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Publicado em 24/11/2013 09h00 Atualizado em 17/12/2025 13h25

Presidente da FCP/MinC, Zulu Araújo, apresenta sua pauta de trabalho para os próximos quatro anos

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Publicado em 16/02/2007 17h00 Atualizado em 04/06/2024 13h56

Brasília, 12/2/07 – A cultura é um direito básico do cidadão, tão importante quanto o direito do voto, à moradia, à alimentação, à saúde e à educação. A frase do novo presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, resume um pouco das iniciativas que o dirigente pretende implantar em sua nova gestão de trabalho a frente da instituição pública federal no período 2007-2010. As propostas de trabalho, já encaminhadas oficialmente ao ministro da Cultura, Gilberto Gil, foram apresentadas aos integrantes do Conselho Curador da FCP/MinC, reunidos em Brasília nesta segunda-feira (12). Durante o encontro, Zulu Araújo ressaltou o compromisso de promover uma gestão participativa, onde as demais secretarias e fundações do Sistema MinC irão produzir e dialogar ações voltadas à população afro-brasileira.

No documento, Zulu Araújo ressalta ao ministro Gilberto Gil que a Fundação Cultural Palmares, durante a gestão do historiador Ubiratan Castro de Araújo (2003-2006), encontrou não só a maior idade ao completar 18 anos de existência, mas sim reencontrou a sua vocação e caminho natural para fazer da cultura o principal instrumento de convencimento, sensibilização e difusão na sociedade brasileira da necessidade da superação da desigualdade racial em nosso país. Mas, conforme Zulu Araújo, sua gestão à frente da Fundação Cultural Palmares vai sim partir para difundir um olhar positivo sobre a contribuição da comunidade negra para o Brasil.

Confira abaixo, os principais pontos da pauta de ações apresentadas por Zulu Araújo para sua gestão no comando da FCP/MinC:

Fomento às manifestações culturais

– Participar ativamente da execução da política de fomento do MinC, através da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, seja no âmbito dos atuais mecanismos, como o Fundo Nacional de Cultura e Mecenato ou com a criação de outros instrumentos.

– Ampliar a parceria (FCP) com a Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural.

– Consolidar ações em conjunto junto ao Iphan/MinC, particularmente na área do patrimônio imaterial.

– Lançamento de editais conjuntos para a publicação, em vários suportes, sobre a temática afro-brasileira entre a FCP/MinC e outros ministérios.

– Consolidar parcerias para a capacitação de professores para o ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira com o Ministério da Educação.

– Articulações com outros ministérios: Meio-Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Justiça, Seppir e Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

– Parceria com o Ministério das Relações Exteriores, particularmente nas relações com o continente africano, dando assim sequência à política de integração cultural estabelecida pelo Governo Lula.

– Fortalecer a presença da instituição na área quilombola, articulada com o Ministério Público Federal e a Advocacia Geral da União, na defesa dos interesses dos remanescentes de quilombos e na criação de mecanismos de sustentabilidade para suas comunidades.

– Presença e liderança na discussão e reflexão de temáticas abrangentes da sociedade brasileira, como a democratização do acesso ao ensino superior (cotas para negros nas universidades) e o combate à intolerância religiosa.

Integração cultural nacional e internacional:

– Realizar o II Festival África-Brasil, com a participação de artistas do Brasil e de vários países africanos.

– Realizar a II Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea, com a participação de artistas africanos e da diáspora.

– Realizar a II CIAD CULTURAL

– Realizar a I Conferência Mundial de Doadores para a viabilização do Portifólium de Projetos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), com a presença de agências internacionais de financiamento de projetos.

– Criar um Centro de Referência da Diáspora Negra no Brasil, em parceria com universidades.

– Garantir a catalogação e disponibilização para uso público do acervo do cineasta baiano Luiz Orlando. O acervo contém hoje mais de 5.000 filmes sobre o cinema negro no Brasil e no Mundo.

– Realizar seminário, exposição e reedição de parte da obra do poeta pernambucano Solano Trindade, no ano em que completa 100 anos de seu nascimento (2007).

– Realizar o Prêmio Mário Gusmão. Edital de premiação dos melhores trabalhos com temática afro-brasileira nas áreas de dança e teatro.

Juventude Negra:

– Incentivar e apoiar as experiências de manifestação cultural da juventude negra, hoje apresentada por segmentos do Movimento Hip Hop, expressa também nos Pontos de Cultura, nos blocos afro, entre outros.

– Articular a FCP/MinC com ações junto à Secretaria Nacional da Juventude.

Informação, Comunicação e Referência Negra:

– Promover e estimular o estudo e a pesquisa, com o apoio a lançamento de publicações voltadas à temática afro-brasileira.

– Estimular os jovens escritores afro-brasileiros a produzirem peças literárias, bem como garantir a divulgação e distribuição de suas produções, particularmente entre alunos e professores das escolas públicas.

– Articular com TVs públicas, em especial com o Sistema Radiobrás, a produção de programas de rádio, televisão e matérias especiais para a Web que dêem maior visibilidade e incluam aspectos da cultura, da história e também da religiosidade afro-brasileira em seus conteúdos.

Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro:

– Intensificar a titulação de terras quilombolas, através de articulações com o INCRA e SEPPIR.

– Proteger e apoiar ações que levem à sociedade o pleno reconhecimento e respeitabilidade para com as manifestações religiosas afro-brasileiras, bem como para com os terreiros de religiões de matriz africana.

– Estabelecer uma política especial para o tratamento do segmento Religiões de Matriz Africana aliado a ações com outros ministérios, como o de Desenvolvimento Social e da Justiça.

Nova sede da Fundação Cultural Palmares/MinC:

Outra preocupação ressaltada pelo novo presidente da FCP/MinC está na melhoria das condições de trabalho para os servidores da instituição, em especial os que trabalham na sede da Fundação, em Brasília. Zulu Araújo lembra no documento que a atual condição física da sede está em uma situação preocupante. Declarou ainda, junto aos conselheiros da Fundação, que neste ano (2007) a Palmares irá lançar um edital público para escolher o novo projeto arquitetônico para a sede da Fundação a ser erguida a partir de 2008 junto ao terreno que a Palmares possui às márgens do Lago Paranóa, em Brasília.

Cultura, Artes, História e Esportes

Deputado reconhece trabalho da Fundação Cultural Palmares

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Publicado em 16/02/2007 16h00 Atualizado em 04/06/2024 13h58

Em pronunciamento realizado na Câmara dos Deputados nesta última segunda-feira, dia 12 de fevereiro, o Deputado Paulo Henrique Lustosa parabenizou e destacou as ações da Fundação Cultural Palmares no esforço pela proteção, preservação e promoção da cultura e da tradição das comunidades remanescentes de quilombos em todo o Brasil, em especial, à comunidade Timbaúba, formada por 88 famílias e localizada no município de Moraújo, no estado do Ceará.

Pois na quarta-feira, 14 de fevereiro, a comunidade de Timbaúba recebeu o certificado de auto-reconhecimento como comunidade quilombola, valorizando e relevando as tradições e culturas da comunidade negra. E como falou o deputado, “o reconhecimento também vai resgatar parte da enorme dívida que, principalmente por questões políticas, vem se acumulando nessa população com discriminação e pela dificuldade de acesso aos serviços e às políticas públicas mais básicas”.

O deputado ressaltou ainda, o esforço do Governo Lula, juntamente com a Fundação Cultural Palmares e com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), no trabalho de resgatar políticas públicas para a melhoria das condições das populações remanescentes de quilombos e outras igualmente menos favorecidas economicamente.

Essa foi a primeira manifestação de um deputado na Câmara Federal sobre o trabalho da Fundação Cultural Palmares na legislatura de 2007.

  •  Leia o discurso na íntegra.
Cultura, Artes, História e Esportes

Fundação Palmares estimula a restauração de terreiros

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Publicado em 13/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h00

Recife, 13/2/07 – Mais de um século após o reconhecimento de igrejas e sítios cristãos como patrimônio histórico brasileiro, os templos religiosos de matriz africana finalmente recebem um tratamento mais cuidadoso dos órgãos relacionados à preservação da história e da cultura no país. Somente na sexta-feira passada (9), durante visita a Recife e Olinda, o presidente da Fundação Palmares/MinC, Zulu Araújo, discutiu com autoridades religiosas o tombamento e restauração de dois terreiros da região. São eles o Terreiro de Santa Bárbara – Nação Xambá (www.xamba.com.br), em Olinda, e o Terreiro Obá-Ogumpé  – Sítio do Pai Adão, no bairro de Água Fria, em Recife.

