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Publicado em 24/11/2013 09h00 Atualizado em 17/12/2025 13h25

Fundação Cultural Palmares celebra o Mês da Mulher

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Publicado em 07/03/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 15h42

Este ano, a Fundação Cultural Palmares (FCP) organizou uma farta programação para a comemoração do Mês da Mulher e convida a todas/os para participarem da celebração das histórias, das lutas, das conquistas e dos desafios superados pelas mulheres.

Embora em nossa sociedade as mulheres ainda sejam diariamente alvejadas pelo machismo e misoginia, é inegável também que o engajamento de milhões delas mundo a fora permitiu que as mulheres ocupassem espaços anteriormente a elas interditos, por serem vistas como incapazes e inferiores aos homens. Atualmente, elas não só ocupam todos os espaços existentes, seja na política, economia, mídia, esporte, gestão pública ou na cultura, como se destacam em cada um deles.

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é celebrado para lembrarmos do quanto foi e é preciso que as mulheres mantenham-se atentas, para não terem nenhum direito conquistado ameaçado, e fortes, para continuarem se indignando e lutando contra situações e condições que as oprimam.

A programação da Palmares se estende por todo o mês. Nas terças e quintas, do dia 10 até o dia 29 de março, serão exibidos filmes de curta e média-metragem, quase todos eles dirigidos e protagonizados por mulheres negras, seguidos de palestras, que dialogam com o tema abordado pela película. No hall de entrada da sede da Fundação se encontrará, no mesmo período, a exposição fotográfica Mulheres Quilombolas em Marcha, da antropóloga Ana Carolina Fernandes.

Local: Setor Comercial Sul – SCS, Quadra 02, Bloco C, nº 256 – Edifício Toufic – CEP 70.302-000 – Brasília – DF (em frente à agência do Banco do Brasil)
Data: De 10 a 29 de março. A mostra de filmes e as palestras ocorrerão sempre nas terças e quintas, às 15h.
Telefones: (61) 3424-0175 | 3424-0139

Cultura, Artes, História e Esportes

Turismo Cultural Étnico

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Publicado em 07/03/2016 15h00 Atualizado em 01/11/2023 15h45

Em alusão ao dia 2 de março, Dia do Turismo, a Fundação Cultural Palmares (FCP) traz informações sobre o turismo cultural étnico, entendido como todo aquele realizado junto a comunidades tradicionais, tendo essas como protagonistas, ocorrendo em seus territórios ou em território simbólico (histórico, tombado ou não).

A Fundação Cultural Palmares realizou o I Seminário sobre Turismo Cultural Étnico sob a perspectiva da Economia da Cultura nas comemorações do 20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra, de 2015.

O seminário foi um marco para concretização do Programa Turismo Cultural Étnico, tendo como prioridades o reconhecimento, a valorização, a promoção e a difusão das artes e expressões culturais afro-brasileiras, sejam elas históricas, do campo ou da floresta, urbanas ou de periferia, além da proteção das comunidades tradicionais quilombolas, de matriz africana e indígenas, e o fomento para a economia da cultura e audiovisual.

O Programa Turismo Cultural Étnico visa estabelecer um conjunto de ações para o desenvolvimento desses territórios, entre elas um conjunto de intervenções junto ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, a criação de um Selo de Reconhecimento de Territórios e Espaços de Resistência e Referência da Cultura Afro-brasileira, eventos culturais simbólicos de culturas Afro-brasileiras  e a criação de um catálogo anual constando estes reconhecimentos.

O programa também prevê a realização de capacitação de gestores municipais de turismo da Região do Vale dos Quilombos, em parceria com o Ministério do Turismo, a ser iniciada no segundo semestre deste ano, juntamente com edital específico.

SUGESTÃO DE ROTEIRO

Parque Memorial Quilombo dos Palmares

O Parque Memorial Quilombo dos Palmares reconstitui o cenário de uma das mais importantes histórias de resistência à escravidão ocorridas no mundo: a história do Quilombo dos Palmares – o maior, mais duradouro e mais organizado refúgio de negros e negras escravizados das Américas. Nele, reinou Zumbi dos Palmares, o herói negro assassinado em 20 de novembro de 1695, data em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.

Fruto de uma luta de mais de 25 anos do Movimento Negro brasileiro, o Memorial foi implantado em 2007 pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da FCP, no território original da longa e sangrenta batalha – a Serra da Barriga, para cujas matas milhares de negros escravizados rebelados fugiram durante o período de dominação holandesa.

O parque é aberto a visitação durante todos os dias da semana, com entrada franca, nos horários de 08h a 17h. Caso a visita seja em grupo é necessário enviar um ofício com data, horário, número de pessoas, responsável pelo grupo a representação regional.

Não há transporte público para subir a Serra da Barriga, logo é permitida a subida de veículos próprios ou fretados, contudo o fluxo de automóveis passa a ser controlado no mês de novembro, devido as festividades do Dia da Consciência Negra.

Quanto a hospedagem, só é possível na cidade de União dos Palmares- AL que fica a 9 km da Serra, onde é possível encontrar uma variedade de hotéis e pousadas.

Representação Regional da FCP no estado de Alagoas
Elida Rachel Miranda Sousa
Telefones: (61) 9943-5452 / (82) 3221-7549
E-mail: elida.miranda@palmares.gov.br
Endereço: Rua do Livramento, nº 148, Edifício Walmap, 7º Andar, Salas 711 e 712
CEP: 57.020-030 – Centro, Maceió (AL)
Site: www.serradabarriga.palmares.gov.br
Vídeo: http://goo.gl/mFK3h0


QUILOMBOS ABERTOS À VISITAÇÃO

Quilombo Pedro Cubas – São Paulo

A comunidade quilombola de Pedro Cubas ainda conta com 59 famílias de descendentes de escravos que têm na roça a principal atividade de subsistência. Fundado em 1856, o quilombo serviu como refúgio para negros escravos que trabalhavam na mineração do ouro. Pedro Cubas se localiza a aproximadamente 34 km da cidade de Eldorado, no interior paulista. Para chegar até lá, é preciso atravessar o Rio Ribeira de Iguape utilizando uma balsa no bairro Batatal, em Iporanga. (fonte: www.turismo.ig.com.br)

Quilombo Sapatu – São Paulo

Formada por negros que escaparam do recrutamento forçado para combater na Guerra do Paraguai, em 1864, a comunidade de Sapatu é dividida em três locais: Indaiatuba, Sapatu e Cordas. Com cerca de 100 integrantes, o quilombo atrai turistas que buscam conhecer melhor a comunidade negra remanescente da região do Vale do Ribeira e também se refrescar na Queda do Meu Deus (foto). Sapatu está localizada no município de Eldorado-SP, a aproximadamente 33 km do centro.

