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Publicado em 24/11/2013 09h00 Atualizado em 17/12/2025 13h25

Professor argentino ressalta cultura como objeto de resistência da América Latina

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Publicado em 15/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 09h53
Brasília, 15/9/06 – Ao proferir a primeira plenária do II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares e I Encontro Sul Americano das Culturas Populares, o professor Cláudio Spiegel, da Universidade de Buenos Aires, ressaltou a importância das manifestações culturais como símbolos de uma resistência colonial. As explicações do professor argentino levaram aos participantes do congresso a embarcar em uma viagem colonial, onde os colonizadores ibéricos (espanhóis e portugueses) tentaram extinguir com qualquer manifesto e costume dos povos dominados, no caso os indígenas e os negros que foram trazidos do continente africano para serem escravos em terras latinas. A dominação colonial trouxe também reflexos fundamentais para a formação da sociedade argentina. Para Spiegel, a dominação espanhola e a posterior ditadura militar argentina, a qual passou a vigorar após o Golpe Militar de 1976, suprimiram a participação e a presença de negros, índios e crioulos das manifestações culturais argentinas. No caso os crioulos, ou criollos, como são chamados na Argentina, nada mais são do que homens e mulheres brancas que se miscigenaram com índios, portanto não são enquadrados como negros, índios ou mestiços. A segunda parte da palestra do educador apontou que os manifestos culturais populares, como a “murca”, originária dos negros e considerada como o carnaval argentino, valeu como um grito dos camponeses expulsos de suas terras e desempregados contra as desigualdades sociais. Bastante comum na periferia da Grande Buenos Aires, os ensaios da murca acontecem em  galpões de antigas fábricas e outras instalações, as quais são recuperadas e servem para misturar divertimento e conscientização política.

Para finalizar a sua participação, Spiegel lembrou que os manifestos culturais populares são atos que podem sim serem integrados a luta política. “A valorização da cultura popular faz parte das lutas democráticas em nosso continente”, concluiu o professor da Universidade de Buenos Aires antes de responder as questões do público, cuja mediação da palestra ficou a cargo do presidente da Fundação Cultural Palmares, professor-doutor Ubiratan Castro de Araújo.

Os demais painéis realizados no primeiro dia do Seminário (15) debateram a Gestão e Promoção das Culturas Populares e Políticas Públicas para as Culturas Populares. A programação oficial do seminário e outras informações podem ser acompanhadas, direto, pelo sítio eletrônico 
www.culturaspopulares.com.br
Cultura, Artes, História e Esportes

IV COPENE: Pesquisa ressalta pioneirismo de educador baiano

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Publicado em 15/09/2006 11h00 Atualizado em 06/06/2024 09h54

Salvador, 15/9/06 – O sociólogo e educador baiano, Manuel de Almeida Cruz foi pioneiro no Brasil a propor uma pedagogia interétnica voltada para o respeito às diversidades culturais existentes em todo país, no começo da década de 1970. A idéia do educador era acabar com as discriminações existentes sobre os descendentes de africanos no espaço das escolas, que contribuem para desenvolver no alunado negro sentimento de baixa-estima. A observação foi feita pelo mestre em Educação, o catarinense, Ivan Costa Lima, na tarde de quinta-feira (14/9), durante a mesa Uma Proposta Pedagógica do Movimento Negro do Brasil: Pedagogia Interétnica – Uma Ação de Combate ao Racismo, no IV Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (IV COPENE), que acontece até sábado (16/9) na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador.

Ivan Lima ressaltou que a sua pesquisa é sobre ações na área da educação implementadas pelo Movimento Negro Brasileiro, entre os anos de 1970-80, quando não era muito amplo  os debates sobre a problemática do negro nas escolas. “A atuação de Manuel Almeida é exemplar para os educadores e educadoras que vêm na educação uma forma de combate ao racismo”, pontuou o pesquisador.

Na sua conferência, o estudioso destacou que o trabalho de Manuel Cruz deveria ser mais divulgado pelo seu caráter pioneiro. “Três décadas antes da implementação da Lei 10.639, o educador e sociólogo baiano já se preocupava em implementar nas escolas formas de combate o racismo, e isso é muito importante porque atesta a relevância do trabalho de Manuel, informou Ivan Lima.

Cultura, Artes, História e Esportes

IV COPENE: Estudantes da UFMG têm nova proposta de ensino da língua inglesa

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Publicado em 15/09/2006 15h00 Atualizado em 06/06/2024 09h57

Salvador, 15/9/06 – O ensino de uma língua estrangeira associada a uma reflexão crítica de temas sociais, em especial o racismo e a luta negra pela igualdade de oportunidades e direitos é a proposta das graduandas da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG), Ane Caroline Ribeiro e Gedey Aparecida Pimenta. As estudantes fazem parte do programa de Ações Afirmativas da UFMG e participaram nesta tarde (14.9) do IV Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (IV COPENE), apresentando uma pesquisa que realizam sob orientação da professora doutora em Lingüística, Mirim Jorge. O objetivo da pesquisa é desenvolver um método de ensino de inglês que possibilite discussões sobre o racismo e suas conseqüências, através da utilização de textos e áudio de documentos importantes como, por exemplo, os discursos do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, como suporte para debates em sala de aula.

“O que pretendemos é estimular o ensino do inglês, contando a história do negro, através de visões valorativas, com exemplos positivos, como a luta de Nelson Mandela na África do Sul”, explicam as estudantes. Ainda em fase de produção do material didático, as pesquisadores temem a resistência de professores em adotar esse conteúdo. “Há uma resistência ideológica dos docentes que se consideram meros professores de uma língua e não educadores, capazes de difundir diversas mensagens importantes como a cultura de paz e a luta contra o racismo”, analisou a Professora Mirim Jorge.

A lingüista falou da sua experiência quando acompanhou, como visitante convidada, as pesquisa do Black Studies (Estudos Negros) da Universidade da Califórnia – Santa Bárbara (EUA). “Nas discussões sobre diversidade, percebi a submissão do Brasil no ensino de língua estrangeira, sempre preso a um padrão internacional. Ao voltar ao Brasil, senti a necessidade de desenvolver um método nosso, mais brasileiro”, completa.

Entrevista: Repórter André Santana (de vermelho) entrevista as estudantes da UFMG

O Programa de Ações da UFMG é coordenado pela professora doutora Nilma Lino, presidente da Associação Brasileiro de Pesquisadores Negros (ABPN). Como ainda não há sistema de cotas na universidade, o Programa atua no apoio à permanência dos estudantes afro-descendentes que conseguem entrar na UFMG, com bolsa e estímulo à pesquisa científica. Mais informações sobre o Programa de Ações Afirmativas da UFMG e da pesquisa desenvolvida pelas graduandas Ane Caroline Ribeiro e Gedey Aparecida Pimenta no site: www.acoesafirmativas.ufmg.br

Cultura, Artes, História e Esportes

IV COPENE: Descolonização do conhecimento nas Américas

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Publicado em 15/09/2006 16h30 Atualizado em 06/06/2024 09h59

Salvador, 15/9/06 – O filósofo professor e pesquisador do Departamento de Estudos Étnicos da University of Califórnia (EUA), Nelson Maldonado Torres, proferiu uma conferência especial nesta quinta-feira (14), na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. A atividade fez parte das atividades do IV Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (COPENE) que prossegue até sábado (16/9), com debates, mini-cursos e palestras no Campus Cabula da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Na oportunidade, o pesquisador, que é membro da Associação Caribenha de Filosofia, falou para o público presente sobre a necessidade de descolonização do pensamento acadêmico nas Américas e sobre fundamentos da filosofia afro-caribenha.