Em reunião com o babalorixá Manoel do Nascimento Costa, presidente do Centro Cultural Afro Pai Adão, Zulu Araújo recebeu das mãos deste o projeto de restauração do Sítio do Pai Adão. Um dos terreiros mais antigos do Recife, o Sítio é, ao lado do terreiro de Mãe Menininha do Gantoá, na Bahia, o único no país tombado como patrimônio estadual, por meio do Decreto 10.712 de 1985.O presidente da Fundação Cultural Palmares, arquiteto de formação, analisou as plantas para a obra e solicitou o envio do projeto para análise dos técnicos da fundação em Brasília. O Sítio do Pai Adão também prepara a documentação necessária para requisitar o reconhecimento como quilombo urbano.

Nação Xambá: quilombo urbano

Já atestado como terceiro quilombo urbano do país, o Terreiro de Santa Bárbara – Nação Xambá está em fase de finalização do projeto de restauração de suas instalações. Zulu Araújo informou-se sobre o encaminhamento dos estudos na sexta-feira à noite, durante a solenidade de encerramento das oficinas de saberes tradicionais realizadas na comunidade, com apoio da Fundação Cultural Palmares. Além da preservação do terreiro, o projeto prevê a construção do Memorial Severina Paraíso da Silva, um museu sobre a história da Nação Xambá no Brasil, com objetos de culto e utensílios cotidianos da população afro-brasileira na região desde o início do século XX. O nome do museu é uma homenagem a Mãe Biu, yalorixá do terreiro durante 54 anos.

Os dois projetos de restauração estão sendo coordenados pelo Prof. Antenor Vieira, diretor do Escritório Modelo de Arquitetura do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Dedicado aos estudos do Sítio do Pai Adão desde 2001 e do Terreiro de Xambá desde 2003, Vieira estimulou sua equipe de formandos em arquitetura a elaborar histórico e propostas para os dois templos religiosos.

Cultura, Artes, História e Esportes

Fundação Palmares participa da reunião de secretários de cultura do Nordeste

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Publicado em 13/02/2007 11h00 Atualizado em 04/06/2024 14h04

Recife, 13/2/07– Ao participar da reunião preparatório para o Fórum Nacional de Secretários de Cultura, a ser promovido em 2007 pelo MinC, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, se colocou à disposição dos secretários de cultura da Região Nordeste para dialogar com os estados a formação de parcerias e convênios para fomentar iniciativas de promoção da cultura afro-brasileira. O encontro ocorrido na sede regional do MinC em Recife, na última quinta-feira (8) também contou com a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil, do secretário-executivo do ministério, Juca Ferreira e do secretário de Políticas Culturais, Alfredo Manevy.

A reunião com os secretários estaduais foi a primeira destes com o ministro Gilberto Gil, uma vez que todos tomaram posse a partir de janeiro. A convite do ministro, Zulu Araújo apresentou a todos um perfil da Fundação Cultural Palmares aos presentes. “Queremos ultrapassar a etapa de ser uma caixa de ressonância do movimento negro para assumirmos a posição de verdadeiro instrumento de proposição de políticas e transformação em prol da cultura afro-brasileira”, afirmou Araújo durante o encontro.

Sistema Nacional de Cultura:

O principal assunto tratado na ocasião foi a integração entre os estados e o Ministério da Cultura na implementação do Sistema Nacional de Cultura. “O diálogo cultural é fundamental para que as políticas públicas federais repliquem as boas iniciativas estaduais e vice-versa”, incentivou o ministro. Como exemplo, Gilberto Gil citou a pesquisa que o IBGE realizará este ano sobre a economia da cultura em festas populares, a pedido do Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec) do MinC. Tal levantamento será de extrema importância para os estados do Nordeste, nos quais mais de 50% das manifestações culturais se dá em tais celebrações.

Alfredo Manevy aproveitou o momento para lembrar iniciativas positivas de parceria entre estados, municípios e o governo na última gestão Gilberto Gil, como os programas Doc-TV, Revelando os Brasis e a abertura dos pontos de cultura. Juca Ferreira chamou atenção para o planejamento de gestão pública operado pelo ministério desde 2003 e sublinhou a grande demanda que o MinC pretende atender nos próximos quatro anos.  “A pauta da cultura no Brasil é infinita. O que nos assusta por um lado mas reconforta por outro, pois mostra a importância de nossa atuação”, ressaltou.

Cultura, Artes, História e Esportes

Começam os preparativos para o centenário do poeta Solano Trindade

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Publicado em 12/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h05

Recife, 12/2/07 – Em reunião na última sexta-feira (9), o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, e a produtora cultural Inaldete Pinheiro de Andrade discutiram sobre os preparativos para a comemoração dos 100 anos de nascimento do poeta negro pernambucano Solano Trindade (1908-1974). De acordo com Inaldete Pinheiro, já estão previstas manifestações em homenagem ao artista na Bahia, em São Paulo e em Recife, organizadas pela família do artista e por admiradores de sua obra. Os festejos começarão em 24 de julho próximo, quando faltará exatamente um ano para o centenário.

Zulu Araújo contou durante o encontro que a Fundação Cultural Palmares já tem recurso previsto para uma publicação em homenagem aos 100 anos de Solano Trindade, com suporte ainda a definir, entre vídeo, DVD e livro.

Inaldete Pinheiro sugeriu à Fundação Palmares a publicação de uma coletânea organizada por ela com os poemas de Trindade inspirados em Pernambuco e suas festividades. A proposta é de abrir as homenagens ao poeta com o lançamento do livro. A produtora já encontra-se em negociações com a Secretaria de Educação de Recife para a concretização do projeto.

SAIBA MAIS

Solano Trindade nasceu em Recife, Pernambuco, a 24 de julho de 1908, filho de Manuel Abílio Trindade, sapateiro e cômico de profissão, segundo Oliveira e Silva, in Coletânea de Poetas Pernambucanos. Foi operário, comerciário e colaborou na imprensa. Transferiu-se primeiro para o Rio  de Janeiro, nos anos 40, e depois para São Paulo, onde passou a maior parte de sua vida  no convívio de artistas e intelectuais. Sempre escreveu poesia e cultivou grande interesse pelo folclore, a dança e o teatro. Dedicou-se também ao cinema e fundou o Teatro Popular Brasileiro, que deu ênfase ao gênero musical com ricas e coloridas coreografias. Como diretor do Teatro Popular Brasileiro percorreu alguns países da Europa e obteve sucesso principalmente na Polônia, Hungria e Rússia. Publicou Poemas de Uma Vida Simples, Rio de Janeiro, 1944, e Cantares do Meu Povo, São Paulo, 1963. Solano Trindade morreu no Rio de Janeiro, a 19 de fevereiro de 1974. Uma vida de realização e uma personalidade dotada de forte intuição poética, que, como poucos, compreendeu e amou o seu país sempre em busca da expressão sugestiva e colorida de sua poesia vigorosa.
Cultura, Artes, História e Esportes

Quilombolas de Curiaú conseguem vagas em cursos técnicos

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Publicado em 12/02/2007 13h00 Atualizado em 04/06/2024 14h08

Brasília, 12/2/07 – Nelma Barbosa da Silva, Keila Silva da Paixão, Joaquim do Rosário Ramos, Cidicley do Rosário Nascimento e Kelson Ângelo Silva dos Santos reconhecem que é difícil conseguir cursar a faculdade, mas não pretendem desistir do sonho. Sonho que não é só deles, mas dos que antes não tiveram a mesma oportunidade. “Nós viemos pra cá pelo esforço dos nossos pais”, afirma Nelma. Os cinco jovens vieram de comunidades quilombolas de Amapá e visitaram a Fundação Cultural Palmares/MinC em Brasília na última sexta-feira (9) antes de seguirem pra Minas Gerais, onde se abriu a primeira porta.

Graças à batalha de Sebastião Menezes da Silva, mais conhecido como Sabá, quilombola da comunidade de Curiaú (AP), os jovens conseguiram cinco vagas para fazer cursos técnicos no Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) de Bambuí, em Minas. O centro oferece também cursos superiores e essa é a meta principal dos jovens quilombolas. “Eu vou fazer o curso técnico em informática, mas visando o nível superior”, explica Joaquim, que já tentou cursar a faculdade, mas não completou por motivos financeiros.