(fonte: www.turismo.ig.com.br)

Quilombo do Campinho – Rio de Janeiro

A comunidade quilombola Campinho da Independência foi criada por três negras ex-escravas da fazenda Independência, em Paraty. Há mais de um século, a comunidade segue um regime matriarcal e recebe visitas guiadas de turistas interessados na cultura, arte e gastronomia negra. Para agendar uma visita à comunidade, entre em contato direto com o quilombo pelo telefone (24) 9988 8943. (fonte: www.turismo.ig.com.br)

Quilombo de Ivaporunduva – São Paulo

Localizado no município de Eldorado, o quilombo de Ivaporunduva fica às margens do rio Ribeira de Iguape e é a comunidade quilombola mais antiga do Vale do Ribeira. Com uma população de 308 habitantes, Ivaporunduva surgiu no século 17 com a chegada de escravos abandonados pelos mineradores após o declínio da extração do ouro na região. (fonte: www.turismo.ig.com.br)

Contato do departamento de turismo da comunidade:
Olavo Pedroso da Silva Filho ou Leonardo Marinho
ivaporunduvatur@yahoo.com.br e ivaporunduva@gmail.com

Quilombo Kalunga – Goiás

Um lugar em meio a serras, rios, vales e cachoeiras da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, foi onde os escravos se refugiaram dos mineradores durante o período colonial e construíram o quilombo Kalunga – o maior do Brasil atualmente, com mais de duas mil famílias e quase 8 mil habitantes.

Quem visita o quilombo, localizado nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre, pode esperar ser recebido com muito artesanato e comidas típicas da região, como a carne de sol. As enormes e limpas cachoeiras também são outro atrativo natural da região. Para mais informações sobre como visitar o quilombo Kalunga, acesse o site da comunidade.. (fonte: www.turismo.ig.com.br)

OUTROS ROTEIROS

Pousada Uacari

Turismo de base comunitária

A Pousada Uacari fica na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas. Em operação desde 1998, hoje a pousada tem sua gestão compartilhada entre o Instituto Mamirauá e as comunidades locais, representadas principalmente pela Associação de Auxiliares e Guias de Ecoturismo de Mamirauá (AAGEMAM). A proposta é que até 2022 esteja totalmente concluída a transferência de gestão, o que significa que os comunitários terão completa autonomia na gestão da atividade. A AAGEMAM será a gestora da atividade, enquanto a propriedade será compartilhada entre a AAGEMAM e as comunidades do setor Mamirauá.

Contatos para reserva:
E-mail: ecoturismo@mamiraua.org.br
Telefone: +55 97 3343-4160 / 3343-9750
08:00-12:00 14:00-18:00 (GMT -4)
Informações sobre o Programa: http://goo.gl/pfG4Xk
Site da Pousada Uacari: www.pousadauacari.com.br
Vídeo: https://goo.gl/Lgho9G

Cultura, Artes, História e Esportes

Cais do Valongo é candidato a Patrimônio da Humanidade

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Publicado em 03/03/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 15h47

Principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, o Cais do Valongo, no Rio de Janeiro (RJ), teve sua candidatura aceita pelo Centro do Patrimônio Mundial para ser reconhecido como Patrimônio da Humanidade. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro receberam comunicado da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, informando que aceitou o dossiê da candidatura como completo e apto a iniciar os trâmites de análise por suas instâncias técnicas.

Elaborado pelo Iphan e a Prefeitura do Rio de Janeiro, com o aporte de um qualificado corpo de especialistas contratados, o dossiê servirá como base para o trabalho de uma missão de avaliação, formada por representantes dos órgãos consultivos da Unesco, que visitará a região portuária e o Cais do Valongo  nos próximos meses. O trabalho técnico prosseguirá com a participação da comunidade e do Comitê Consultivo da Candidatura, composto por várias instituições governamentais e da sociedade civil, especialmente as representativas da preservação e valorização da herança africana.

O Iphan e a Prefeitura do Rio veem com muito otimismo a possibilidade de inscrição do Cais do Valongo na lista do Patrimônio Mundial. Uma vez concretizada, representará o reconhecimento do seu valor universal excepcional como memória da violência contra a humanidade representada pela escravidão e de resistência, liberdade e herança, fortalecendo as responsabilidades históricas não só do Estado brasileiro, como de todos os países membros da Unesco. É, ainda, o reconhecimento da inestimável contribuição dos africanos e seus descendentes à formação e ao desenvolvimento cultural, econômico e social do Brasil e do continente americano.

Porta de entrada de africanos escravizados
O Brasil recebeu mais de quatro milhões de escravos nos mais de três séculos de duração do regime escravagista. Pelo Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro, passaram mais de um milhão de africanos escravizados em cerca de 40 anos, o que o tornou o maior porto receptor de escravos do mundo. O dossiê apresentado à Unesco, elaborado ao longo de um ano de trabalho coordenado pelo antropólogo Milton Guran, resgata a história trágica e cruel do tráfico negreiro e analisa com detalhes a importância histórica e o simbolismo do sítio arqueológico para todos os brasileiros, em especial os afrodescendentes.

Revelado em 2011 durante as obras do Porto Maravilha, que está revitalizando área de cinco milhões de metros quadrados na Região Portuária do Rio, o Cais do Valongo foi construído em 1811 pela Intendência Geral de Polícia da Corte do Rio de Janeiro. O objetivo era retirar da Rua Direita, atual Primeiro de Março, o desembarque e comércio de africanos escravizados. Os escravos acabavam nas plantações de café, fumo e açúcar do interior do estado e de outras regiões do Brasil. Os que ficavam no Rio de Janeiro, geralmente, eram os escravos domésticos ou usados como força de trabalho nas obras públicas. A vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, e a intensificação da cafeicultura ampliaram consideravelmente o tráfico escravagista.

Em 1831, o Valongo foi fechado, quando o tráfico transatlântico foi proibido por pressão da Inglaterra. A norma foi solenemente ignorada e recebeu a denominação irônica de lei para inglês ver. Entre a construção do cais e a proibição do tráfico, ingressaram no país entre 500 mil e um milhão de escravos de diversas nações africanas. A cidade do Rio de Janeiro, em quase quatro séculos de escravidão, recebeu sozinha cerca de 20% de todos os africanos escravizados que chegaram vivos às Américas. Isso faz da cidade e do Cais do Valongo referência do que foi a maior transferência forçada de população na história da humanidade.

Ao longo dos anos, o Cais sofreu sucessivas transformações. Na primeira intervenção, em 1843, foi remodelado com requinte para receber a Princesa das Duas Sicílias, Teresa Cristina Maria de Bourbon, noiva do (então) futuro Imperador D. Pedro II, e passou a se chamar Cais da Imperatriz. Com a assinatura da Lei Eusébio de Queirós, em 1850, pôs-se fim verdadeiramente ao tráfico para o Brasil, embora a última remessa conhecida date de 1872 e a escravidão tenha persistido até a Abolição, em 1888.

Em 1911, com as reformas urbanísticas da cidade, o Cais da Imperatriz foi aterrado. No entanto, durante as obras do Porto Maravilha, com as escavações realizadas no local, em 2011, foram encontrados milhares de objetos, como parte de calçados, botões feitos com ossos, colares, amuletos, anéis e pulseiras em piaçava de extrema delicadeza, jogos de búzios e outras peças usadas em rituais religiosos. Entre os achados raros, há uma caixinha de joias esculpida em antimônio, com desenhos de uma caravela e de figuras geométricas na tampa.