Torres ressaltou a experiência de escritores que contribuíram com a criação de um pensamento africano independente, como Aimé Césaire, Franz Fannon e Manoel Zapata e os protestos de estudantes afro-americanos que deram origem aos departamentos de estudos étnicos nos Estados Unidos no final dos anos 60. “Apesar disso, o número de estudantes negros nas universidades americanas ainda é mínimo”, afirmou. Para o pesquisador “os países latino-americanos têm como base o genocídio institucionalizado, a colonização e a escravidão e é nesse ambiente que o racismo contemporâneo se perpetua, através da divisão diferenciada de recursos e da falta de acesso às instituições”. Para resolver esse problema, Torres sugere que “temos que minar as universidades e criar nossas próprias instituições de conhecimento”.

A próxima Conferência Internacional do Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros será no dia 16 de setembro, sábado, às 9h, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA (Canela). Até lá, acontecerão palestras, oficinas, lançamento de livros e mini-cursos no Campus Cabula da UNEB.

Cultura, Artes, História e Esportes

IV COPENE: Pesquisadora defende maior estudo na Africanidade

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Publicado em 15/09/2006 10h30 Atualizado em 06/06/2024 10h01

Salvador, 15/9/06 – A conferência de abertura do IV Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (IV COPENE) foi feita pela professora doutora Petronilha Gonçalves da Silva, para uma platéia de mais de 1.500 pessoas que superlotou o autitório Caetano Veloso da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Cabula). Ela tratou sobre Brasil negro e suas africanidades: produção e transmissão de conhecimentos. Segundo ela “a africanidade nos dá suporte para rompermos as barreiras dos preconceitos e das discriminações que são impostas aos negros nesse país. O fortalecimento da nossa africanidade nos desafia a buscarmos e a produzirmos conhecimentos para podermos participar efetivamente da vida política e cultural desse país”.

Continuando Petronílha – que atuou com destaque na implementação da lei 10.639, que prevê a inclusão no currículo escolas da história e cultura afro-brasileira e africana – destacou que “as nossas pesquisas e os nossos conhecimentos, embora sendo uma realização pessoal, poderá incentivar a muitos dos nossos a trilhar também pelo caminho do conhecimento”. A pesquisadora na área de Educação frisou que a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), por ser uma entidade que reúne pesquisadores negros e outros estudiosos, que desenvolvem trabalhos com a temática negra, devem priorizar também nas suas investigações utilizar os conhecimentos, os fazeres e a filosofia que emanam dessa africanidade.

Para ela “a academia ainda é eurocêntrica e cabe a nós pesquisadores negros produzir conhecimentos a partir da ótica da nossa ancestralidade e africanidade. Essa conferência é o momento oportuno para discutirmos essas questões”, pontuou Petronilha, uma das organizadoras do IV COPENE e professora na Uniscar.
Cultura, Artes, História e Esportes

IV COPENE: Interação entre Academia e Militância é defendida por pesquisadores

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Publicado em 15/09/2006 09h30 Atualizado em 06/06/2024 10h02

Salvador, 15/9/06 – Decorado cuidadosamente no estilo africano o auditório Caetano Veloso, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ficou pequeno para receber mais de 1.500 pessoas na  solenidade de abertura do IV COPENE, realizada na noite desta quarta-feira (13/9). A mesa de abertura foi formada pelo reitor da UNEB, Florisvaldo Valentim da Silva, reitor da Unifacs, Manoel de Barros Sobrinho, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), Nilma Lino, presidente do IV COPENE e pró-reitor de Ensino da UNEB, Wilson Mattos, representante da SEPPIR, Maria Palmira da Silva, sub-secretário da Secretaria Municipal da Reparação de Salvador (Semur), Elias Sampaio, sub-secretário Municipal da Educação, Wesley Moreira, Coordenadora do Grupo de Trabalho Saúde da População Negra, Denize Ribeiro,  Ialorixá Conceição, do Terreiro Sultão das Matas e a representante do Ministério da Educação, Eliane Cavalleiro.

A professora e doutora Nilma Lino Gomes, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), fez questão de ressaltar que a entidade que congrega estudiosos negros não é uma instituição fechada a outros pesquisadores não negros. A declaração foi feita durante, a abertura do IV Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (IV COPENE), no auditório Caetano Veloso da Universidade do Estado da Bahia Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Cabula), na noite da última quarta-feira (13/9). Segundo ela “a ABPN surgiu para acabar com os exclusivismos e os grupos fechados de pesquisadores, que muitas vezes não aceitam o acolhimento de outros estudiosos. Nós integrantes da ABPN, antes da fundação da associação, sabíamos que haviam vários pesquisadores negros nas suas regiões de origem produzindo conhecimento com viés negro isoladamente, e nossa entidade surgiu para congregar esses estudiosos e trocarmos experiência e nos fortalecer enquanto cientistas e militantes”, destacou Nilma Lino.

Nilma: Integrar para conhecer

A presidente da ABPN falou que os intelectuais negros e a população negra brasileira devem se unir para superarem as desigualdades raciais. Sobretudo, nesse momento histórico onde o governo começa a implementar políticas de ações afirmativas e reparatórias para a comunidade negra: “Nós, enquanto brasileiros e estudiosos devemos combater setores da mídia e de intelectuais de todo o país que são contra as cotas, ação que visa reparar a enorme dívida social que o Brasil tem com a população negra”, afirmou.

Cultura, Artes, História e Esportes

`Encontro Sul-Americano` e `Seminário Nacional de Políticas Públicas` começam hoje

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Publicado em 14/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 10h05
Brasília, 14/9/06 – A capital federal sediará um encontro que permitirá, pela primeira vez na história do Brasil, que artistas brasileiros e sul-americanos praticantes de manifestações culturais populares possam conhecer e trocar experiências entre eles. Essa ação, realizada pelo Ministério da Cultura, acontecerá durante o I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares (ESACP), que ocorrerá entre 14 e 17 de setembro, no Complexo Cultural da Funarte, em Brasília, simultaneamente ao II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares (SNPPCP).