Sabá e os cinco jovens foram recebidos por servidores da Diretoria de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA) da Fundação Cultural Palmares e contaram um pouco sobre as dificuldades e conquistas dessa luta. Durante a conversa, um telefonema de Bambuí traz a notícia da primeira conquista: as cinco vagas que Sabá havia pedido estão garantidas. Agora, a principal dificuldade é manter as meninas em Bambuí, porque o alojamento é apenas masculino, embora o curso seja gratuito. Sabá também tenta conseguir que o CEFET adote sistema de cotas para negros, tendo em vista a formação dos jovens no nível superior.

Segundo a técnica da FCP/MinC, Edi Freitas, há cinco anos a FCP apoiou o ingresso de 10 jovens de comunidades quilombolas do Amapá e do Rio de Janeiro na Escola Agrotécnica de Bambuí, antigo nome do CEFET. Esses quilombolas se formaram nas áreas de zootecnia, agroindústria e agricultura. Atualmente eles estão integrados nos órgãos de assistência técnica de seus estados para contribuir com suas comunidades. “Um dos jovens está cursando medicina em Cuba, e, após concluir o curso, estará de volta para sua comunidade”, afirma ela.

A luta de Sabá continuou e hoje, além das cinco vagas, quer conseguir formar todos os jovens da comunidade que tenham vontade. “Um só não vai conduzir a comunidade. Tem que ser um grupo”, afirma Sabá. “O trabalho do meu tio é totalmente desinteressado financeiramente. Ele sai todo dia para o centro de Curiaú de bicicleta e está fazendo um trabalho muito bonito”, comenta Nelma, falando de Sabá. Cansados da primeira viagem, mas animados para continuar lutando, os quilombolas de Curiaú seguiram para Bambuí para fazer a matrícula. “Buscando esses caminhos, esse espaço, é que a gente começa a ser respeitado”, afirmou Sabá.

Cultura, Artes, História e Esportes

Feira Música Brasil: Presidente da FCP palestra sobre a afirmação do povo negro através da música

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Publicado em 07/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h24

Recife, 7/2/07 – A afirmação do povo negro através da música em capitais nordestinas como Recife e Salvador tornou-se ao longo das últimas décadas uma das principais razões do orgulho cultural destas cidades. A experiência em Salvador será tratada mais a fundo pelo arquiteto e pesquisador Zulu Araújo, presidente da Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura, em palestra gratuita ao meio-dia de sábado na Feira Música Brasil. Uma das principais personalidades do movimento negro baiano, responsável durante três anos pela Diretoria de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira da FCP, Araújo foi nomeado na última terça-feira presidente da instituição. A palestra na Feira Música Brasil será a primeira dele no novo cargo, respondendo por um dos principais órgãos de defesa da cultura afro-brasileira no país.

Com base em sua experiência na luta pela conscientização em Salvador, Zulu Araújo lembrará como grupos de afoxé como o Ilê Aiyê e o Olodum ajudaram, desde os anos 70, a reforçar o orgulho da população negra e a modificar a programação das rádios FM da capital baiana, hoje famosa por prestigiar ritmos afro-brasileiros como o afoxé, o samba-reggae e sua derivação, o axé. Para os que não recordam como foi forte e urgente a manifestação dos negros em Salvador, basta lembrar a primeira música cantada pelo Ilê Aiyê no carnaval de Salvador em 1975 e recentemente regravada pelo grupo O Rappa:

“Que bloco é esse, eu quero saber

É o mundo negro que viemos mostrar pra você

Somos crioulo doido, somos bem legal,

Temos cabelo duro, somos black pow

Branco, se tu soubesse o valor que o preto tem

Tu tomava um banho de piche e virava preto também

Não te ensino minha malandragem, nem tampouco minha filosofia

Quem dá luz a cego é bengala branca e Santa Luzia, ai ai meu Deus…”

Zulu Araújo contará ainda como a imprensa, inicialmente ofensiva à manifestação do Ilê Aiyê, aos poucos tornou-se aliada na divulgação das ações de afirmação em Salvador, especialmente na música. E lembrará como instituições educativas criados pelos grupos musicais negros obtiveram bons resultados na população de baixa renda e o reconhecimento mundial entre os órgãos de promoção dos direitos humanos.

Após a palestra, a Fundação Cultural Palmares promoverá o lançamento do livro Miassos da Minha Terra, do pesquisador musical angolano Artur Arriscado, que virá a Recife para autógrafos na Feira Música Brasil.

Cultura, Artes, História e Esportes

Exibição de obras raras marcam segundo dia da Mostra Luiz Orlando em Salvador

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Publicado em 06/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h26

Salvador, 6/2/07 – O principal trabalho do cineasta Zózimo Bulbul como ator será um dos pontos altos do segundo dia da Mostra de Audiovisual Luiz Orlando. O filme Compasso de Espera, de Antunes Filho, será exibido na sessão Obras Raras (às 13h30, dessa terça-feira, dia 06). O filme, de 1973, marcou a carreira de Bulbul pela sua excelente interpretação e pela ousadia de Antunes Filho em abordar a temática racial. O filme tem 94 minutos de duração e Bulbul contracena com a atriz Renée de Vielmond. Ele interpeta um publicitário negro que vive os conflitos gerados pelo racismo, principalmente por ser amante de uma mulher branca. Compasso de Espera recebeu vários prêmios, como o de melhor diretor pelo Prêmio Air France de Cinema (1975) e da Associação dos Críticos de Arte (1975). Uma das mágoas do cineasta é o fato de ser pouco conhecido no Brasil e muito premiado no exterior. Exemplo é o filme de Zózimo Bulbul Abolição, (1988), acerca do centenário da abolição da escravidão, que recebeu prêmios em festivais em vários países da Europa e África.

A colocação de uma placa em memória póstuma a Luiz Orlando da Silva, na Sala de Audiovisual da Biblioteca Pública do Estado (Barris) que será batizada com o nome do cineclubista marcará também o segundo dia da mostra, promovida pela ONG Omi Dùdú Artes e apoiada pela Fundação Cultural Palmares/MinC. A Sala de Audiovisual Luiz Orlando receberá, diariamente, dezenas de estudantes e pesquisadores para a exibição de obras raras do cinema. Luiz Orlando faleceu em agosto do ano passado. Foi cineclubista e ativista do Movimento Negro e contribuiu de forma singular para a divulgação dos cinemas negros brasileiro e africano, principalmente em bairros periféricos de Salvador, de outras capitais brasileiras e em outros países.

Ainda na programação desta terça-feira serão apresentados seis filmes vencedores do Prêmio Palmares de Comunicação: Novos destaques do Cinema Negro. Entre , entre curtas e longas, está uma biografia de líder comunitária e religiosa Valdina Pinto, feito pelos baianos Paulo Rogério Nunes, Jociléia Rodrigues Ribeiro e Ana Verena Carvalho. A mostra encerra com a passagem do filme de Joel Zito Araújo, Filhas do Vento de 2003, vencedor de sete Kikitos no Festival de Gramado.

Cultura, Artes, História e Esportes

Zulu Araújo é o novo presidente da Fundação Cultural Palmares

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Publicado em 06/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h28
Brasília, 6/2/07 – Arquiteto de formação, o produtor cultural e reconhecido militante do Movimento Negro Brasileiro, Zulu Araújo é o novo presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC. Zulu, que já respondia pelo cargo de forma interina desde a saída do então historiador Ubiratan Castro de Araújo em janeiro último, foi conduzido ao cargo através de nomeação efetivada pela ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, publicada na edição desta terça-feira (6) no Diário Oficial da União.