Em 2012, a prefeitura do Rio de janeiro acatou a sugestão das Organizações dos Movimentos Negros e, em julho do mesmo ano, transformou o espaço em monumento preservado e aberto à visitação pública. O Cais do Valongo passou a integrar o Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana, que estabelece marcos da cultura afro-brasileira na Região Portuária, ao lado do Jardim Suspenso do Valongo, Largo do Depósito, Pedra do Sal, Centro Cultural José Bonifácio e Cemitério dos Pretos Novos.

Em 20 de novembro de 2013, Dia da Consciência Negra, o Cais do Valongo foi alçado a patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro, por meio do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). Representantes da Unesco também consideraram o sítio arqueológico como parte da Rota dos Escravos, sendo o primeiro lugar no mundo reconhecido pela Unesco. O evento reforçou ainda mais a intenção da cidade de lançar a candidatura do Cais do Valongo a Patrimônio da Humanidade.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
Ministério da Cultura

Cultura, Artes, História e Esportes

Resultado da 1ª fase do Edital de Chamada Pública nº 02/2015

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Publicado em 02/03/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 15h50

A Fundação Cultural Palmares (FCP) informa que, devido à ocorrência de problemas técnicos no sistema SALICWEB, no qual algumas propostas não puderam ser avaliadas, impossibilitando desta forma a conclusão da fase de Habilitação ou Inabilitação das referidas propostas, a lista com o resultado da 1ª fase do Edital de de Chamada Pública nº 02/2015 – Fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura – Cultura afro-brasileira necessitou ser retificada.

Além disso, o consequentemente descumprimento das datas do Cronograma de Execução apresentado inicialmente se deu porque os trâmites administrativos na Fundação Cultural Palmares ficaram paralisados no período de 25/01 á 12/02/2016 por conta da mudança de sede.

Não obstante, disponibilizamos agora a lista final de habilitados e inabilitados da 1ª fase do Edital de Chamada Pública nº 02/2015 – Fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura – Cultura afro-brasileira. Confira!

Cultura, Artes, História e Esportes

Casas de candomblé e umbanda do DF serão mapeadas

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Publicado em 02/03/2016 14h35 Atualizado em 01/11/2023 15h51

Na manhã dessa terça-feira (1º de março), foi realizada, na sede da Fundação Cultural Palmares (FCP), a primeira reunião de articulação e planejamento dedicada ao mapeamento cultural das casas de candomblé e umbanda do Distrito Federal.

Na ocasião estiveram presentes, além da presidenta da FCP, Cida Abreu, a chefe de gabinete, Márcia Fernandes, o diretor de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro, Ivaldo Paixão, o coordenador-geral de Gestão Estratégica, Sandro Santos, Adna Santos (Mãe Baiana), coordenadora de Comunidades de Matriz Africana de Terreiros, o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), TT Catalão, Simone Martins, representando a Administração Regional do Plano Piloto, Jaqueline Fernandes, da Secretaria de Cultura (Secult), e Carlos Alberto de Paulo, da Secretaria de Estado do Trabalho Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH), ambos representando o Governo do Distrito Federal.

A proposta é que esse mapeamento cultural aprofunde e amplie os trabalhos iniciados pelo Inventário Nacional de Referências Culturais (INCR) de Lugares de Culto de Matrizes Africanas e Afro-brasileiras no Distrito Federal e Entorno, desenvolvidos pelas Superintendências do IPHAN no Distrito Federal e em Goiás.

Enquanto o inventário tem caráter amostral, o mapeamento tem como intuito dar conta de todo o universo das casas/terreiros de matriz africana e afro-brasileira do Distrito Federal, a fim de, tal qual um levantamento censitário, identificar quem são, quantos são e onde se encontram os espaços e as pessoas adeptas dessas religiões. Diante disso, a presidente Cida Abreu avaliou que, “efetivando-se o trabalho de mapeamento das casas de umbanda e candomblé do DF, pode-se estar dando início a uma política pública que se torne referência para outras unidades federativas”.

TT Catalão destacou a necessidade de envolver a Superintendência Regional (SR) do IPHAN/DF, pois cada uma das superintendências regionais da entidade são geridas com bastante autonomia. Ademais, para o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN, um dos desdobramentos desse mapeamento cultural poderia ser a regularização desses espaços. Recentemente, a SR do IPHAN de Tocantins publicou uma cartilha contendo orientações para regularização das casas de religião de matriz africana do estado.

Carlos Alberto (SEDESTMIDH/DF) avalia o mapeamento cultural das casas de candomblé e umbanda como uma medida que se encontra em consonância com a tendência atual de institucionalização da cultura de matriz africana e afro-brasileira. Essa disposição é tão patente hoje em dia, pois é essencial para enfrentar as constantes ameaças que as mais variadas expressões dessa cultura sofrem. A institucionalização, segundo ele, torna a cultura afro-brasileira menos vulnerável.

Jaqueline Fernandes informou que a proposta da Secult/DF é que sejam formados dois Conselhos Acadêmicos, um na UnB e outro na PUC-Rio (instituição de educação superior que atuou como parceira no mapeamento dos terreiros do Rio de Janeiro, em projeto encampado por Denise Fonseca e Sonia Giacomini), e um Conselho Griô, formado pelas iyalorixás e babalorixá mais velhos e respeitados das casas de candomblé e umbanda do DF. A ideia é que o Conselho Griô funcione como mediador entre os órgãos e entidades governamentais e as comunidades tradicionais de terreiro.

Ao fim da reunião, o principal encaminhamento foi a preparação da portaria que formalizará o Grupo de Trabalho que definirá os procedimentos e a metodologia para a realização do mapeamento em questão. Algumas outras parcerias foram ventiladas para tomar parte no GT, como com o Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE), devido sua expertise em censos, a Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno, o Movimento Nacional “Toque dos Adjás”, a Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde (RENAFRO) e o FOAFRO-DF.

Para a execução do mapeamento cultural, será celebrado um convênio entre a Secult-DF e a FCP.

Cultura, Artes, História e Esportes

Processo seletivo 2016 para o programa Diálogos Palmares

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Publicado em 01/03/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 15h54

Tem por objetivo selecionar estudantes/profissionais dos diversos cursos das áreas de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas e das Artes, que estejam interessados ou tenham envolvimento com pesquisa e/ou atuação relacionada à cultura afro-brasileira, bem como processos democráticos de participação social.

Descrição breve do projeto:

O Programa Diálogos Palmares é fruto de uma parceria institucional da Fundação Cultural Palmares – FCP/MinC e a Universidade de Brasília – UnB. O objetivo central é construir, de forma colaborativa, um amplo debate que possibilite formular diretrizes para as políticas públicas voltadas à valorização da cultura afro-brasileira, qualificando a intervenção de todos os atores neste processo democrático de participação social. São atores prioritários neste Programa: a União, os Estados e Municípios, bem como os representantes da sociedade civil que atuam na área, a partir de diferentes matrizes.

Coordenadora do projeto: Dra. Haydée Caruso – Profa. Departamento de Sociologia – UnB.

Critérios obrigatórios:
Ser graduando, graduado, pós-graduando ou pós-graduado, em cursos das áreas de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas e das Artes.
Graduandos a partir do 5º semestre.

Critérios preferenciais:
Se autodeclarar negra/o ou indígena.
Ter envolvimento com pesquisa e/ou atuação relacionada à cultura afro-brasileira e/ou processos democráticos de participação social.