Na solenidade de abertura, no dia 14, às 19h30, no Teatro Funarte Plínio Marcos, além do ministro da Cultura, Gilberto Gil, estarão presentes os secretários do MinC – Sérgio Mamberti (Diversidade e Identidade Cultural), Márcio Meira (Articulação Institucional), Orlando Senna (Audiovisual), Célio Turino (Programas e Projetos Culturais), Marco Acco (Incentivo e Fomento à Cultura) e Alfredo Manevy (Políticas Culturais) – e os presidentes das instituições vinculadas – Antônio Grassi (Fundação Nacional de Arte), Ubiratan de Castro (Fundação Cultural Palmares) e Luiz Fernando de Almeida (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Os eventos contarão com representantes da Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Peru e Venezuela; delegações de todos estados brasileiros e do Distrito Federal; conferencistas nacionais e internacionais; além de grupos de tradições culturais e de instituições da sociedade civil dos países participantes. Constam da programação dos dois encontros – que abordarão temas como os processos de colonização, resistência e tradição das culturas populares – seminários e mesas-redondas, oficinas com mestres e artistas dos países sul-americanos, exposições de arte e artesanato, apresentações de grupos de cultura popular e espetáculos. Dentre os objetivos do I ESACP e do II SNPPCP está promover o intercâmbio entre estudiosos, mestres e artistas dominadores das tradições culturais.

Devido ao êxito alcançado pelo I Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, realizado no ano passado, o MinC, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, teve a idéia de realizar o Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e promovê-lo de forma integrada à segunda edição do Seminário. Ambas iniciativas contam com a produção da Fundação Cultural Palmares juntamente com o Instituto Brasileiro de Administração para o Desenvolvimento (Ibrad).

I ESACP

O Encontro Sul-Americano das Culturas Populares, assim como outras iniciativas do Governo Federal, direciona-se a reafirmar o lugar geopolítico e simbólico do Brasil no continente. Buscando, dessa forma, uma referência para o diálogo intercultural com outros países além dos europeus, centro e norte-americanos. Soma-se, também, aos esforços para compor um horizonte cultural comum com os países vizinhos, em especial nas manifestações tradicionais. Para tanto, é imprescindível que a sociedade brasileira esteja conectada com as demais da América do Sul por meio das suas culturas populares.

II SCNPPCP

Dada a própria escala do evento, com delegados das 27 unidades da federação, o II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares intensificará o processo iniciado na primeira edição de desvendamento da diversidade das tradições culturais brasileiras, tanto do ponto de vista inter-regional como também intra-regional. Junto a esse esforço mútuo entre expressões culturais das diversas regiões do país, o Seminário oferecerá aos mestres e artistas uma oportunidade singular de intercâmbio com várias manifestações de cultura popular de toda a América do Sul.

Para além desse intercâmbio, porém, um dos objetivos do II SNPPCP será discutir e aprofundar as indicações do evento de 2005 para, finalmente, gerar um documento ministerial sobre políticas públicas para as culturas populares. Esse documento deverá ser o Capítulo do Plano Nacional de Cultura dedicado ao Programa Nacional para as Culturas Populares. Dois temas serão privilegiados: o papel dos processos educativos, formais e informais, para o estímulo e o crescimento das tradições culturais; e a socialização dos códigos de acesso e de gestão dos programas e projetos para as culturas populares.

Informações: www.culturaspopulares.com.br, (61) 3226-1084 e 3316-2023/2122/2129.

Cultura, Artes, História e Esportes

IV COPENE: Lazzo Matumbi e blocos afro no show de encerramento

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Publicado em 14/09/2006 11h00 Atualizado em 06/06/2024 10h06

Salvador, 14/9/06 – No próximo sábado (16/9), os tambores, atabaques e outros instrumentos de percussão de alguns dos principais blocos afros de Salvador, como Ilê Aiyê (foto), Olodum, Malê de Balê, Banda Didá e a voz do cantor-compositor Lazzo Matumbi, vão ecoar na Praça Municipal (Centro Histórico de Salvador), a partir das 21 horas. O show musical marcará o encerramento do IV Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (IV COPENE), que será realizado em Salvador de 13 a 16 de setembro, (4a feira a sábado), no Campus I da Universidade do Estado da Bahia/UNEB (Cabula) e na Reitoria da Universidade Federal da Bahia/UFBA (Canela). O Congresso tem como presidente o prof. Dr. Wilson Roberto de Mattos, 1º Vice Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros – ABPN e pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação/UNEB.

No palco fixo, em frente do Palácio Thomé de Souza, sede da Prefeitura Municipal de Salvador, o cantor Lazzo interpretará alguns dos seus principais sucessos: “Do Jeito Que Seu Negro Gosta”, “Alegria da Cidade” e outros, para os mais de 1.500 inscritos no Congresso e para centenas de baianos. Já os blocos afros Ilê Aiyê, Olodum e Malê de Balê, com suas alas de cantores e dançarinos e com os seus grupos de percussionistas desfilarão sucessos dos seus carnavais em quase três décadas de criação.

A Banda Didá, idealizada pelo Mestre Neguinho do Samba e formada apenas por mulheres, é a “caçula” entre os blocos afros de Salvador e mostrará suas principais canções. No show, as rainhas do Ilê, Olodum e Malê, escolhidas no Carnaval 2006, exibirão coreografias inspiradas em danças africanas e afro-baianas. O show tem apoio da Petrobras.
Cultura, Artes, História e Esportes

Brasil ganha Parque Memorial Zumbi dos Palmares em novembro

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Publicado em 13/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 10h12
Brasília, 13/9/06 – O próximo Dia Nacional da Consciência Negra (20 de Novembro) não será apenas um momento para se reverenciar a luta pela Igualdade Racial no Brasil. Particularmente o dia 20 de Novembro de 2006 será marcante para toda a comunidade negra brasileira. Marcará a data da inauguração do Parque Memorial Zumbi dos Palmares. Instalado na Serra da Barriga, no município de União dos Palmares (AL)distante 100 kms de Maceió,o parque vai englobar um complexo artístico, arqueológico e cultural. Os mais de 5.000 visitantes que passam pelo local, por ano, terão ainda a oportunidade de fazer um reencontro com o passado e visitar o futuro, já que a área da Serra da Barriga se tornará referência para a divulgação da produção cultural e econômica dos remanescentes do quilombo de Palmares, que vivem na área em Alagoas.

Hoje, a Serra da Barriga é uma área que recebe turistas, que buscam conhecer um pouco mais da história do Quilombo dos Palmares. No local, foram construídos um posto de observação e dois mirantes, que estão sendo reformados, de onde se pode admirar toda a beleza do local. Na serra, também são realizadas comemorações, principalmente no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, para relembrar a luta de Zumbi dos Palmares. Desde sua criação, a preservação do sítio inclui-se entre as atribuições institucionais da Fundação Cultural Palmares, órgão vinculado ao Ministério da Cultura. Outras ações são realizadas pela FCP/MinC, como projeto de melhoria e paisagismo do sítio, reposição florística, reforma do observatório e viveiro, manutenção de trilhas.

De acordo com o diretor de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira da Fundação Cultural Palmares/MinC, Edvaldo Mendes Araújo – Zulu Araújo (foto) o espaço do sítio arqueológico irá abrigar os principais símbolos da história afro-brasileira. Serão construídos espaços e equipamentos para recepção, museu etnográfico, restaurante com comidas típicas afro-brasileiras e alagoanas e um espaço cultural, com exposições de esculturas e obras de artistas afro-brasileiros. A Fundação Cultural Palmares representa o Ministério da Cultura na execução da obra, a qual é parceira do Governo do Estado de Alagoas, Caixa Federal e Petrobras. O valor total do projeto é de R$ 1,2 milhão. Do montante, 75% do recurso é bancado pelo Governo Federal. Para Zulu Araújo, o empreendimento irá responder a uma demanda histórica do Movimento Negro Brasileiro. ” Todas as lideranças negras brasileiras reivindicam a criação de um espaço de resistência negra e o Quilombo dos Palmares sintetizou na história todo o anseio do povo negro por liberade e justiça social”, disse Zulu antes de embarcar para Maceió, onde participa de evento e fará visita as obras do parque.
 