A trajetória de iniciativas de Zulu Araújo se integra também a uma caminhada de trabalho em defesa da valorização da cultura afro-brasileira. Diretor de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira na gestão 2003-2007 da FCP/MinC, Zulu Araújo foi o responsável pela produção de inúmeros eventos culturais no Brasil e no Exterior que contaram com o apoio da instituição pública federal. Entre eles valem destacar a realização da CIAD CULTURAL, que trouxe shows nacionais e internacionais à Bahia em julho último, as comemorações anuais dos aniversários da FCP e também as celebrações pelo Mês da Consciência Negra. Zulu Araújo também respondeu pela execução de seminários em favor da inclusão do Negro no Mercado de Trabalho e também do Negro na Universidade, ocorridos ao longo dos últimos três anos.
Cultura, Artes, História e Esportes

FCP e CIDAN: Fôlego negro para implantar curso de produção audiovisual no RJ

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Publicado em 05/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h33

Brasília, 5/2/07 – Presença freqüente nos bastidores do cinema brasileiro, a população afro-descendente tem recebido nos últimos anos a formação técnica necessária para acompanhar os avanços da sétima arte no país. Tal crescimento profissional se dá graças a iniciativas como a do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN), organização não-governamental dirigida por atores negros no Rio de Janeiro. No ano passado, em parceria com o Ministério da Cultura através da Fundação Cultural Palmares, o CIDAN realizou oficinas de capacitação em audiovisual e formou 40 técnicos de 17 a 25 anos, em especialidades como continuísmo, assistência de câmera, ajudante de iluminação e de produção. Alguns deles já absorvidos pelo mercado. “Pensamos futuramente em começar a produzir filmes aproveitando essa mão-de-obra qualificada”, diz o ator Antonio Pompeo, diretor do CIDAN.Em reunião realizada nesta segunda-feira (5), na sede da FCP/MinC em Brasíla, Pompeo veio articular a realização de mais uma importante parceria de fôlego para o cinema brasileiro: a promoção de um curso técnico de audiovisual, em nível médio, a ser oferecido na sede da ONG no Rio de Janeiro.

Parceria para novas produções audiovisuais

Além de apoiar financeiramente as oficinas, a Fundação Cultural Palmares financiou a compra pela ONG de equipamentos de edição e filmagem, um impulso para que novas oficinas sejam realizadas este ano. De acordo com Antonio Pompeo, o CIDAN começa a estudar com o Ministério da Educação os trâmites necessários para que tal capacitação possa dar origem ao curso técnico em nível médio. “Desenvolveremos a proposta ao longo deste ano para possivelmente aplicá-la em 2008”, adianta Pompeo.

O ator e diretor do CIDAN reconhece que a capital carioca hoje oferece um grande número de núcleos de formação audiovisual para a população de baixa renda. “Mas a maior parte deles, entretanto, encontra-se dentro das comunidades atendidas, como ocorre com o Nós do Morro e as oficinas da CUFA. Como o CIDAN encontra-se no Centro do Rio, facilitará uma integração maior dos profissionais não atendidos por essas iniciativas localizadas”, argumenta.

O negro na mídia

Presidido pela atriz Zezé Motta, o CIDAN foi fundado em 1984 com o objetivo de facilitar a inserção de atores afro-descendentes no mercado. O site da ONG (www.cidan.org.br) apresenta um cadastro com mais de 100 perfis de atores e atrizes residentes no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Cada profissional tem à disposição uma ficha de apresentação com foto, dados físicos e um vídeo de um minuto. Para muitos deles, o site funciona como cartão de visita para a admissão em trabalhos na televisão, no cinema, no teatro e na publicidade tanto no Brasil quanto no exterior. “Hoje vemos um número maior de atores negros nos meios de comunicação, o que é uma conquista. Mas pretendemos que tais meios espelhem os quase 50% de afro-descendentes que compõem a população brasileira”, afirma Pompeo.

Além do cadastro e das oficinas de capacitação, a ONG desenvolve o projeto oficinas de teatro “A Arte de Representar Dignidade” para crianças e jovens carentes na Cruzada São Sebastião, no Rio de Janeiro. Também promoveu em 2005 o projeto A Cor da Cultura, resultado de parceria com a Seppir, Petrobras, TV Globo e Fundação Roberto Marinho, no qual conteúdos sobre a cultura afro-brasileira foram veiculados para 2 mil escolas públicas de ensino fundamental do país por meio do Canal Futura.

Cultura, Artes, História e Esportes

FCP/MinC promove Mostra Audiovisual Luiz Orlando em Salvador

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Publicado em 02/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h35

Brasília, 2/2/07 – A Fundação Cultural Palmares e Núcleo Omi Dúdù abrem nesta segunda-feira, dia 5, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, em Salvador, a partir das 15h, a 1ª Mostra de Audiovisual Luiz Orlando. Durante a mostra será colocada no local uma placa em homenagem o cineasta Luis Orlando, que através de seus filmes e vídeo-documentários, retratou a história e a cultura da população negra da África e Diáspora. Contará também com a apresentação dos sete vídeos-documentários vencedores do Prêmio Palmares de Comunicação, e obras dos cineastas Zózimo Bulbul, Joel Zito Araújo, que também participarão dos debates a respeito do Cinema Negros, suas referências e trajetórias. O presidente interino da FCP/MinC, Zulu Araújo, participa do evento na capital baiana.

Luiz Orlando, amor pela Bahia e pela Sétima Arte

Nascido em Salvador, em 25 de agosto de 1945, Luiz Orlando da Silva tornou-se uma das principais referências na história do cineclube do Brasil, graças a sua militância incansável na difusão das grandes obras da Sétima Arte. Foi a paixão pelo cinema que levou Luiz Orlando a percorrer comunidades negras, cidades do interior do Brasil e metrópoles do mundo inteiro, exibindo filmes e vídeo-documentários que revelavam a história e a cultura da população negra da África e Diáspora. Luiz Orlando também era muito respeitado por críticos e cineastas internacionais, sendo convidado a prestar assessoria em diversos festivais de cinema ao redor do mundo. No Brasil, foi curador do Festival de Cinema Panafricano e auxiliou Guido Araújo na Jornada Internacional de Cinema da Bahia, além de ser suplente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV-BA). Também esteve presente na luta pelo fortalecimento do Movimento Negro, a partir da década de 70, contribuindo através da arte audiovisual e chamando atenção para a representação da imagem do negro pela mídia. Gentil, de fala doce e sempre disposto a ajudar, Luiz Orlando era o nome mais procurado por pesquisadores do cinema negro, tendo ajudado a realização de inúmeras teses acadêmicas. Era responsável pelo acervo de áudio-visual da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Emprestava, copiava e presenteava a todos com filmes raros e livros fundamentais sobre a presença negra no mundo. Prestes a completar 61 anos, Luiz Orlando faleceu em 04 de agosto de 2006, vítima de um câncer, deixando uma grande saudade entre militantes negros, cineastas, críticos de cinema, e demais apaixonados pelo cinema, que compartilhavam com o cineclubista o amor pelas imagens em movimento.



PROGRAMAÇÃO OFICIAL:

Segunda-feira, 5 de fevereiro

14h15 – Inicio das exibições: Obras de Zózimo Bulbul em Debate

ALMA NO OLHO (1973): Um estudo sobre a transposição do africano para as Américas. 11 min.
ANICETO DO IMPÉRIO – EM DIA DE ALFORRIA (1981): A história do fundador de uma Escola de Samba e militante do cais do porto carioca: Ancineto do Império Serrano. 11 min;
PEQUENA ÁFRICA (2002): O filme apresenta a Praça XI, a Central do Brasil, Gamboa, Saúde e bairro de Santo Cristo de hoje, que eram conhecidos nos idos de 1850 até 1920 como a “Pequena África”, por terem sido locais habitados por escravos alforriados no período imperial e depois deste. 14 min.
SAMBA NO TREM (2005): Documentário sobre a celebração do Dia Nacional do Samba, 02 de dezembro. 18 min.