05 vagas:
02 bolsas para mestrando/doutorando entre R$1.800,00 e R$ 2.200,00.
03 bolsas para graduandos/recém graduados de R$650,00.

Local de atuação: Brasília-DF, sob a orientação da prof.ª Haydée Caruso [por essa razão não existem vagas abertas para outras federais].
Dedicação: 
25 horas semanais.
Duração do projeto: 12 meses.

INTERESSADOS ENVIAR CURRÍCULO ATUALIZADO PARA
dialogospalmaresunb@gmail.com até 15/03/2016.


*Mediante a análise do currículo será feito o contato para as próximas etapas.

Cultura, Artes, História e Esportes

Fórum Estadual da Cultura Afro-brasileira, RS

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Publicado em 25/02/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 15h57

A reunião do Fórum Estadual de Cultura Afro-brasileira ocorrida nessa quarta-feira, 24 de fevereiro, no auditório da representação Regional do Ministério da Cultura teve como principal objetivo a mobilização dos fazedores de cultura do estado do Rio Grande do Sul. “O Fórum será uma importante ferramenta democrática, interativa e efetiva na promoção das principais demandas da comunidade negra relacionadas a cultura afro gaucha”, explica Renata Lopes, representante da Regional Sul da Fundação Cultural Palmares.

O encontro contou com a participação de lideranças do movimento negro, comunidade tradicional de Matriz Africana, comunidade artística, produtores culturais, conselheiros, mestres de capoeira, representantes de órgãos de governo, municípios de Viamão, Pelotas e Uruguaiana, entre outros representantes de segmentos culturais. Sandro Santos, Coordenador Geral de Gestão Estratégica da Fundação Cultural Palmares, prestigiou o evento e contribuiu com o processo de elaboração de algumas das demandas que serão importantes para a consolidação do Fórum. “É fundamental que a comunidade negra participe dessa construção, pois será neste espaço que serão organizadas e apresentadas as demandas prioritárias da comunidade negra”, comenta Sandro.

Durante as intervenções surgiram apontamentos importantes quanto, por exemplo, às capacitações para que a comunidade acesse recursos por meio de editais; à necessidade do planejamento e estabelecimento de ações prioritárias; à organização e articulações necessárias para a qualificação de atividades de promoção da cultura, como a Semana da Consciência Negra e o Carnaval; à mobilização das entidades do interior; entre outras demandas.

O debate foi extremamente produtivo, pois contou com a participação de pessoas qualificadas, dispostas e interessadas em contribuir com a promoção e preservação da cultura gaúcha. O próximo encontro será na primeira semana de abril, em local ainda a ser definido, em que será construído coletivamente o formato de funcionamento e o planejamento das ações do Fórum.

Durante o Fórum Social Mundial 2016, a Fundação Cultural Palmares realizou o primeiro encontro para a construção do Fórum Estadual de Cultura Afrobrasileira, no Rio Grande do Sul. A atividade ocorrida na tarde do dia 22 de janeiro, no Largo Zumbi dos Palmares, em Porto Alegre, contou com a participação de artistas, produtores culturais, lideranças de movimentos sociais e órgãos de governo.

Representação da Regional do Rio Grande do Sul

Cultura, Artes, História e Esportes

Nota da Fundação Palmares sobre transformação da capoeira em esporte

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Publicado em 24/02/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 15h59

“A capoeira é mandinga, é manha,
é malícia, é tudo o que a boca come”.
– Mestre Pastinha

Na semana passada (16/02), em sua primeira reunião do ano de 2016, o Conselho Nacional de Esporte (CNE), presidido pelo ministro do Esporte, George Hilton, formalizou a resolução, aprovada nessa mesma instância, em 2011, que reconhece a capoeira como esporte.

A questão da regulamentação e esportização da capoeira é antiga e polêmica. Entidades que representam os capoeiristas e mestres de capoeira reagem ora com cautela, ora com firme oposição, haja visto que a regulamentação e profissionalização da capoeira pode representar a deslegitimação daqueles que foram responsáveis pela invenção, manutenção, transmissão e disseminação dos conhecimentos relativos à capoeiragem, em prol da figura do instrutor com formação em educação física. Tal ameaça foi inaugurada pelo Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2009.

Essa distorção reforçaria a desequilibrada relação entre os saberes, a qual reconhece e sustenta o conhecimento acadêmico como o portador da verdade e da precisão, descartando ou relegando os saberes tradicionais, populares e baseados na oralidade a condições inferiores de qualidade e técnica.

Para Mestre Suassuna, a transformação da capoeira em esporte de rendimento representaria um genocídio dos velhos capoeiristas e seus mestres. Em uma linha interpretativa mais moderada, os mestres Mão Branca e Antônio Dias, embora comemorem o reconhecimento, ponderam e são categóricos ao defender que a “capoeira é dos capoeiristas” e são eles que devem geri-la e definir seus rumos.

Dado ao fato da decisão ter sido oficializada recentemente, o Ministério do Esporte ainda não definiu qual entidade ficará responsável pela representação da capoeira. Praticantes e mestres temem que esta função seja atribuída ao Conselho Federal de Educação Física e suas regionais (Sistema Confef/Crefs), entidade, segundo os quais, não teria sensibilidade para lidar com uma prática tão multifacetada.

A capoeira como luta/arte marcial é apenas uma de suas expressões, a qual somam-se: a música, a dança e a cultura. A capoeira mescla resistência com ludicidade, força com leveza. Ademais, a capoeira, que surgiu como forma e espaço de sociabilidade para os negros vindos de África e aqui escravizados, é hoje elemento que remete seus praticantes a uma ancestralidade fundante e está consolidada como um dos símbolos mais relevantes do que chamamos brasilidade.

Na edição dos Diálogos Palmares, acontecida na cidade do Rio de Janeiro, em outubro de 2015, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou que a capoeira “é, de fato, luta, mas ela é cultura, ela é lógica, é música, ela é sentimento de pertencimento […] E uma coisa bonita da capoeira é que o bom capoeirista não é aquele que bate no outro, mas sim o que mostra que poderia bater, mas que, por civilidade, apenas encena a sua superioridade, enquanto o outro acolhe e tenta superar. Com isso, cria-se um processo positivo de disputa e de amabilidade dentro daquele processo.”

A presidenta Cida Abreu, da Fundação Cultural Palmares (FCP), entidade responsável pela promoção e preservação da arte e da cultura afro-brasileira, posicionou-se em relação ao caso e garantiu que a “defesa da autonomia dos Mestres e a salvaguarda da capoeira fazem parte da missão desta Fundação, que está comprometida com essa importante manifestação cultural brasileira”.

“Uma proposta de profissionalização ou de conceituação da capoeira como modalidade esportiva põe em risco toda simbologia, referência e propriedade histórica desta matriz cultural ancestral.” – acrescentou a presidenta Cida.

Os defensores da medida, por seu turno, destacam que com isso as confederações e atletas da capoeira poderão ser beneficiados por programas e recursos disponibilizados pelo Ministério do Esporte, como o Bolsa Atleta.