Etnodesenvolvimento:

O incremento de iniciativas que valorizam a produção artesanal, agrícola e cultural das comunidades remanescentes dos quilombos é o tronco da política de etnodesenvolvimento. A secretária de Defesa e Proteção das Minorias, Patrícia Mourão, acrescenta que o Parque Memorial Zumbi dos Palmares não irá contemplar apenas a divulgação da Serra da Barriga como mais um local de visitação. O parque vai oportunizar, assegura a dirigente, a construção de um novo referencial para a Serra da Barriga. Além de uma mostra permanente da produção dos quilombolas que vivem na região, Patrícia Mourão lembra que todos aqueles que forem até a área vão ter contato com um pouco da presença indígena, já que, segundo ela,  o Quilombo dos Palmares não serviu apenas de resistência para os negros que fugiam das senzalas. “Palmares também abrigou um percentual de indígenas e estes marcaram também a história da resistência contra à escravidão”, frisa.

A área:

A Serra da Barriga está situada no município de União dos Palmares, distante 100 kms de Maceió. É um sítio histórico onde se localizava o Quilombo dos Palmares. Na década de 80, foi reconhecida pelo governo federal como monumento histórico e em 21 de março de 1988 passa a ser considerada como monumento nacional pelo Decreto nº 95.855. A Fundação Cultural Palmares recebeu, por termo de entrega concedido pela Secretaria do Patrimônio da União Federal, em 7 de abril de 1998, certidão a qual passa para a sua responsabilidade, a manutenção e preservação do sítio histórico da Serra da Barriga.


A Serra da Barriga faz parte do Planalto Meridional da Borborema, unidade geomorfológica que compreende terrenos cristalinos submetidos à ação de clima quente e úmido. A área ocupada pela Serra da Barriga e suas ramificações para nordeste, tomando como ponto de partida o vale de um afluente do riacho Açucena até o vale do Mandaú, atinge 8,6 km de comprimento e a sua largura máxima do vale do riacho Pichilinga, ao norte, até o vale do riacho Açucena, ao sul, é de 3,35 km o que lhe dá uma área aproximada de 27,97 km quadrados.

História

A República dos Palmares, como chegou a ser conhecida, iniciou sua formação em 1597 e durou até 1695, situada numa vasta área da Capitania de Pernambuco, principalmente na comarca de Alagoas, em uma região serrana que atingia até 500 metros de altitude, coberta por florestas e de acesso muito difícil. Na época, chegou-se a atingir no quilombo dos Palmares, uma população com cerca de 20 mil pessoas. A Serra da Barriga é um dos mais significativos exemplos de resgate da história dos afro-brasileiros com papel fundamental na reconstrução da trajetória da luta de libertação dos escravos.
Cultura, Artes, História e Esportes

FCP/MinC no Ciclo de Debates Um Dedo de Prosa

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Publicado em 13/09/2006 11h00 Atualizado em 06/06/2024 10h25
Brasília, 13/9/06 – A trajetória do Movimento Negro Brasileiro ao longo dos seus 25 anos, perspectivas para o futuro e uma revisão das ações que mobilizaram o debate pela Igualdade Racial no Brasil compõem a palestra “25 Anos de Movimento Negro no Brasil”, a ser ministrada nesta quarta (13) em Maceió, Alagoas, pelo diretor de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira. Edvaldo Mendes Araújo (Zulu Araújo) é o primeiro participante do Ciclo de Debates Um Dedo de Prosa, evento promovido pelo Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria de Defesa e Proteção das Minorias. A Fundação Cultural Palmares/MinC também apóia a realização das plenárias, as quais serão realizadas de forma quinzenal até o próximo dia 16 de novembro. Na oportunidade, Zulu Araújo também apresentará aos presentes, o livro “25 Anos do Movimento Negro no Brasil, obra organizada pelo fotógrafo e militante Januário Garcia. Por meio de textos e imagens, ao longo de 175 páginas, Januário Garcia faz um relato da história do Movimento Negro construída entre 1980 e 2005. O livro também apresenta textos de pesquisadores, artistas, historiadores e militantes, em dois idiomas: Português e Inglês.

Debates sobre cultura e etnodesenvolvimento:

As discussões vão ocorrer em torno da promoção e valorização do patrimônio cultural e social afro-brasileiro. Para a secretária de Defesa e Proteção das Minorias de Alagoas, Patrícia Mourão, o Ciclo de Debates irá aproximar ainda mais os representantes quilombolas, de religiões de matriz africana, estudantes e organizações não-governamentais alagoanas com o Governo Federal e também com a administração estadual. O objetivo é construir uma agenda de iniciativas para fomentar uma maior inclusão da comunidade negra na sociedade de Alagoas, com o desenvolvimento de políticas públicas e ações de etnodesenvolvimento.



Cultura, Artes, História e Esportes

Quilombo do século XVIII é finalmente reconhecido na Bahia

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Publicado em 13/09/2006 11h30 Atualizado em 06/06/2024 10h27

Brasília, 13/9/06 – Sob o regime de aforamento gratuito, ocorreu, recentemente a cessão ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) do domínio útil de um imóvel rural, constituído de terreno pertencente à União, com área de 10.682,7941 ha, situado à margem direita do Rio São Francisco, no trecho de Parateca e Pau d’Arco, Município de Malhada, Estado da Bahia,encerrando conflitos fundiários com os fazendeiros da região.

Por meio dessa cessão, o Incra realizará a titulação definitiva da área que se insere num território de 18.638,8032 hectares, oficialmente reconhecido como Remanescente de Quilombo por meio da aprovação do Relatório de Identificação e Reconhecimento Territorial elaborado pela Fundação Cultural Palmares, publicado no D.O.U. de 13 de agosto e 16 de novembro de 1998.

Os moradores ,representados pela Associação Agro-extrativista das Comunidades de Pau d’Arco e Parateca, registram permanência na área desde ao início do séc. XVIII. As 400 famílias ali residentes vivem da pesca nas lagoas que se formam após o refluxo das águas, além da agricultura e pecuária de subsistência.

Cultura, Artes, História e Esportes

Dirigentes da FCP cumprem agenda em Alagoas, Paraíba e Pernambuco

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Publicado em 12/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 10h29

Brasília, 12/9/06 – Identificar comunidades remanescentes dos quilombos que se encontram em situação de conflito agrário, bem como promover levantamento acerca da legislação quilombola nos estados é o objetivo de mais uma missão promovida pela FCP/Minc junto à grupos quilombolas. A diretora de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro, acompanhada da procuradora-geral da FCP cumprem agenda nos estados de Alagoas e Paraíba. Maria Bernadete Lopes da Silva e Ana Maria Oliveira se encontram, de 12 a 14 deste mês nas Comunidades de Tabacaria, no município de Poço das Trincheiras. Na Paraíba, mais especificamente na Comunidade da Serra do Talhado, em Santa Luzia do Sabugi, as duas dirigentes federais  realizam visita técnica para esclarecer detalhes sobre a legislação quilombola, além de se reunirem com técnicos do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOS).