15h20 – Projeto “Obras Raras”

Exibição do filme “Referências” (38 min) com participação de Zózimo Bulbul

16h – Bate papo sobre os filmes de Zózimo Bulbul

17h – Sessão Obras Raras

VIDA NOVA POR ACASO – episódio do Filme Um é pouco, Dois é bom. Direção de Odilon Lopes – 1970 Duração: 48 min

19h – Mesa Oficial da Mostra Luiz Orlando

Tema: “O Cinema Negro – Referências e Trajetórias”
Com os cineastas Zózimo Bulbul e Joel Zito Araújo, além de Ubiratan Castro de Araújo, Zulu Araújo, Lílian Santiago, Paulo Rogério Nunes, Lea Garcia – a confirmar
Mediadora: Ruth Pinheiro (CAD – RJ)

21h – Coquetel

Terça-feira, 6 de fevereiro

9h – Colocação de Placa de homenagem a Luiz Orlando na sala de audiovisual da Biblioteca Pública do Estado (Barris)
10h – Exibições das obras do Prêmio Palmares de Comunicação – Novos destaques do Cinema Negro:
Kamba Racê, de Sionei Ricardo Leão / 20´; Sob o Signo da Justiça, de Carlos Henrique Romão de Siqueira e Ernesto Ignácio de Carvalho / 20´; Rosário do Seridó, de Edson Soares do Nascimento / 16´ ; Makota Valdina, de Ana Verena Carvalho, Jociléia Rodrigues Ribeiro e Paulo Rogério Nunes / 20´; Yalode: Damas da Sociedade, de José Pedro da Silva Neto e Maria Emília Coelho / 16´; Balé de pé no Chão, de Lílian Sola Santiago e Marianna Monteiro / 52´
Sessão Obras Raras

13h30: Compasso de Espera – 1973 / Direção de Antunes Filho – Duração 94 min; 15h15: Na Boca do Mundo – 1976 / Direção de Antonio Pitanga – Duração 106 min;

17h15: A Deusa Negra – 1978 / Direção de Ola Bologun – Duração 96 min; 19h15: Filhas do Vento / Direção: Joel Zito Araújo – Duração: 90min

Cultura, Artes, História e Esportes

MEMORIAL ZUMBI: O herói negro finalmente na praça

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Publicado em 02/02/2007 15h00 Atualizado em 04/06/2024 14h38

Brasília, 2/2/07 – Cidade com maior população negra do país, Salvador finalmente terá um líder afro-brasileiro entre os homens públicos homenageados em suas praças. Zumbi dos Palmares (1655-1695), pernambucano de origem bantu e líder por 20 anos do Quilombo de Palmares – principal território de resistência negra durante a escravidão no Brasil –, ganhará  uma estátua na Praça da Sé, marco histórico da capital baiana. A iniciativa, empreendida mediante concurso do Ministério da Cultura através da Fundação Cultural Palmares, é fruto de uma luta de dois anos da ONG baiana A Mulherada, co-responsável pela realização do certame. “Zumbi foi o primeiro governador negro no Brasil e a construção da estátua ajudará a corrigir as distorções na representação histórica do país”, diz Lázaro Duarte, vice-presidente da ONG A Mulherada e idealizador do monumento.

O Concurso

Com inscrições abertas até 15 de março, o concurso visa à criação de uma estátua de bronze com altura de 2,20m e largura aproximada de 1m, a ser exposta sobre um pedestal em granito com cerca de 1,50m de altura. Os projetos inscritos serão analisados por uma comissão presidida pelo museólogo Emanoel Araujo, curador-chefe do Museu Afro Brasil de São Paulo, e o autor do projeto vencedor ganhará um prêmio de R$ 30 mil. Para Lázaro Duarte, o monumento deve ser uma estátua de corpo inteiro de Zumbi, representado em toda sua força política e negritude: “Queremos uma estátua que orgulhe o povo negro, e não Zumbi de tanga ou tocando tambor. O monumento deve expressar a resistência contra a escravização e qualquer forma de opressão ao negro brasileiro”, reforça.

Empenho para valorizar a história afro-brasileira

Empenhada na construção do monumento, a ONG A Mulherada recorreu em 2005 ao vereador baiano João Bacelar, autor do projeto de lei aprovado por unanimidade na Câmara dos Vereadores de Salvador, em 16 de novembro de 2005, para a instalação da estátua na Praça da Sé. Depois fez consulta ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, uma vez que o espaço em questão é tombado, e conseguiu a permissão para construir o monumento no pedestal anteriormente ocupado pelo monumento ao primeiro-governador do Brasil, Thomé de Souza, transferido em 2005 para a praça de mesmo nome em frente à Prefeitura de Salvador. Uma série de atos públicos com a participação dos movimentos negros baianos foi organizada para conscientizar a população e as autoridades públicas sobre a importância da estátua. “A partir de agora, as escolas e os guias turísticos terão que saber a história de Zumbi para explicar a estudantes e turistas que cruzam a praça. O monumento será o estopim para uma tomada de consciência sobre a importância do negro na história brasileira”, avalia Lázaro Duarte.

Uma vez concretizada a homenagem a Zumbi dos Palmares em Salvador, a ong A Mulherada começará a trabalhar em um novo projeto: uma estátua dedicada à heroína negra Maria Felipa de Oliveira, a ser instalada na Ilha de Itaparica. Lendária por ter defendido a independência da Bahia no século XIX, liderando 40 mulheres que queimaram 42 barcos invasores portugueses na costa de Itaparica, Maria Felipa encontra poucos registros na história oficial do país. “Queremos que o Monumento Zumbi e a homenagem a Maria Felipa sejam um incentivo para que outras cidades também representem seus heróis negros”, diz Lázaro Duarte.

A Mulherada: 15 anos de atuação

Fundada em 1992, em Salvador, a ONG A Mulherada dedica-se à realização de ações afirmativas para desenvolvimento e capacitação da comunidade afrodescendente para o mercado de trabalho, especialmente das mulheres. Também produz eventos e atividades sociais tais como lançamentos de livros, a Segunda do Bacalhau,a Quarta Pra que te Quero, a Sexta do Samba, encontros, palestras, seminários e debates. Desde 1994, incentivou a criação de blocos afro como Kallundu, Kallundetes e Kallundinhos, posteriomente unidos no o Grêmio Comunitário Cultural e Carnavalesco A Mulherada. Anualmente reúne no carnaval milhares de mulheres de todos os credos e raças, sendo elas oriundas de entidades do movimento negro baiano.

Cultura, Artes, História e Esportes

Emanoel Araújo preside comissão julgadora do Monumento Zumbi

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Publicado em 01/02/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 14h41

Brasília, 1/1/07 – O artista plástico, museólogo e pesquisador da cultura negra Emanoel Alves Araujo, curador-chefe do Museu Afro Brasil e ex-secretário municipal Cultura em São Paulo, é o novo presidente da comissão julgadora que escolherá o projeto do Monumento Zumbi dos Palmares, a ser edificado na Praça da Sé, em Salvador (BA). Promovido pelo MINISTÉRIO DA CULTURA – MinC, através da Fundação Cultural Palmares – FCP, em co-responsabilidade com a ONG baiana A Mulherada, o concurso tem inscrições abertas até 15 de março, por meio de ficha disponível no site www.palmares.gov.br, e visa à seleção de um projeto para a criação de uma estátua do líder negro Zumbi dos Palmares. A premiação será de R$ 60 mil – R$ 30 mil para o autor do projeto escolhido, R$ 20 mil para o segundo colocado e R$ 10 mil para o terceiro.

Emanoel Araujo foi nomeado hoje presidente da comissão julgadora do concurso por meio da republicação no Diário Oficial da Portaria n° 5 de 22 de janeiro de 2007. A comissão que avaliará os projetos inscritos e escolherá o futuro Monumento Zumbi dos Palmares é formada ainda por Afonso Luz, consultor do programa Monumenta/MinC; pelo cineasta Joel Zito Araújo; pelo ator Antônio Pompêo; por Márcia Genesia Santana, diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); e por Jorge de Souza Conceição e Lázaro Souza Duarte, representantes da ONG A Mulherada.

Por meio da republicação da portaria, também foi modificada a comissão organizadora do concurso. Ela passou a ser composta por Zulu Araújo, presidente interino da Fundação Cultural Palmares; Conceição Maria E. Barbosa, diretora interina da Diretoria de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira (DEP) da Fundação Cultural Palmares; Emerson Nogueira Santana, técnico da Diretoria de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira (DEP) da Fundação Cultural Palmares; e Eneida Dultra, representante do Ministério da Cultura.

Emanoel Araujo

Formado na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o artista plástico, museólogo e cenógrafo baiano foi responsável pela transformação da Pinacoteca do Estado de São Paulo no período em que foi diretor do espaço cultural, de 1992 a 2002. Antes, de 1981 a 1983, foi diretor do Museu de Arte da Bahia. Em 1988 e 1989, lecionou artes gráficas e escultura como artista visitante no The City College da City University of New York. É idealizador e curador-chefe do Museu Afro Brasil, aberto em 2004 em São Paulo com obras de sua coleção. Em 2005, assumiu o cargo de Secretário Municipal de Cultura, ao qual renunciou no memso ano. Autor, entre outros, dos livros O Construtivismo Afetivo (editora Raízes, MWM).