Enquanto isso, Mestre Paulão Kikongo ressalta que essa iniciativa foi unilateral, autoritária e que envolve interesses que não os dos capoeiristas. O representante da Rede Nacional Ação pela Capoeira alerta ainda para o risco de transformar o capoeirista livre em um produto descartável para o mercado esportivo . (Acesse o abaixo-assinado organizado pela Rede)

Nós, da Fundação Cultural Palmares, acreditamos que classificar a capoeira como esporte de rendimento é aprisioná-la a um rótulo, que a desvirtua e descaracteriza tanto quanto os processos de folclorização.


Capoeira, patrimônio cultural

A complexidade e expressividade da capoeira levaram o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a registrar a Roda de Capoeira e o Ofício dos Mestres de Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, em 2008, estando inscritos, no Livro de Registro das Formas de Expressão e no Livro de Registro dos Saberes, respectivamente.

Seis anos depois, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) conferiu à Roda de Capoeira o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Para Jurema Machado, presidenta do IPHAN, o reconhecimento internacional serve, sobretudo, para colocar a todas as instâncias de governo do Brasil a “necessidade de assumir compromissos para com a salvaguarda desse bem, desde ações de promoção, valorização dos mestres, a preservação das características identitárias da capoeira, a formação de redes de cooperação, de transmissão desse conhecimento”.


Fontes:
http://goo.gl/OP8tlP
http://goo.gl/PJkHm6
http://goo.gl/zcnJzJ
https://goo.gl/bTPy0z
http://goo.gl/0mcjB2

Cultura, Artes, História e Esportes

Seminário Fomento Presente

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Publicado em 11/02/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 16h01

Entre os dias 15 e 16 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro realizará o Seminário Fomento Presente. O evento tem a finalidade de debater com a sociedade civil, principalmente com os financiadores e fazedores culturais, os desafios, limites e possibilidades de seu programa de fomento à cultura.

O Seminário, que ocorre no Museu do Amanhã, será composto por 3 mesas temáticas e, conforme o secretário Marcelo Calero, é mais uma atividade para a secretaria do que um evento da secretaria, haja visto que por meio dela espera-se identificar novos conceitos, questões e caminhos que balizem suas ações para os próximos anos.

O Diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira da Fundação Cultural Palmares, Anderson Quack, participará da mesa sobre a sustentabilidade as iniciativas culturais, que contará também com a presença de Eveli Ficher (professora do MBA de Bens Culturais da FGV-Rio), Luís Marcelo Mendes (consultor em comunicação, branding e cultura) e Adailton Medeiros (idealizador do Ponto Cine Guadalupe), e será mediada por Maria Arlete Gonçalves (consultora e ex-gerente de cultura do Oi Futuro).

Cultura, Artes, História e Esportes

O carnaval é o maior evento da indústria do entretenimento do Brasil

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Publicado em 05/02/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 16h03

O carnaval é o maior evento da Indústria do Entretenimento do Brasil

O carnaval movimenta o turismo e a economia do Brasil. Vários pontos das cidades passam a transpirar a cultura carnavalesca de música e alegria. Contudo, a pesar da festa estar condicionada a fevereiro, a indústria do entretenimento, através das músicas, fantasias, dança, exposições, dentre outros, podem movimentar a economia o ano todo.

Diante deste cenário, a Fundação Cultural Palmares assumiu o compromisso com a comunidade carnavalesca de dar sequência à discussão iniciada na Audiência Pública da Cadeia Produtiva do Carnaval, realizada pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, no dia 25 de junho de 2013, a partir da demanda de diversos setores do carnaval brasileiro.

Neste sentido de posse do resultado da Pesquisa encomendada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT, proposta pelo Grupo de Trabalho criado a partir da Audiência Pública da Cadeia Produtiva do Carnaval, sistematizamos e estamos propondo uma discussão onde os atores dos diversos segmentos da cadeia produtiva do carnaval possam apontar as diretrizes para a construção de um Plano Nacional para a Cadeia Produtiva do Carnaval.

Na ocasião estamos convocando todos os órgãos do Governo Federal que dialogam com as demandas apontadas no estudo realizado pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação – MCTI, sob a coordenação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, para que estes apresentem os Programas, Projetos e Ações do Governo Federal que possam contribuir com a construção do Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Carnaval.

Esta discussão será aprofundada no “Seminário Nacional da Cadeia Produtiva do Carnaval” acontecerá na cidade do Rio de Janeiro no mês de junho, e possibilitará a discussão sobre o referido tema, dentro da perspectiva do Fomento, Inovação Tecnológica, Comunicação, Direito Autoral e de Imagem, Infraestrutura Cultural e Sustentabilidade Financeira entre outros, já estão mobilizados para esta atividade 21 Estados. Está programada ainda no mês de março a Reunião Preparatória do Seminário, que já conta com a Universidade Federal Fluminense – UFF, como parceira para a realização dos eventos.

Cultura, Artes, História e Esportes

Fundação Palmares e Funarte firmam parceria

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Publicado em 28/01/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 16h06

Na manhã desta quinta-feira 28, a presidenta da Fundação Cultural Palmares Cida Abreu, se reuniu com o Presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), Francisco Bosco. Na ocasião trataram de parcerias visando promover ações integradas durante as Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016.

A parceria tem por objetivo, realizar ações programáticas para fortalecer a arte e a Cultura Afro-brasileira” reforçou Cida.

Segundo Bosco, demostrou bastante entusiasmo na parceria, “pois a missão da Funarte, está intrinsicamente ligada com as da Fundação Palmares, destacou.

Participaram também os Diretores do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira, Anderson Quack; de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro, Ivaldo Paixão; do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra Vanderlei Lourenço; os coordenadores de Gestão Estratégica Sandro dos Santos e de Gestão Interna, João Rubens.

Cultura, Artes, História e Esportes

Fundação Palmares terá nova sede

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Publicado em 26/01/2016 15h00 Atualizado em 01/11/2023 16h07

A Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), de amanhã (27/01) até a próxima sexta (29), estará em processo de mudança de sede. A presidenta Cida Abreu, juntamente com sua diretoria, tomou essa decisão em virtude da dificuldade do acesso e do valor do aluguel do prédio em que se encontrava a entidade, que consumia cerca de 40% do orçamento da autarquia.

Dessa forma, a gestão da presidenta Cida Abreu demonstra o quanto vem se empenhando para reduzir gastos, otimizar o acesso, garantir conforto e segurança aos servidores e ao público, em geral, bem como cumpre a exigência expressa na no Decreto nº 8.540/2015, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que determina a redução em 20% dos contratos de custeio de todas unidades do Governo Federal, já que o atual contrato de locação representa uma redução de 48% em relação ao anterior.

Após estudos, a Superintendência do Patrimônio da União (SPU-MP) e o MinC autorizaram a mudança para o Edifício Toufic, no Setor Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, antigo endereço da Defensoria Pública da União (DPU). A nova sede ocupará quatro andares com salas climatizadas, além de um auditório, no subsolo. Encontra-se nas proximidades da rodoviária do Plano Piloto, da estação de metrô – Galeria, de bancos, comércio e demais serviços. Seu entorno dispõe de boa iluminação pública, garantindo mais segurança para quem se desloca até a Palmares.

A estimativa é que na segunda-feira (15), após o carnaval, teremos normalizado nossas atividades, para garantir acessibilidade, conforto e segurança ao público em geral.