Lago de Sobradinho:

Nos dias 18 e 19 próximos, a diretora Maria Bernadete Lopes e a procuradora Ana Maria Oliveira visitam a Comunidade de Negros de Jilu, em Itacuruba (PE). Na ocasião se reunem com técnicos do INCRA, representantes das Comunidades e técnicos da Companhia Hidrelétrica do São Francisco(CHESF) para debater sobre a nova área que deve ser realocada à comunidade, já que sua área original foi inundada pelo Lago de Sobradinho.

Cultura, Artes, História e Esportes

Presidente da FCP discute criação do Memorial do Terreiro do Bogum

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Publicado em 11/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 10h31
Brasília, 11/9/06 – Discutir o Projeto Memorial do Terreiro do Bogum foi o objetivo da visita a ser feita pelo presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC. Neste sábado e domingo, Ubiratan Castro de Araújo esteve reunido com as principais lideranças religiosas do Terreiro do Bogum, em Salvador. O Terreiro do Bogum está localizado na Ladeira do Bogum, antiga Manoel do Bonfim, no Bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, Bahia, Brasil.


Rituais diferenciados:

O Terreiro de Bogum, de Nação Jeje, é diferente dos outros terreiros de Salvador. Uma das principais diferenças é a língua falada nos rituais. Como explica Jaime Sodré (ogã da casa há 35 anos), a língua falada pelos jeje é o ewé, do povo fon, com tradição ligada ao Benin. A maioria dos candomblés baianos é de tradição nagô e utiliza como língua o iorubá. Além da língua, alguns rituais dos jeje são diferentes. No Terreiro do Bogum não existem orixás, lá se cultuam os voduns e recebem outras denominações.

A missa em homenagem a São Bartolomeu é feita anualmente há 200 anos, tendo-se tornado uma tradição do Terreiro do Bogum.

Zaildes Iracema de Mello, Mãe Índia, é a atual chefe do terreiro, tendo sucedido sua tia Nicinha e sua tia-avó Valentina (Runhó).

Segundo historiadores, foi no local onde está o Bogum que Joaquim Jêje, herói do movimento de insurreição de escravos malês, deixou o bogum (baú) onde estavam os donativos que permitiram a famosa Revolta dos Malês ocorrida em Salvador em janeiro de 1835. Esses escravos sabiam ler e escrever em árabe, tinham grande poder de organização e articulação e pretendiam fundar um “reino africano” em terras brasileiras, mas foram traídos e a “revolução negra-escrava” foi descoberta. O termo “bogum” também pode ser explicado pelo dialeto gun (dialeto do fon com muitos elementos do iorubá), falado na região de Porto Novo, no Benin, significando “lugar (ibo) dos fon (gun)”. O nome completo do terreiro é Zoogodô Bogum Malê Rundó.

Cultura, Artes, História e Esportes

Tudo pronto para o IV Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros em Salvador

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Publicado em 11/09/2006 10h00 Atualizado em 06/06/2024 10h41

Brasília, 11/9/06 – Salvador recebe entre os dias 13 e 16 de setembro próximos, negros e negras que se dedicam à pesquisa acadêmica das diversas regiões do Brasil, além de convidados internacionais, no IV Congresso de Brasileiro de Pesquisadores Negros, que acontecerá na Universidade do Estado da Bahia (UNEB – Campus Cabula) e na Universidade Federal da Bahia (Ufba).

O tema central é “O Brasil negro e suas Africanidades: produção e transmissão de Conhecimento”, relacionando às áreas da saúde, educação, história, sociologia, antropologia, ciência e tecnologia. Todos voltados para as questões raciais, diáspora, ancestralidade e resistência. O Congresso tem como objetivo consolidar e ampliar as atividades de pesquisa e intercâmbio em torno das temáticas étnico-raciais, privilegiando a multidisciplinaridade. Segundo a professora Ivi Mattos, coordenadora do evento, “o IV Copene dará prosseguimento a relevantes reflexões sobre a temática étnico-racial realizadas nos congressos anteriores, tendo em vista a apresentação de proposições pertinentes às problemáticas que afetam a vida da população negra no país”.

Oficinas, simpósios, mesas de debates, exibição de filmes e apresentações artísticas estão inseridas dentro da programação. O cantor, empresário e apresentador do TV da Gente, Netinho de Paula, também foi convidado para participar de uma mesa sobre empreendedorismo negro, na quinta-feira (14). Entre as oficinas que serão oferecidas estão “dança afro-brasileira”, com Evandro Passos; “cinema negro”, com o cineasta Joelzito Araújo e “Corpos que dançam”, com a mais nova Mestra em Dança pela Universidade Federal da Bahia, a coreógrafa e educadora, Nadir Nóbrega.

A expectativa da coordenação é de reunir mais de mil estudiosos de diversos campos de pesquisa. Já foram confirmadas as presenças da ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir); do professor Valter Silvério e da doutora Petronilha Beatriz da Silva, ambos da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar); do professor Kabengele Munanga, da Universidade de São Paulo (USP); Elaine Joyce King, dos Estados Unidos, além da presença de Emilia M´Bokolo, do Congo e da presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), Nilma Lemos Gomes.

Vários representantes do Núcleo de estudantes Negros das Universidades do Brasil (NEABS), além de 130 estudantes que fazem parte de Programas de Ações Afirmativas, entre bolsistas e voluntários também estarão no encontro. O IV Copene é uma realização da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e conta com o apoio da Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR), Secretaria Municipal da Educação, Secretaria Municipal da Saúde, da Fundação Cultural Palmares, Fundação Ford e Secretaria da Administração (SECAD) e Universidade Federal da Bahia (UFBA). As inscrições via internet já foram encerradas, porém quem ainda não fez a inscrição poderá efetuar no primeiro dia do evento, no Campus da UNEB.  

PROGRAMAÇÃO

Dia 13/09/2006 – Quarta-feira

10h às 12h – Credenciamento

12h às 14h – Almoço

14h às 16h - Reunião dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (NEAB’S)

                   - Reunião do GT 21 – ANPED: Afro-brasileiros e educação

16h às 17h – Reunião da Direção da ABPN

17h às 18h -Reunião da Direção da ABPN e Comissões do IV Congresso

18h às 19h – Intervalo

19h às 20h – Momento Litúrgico

Cantores: Rita Braz e Jorge Pimentel

Abertura Solene

20h às 21h30

– Conferências de Abertura: “Brasil Negro e suas Africanidades: Produção e transmissão de conhecimentos”.

Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (Profesora Titular do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos.

Elikia M’Bokolo  (Historiador, Directeur d`Études na l`Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (França).