Cultura, Artes, História e Esportes

FCP abre concurso para criar monumento em homenagem a Zumbi

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Publicado em 31/01/2007 09h00 Atualizado em 04/06/2024 15h03

 Fundação Cultural Palmares lança o edital de licitação para a criação do Monumento Zumbi dos Palmares. O monumento será construído na Praça da Sé, em Salvador, Bahia. O concurso é também organizado pela ONG baiana A Mulherada. As inscrições vão até o dia 15 de março de 2007. Leia abaixo o edital e como participar do concurso.


CONCURSO NACIONAL
“MONUMENTO ZUMBI DOS PALMARES”
PRAÇA DA SÉ, CIDADE DE SALVADOR, ESTADO DA BAHIA



Praça da Sé – Salvador/BA
Pedestal para Afixação 
do

Monumento Zumbi dos Palmares



  • Como Participar (Versão em formato PDF)
  • Ficha de Inscrição (Versão em formato DOC)
  • Edital-Regulamento (Versão em formato PDF)
  • Edital-Regulamento-Retificação (Versão PDF)
  • Portaria Nº 5 (Versão em formato PDF)
  • Anexo 1 (Atualizado em 02/02/07 – Formato PDF)
  • Anexo 2 (Versão em formato PDF)
  • Anexo 3 (Versão em formato PDF)
  • Anexo 4 (Versão em formato PDF)
  • Folder (Versão em formato PDF)

 Contato: concursoestatuazumbi@palmares.gov.br



 CONSULTAS E ESCLARECIMENTOS:


  • Gostaria de saber se tenho a obrigação da utilização da apresentação grafica (4.2) de arial 11?
    Resposta: De acordo com o edital-regulamento do concurso (item 4.2): “Deverá ser usada a fonte ARIAL, corpo 11 em todos os textos, na cor preta”.

  • De acordo com o item 4.1 pode-se apresentar uma maquete com até 60cm de altura como complemento a apresentação. Como enviar essa maquete? Ela deve ir embalada junto com as pranchas?
    Resposta: A forma de embalagem e envio da maquete é de responsabilidade do concorrente, podendo ser acondicionada junto as pranchas ou em outro invólucro.

  • Com relação às pranchas, posso mandar fotos do projeto em vez do protótipo?
    Resposta: De acordo com o edital, item 4.2. “A apresentação gráfica admitirá o uso de cores, texturas, desenhos a mão livre, plantas, cortes, elevações, perspectivas, gráficos, anotações, textos e qualquer forma de reprodução como plotagens, cópias heliográficas, cópias reprográficas, fotografias, etc. desde que devidamente inseridas na peça gráfica por meio de “scanner”, reprodução fotográfica e outras ilustrações consideradas necessárias à total compreensão do estudo preliminar. Deverá ser usada a fonte ARIAL, corpo 11 em todos os textos, na cor preta.”

  • Gostaria de saber se é obrigatório a entrega de uma maquete?
    Resposta: Não, a maquete é optativa.
  • Se o espaço de uma prancha A1 se mostrar suficiente para toda a informação e clareza da proposição do Monumento, é permitido o envio de apenas 01 (uma) prancha A1? (A resposta desta questão foi revista pela Comissão Organizadora do Concurso, após reclamação de interessados e com base no seguinte trecho do edital “As ilustrações serão dispostas em ­até dois painéis e um terceiro, optativo, será reservado exclusivamente a textos explicativos.” )
    Resposta Nula: Não, deve-se apresentar o trabalho em dois painéis. Apenas o terceiro painel é optativo.
    Resposta Correta: Sim. O ideal é a apresentação do trabalho em, pelo menos, dois painéis. No entanto, caso o concorrente consiga inserir todas as informações solicitadas pelo edital em um único painel, sem prejuízo para o entendimento do projeto pela Comissão Julgadora, pode enviar apenas um painel.

    · Caso o vencedor seja de outro estado, como ficam as despesas de hospedagem, alimentação e traslado?
    Resposta: A decisão sobre estas despesas será tomada no momento de assinatura do contrato, sem prejuízo para o vencedor do concurso.

    . A cópia do CPF precisa ser autenticada?
    Resposta: Sim.
    . A entrega dos trabalhos será feita no mesmo endereço da entrega da ficha de inscrição, ou seja, em Brasília?
    Resposta: Sim. Os trabalhos devem ser enviados para o seguinte endereço:


Ministério da Cultura – A Mulherada – Concurso para o Monumento Zumbi dos Palmares
FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES
SBN, Quadra 02, Ed. Central Brasília, 1º Subsolo.
CEP: 70.040-904 – Brasília/DF.

· O concurso esta aberto a estudantes de arquitetura? Se a resposta for afirmativa como poderá se responsabilizar tecnicamente pela construção do monumento, uma vez que, como estudante, não possui habilitação para tal junto ao CREA?
Resposta: O Concurso está aberto à participação de qualquer cidadão interessado e que esteja em condições de enviar proposta conforme as definições e orientações do edital. Não há exigência de habilitação junto ao CREA.

· Com relação ao material a ser utilizado no monumento, é exclusivamente bronze ou pode-se propor outro material como, por exemplo, aço carbono?
Resposta: Exclusivamente bronze.

A ficha de inscrição (documento .doc) que é para ser enviada com as cópias autenticadas para homologar previamente a inscrição, não consta campo para colocar o e-mail. O que fazer? Enviar também a ficha de identificação nesse primeiro momento?
Resposta: Não. Basta inserir o e-mail no campo endereço da ficha de inscrição.

· É possível fazer o monumento em concreto ou só em bronze? Aí não há necessidade de especificar os materiais.
Resposta: O monumento deve ser em bronze. O responsável deve inserir as especificações complementares exigidas no edital.

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Terei que mandar confeccionar a estátua caso seja ganhador com o dinheiro do Prêmio? Os 20.000 serão gastos na confecção da estátua?
Resposta: Não. O vencedor do concurso deverá entregar a matriz final para que possa ser realizada a obra em bronze.

· No item 4.3.1 é exigido memorial justificativo-descritivo, e no item 4.4.2 diz que o painel de textos é optativo. Caso não queira entregar o painel de texto optativo onde devo inserir o memorial?
Resposta: Neste caso, o memorial descritivo/justificativo deve estar inserido, juntamente com as imagens, nos dois painéis obrigatórios.

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Na inscrição devo inserir cópias autenticadas da identidade e do CPF ou apenas da identidade, já que nesta já tem o CPF? Tenho que por copias autenticadas de todos os participantes da equipe?

Resposta: 
A homologação da inscrição de pessoa física se dará pelo recebimento pela Comissão Organizadora da ficha de inscrição preenchida e cópias autenticadas da identidade e do CPF do responsável inscrito. A informação de nomes de membros integrantes de equipes, além do inscrito responsável, sejam co-autores, colaboradores, consultores, ou outras funções, será encaminhada através do preenchimento manual de campo específico, destinado a esta finalidade, constante da Ficha de Inscrição.

Sobre o item 4.3.4 do edital, como seriam as especificações técnicas dos serviços a serem executados? Poderia me passar um exemplo de especificação técnica?

Resposta: 
Os concorrentes deverão apresentar especificações genéricas dos materiais a empregar e dos serviços a executar, com a definição dos processos e técnicas utilizados, de acordo com as exigências e normas de apresentação descritas no edital do concurso. Não será fornecido modelo ou exemplo de especificação técnica para os concorrentes.

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No edital, item 3.2, está escrito que ” poderão concorrer todos cidadãos brasileiros(…)” . E, no anexo – item 4, diz “o presente concurso está aberto a todos profissionais da área cultural”. Normalmente, em concursos, quando alguém menciona a palavra “profissionais” está se referindo a pessoas que têm diploma de curso superior. Gostaria de saber se o concurso está aberto a estudantes de Arquitetura e Urbanismo?

Resposta: O Concurso está aberto à participação de qualquer cidadão interessado e que esteja em condições de enviar proposta conforme as definições e orientações do edital. Não há exigência de diploma de curso superior.

· No edital fala em descrever material e técnica, logo adiante estabelecem o bronze e a cor. Na verdade o que vale? Determinamos o material ou ele tem que ser de bronze? Não pode ser de concreto revestido? De ferro? De resina? De pedra?

Resposta: O monumento Zumbi dos Palmares deve ser em bronze, cor chumbo.

· Quais as dimensões da base do pedestal?
Resposta: O pedestal, em granito, tem aproximadamente 1,5 m de altura.
Não 
possuímos informações complementares sobre as dimensões do pedestal.