Cultura, Artes, História e Esportes

I Encontro para a construção do Fórum Estadual de Cultura Afrobrasileira acontece no Rio Grande do Sul

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Publicado em 25/01/2016 15h00 Atualizado em 01/11/2023 16h11

Durante o Fórum Social Mundial a Fundação Cultural Palmares realizou o primeiro encontro para a construção do Fórum Estadual de Cultura Afro-Brasileira no Rio Grande do Sul. A atividade ocorrida na tarde do dia 22 de janeiro, no Largo Zumbi dos Palmares em Porto Alegre, contou com a participação de artistas, produtores culturais, lideranças de movimentos sociais e órgãos de governo. “Foi a oportunidade de realizarmos trocas de experiências, de muito aprendizado e principalmente de escuta das demandas da comunidade afro gaucha referente a cultura”, explica Renata Lopes, representante da regional Sul da Fundação Cultural Palmares.

O evento contou com a participação de Giane Vargas, membro do Conselho Curador da FCP que falou sobre a importância desse momento para identificarmos a diversidade cultural da região Sul. “É importante a participação dos movimentos sociais propondo e priorizando ações em relação a promoção da cultura afro”, comenta Giane.

A experiência de Canoas referente ao trabalho realizado foi apresentada pelo Denisson Beretta Gargione, representando a Secretaria de Cultura do município. “Os membros do Colegiado de Cultura Afro e Indigena são atuantes e propositivos e colaboram com efetiva implementação das políticas culturais. A regulação do perímetro urbano do Quilombo Chácara das Rosas também é um avanço para o município. E temos a intenção de receber ainda esse ano o Encontro Nacional dos Clubes Negros”, destaca Denisson. Clóvis Andre Silva, Coordenador Estadual de Culturas Populares do RS falou sobre a importância do acesso aos recursos para ampliar o apoio as manifestações culturais na região sul.  “O trabalho nas periferias deve ser intensificado, pois é fundamental que a comunidade negra tenha acesso aos projetos culturais”, comenta Antonio Mattos, produtor cultural.  Ya Vera Soares, Conselho do Povo de Terreiro do Estado RS/Fórum Nacional de Segurança Alimentar dos Povos Tradicionais de Matriz Africana discorreu sobre o histórico de racismo no RS e a respeito da resistência dos povos tradicionais na preservação da cultura. “A cultura de matriz africana está presente no cotidiano da sociedade brasileira e isso tem que ser valorizado e preservado”, explica Ya Vera.

O encontro foi intenso, propositivo e permitiu a troca de experiência com uma perspectiva de dar continuidade valorizando todo o empenho e luta do movimento negro. E fundamentalmente propor ações efetivas no combate ao racismo e pela promoção e preservação da cultura afro-brasileira.

Mobilização no Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa no RS:

  • Constituição do Conselho Municipal do Povo de Terreiro de Porto Alegre, auditório dos Correios.
  • Seminário “Os povos tradicionais de Matriz Africana na Invisibilidade do Estatuto da Cidade”, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
  • VIII Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa.


Atividades referente às Comunidades Quilombolas:

  • Roda de Conversa “Organização e Funcionalidade Rede Quilombola”, na Escola Técnica Parobé.
  • Lançamento do Projeto Terra Negra Brasil no RS, na Câmara de Vereadores Porto Alegre

Fonte: Representação da Fundação Cultural Palmares no Rio Grande do Sul

Cultura, Artes, História e Esportes

Resultado preliminar da 1ª fase do Edital de Chamada Pública nº 01/2015

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Publicado em 22/01/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 16h14

O Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira 25, publicou o a alteração do cronograma do Edital de Chamada Pública nº 01/2015 (Fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura – Cultura Afro-brasileira), com vistas à celebração de convênios da Fundação Cultural Palmares com entes públicos (Prefeituras e/ou órgãos municipais de cultura) que tenham feito adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) ou instituído o Plano Municipal de Cultura, no que tange às culturas afro-brasileiras nas áreas de Artes Cênicas, Música, Manifestações Tradicionais, Cultura Urbana e de Periferia.

Os recursos repassados do Fundo Nacional de Cultura (MinC) à Fundação Cultural Palmares contemplam 6 projetos na categoria A, no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), totalizando R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais); 3 projetos na categoria B, valor unitário de R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais), totalizando R$ 900.000,00 (novecentos mil reais); e 3 para a categoria C, cada um no valor de  R$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil reais), totalizando R$ 960.000,00 (novecentos e sessenta mil reais). um valor global de um pouco mais de R$ 3 milhões.

Respeitando o cronograma, já atualizado, disponibilizamos o resultado preliminar da 1ª fase. Confira!

Cultura, Artes, História e Esportes

A Fundação Cultural Palmares cumpre sua missão no combate à intolerância religiosa

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Publicado em 21/01/2016 09h00 Atualizado em 01/11/2023 16h16

No dia 21 de janeiro, celebra-se o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data foi instituída pela Lei nº 11.635/2007, sancionada pelo ex-presidente Lula, em homenagem à Mãe Gilda, Iyalorixá que teve seu templo invadido, depredado e o seu marido agredido por fundamentalistas religiosos, no ano de 1999. Não superando o trauma dos ataques, veio a falecer por infarto do miocárdio, no dia 21 de janeiro de 2000.

Ao longo do dia, a Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura (FCP/MinC) cumpre intensa agenda, reforçando seu compromisso no combate à intolerância religiosa.

Às 09h, a presidenta Cida Abreu assina com o Governo do Distrito Federal (GDF) um protocolo de intenções visando executar ações e políticas públicas da cultura afro-brasileira e de promoção da diversidade religiosa. Na ocasião, o governador Rodrigo Rollemberg decretará a criação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes de Discriminação Racial, Religiosa, Orientação Sexual, Pessoa Idosa ou com Deficiência.

Para a presidenta da FCP, este Protocolo tem por objetivo “a realização de ações e políticas públicas para a cultura afro-brasileira, a promoção da diversidade religiosa, a revitalização da Prainha dos Orixás [localizada às margens do Lago Paranoá], o mapeamento dos povos de terreiro e a cessão do terreno do GDF ao MinC para a construção do Museu Nacional da Memória Afro-brasileira, previsto no Plano Nacional de Cultura.”

Às 15h, Cida se reunirá com o Procurador Sílvio Roberto Oliveira de Amorim Júnior, a fim de formalizar o pleito para que o Ministério Público Federal tipifique os crimes de intolerância religiosa. Acompanhando a presidenta, estará o secretário adjunto da igualdade racial do GDF, Carlos Alberto de Paulo, e representantes do Movimento da Diversidade Religiosa. O encontro ocorrerá na sede da Procuradoria Geral da República.

Rede de proteção às vítimas de intolerância religiosa

Em seguida, às 16h, a presidenta da FCP, que também é membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial participará da mesa de debate sobre Intolerância Religiosa. Além dela, comporão a mesa o secretário especial da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Rogério Sottili; a secretária executiva do Conselho Nacional de Direitos das Mulheres, Rosa Santos; o membro do Conselho Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa, Flamarion Vidal, e Daniel Souza, presidente do Conselho Nacional de Juventude.