21h30 – Apresentação Artística



Dia 14/09/2006 – Quinta-feira

8h às 10h – Mini-cursos

10h às 12h

a) Simpósio I: Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação – Mesa Redonda 1 (Henrique Cunha Jr. – UFCE, Ney dos Santos Oliveira – UFF, Antonia Garcia – IUPERJ, Marizilda dos Santos Menezes – UNESP)

b) Simpósio II: Ações Afirmativas, Estado e Movimentos Sociais – Mesa Redonda 1 (Nilo Rosa – UEFS, Silvio Humberto Passos – UEFS, Jocélio Teles – UFBA, Anna Luca Florisbela dos Santos – Universidade Técnica Darmstadt)

c) Simpósio III: Educação, Gênero e Diversidade Étnico-Racial – Mesa Redonda 1 (Jeruse Romão – UNISUL, Wilma de Nazaré Baia Coelho – UFPA, Maria de Lourdes Siqueira – UFBA, Luiz Alberto Gonçalves – UFMG)

d) Simpósio IV: Cultura, Memória e História das Populações Negras – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 1, 2, 3, 4

e) Simpósio V: Artes, Literaturas e Linguagens – Mesa Redonda 1 (Florentina de Souza – UFBA, Inaicyra Falcão – UNICAMP, Joelzito Araújo – Cineasta, Maria da Conceição Evaristo de Brito – Poeta)

f) Simpósio VI: Comunidades Tradicionais, Religiosidades e Territorialidades – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 1, 2

g) Simpósio VII: África e Africanidades na Diáspora – Mesa Redonda 1 (Acácio Sidnei da Silva – Casa das Áfricas, Salomão Jovino da Silva – Historiador, Juvenal de Carvalho – Faculdade Jorge Amado, Rita de Cássia Natal Chaves – USP, José Carlos Gomes dos Anjos – UFRGS)

h) Simpósio VIII: Direitos Humanos e Saúde da População Negra – Sessão de Comunicação de Pesquisa:1

12 às 14h -Almoço

14h às 16h

i) Simpósio I: Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação –Sessão de Pôsteres: 1

j) Simpósio II: Ações Afirmativas, Estado e Movimentos Sociais – Mesa Redonda 2 (Valter Roberto Silverio – UFSCAR, Sales Augusto dos Santos – UnB)

l) Simpósio III: Educação, Gênero e Diversidade Étnico-Racial – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 1, 2, 3, 4, 5

m) Simpósio IV: Cultura, Memória e História das Populações Negras – Mesa Redonda 1 (Paulino de Jesus Francisco Cardoso – UDESC, Edílson Fernandes – UFPE, Lídia Cunha – UESB, Carlos Benedito Rodrigues – UFMA)

n) Simpósio V: Artes, Literaturas e Linguagens – Sessão de Pôsteres:  1, 2

o) Simpósio VI: Comunidades Tradicionais, Religiosidades e Territorialidades – Mesa Redonda 1  (José Carlos Gomes dos Anjos – UFRS, Flávio Gomes dos Santos – UFRJ, Rosa Acevedo – UFPA, Valdélio dos Santos Silva – UNEB)

p) Simpósio VIII: Direitos Humanos e Saúde da População Negra – Mesa Redonda 1 (Samuel Vida – UCSAL, Ivair Augusto dos Santos – UnB, Humberto Adami – Advogado, Climenes Laura de Carvalho – UFBA)

q) Diálogos e Debates 1: Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (a): (Secretaria Municipal da Reparação– SEMUR, Secretaria Municipal de Saúde – SMS, Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SMEC)

16h às 17h30

r) Diálogos e Debates 2: Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (b): (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR/Presidência da República, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC, Secretaria do Ensino Superior – SESU/MEC, Fundação Cultural Palmares – FCP/MINC)

17h30 às 19h

s) Diálogos e Debates 3: Populações Negras: Pesquisa, Pós-Graduação e Financiamento (Denise Dora – Fundação Ford, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB (nome a confirmar), Valdélio Santos Silva – UNEB,  Livio Sansone – Pós-Afro/UFBA, CAPES-MEC (nome a confirmar))

19h às 20h

t) Diálogos e Debates 4 : Ações Afirmativas no Setor Produtivo, no Comércio e no Entretenimento (Jose de Paula Neto (Netinho) – TV da Gente, Mario Nelson Carvalho – Associação Nacional de Empreendedores Afro-Brasileiros, Romilson da Silva Souza – CEDIC, Antonio Lopes – Fazenda do Menor/Revista FAMFS, Nilo Rosa/UEFS – Coordenador)

20h30 Recital: Poetas dos “Cadernos Negros”



Dia 15/09/2006 – Sexta-feira

8h às 10h – Mini-cursos

10h às 12h

a) Simpósio I: Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação – Sessão de Comunicação de Pesquisas: 1

b) Simpósio II: Ações Afirmativas, Estado e Movimentos Sociais – Sessões de Pôsteres: 1, 2

c) Simpósio III: Educação, Gênero e Diversidade Étnico-Racial – Mesa Redonda 2 (Ana Célia da Silva – UNEB, Jurema Pinto Werneck – CRIOLA,  Henrique Cunha Jr. – UFCE, Benilda Brito – N’Zinga/MG)

d) Simpósio IV: Cultura, Memória e História das Populações Negras – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 5, 6, 7

e) Simpósio V: Artes, Literaturas e Linguagens – Sessões de Comunicação de Pesquisas:1, 2

f) Simpósio VI: Comunidades Tradicionais, Religiosidades e Territorialidades – Mesa Redonda 2 (Marise de Santana – UESB, Jaime Sodré – UNEB, Josildeth Gomes Consorte – PUC/SP, Vilson Caetano de Sousa Jr. -UNEB, Vanda Machado – UFBA)

g) Simpósio VII: África e Africanidades na Diáspora – Sessão de Comunicação de Pesquisas: 1

h) Simpósio VIII: Direitos Humanos e Saúde da População Negra – Conferência Temática (Isabel Cristina Fonseca da Cruz – UFF)

12h às 14h -Almoço

14h às 16h

i) Simpósio I: Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação – Mesa Redonda 2 (Henrique Cunha Jr. – UFCE, Miriam de Albuquerque Aquino – UFPB, José Bernardes Felix – USP/S.Carlos)

j) Simpósio II: Ações Afirmativas, Estado e Movimentos Sociais – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 3, 4

l) Simpósio III: Educação, Gênero e Diversidade Étnico-Racial – Sessões de Pôsteres: 1, 2

x) Simpósio III: Educação, Gênero e Diversidade Étnico-Racial – Mesa Redonda 3 (Azoilda Loretto Trindade – SME/RJ e FRM, Maria Clareth Gonçalves Reis PPGE/UFF, Maria Batista Lima UFS, Helena Theodoro – UGF)

m) Simpósio IV: Cultura, Memória e História das Populações Negras – Mesa Redonda 2 (Alecsandro José Prudêncio Ratts – UFG, Walter Fraga Filho – UNEB, Lucilene Reginaldo – UEFS)

n) Simpósio V: Artes, Literaturas e Linguagens – Mesa Redonda 2 (Maria Anoria de Jesus Oliveira – UNEB, Maria Nazareth Mota Lima – UNEB, Maria Nazareth Soares Fonseca – PUC/MG, Luis Silva Cuti – Poeta)

o) Simpósio VI: Comunidades Tradicionais, Religiosidades e Territorialidades – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 3, 4

p) Simpósio VII: África e Africanidades na Diáspora – Conferência Temática (Kabengele Munanga – USP)

q) Simpósio VIII: Direitos Humanos e Saúde da População Negra – Sessão de Comunicação de Pesquisas: 2

