a casa
Lasar Segall e Jenny Klabin Segall fixaram residência na casa da Rua Afonso Celso, local que hoje abriga o Museu Lasar Segall, após retornarem de Paris, onde moraram de 1928 a 1932. A casa serviu de palco para a produção de Segall em suas duas últimas décadas de vida e para as traduções de clássicos da literatura francesa e alemã às quais Jenny se dedicou.
O projeto é do arquiteto Gregori Warchavchik (1896–1972), concunhado do artista e precursor da arquitetura moderna no Brasil. A decoração seguia estilo moderno, com móveis projetados pelo próprio Segall. Poltronas, mesas, estantes e sofás foram confeccionados em madeira pintada com tinta preta, e os assentos estofados em tecido de cânhamo bege. Luminárias e tapetes igualmente foram desenhados pelo artista. As linhas eram retas, e o design se caracterizava pela sobriedade e funcionalidade típicas da escola alemã Bauhaus.
Ao lado da casa da família, Warchavchik também assinou o projeto do ateliê de Segall, construído com entrada e jardim separados.