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Estou tendo dificuldade em produzir um texto referente a memória descritiva do projeto em Arial tamanho 11 numa prancha A1. Posso enviar o material em duas pranchas?
Resposta: Não. De acordo com o edital, as ilustrações serão dispostas em até dois painéis e um terceiro, optativo, será reservado exclusivamente aos textos explicativos.

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Sou estudante de arquitetura, e porventura fiquei sabendo deste mesmo em um site de arquitetura que costumo acessar. Li o edital, vi o tema em questão e fiquei empolgado, com idéias para apresentar, porém, eu me pergunto e lhes pergunto se eu posso de fato participar, sozinho, como estudante mesmo, sem ter que envolver um profissional da área. Se eu puder, por favor, me orientem em como proceder com a ficha de inscrição, e orientações gerais.
Resposta: 
O Concurso Público Nacional “Monumento Zumbi dos Palmares” está aberto à participação de qualquer cidadão interessado e que esteja em condições de enviar proposta conforme as definições e orientações constantes do Edital-Regulamento disponível no site da Fundação Cultural Palmares. Caso o interessado não tenha vínculo institucional, basta preencher a Ficha de Inscrição como pessoa física. Todas as demais orientações se encontram disponíveis no Edital-regulamento e seus anexos.

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No edital, item 7.9, há referência de que o monumento será uma estátua. Segundo Houaiss “obra de escultura em volume, esp. a representação de pessoa, animal ou ser mítico, em escala levemente reduzida, real ou monumental”. É para idealizar um Zumbi com formas humanas? Qual referência? Não é arriscado personalizar/figurar o personagem dessa maneira? Não se permite uma forma mais livre que possa representar sua forma sem essa falsa fidelidade? Além do mais há um direcionamento aos artistas que tenham trabalhos dessa natureza. Proponho um reflexão sobre o assunto e se possível uma alteração ou explicação pública para os possíveis interessados.
Resposta: 
Para efeito deste Edital o termo estátua deve ser entendido em sentido mais amplo, enquanto imagem, figura, representação, símbolo. Não é obrigatório idealizar um Zumbi com formas humanas. Os concorrentes têm liberdade de criação e apresentação de propostas, devendo apenas observar o Edital-regulamento no que se refere às dimensões, materiais e outras características técnicas da obra, uma vez que o Monumento à Zumbi dos Palmares será instalado em área tombada.

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Olá pessoal da FCP, por gentileza enviem-me o regulamento do concurso para meu e-mail pois, não está sendo possível baixá-lo, com exceção da ficha de inscrição. Fico, portanto, aguardando o envio.
Resposta: 
A Comissão Organizadora do Concurso não está autorizada a enviar documentos ou arquivos para o e-mail dos interessados, uma vez que todos estão disponíveis no endereço . Os documentos, exceto a Ficha de Inscrição, foram disponibilizados em formato .pdf, sendo necessário programa específico para sua visualização. O interessado que não possui o programa Acrobat Reader instalado em sua máquina pode fazer o download gratuito do mesmo no seguinte endereço eletrônico: http://www.adobe.com/br/products/acrobat/readstep2.html.

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Vou fazer meu projeto em dupla. Neste caso, como realizar a inscrição no nome das duas autoras?
Resposta: 
Basta inserir o nome de um dos autores como responsável e o outro pode constar como co-autor no espaço da Ficha de Inscrição reservado para outros integrantes da equipe.

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O concurso vai escolher uma estátua ou um monumento, conforme título do edital, pois entendo que “monumento” não necessariamente seja uma “estátua”. Pode inclusive ter formato abstrato (como por exemplo o monumento aos povos da américa latina, em São Paulo, feito por Oscar Niemeyer, na forma de mão escorrendo “sangue” simbolicamente). No título do edital há claramente “…criação do Monumento Zumbi dos Palmares”. A proposta de criação é livre ou obrigatoriamente deverá ser apresentada uma “estátua”?
Resposta: A proposta de criação é livre, podendo ter formato abstrato. O concurso é para elaboração de um monumento a Zumbi dos Palmares, não necessariamente de uma estátua.

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Não compreendo o item 7.10. já que o concurso se trata efetivamente da elaboração de uma estátua, como indica o próprio e-mail. Gostaria, por favor, de esclarecimento, com relação a este item.
Resposta: 
O item 7.10 do Edital-regulamento do concurso significa que o vencedor será responsável pelo acompanhamento da coordenação e execução do projeto naquilo que for pertinente em relação à instalação do “Monumento Zumbi dos Palmares”.

. O uso do pedestal é obrigatório?
Resposta: 
Sim.

. Serão disponibilizados imagens tipo .jpg ou similar para uso na apresentação, além das fornecidas em formato .pdf?
Resposta: 
Não.

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No edital do concurso consta que a área destinada ao monumento é tombada pelo patrimônio histórico. Como não foram divulgadas as diretrizes urbanas do local, solicito informações sobre o limite máximo de altura para o monumento, em função das restrições da área de intervenção. Há limite de altura ou ficará a critério do autor da proposta ?
Resposta: 
Todas as informações sobre as dimensões do monumento constam no item 7.9 do Edital-regulamento do concurso publicado. Em resumo, trata-se de um monumento em bronze, cor de chumbo, altura: 2,20 m, largura aproximada: 1 m, para ser colocada sobre pedestal, em granito, com aproximadamente 1,5 m de altura, já existente no local.

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Gostaria de saber se é possível entregar somente uma prancha contendo todo o material gráfico mais o texto do memorial ou é preciso separar as imagens em uma prancha e memorial em outra, sendo então contabilizadas 2 pranchas mínimas no caso do participante escrever um memorial justificativo.
Resposta: De acordo com o edital-regulamento do concurso, “As ilustrações serão dispostas em até dois painéis e um terceiro, optativo, será reservado exclusivamente a textos explicativos.” Portanto, entende-se que o terceiro painel com textos explicativos não é obrigatório.

· 
Tenho outra dúvida quanto à apresentação dos trabalhos, será em formato A2 ou A1? No edital diz tamanho A2, mas num arquivo dos anexos afirma tamanho A1.
Resposta: 
Os painéis, em número máximo de 03 (três), terão tamanho A1 (0.841m x 0.594m) com a dimensão maior na horizontal. O item 4.4.2 do edital-regulamento foi retificado (Ver documento “Edital-Regulamento-Retificação” disponível no endereço www.palmares.gov.br).

· 
Qual as medidas (largura e comprimento) da área que será ocupada pelo monumento no pedestal?
Resposta: 
Infelizmente não possuímos esta informação.

· 
Tenho que mandar a ficha de inscrição primeiro para ser homologada e a partir de tal homologação posso fazer meu projeto?
Resposta: 
Sim.

· 
Tenho que entregar o painel obrigatoriamente ou somente as pranchas contendo desenhos, perspectivas e projeto grafico?
Resposta: 
De acordo com o edital do concurso, os trabalhos devem ser apresentados “em um jogo de peças gráficas, coladas em painéis rígidos e leves, de pouco peso, tipo papel pluma, isopor, cartão metier ou cartão reforçado. Não serão aceitas apresentação sobre compensados e/ou outros materiais do tipo “eucatex” ou similar.

· 
Sendo o objeto deste concurso um monumento de 220cm de altura a ser afixado num pedestal existente de 150x100x100cm, não consigo perceber a necessidade de projetos complementares de estrutura, urbanização, paisagismo e muito menos conforto ambiental como sugere o edital. As fotos enviadas dão um panorama do contexto e considero interessante embora, apenas sirvam para isto. Ou estou equivocado?
Resposta: As fotos foram inseridas apenas para o participante conhecer a área e o pedestal onde será instalado o monumento. A pergunta se refere ao item 7.10 do Edital-regulamento do concurso, que significa apenas que o vencedor será responsável pelo acompanhamento da coordenação e execução do projeto naquilo que for pertinente em relação à instalação do “Monumento Zumbi dos Palmares”.

Cultura, Artes, História e Esportes

Orgulho Negro em Alta na Feira Música Brasil

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Publicado em 29/01/2007 09h00 Atualizado em 05/06/2024 09h29

Brasília, 25/01/07 – Uma das principais referências no caldeirão da música brasileira, a produção de matriz africana, composta e interpretada por artistas negros, é uma das principais atrações da Feira Música Brasil, de 7 a 11 de fevereiro em Recife. A Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, apresenta no estande do governo os álbuns patrocinados pela instituição nos últimos anos, exemplos da diversidade de sons e gêneros experimentada pelos músicos afro-brasileiros no país. Do hip hop dos grupos Simples Rap´ortagem (BA) e Atitude Feminina (DF) ao registro da tradição preservada pelos quilombos de Santa Rosa dos Pretos (MA), Aguapés (RS) e Mato do Tição (MG), o leque é amplo e inclui algumas das expressões mais genuínas da sonoridade afro-brasileira. Também no estande, serão exibidos documentários sobre as influências da África na música brasileira.

