaboração da TV PALMARES, a qual abordará temas sobre a cultura Afro-Brasileira.

Por Fundação Cultural Palmares.

Fundação Palmares vai premiar cinco canções inéditas sobre a cultura afro-brasileira com o valor de 50 mil reais

Publicado em 22/06/2023 15h19 Atualizado em 27/10/2023 09h28
A Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, lança nesta quinta-feira, 22 de junho, o "PRÊMIO LUIZ MELODIA DE CANÇÕES AFRO-BRASILEIRAS". Organizado pelo Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), o concurso tem por objetivo valorizar aspectos da cultura afro-brasileira, em qualquer estilo musical, protagonizando assim a cultura negra que é tão diversa no Brasil.

O edital visa incentivar a participação plena e efetiva da população negra, homenageando assim, Luiz Melodia, ator, cantor e compositor brasileiro de MPB, rock, blues, soul e samba. Melodia compõe a galeria de personalidades homenageadas pela Fundação Cultural Palmares, devido à sua grande relevância no cenário artístico do país.

Cada uma das cinco músicas mais bem avaliadas farão jus à premiação de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) brutos. Vale lembrar que, caso o autor faça a interpretação de sua própria CANÇÃO, fará jus à totalidade do prêmio, mas se optar pela participação de um intérprete, o prêmio ficará dividido da seguinte forma:

a) R$ 30.000,00 (trinta mil reais) brutos para o AUTOR premiado;
b) R$ 20.000,00 (vinte mil reais) brutos para o INTÉRPRETE/LÍDER DA BANDA premiado.

NOVIDADE
Além de trazer uma Premiação para CANÇÕES INÉDITAS, o Prêmio Luiz Melodia de Canções Afro-Brasileiras conta com uma vaga reservada exclusivamente para AUTORES que se autodeclararem negros de acordo com o quesito cor utilizado pelo IBGE. Os AUTORES autodeclarados negros que não forem contemplados nessa vaga exclusiva integrarão automaticamente a lista de inscrição universal, passando a concorrer às outras 4 vagas.

IMPORTANTE
O ilustre Luiz Melodia é o patrono-homenageado no Prêmio. No entanto, as canções não precisam abordar a vida e obra de Luiz Melodia, não havendo pontuação diferenciada para músicas que citem, mencionem ou embasem-se na vida ou na obra do cantor, devendo o artista compor livremente sobre aspectos de valorização da cultura afro-brasileira.

MENORES DE 18 ANOS
Na possibilidade do AUTOR e/ou INTÉRPRETE inscritos ser menor de 18 anos até a data de encerramento das inscrições, os candidatos deverão anexar à sua inscrição online uma autorização de participação assinada por seu responsável legal, com firma reconhecida em cartório, em formato PDF, conforme item 11.1.2 - "h". Outra observação importante é que é possível inscrever música de AUTOR falecido, desde que o detentor dos direitos sobre a obra faça a INSCRIÇÃO, anexando ao formulário eletrônico os documentos comprobatórios de tal direito, tais como: certidão de nascimento ou casamento ou união estável; ou cópia de espólio; ou autorização de detentor desse direito, em formato PDF, conforme item 11.1.2 -"k".

LEMBRE-SE:
A Fundação Cultural Palmares (FCP) não se responsabiliza por CANÇÕES encaminhadas de forma diversa deste item 11 deste Edital, entregues fora do prazo determinado no Edital, bem como não receberá inscrições de CANÇÕES em mídias físicas ou outros meios que não o formulário específico.

DOCUMENTOS

INSCRIÇÕES
As inscrições encerram-se no dia 23 de agosto de 2023. Os participantes serão exclusivamente pessoas físicas e deverão produzir CANÇÕES inéditas, encaminhar sua letra e toda a documentação exigida, exclusivamente por meio digital, conforme mostra o item 11 do edital no formulário abaixo:

RETIFICAÇÕES

DÚVIDAS 
Outros esclarecimentos podem ser obtidos pelo endereço eletrônico: premioluizmelodia.palmares@gmail.com.