19h às 21h

r) Diálogos e Debates 5:  Populações Negras: Universidade, Pesquisa e Intercâmbios Internacionais (Petronilha Beatriz G. e Silva – UFSCAR, Mwalimu Shujaa – Fort Valley State University/EUA,  Joyce Elaine King – Spelman College/ EUA, Lucia Maria de Assunção Barbosa NEAB/UFSCAR, Rachel de Oliveira – PMSP, Carlos Moore – Caribbean University – Jamaica)



Dia 16/09/2006 – Sábado

8h às 10h – Mini-cursos

10h às 12h

a) Simpósio I: Ciência, Tecnologia e Sociedade da Informação – Sessão de Comunicação de Pesquisas 2

b) Simpósio II: Ações Afirmativas, Estado e Movimentos Sociais – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 1, 2.

c) Simpósio III: Educação, Gênero e Diversidade Étnico-Racial – Sessões de Comunicação de Pesquisas: 6, 7, 8, 9, 10

e) Simpósio V: Artes, Literaturas e Linguagens – Sessão de Comunicação de Pesquisas: 3

f) Simpósio VI: Comunidades Tradicionais, Religiosidades e Territorialidades – Sessão de Pôsteres: 1

g) Simpósio VII: África e Africanidades na Diáspora – Sessão de Comunicação de Pesquisas: 2

h) Simpósio VIII: Direitos Humanos e Saúde da População Negra – Mesa Redonda2 (Maria Inês da Silva Barbosa – SEPPIR, Fernanda Lopes – PCRI/DFID-UK, Luis Eduardo Batista – NUPE/UNESP).

17h às 18h

i) Conferência de Encerramento

– Ubiratan Castro de Araújo (Doutor em História Moderna e Contemporânea – França / Professor do Departamento de História da UFBA / Presidente da Fundação Cultural Palmares)

18h às 19h – Solenidade de Encerramento

ATIVIDADES GERAIS

– OFICINAS: dia 14/09/06, das 16h, às 19h.

– ASSEMBLÉIA GERAL: dia 15/09/06, das 16h, às 18h.

                                     dia 16/09/06, das 14h, às 16h.

– LANÇAMENTOS DE LIVROS: dia 15/09/06, das 18h, às 19h.

- HOMENAGENS A LIDERANÇAS NEGRAS: dia 15/09/06, das 21h, às 21h15.

–BANDO DE TEATRO OLODUM: dia 15/09, das 21h15, às 21h45.

– TROFÉU MANOEL QUERINO: dia 15/09/06, das 21h45, às 22h30.

- CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS

Local: Universidade Federal da Bahia – UFBA

          (Salão Nobre da Reitoria)

14/09/06 – 9h às 10h

Nelson Maldonado – Torres – Professor do Departamento de Estudos Étnicos da University of Califórnia – Berkeley. 

16/09/06 – 9h às 10h

Joyce Elaine King–Professora de educação na Spelman College em Atlanta, Georgia.

Informações: Coordenadora do Congresso, Ivi Matos –3242-2986 / 3242-2416. Site do IV Copene: www.4cbpn.com. UNEB: www.uneb.br

Cultura, Artes, História e Esportes

Fórum Nacional Debate o contexto político e social da Performance Negra

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Publicado em 06/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 10h43

Brasília, 6/9/06 – Grupos dedicados ao desenvolvimento e produção artística seguindo uma estética negra a qual valoriza a cultura afrodescendente e suas manifestações contemporâneas se encontram em Salvador, de 11 a 14 de setembro, para trocar experiências e discutir políticas culturais. O II Fórum Nacional de Performance Negra é uma promoção da Fundação Cultural Palmares/MinC e FUNARTE. Palestras e debates vão reunir no Teatro Vila Velha mais de 120 participantes. A proposta do encontro, avalia Hilton Cobra, da Cia dos Comuns (RJ) é dar continuidade ao mapeamento das atividades dos grupos de performance negra, bem como propor alternativas de divulgação e políticas de estímulo à performance negra nacional. Em parceria com o Bando de Teatro Olodum, também formado por atores e atrizes negras, o II Fórum Nacional tem entrada franca e as inscrições podem ser feitas pelo telefone 0.xx.71.3336-1384.

Arte e Sustentabilidade

Segundo o diretor teatral, os debates gerados a partir do primeiro fórum, realizado em 2005 demonstraram a urgência de uma série de procedimentos que busquem um desejável aprimoramento de nossa capacitação e domínio do ofício, em vários âmbitos da realização artística, produção, seleção de repertório, divulgação, patrocínio e fomento, e mesmo no agenciamento das esferas pública e privada, visando potencializar as ações tanto dos grupos já estabelecidos quanto dos emergentes. Hlton Cobra analisa que é de urgente importância garantir a permanência e a sobrevivência dos grupos de performance negra. De acordo com o diretor e também ator, dos cerca de 80 grupos existentes hoje no Brasil, apenas três recebem algum tipo de patrocínio ou apoio cultural, vindo de instituições governamentais ou privadas.

Cultura, Artes, História e Esportes

Seminário debate políticas para quilombolas na Bahia

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Publicado em 05/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 10h48
Brasília, 5/9/06 – Construir uma agenda política e cultural para as comunidades remanescentes dos quilombos do Estado da Bahia foi o objetivo do Encontro Trocas Quilombolas, o qual reuniu nos últimos quatro dias – de 1º a 4 de setembro último – lideranças de comunidades da região de Bom Jesus da Lapa e arredores. O encontro contou com a participação do presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC, professor-doutor Ubiratan Castro de Araújo.


Inauguração de Escola Municipal em Salvador:

Cumprindo agenda no Estado da Bahia, o presidente da FCP/MinC participa nesta terça-feira (5), às 9h, da inauguração da Escola Municipal de Itacaranha Manuel Faustino. O evento se realiza em Salvador/BA. Nesta quarta-feira (6), Ubiratan Castro de Araújo retorna a Brasília onde cumpre agenda junto ao Ministério da Cultura.

Cultura, Artes, História e Esportes

Fundação Cultural Palmares nomeia aprovados em concurso público

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Publicado em 01/09/2006 09h00 Atualizado em 06/06/2024 10h55

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Ubiratan Castro Araújo, nomeou nesta quarta-feira, dia 30 de agosto os candidatos aprovados no concurso público do Ministério da Cultura/Fundação Cultural Palmares, ocorrido em maio deste ano.

Os aprovados deverão comparecer, no prazo máximo de 30 dias, na sede da Fundação Palmares ou em suas representações regionais para tomarem posse.

Em Brasília, a Fundação localiza-se no Setor Bancário Norte, Quadra 02, Ed. Central Brasília, 1º subsolo. Informações: (61) 3424-0123 / 3424-0124.

No Rio de Janeiro, Palácio Gustavo Capanema – Rua da Imprensa, nº16 – sala 716.

Informações: (21) 2220-3340.