A ideia é estabelecer um diálogo permanente entre entidades do governo federal e entidades da sociedade civil, nas 27 unidades federativas, para fortalecer o controle social e o monitoramento dos órgãos públicos em relação às denúncias, além de auxiliar no acolhimento e acompanhamento das vítimas nos respectivos territórios.

As entidades que comporão essa rede receberão periodicamente as denúncias encaminhadas pelo Disque 100 para conhecimento e para auxiliar no monitoramento. Com essa iniciativa, espera-se que os órgãos de justiça e segurança pública sensibilizem-se com a questão e passem a tratar o tema com a necessária atenção.

O evento acontece no Auditório Ana Paula Crosara – SDH, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A 8º Andar no Setor Comercial Sul, Quadra 09, Lote C. Durante o evento será criada a Rede de Proteção de Vítimas de Intolerância Religiosa (REPROVIR).

Pacto contra a Intolerância

Às 19h, a Fundação Cultural Palmares participará também da assinatura do Pacto de Combate à Intolerância Religiosa e Laicidade do Estado, promovida pela Comissão de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Distrito Federal. O ato acontece no auditório do Edifício Maurício Corrêa, na SEPN Quadra 516, Bloco B, Lote 7.

As denúncias

De 2011 até o primeiro semestre de 2015, o Disque 100, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, Juventude e dos Direitos Humanos, registrou 581 denúncias de intolerância religiosa, 27 delas na região do Distrito Federal e Entorno.

A maioria das vezes, as vítimas são as pessoas e os espaços dedicados às religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Em geral, os atos criminosos se dão por meio de insultos, agressões físicas, incêndios, tiros e depredação dos terreiros. As denúncias feitas ao Disque 100 são encaminhadas para a rede de proteção, isto é, para os órgãos de investigação e apuração, como Ministério Público e Delegacias Especializadas.

Diante deste cenário, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR) instituiu, no ano passado, um Grupo de Trabalho Interministerial para elaboração, monitoramento e avaliação do II Plano Nacional de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiros.

A campanha Filhos do Brasil

Em novembro, durante as comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, a Fundação Cultural Palmares lançou, na Serra da Barriga, em Alagoas, a marca da campanha Filhos do Brasil, que busca incutir e elevar na sociedade brasileira o respeito à diversidade religiosa, como um valor, reconhecendo e defendendo, principalmente, os territórios de matrizes africanas como espaços de resistência da cultura negra e patrimônio cultural ancestral de nosso país.

A veiculação da campanha nas diversas mídias será iniciada no dia 21 de março, Dia Internacional contra a Discriminação Racial.

Cultura, Artes, História e Esportes

Servidores da Fundação Palmares se reúnem para planejamento estratégico

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Publicado em 20/01/2016 15h00 Atualizado em 01/11/2023 16h18

Desde a manhã de ontem (19), encontram-se reunidos na sede da Fundação Cultural Palmares (FPC), a presidenta Cida Abreu, juntamente com a chefe de gabinete, os diretores dos departamentos, coordenadores-gerais, coordenadores e corpo técnico da autarquia a fim de definir e alinhar as ações para o ano de 2016, em conformidade com as metas do Plano Nacional de Cultura (PNC) e os focos de atuação estabelecidos pelo Ministério da Cultura (MinC) e integrado ao novo Plano Plurianual 2016-2019.

Com o intuito de apresentar as ações que estão sendo pensadas na Fundação ao ministério a que está vinculada, bem como possibilitar aos colaboradores da entidade acesso a um breve panorama das possibilidades e desafios que se apresentam para a agenda da cultura, de um modo geral, a presidenta Cida Abreu convidou integrantes da gestão do MinC para tomar parte em sua reunião de planejamento, que se estenderá até a tarde de hoje (20). Estiveram presentes o secretário executivo e ministro da cultura em exercício, João Brant, o secretário de Fomento e Incentivo a Cultura (SEFIC), Carlos Paiva, e o secretário de Políticas Culturais (SPC), Guilherme Varella.

Para Cida, o planejamento das ações da Palmares deve ser integrado não apenas com o MinC e demais entidades vinculadas. A presidenta entende que é preciso aproximar os demais entes  federativos na construção da agenda para que as políticas para a cultura afro-brasileira obtenham eficácia e efetividade em sua execução. Ademais, conforme suas palavras, reconhece que “é preciso utilizar as unidades regionais como porta entrada da Palmares nos estados, mostrando que o acesso à Fundação não se dá apenas por sua sede.”

Esse caráter coletivo da construção da política pública para a cultura negra estará garantido, pois, em 2015, foi criado o Colegiado Setorial de Culturas Afro-brasileiras, que tem assento no Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), o que, como consequência, assegurará um espaço específico para o debate em torno desta política ao longo das conferências de cultura, que ocorrerão em 2017, as quais são marcadas pela participação social.

Na parte final do encontro, os representantes do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), o Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira (DEP) e o Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA), órgãos da FCP, irão apresentar um balanço das ações desenvolvidas no ano de 2015 e trazer, para construção coletiva, as ações entendidas como prioritárias para o ano corrente, entendendo que algumas delas poderão ter início, desenvolvimento efetivo ou desdobramentos nos anos subsequentes.

Cultura, Artes, História e Esportes

Biografia de Mahommah G. Baquaqua será publicada neste semestre

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Publicado em 13/01/2016 14h00 Atualizado em 01/11/2023 16h24

“Imagino que, em toda a criação,haja apenas um lugar mais horrível
do que o porão de um navio negreiro,
e esse lugar é aquele onde os donos de escravos e seus lacaios
muito provavelmente se encontrarão algum dia.”
M. G. Baquaqua

Após mais de 160 anos da sua publicação original, em inglês, de An Interesting Narrative: Biography of Mahommah G. Baquaqua, a população brasileira está prestes a ter acesso à edição nacional do único registro em primeira pessoa, que se tem notícia, sobre a trajetória de um africano escravizado em nossas terras.

Dando continuidade ao trabalho de tradução iniciado pela pesquisadora Silvia Hunold Lara, da Universidade de Campinas, ainda em 1988, os historiadores brasileiros Bruno Véras e Nielson Bezerra, com apoio do Ministério da Cultura e do governo do Canadá, e sob a orientação do pesquisador canadense Paul Lovejoy, responsável pelo relançamento recente da biografia em inglês, anunciam que a versão brasileira será publicada ainda no primeiro semestre de 2016, pela Editora Civilização Brasileira.

De origem mulçumana e vindo Benin, Mahommah Gardo Baquaqua foi trazido ao Brasil, em 1845, poucos anos antes da promulgação da Lei Eusébio de Queirós (1850), que proibiu o tráfico negreiro. Foi escravizado, inicialmente, em Pernambuco, mas após uma tentativa frustrada de suicídio, razão pela qual foi brutalmente violentado. Novamente vendido a um traficante de escravos, foi mandado para o Rio de Janeiro, onde passou a trabalhar com o transporte de café. Num dos deslocamentos feitos a bordo do navio Esperança, aportou em Nova Iorque e lá conseguiu fugir.

Partiu para o Haiti, converteu-se ao cristianismo e retornou, em 1850, aos Estados Unidos. Aprendeu inglês o suficiente para ler e escrever cartas, quando, em 1854, publicou sua autobiografia em Detroit com a ajuda do editor Samuel Moore. Após a publicação, foi para o Canadá e a Inglaterra.