RESULTADOS PRELIMINARES E FINAIS

Sueli Carneiro

Publicado em 01/01/2015 12h05 Atualizado em 21/08/2025 13h24

Sueli Carneiro é doutora em Educação pela USP e fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, primeira organização negra e feminista independente de São Paulo. Criou um dos únicos programas brasileiros voltados à saúde física e mental de mulheres negras, com atendimento semanal por profissionais especializados. Em 1988, passou a integrar o Conselho Nacional da Condição Feminina e, em 1992, lançou o Projeto Rappers, que articula juventude, cidadania e combate à violência policial. Autora de Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil, analisa as múltiplas formas de opressão racial e de gênero no país. Sua obra sustenta políticas de enfrentamento ao racismo e sexismo com base em dados, crítica social e compromisso com a transformação estrutural. Intelectual pública, Sueli tornou-se referência nos estudos sobre interseccionalidade e justiça racial no Brasil.

Cultura, Artes, História e Esportes

Solano Trindade

Publicado em 01/01/2015 12h05 Atualizado em 21/08/2025 13h23

Francisco Solano Trindade nasceu em Recife, em 1908, filho de um sapateiro e de uma quituteira. Desde cedo, envolveu-se com a cultura popular, apaixonando-se pela arte e pela poesia. Viveu no Rio e em São Paulo, onde se destacou como poeta, ator, teatrólogo e militante da cultura negra. Fundou grupos como o Teatro Popular Brasileiro e o Teatro Experimental do Negro. Seu poema “Tem Gente com Fome” sofreu censura, mas tornou-se símbolo de denúncia social. Levou danças afro-brasileiras à Europa, afirmando a identidade cultural do povo negro. Morreu em 1974, deixando uma obra que segue viva e necessária.

Cultura, Artes, História e Esportes

Steve Biko

Publicado em 08/01/2015 09h05 Atualizado em 21/08/2025 13h22

Stephen Bantu Biko nasceu em 1946, na África do Sul, e se tornou uma das principais vozes contra o apartheid. Líder estudantil e fundador de movimentos pela consciência negra, combatia o racismo que inferiorizava a estética e a identidade do povo negro. Sua frase “black is beautiful” tornou-se símbolo de dignidade e orgulho. Em 1973, foi exilado pelo regime e impedido de organizar reuniões. Em 1977, a polícia o prendeu, torturou e assassinou durante um interrogatório. A autópsia desmentiu a versão oficial de morte por greve de fome. Biko tornou-se mártir da luta por liberdade e justiça racial.

Cultura, Artes, História e Esportes

Sandra de Sá

Publicado em 01/01/2015 12h05 Atualizado em 21/08/2025 13h18

Sandra de Sá nasceu no Rio de Janeiro em 1955 e tornou-se uma das maiores vozes da Música Preta Brasileira. Cresceu entre os sons da gafieira, do soul e do samba, influenciada pelo pai baterista e pela efervescência cultural de sua juventude. Com voz potente e letras marcadas pela consciência social, destacou-se em festivais ainda jovem. Nos anos 1970, desistiu do curso de psicologia ao emplacar a música “Morenando”, gravada por Leci Brandão. Nos anos 1990, cunhou o termo Música Preta Brasileira para afirmar a centralidade negra na música popular. É lembrada pelo dueto com Tim Maia em “Vale Tudo” e por seu compromisso com a arte e a ancestralidade.

Cultura, Artes, História e Esportes

Ruth de Souza

Publicado em 01/01/2015 12h05 Atualizado em 21/08/2025 13h17

Atriz pioneira carioca, em 1945 foi a primeira mulher negra no palco do Theatro Municipal e, em 1954, a primeira brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema (Cannes). Na TV, integrou as novelas da Tupi, Excelsior e Record antes de estrear na Globo em 1968, interpretando Tuiá em Passo dos Ventos e Tia Cloé na saga da Guerra de Secessão. Acumulou mais de 40 papéis marcantes em cinco décadas, inspirando gerações de artistas negras. Seu legado de talento e pioneirismo abriu caminhos para a representatividade no audiovisual.

Cultura, Artes, História e Esportes

Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva

Publicado em 01/01/2015 13h00 Atualizado em 21/08/2025 13h16

Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva nasceu em Porto Alegre, formou-se em Letras pela UFRGS e construiu sólida carreira na educação, com ênfase nas relações étnico-raciais. Atuou como professora e coordenadora pedagógica no ensino médio, além de integrar órgãos como a Secretaria de Educação e o Conselho Estadual do RS. Na UFSCar, desenvolveu pesquisas que dialogaram com universidades e eventos internacionais. Indicada pelo movimento negro, participou da elaboração do parecer que regulamenta a Lei 10.639/2003. Com esse trabalho, tornou-se referência na luta por uma educação antirracista, plural e comprometida com a memória afro-brasileira.

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