Em Salvador, Rua Visconde de Itaparica, nº 08 – Barroquinha – Centro.

Informações: (71) 3322-3488.

A Portaria de nomeação, nº 19, foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de agosto de 2006.

Candidatos nomeados:


Nome


CPF


Cargo


Nível


Lotação


Unidade


Local


Daniela Hallwass


786.666.351-34


Administração e Planejamento


Superior


Sede – AGE


Brasília-DF


Madaí Souza de Carvalho


902.420.505-06


Administração e Planejamento


Superior


Representação Regional


Salvador – BA


Taísa Faccion e Ferreira Pinto


055.074.506-84


Documentação


Superior


Representação Regional


Rio de Janeiro


Emerson Nogueira Santana


035.894.916-55


Documentação


Superior


Sede – DEP


Brasília-DF


Isabela da Silva Sela


006.536.449-06


Pesquisa


Superior


Sede – DEP


Brasília-DF


Bianca Cristina Borges da Costa


076.317.807-14


Técnico


Superior


Sede – DPA


Brasília-DF


Marília Matias de Oliveira


055.978.406-65


Comunicação e Divulgação Cultural


Superior


Sede – DPA


Brasília-DF


Marcus Vinícius Bennett Ferreira


009.682.294-50


Comunicação e Divulgação Cultural


Superior


Sede – ACS


Brasília-DF

Período, Horário e Local de comparecimento para posse:
Período: 30 dias contados da publicação da Portaria de Nomeação (30/08/06)

Horário: de 08h às 12h e de 14h às 18h
Local: Brasília – Fundação Cultural Palmares (Sede) – Setor Bancário Norte, Quadra 02, Ed. Central Brasília, 1º subsolo – Brasília.

Representações Regionais:
Rio de Janeiro – Palácio Gustavo Capanema – Rua da Imprensa, 16 – sala 716.

Salvador – Rua Visconde de Itaparica, 08 – Barroquinha – Centro.

Cultura, Artes, História e Esportes

FCP expressa pesar pelo falecimento de Flavio Jorge, importante líder do movimento negro brasileiro

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Publicado em 06/06/2024 17h38

A Fundação Cultural Palmares expressa pesar pelo falecimento de Flavio Jorge, mais conhecido como Flavinho, importante líder do movimento negro brasileiro e ativista da Soweto, Organização Negra na cidade de São Paulo e da Executiva da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen).

O ativista fundou o primeiro coletivo de estudantes negros da PUC-SP, ajudou reerguer o Brasil na redemocratização e dedicou sua vida e trajetória política a construção de uma democracia verdadeira sem racismo, segundo informou em sua página no Instagram, o Movimento Negro Unificado São Paulo. Flavinho também foi secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT (1995-1999).

“Hoje o Brasil perdeu um importante militante da luta pelos direitos da igualdade. Flavinho foi um mobilizador para que o nosso país desenvolvesse uma politica de igualdade racial. Flavinho está à frente de um importante grupo que gerou a Seção de Promoção da Igualdade Racial – SEPIR, o qual gerou duas ministras negras importantes. Em fevereiro do ano passado tive a honra de me reunir com ele, neste encontro tivemos a oportunidade de fazer várias trocas, pensando no futuro do povo negro. Flavio Jorge tinha conceito sobre o Brasil.É uma perda irreparável para o Brasil”, desabafou João Jorge Santos Rodrigues, amigo de Flavio Jorge e presidente da Fundação Cultural Palmares.

O ativista e militante trilhou uma trajetória de muitas lutas e conquistas durante seu período aqui conosco. Registramos nossa solidariedade aos familiares e amigos e aos corações enlutados por essa grande perda.

Cultura, Artes, História e Esportes

Historiador Ubiratan Castro de Araújo Lança Livro Sete Histórias de Negro

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Publicado em 11/08/2006 09h00 Atualizado em 07/06/2024 09h35

Brasília, 11/8/06 – O historiador e presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC, Ubiratan Castro de Araújo, lança na próxima quarta-feira, em Salvador, mais uma obra literária. Membro da Academia Baiana de Letras, o historiador Ubiratan Castro de Araújo lança o livro “Sete Histórias de Negro”. O livro integra mais uma obra de Ubiratan Castro, autor de “A Guerra da Bahia”, “Salvador era assim. Memórias da Cidade”, Sete Histórias de Negro trata da união entre a cultura oral e escrita, em uma história que integra personagens negros dentro de um cotidiano baiano de ser e viver.
 
Doutor em História pela Université de Paris IV e Mestre em História pela Université de Paris V, Ubiratan Castro de Araújo receberá autoridades, artistas e representantes do movimento negro baiano em sessão de autógrafos a ser realizada a partir das 18h do próximo dia 16, na Casa do Benin, no Centro Histórico do Pelourinho.

Cultura, Artes, História e Esportes

Angélique Kidjo declara seu amor ao Brasil

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Publicado em 10/08/2006 09h00 Atualizado em 07/06/2024 09h41
Brasília, 10/8/06 – Destaque internacional na II CIAD, a cantora Angélique Kidjo, militante negra e natural do Benin, encaminhou correspondência oficial à Fundação Cultural Palmares/minC. Em carta endereçada ao presidente da instituição pública federal, professor-doutor Ubiratan Castro de Araújo, a cantora africana agradeceu à FCP o convite de participar da CIAD CULTURAL, evento artístico e cultural realizado de 12 a 15 de julho último, em conjunto com a  Conferência dos Intelectuais da África e da Diáspora, em Salvador, Bahia.

Angélique salientou que o Brasil ocupa um lugar muito importante em seu coração, onde agradeceu ao povo brasileiro, em especial os baianos, pela acolhida ofertada a ela em Salvador. A cantora se declarou muito ligada a cultura da diáspora na América e ressaltou a profunda emoção em participar do concerto musical realizado na noite do dia 14 de julho, data de seu aniversário. Na ocasião, Angélique foi homenageada com um cartão e um buquê de flores, oferecido pela FCP. A artista encerrou a correspondência se colocando a disposição da Fundação Cultural Palmares para auxiliar a instituição em qualquer ação ou atividade que promova a valorização da cultura negra e da integração com os países africanos.

Mulher, cantora, militante:

Angélique Kidjo não é apenas uma das estrelas mais eletrizantes do mundo pop atual, mas é também uma de suas artistas mais avançadas e criativas. Nascida em Benim, e residindo entre Paris e Nova York, Kidjo iniciou sua carreira solo em 1989, cruzando as fronteiras musicais entre funk, jazz, salsa, rumba, souk e makossa (ritmos do Benim).

Em Black Ivory Soul (Columbia Records), seu sétimo álbum solo, Kidjo explora o parentesco musical entre a África e o Brasil – especialmente entre o Benim, sua terra natal, e a Bahia (lembra-se que o Benim é uma das áreas de origem dos Yorùbá, grupo étnico com grande presença na Bahia). O CD traz uma mistura percussiva de ritmos africanos e brasileiros interpretados pelos melhores instrumentistas do Benim e de Salvador, e traz três composições em parceria com Carlinhos Brown, além da releitura de “Refavela”, clássico de Gilberto Gil.
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