Embora, o último registro de sua passagem tenha se dado no porto de Liverpool, Véras suspeita que ele tenha ainda retornada para a África, mais precisamente para Lagos, Nigéria.

Além da publicação da edição brasileira dos relatos de Baquaqua, a dupla de historiadores lançou o Projeto Baquaqua, sítio eletrônico voltado para os/as estudantes do ensino fundamental e médio, onde eles/as poderão acessar um livro ilustrado de atividades, com o objetivo de, por meio dessa referência histórica, erguer a autoestima dos/as estudantes negros/as.

Fonte:
http://www.cartacapital.com.br/revista/878/o-cativeiro-em-primeira-pessoa-9930.html?utm_content=buffer43a63&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer  

Cultura, Artes, História e Esportes

A cultura negra gaúcha está de luto

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Publicado em 06/01/2016 15h00 Atualizado em 01/11/2023 16h28

O samba, o Carnaval e a cultura negra do Rio Grande do Sul perderam uma de suas referências. Morreu nesta terça-feira, aos 82 anos, Nilo Alberto Feijó, vítima de três infartos do miocárdio.

No Carnaval de Porto Alegre, Nilo Feijó, entre outros funções, foi compositor de sambas e marchas. Entre as entidades que desfilaram com suas composições estão a Acadêmicos da Orgia, Imperadores do Samba e, principalmente, Trevo de Ouro.

Como dirigente, Nilo Feijó por mais de duas décadas fez parte da diretoria da Associação Satélite Prontidão, entidade centenária criada em 1902 por ex-escravos, da qual era o atual presidente.

Nilo Feijó presidiu, também, o Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Rio Grande do Sul (Codene) entre 2008 e 2010, e fez parte do  Conselho Municipal dos Direitos do Povo Negro, da Capital, no biênio 2011-2013.

O velório será realizado nesta quarta-feira, entre 8h e 11h, na capela C do Crematório Martin Lutero (Rua Guilherme Schell, 465).

Fonte: Renato Dornelles – Diário Gaúcho
http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2016/01/morre-nilo-feijo-icone-da-cultura-negra-no-rio-grande-do-sul-4944813.html

Cultura, Artes, História e Esportes

Fundação Palmares certifica novas comunidades quilombolas no país

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Publicado em 04/01/2016 15h00 Atualizado em 01/11/2023 16h51

O Diário Oficial da União (DOU), de 30 de dezembro, publicou a Portaria nº 201, com dezessete comunidades remanescentes de quilombo, certificadas pela Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), totalizando, 2.697. O governo federal mantém o programa Brasil Quilombola, que norteia ações relacionadas a esse público e tem o objetivo de consolidar os marcos da política de Estado para as áreas quilombolas. São eles: acesso à terra; programas de infraestrutura e qualidade de vida; inclusão produtiva e ações para o desenvolvimento local; e atividades de fomento de iniciativas de direito.

Em Goiás foram reconhecidas as comunidades Povoado Moinho, no município de Alto Paraiso, Ana Laura; Boa Nova. No Maranhão as comunidades Boa Fé; Bom Jesus; Palmeiral; Ilha dos Poços e Carão, no município de São João Batista, Santa Bárbara, Lagoa da Maria Rosa e Ferrugem, em Vargem Grande, Capim-Açú II, São João Batista, Guajará, Turilândia, Beirada e Quiriri. As comunidades Olhos D’água dos Batatas, Muribeca, Abade, Santo Antônio, Aleixo, Lagedinho e São Vicente, no município de Ibipeba, Bahia. Em Minas Gerais as comunidades Raiz e Borá, no município de Brasília de Minas; a comunidade São Francisco do Matapí, em Santana e Vila Velha do Cassiporé, no município de Oiapoque, Amapá.

A análise das solicitações de reconhecimento de uma comunidade como remanescente de quilombo é atribuída ao Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA), cuja atuação compreende um conjunto de atividades relacionadas à proteção, preservação e promoção da identidade das comunidades remanescentes de quilombos e das comunidades religiosas de matriz africana.

Compete, portanto, ao DPA proceder quanto ao registro das declarações de auto definição apresentadas por essas comunidades, expedindo a respectiva certidão. Além disso, tem como atribuição apoiar e articular ações culturais, sociais e econômicas com vistas à sustentabilidade desses grupos tradicionais. A proposta é assisti-los e acompanhar ações de regularização fundiária dos já certificados, propondo atividades que assegurem a sua assistência jurídica.

Sobre a certificação

Para obter esta Certificação é necessário que a comunidade envie para a FCP a Solicitação de Reconhecimento como Comunidade Remanescente de Quilombo, juntamente com o relato histórico com fotos, reportagens e estudos que tratem da história do grupo ou de suas manifestações culturais.  Além disso, é necessário o envio da ata de reunião ou assembleia, na qual os membros da comunidade aprovam, por maioria, o pedido de reconhecimento. Após o recebimento da documentação pela FCP, é encaminhada a abertura de processo para posterior análise técnica. Se a documentação estiver correta, o próximo passo é a visita técnica de um técnico da Fundação que fará reunião com a comunidade para sanar possíveis dúvidas, conhecer a realidade da comunidade e elaborar relatório. Concluída essa etapa, é encaminhada a publicação do ato de reconhecimento da comunidade como remanescente de quilombo, no DOU. Caso a documentação não esteja completa, a comunidade é informada quanto à pendência. (Portaria nº 98, de 26 de novembro de 2007).

Cultura, Artes, História e Esportes

Nota de Pesar

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Publicado em 05/01/2016 15h00 Atualizado em 01/11/2023 16h53

O ator e artista plástico Antônio Pompêo, 62, foi encontrado morto nesta terça-feira (5) em sua casa, em Guaratiba, em Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada pela Polícia Militar, que estava no local por volta das 17h para a ocorrência, após uma mulher que se identifica como vizinha do ator postou mensagens na página do Facebook sobre a morte.

Nascido em 23 de fevereiro de 1953, na cidade de São José do Rio Pardo (SP), Antônio participou de vários filmes, como “Xica da Silva” e “O cortiço”. Autou também em novelas da Globo como “O Rei do Gado”, “A viagem”, “Pecado capital”, “Mulheres de areia”, “A casa das sete mulheres”, “Pedra sobre pedra” e “Fera ferida”. Seu início na TV foi em “A Moreninha”, em 1975.

Pompêo também atuou em novelas da extinta TV Manchete, como “Kananga do Japão” e “A história de Ana Raio e Zé Trovão”. Seu último trabalho na televisão foi na novela “Balacobaco”, da Record, em 2012.

A presidenta da Fundação Palmares Cida Abreu, lamentou a morte de Pompeu, que acumulou no período de julho de 2007 a outubro de 2008, a função de presidente-substituto e Diretor do departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira da Fundação Cultural Palmares, vinculada do Ministério da Cultura.

Pompêo foi um dos idealizadores do Projeto A Cor da Cultura, que se converteu em material de apoio pedagógico em todo o território nacional para a formação de docentes e estudantes em História e Cultura afro-brasileiras.

O projeto a Cor da Cultura teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, TV Globo e Seppir – Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.

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