A Feira Música Brasil é promovida pelo Ministério da Cultura e pela Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) – que representa mais de cem selos de diversos estilos brasileiros, como samba, choro, frevo -, com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Petrobras e parcerias com o Sebrae, a Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco. Reunirá no Centro antigo de Recife profissionais de todos os setores da cadeia produtiva musical. O principal objetivo é difundir a qualidade e a diversidade da produção brasileira, dentro e fora do país, por meio de rodadas de negócios entre os participantes, cursos, debates e conferências.


Veja abaixo os álbuns divulgados pela Fundação Palmares:


“QUADRO NEGRO” – SIMPLES RAP´ORTAGEM (2004)


QUADRO NEGRO
QUADRO NEGRO


Neste single, os nove integrantes do grupo baiano Simples Rap´ortagem aproveitam a questão das cotas raciais nas universidades para dar uma aula de história sobre as injustiças enfrenta­das pela população afro-brasileira. Com mais de 10 anos, a Sim­ples Rap`ortagem é precursora do movimento hip hop em Salva­dor, caracterizado pela mistura do rap com elementos das culturas baiana e nordestina. A Simples destaca-se pela criatividade poé­tica, pelo estímulo à reflexão e pela fusão de instrumentos clássi­cos com os populares violão, violino, berimbau, percussão e pan­deiro. A gravação do CD foi apoiada pela Pró- Reitoria de Exten­são UFBA, pela Fundação Cultural Palmares, pela UNICEF e pelo Centro de Estudos Afro-Orientais.



“SENTIMENTOS ÉTNICOS CULTURAIS”


SENTIMENTOS ÉTNICOS CULTURAIS
SENTIMENTOS ÉTNICOS CULTURAIS


Registro de manifestações populares de matriz africana em Uberaba (MG). Reúne grupos tradicionais mineiros tais como o Afoxé da Oxum, a Abasa de Nkosi Bure, a Catira dos Cury, o Terno de Moçambique Zumbi dos Palmares e o Terno de Congada Minas Brasil. Além das letras dos cântigos regionais, o encarte traz informações sobre os conjuntos e as comunidades negras locais. Produzido pela Fundação Cultural Palmares em parceria com o Centro Nacional de Cidadania Negra (CENEG).



“A MÚSICA DE CULTO AFRO-BRASILEIRO NA AMAZÔNIA” (2000)


A MÚSICA DE CULTO AFRO-BRASILEIRO NA AMAZÔNIA
A MÚSICA DE CULTO AFRO-BRASILEIRO NA AMAZÔNIA


A antropóloga Anaíza Vergolino e o maestro e compositor Mário Lima Brasil assinam este trabalho de pesquisa das sonoridades do tambor de mina no terreiro Lego Xapanã, de Pai Orlando Bassu, em Belém (PA). Em 23 faixas, o álbum apresenta os pontos de saudação aos orixás e demais cânticos da celebração, até a despedida. O encarte traz ifnormações sobre o sincretismo religioso afro-brasileiro, as letras e partituras de cada ponto e um glossário de expressões de origem africana. Realizado pela Secretaria de Cultura do Estado do Pará com apoio do Ministério da Cultura.



“TERÇA NEGRA” – COLETÂNEA (2006)


TERÇA NEGRA
TERÇA NEGRA


O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial foi a data escolhida pela Fundação Cultural Palmares, pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR) e pelo Movimento Negro Unificado (MNU) para a gravação do primeiro CD do projeto Terça Negra, promovido pela Prefeitura do Recife no Pátio de São Pedro. Com cerca de 3 mil espectadores, a gravação foi comandada pelo Afoxé Oyá Alaxé, que recebeu como convidados representantes dos afoxés ylé de egba, Ará Ode, Alafin Oyo e Oxum Panda.



“SINFONIA BRASIL 500 ANOS” (2000)


SINFONIA BRASIL 500 ANOS
SINFONIA BRASIL 500 ANOS


Neste álbum duplo, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, sob regência do maestro Silvio Barbato, interpreta obras de cinco compositores brasileiros contemporâneos inspiradas nos 500 anos de história do país. O primeiro CD traz a Sinfonia Terra Brasilis, de Edino Krieger, a Sinfonia 2000, de Ronaldo Miranda, e a Oré-Jacytatá cartas Celestes no 8, de Almeida Prado. No segundo CD, estão a Sinfonia em Cinco Movimentos, de Jorge Antunes, e Mestiço & Caboclo, de Egberto Gismonti. Ricamente encartado, o álbum foi produzido pelo Instituto Terceiro Setor e financiado pelo Ministério da Cultura.



“ROSAS” – ATITUDE FEMININA (2006)


ROSAS
ROSAS


Quarteto de hip hop formado em 2000 na cidade de São Sebastião (DF), periferia de Brasília, o Atitude Feminina lançou no fim do ano passado seu primeiro CD, “Rosas”, um libelo contra a violência doméstica e a discriminação das mulheres de classes mais humildes da sociedade. As composições pungentes, assinadas pelas cantoras  Jane Veneno, Aninha, Hellen e Giza Black, expõem a realidade delas, algumas mães solteiras e com irmãos e namorado mortos pela criminalidade. O grupo foi eleito Revelação de 2006 no Prêmio Hutuz, o principal de cultura hip hop no Brasil. O CD inclui um clipe da canção-título em faixa-bônus. Patrocinado pela Fundação Palmares com a Associação Estadual Cláudio Santoro.



“HOJE EU TIVE UM SONHO… CAROLINA DE JESUS” – COLETÂNEA


HOJE EU TIVE UM SONHO… CAROLINA DE JESUS
HOJE EU TIVE UM SONHO… CAROLINA DE JESUS


A escritora negra Carolina de Jesus (1914-1977) é a inspiração para os rappers paulistanos Negrosoul, Nega Liza. RE.FEM, Negra Lu, Shelly do Salgueiro, DJ Cris Soul e Flávia Souza. Sozinhos, em duplas ou todos juntos, eles intepretam canções de afirmação como o “Rap da hora”, “Soul quem sou”, “Respeitável público” e “Sou de fé, sou guerreira”. O álbum é resultado do Projeto Dimensões de Gênero e Raça no Movimento Hip Hop, da ONG Criola com apoio da Fundação Cultural Palmares.


 “CANTIGAS DE ANGOLA” – BATE-FOLHA KUPAPA UNSABA (2004)


CANTIGAS DE ANGOLA
CANTIGAS DE ANGOLA


Primeiro registro sonoro dos cantos rituais da comunidade de terreiro do Bate Folha (Kupapa Unsaba), do Rio de Janeiro. Nas 46 faixas, estão as preces para os 15 nkisi (pronuncia-se inquice), deuses do candomblé de origem banta, uma das primeiras culturas negras a desembarcar no Brasil. As orações são entoadas em quimbundo, língua ancestral angolana, e executadas por seis percussionistas e seis filhas-de-santo liderados por Floripes Correia da Silva Gomes – a Mam`etu Mabeji, mãe-de-santo do Bate Folha. O CD foi realizado pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e pela Fundação Universitária de Brasília (Fubra), em parceria com a Fundação Cultural Palmares e o Museu da República.



“MOSAICO MUSICAL DOS QUILOMBOS” (2002)


MOSAICO MUSICAL DOS QUILOMBOS
MOSAICO MUSICAL DOS QUILOMBOS


Apresenta a música tradicional de três comunidades negras rurais brasileiras: Santa Rosa dos Pretos ou Santa Rosa do Barão (Itapecurumim, Maranhão), Aguapés (Osório, Rio Grande do Sul) e Mato do Tição (Jaboticatubas, Minas Gerais). A cultura africana se manifesta especialmente em tradições como o tambor de mina, o coco, o candombe, o maçambique. A presença portuguesa aparece nas ladainhas, benditos e cânticos, na reza do terço e na ciranda. Gravado pela Associação Cultural Cachuera! em parceria da Fundação Cultural Palmares. Mais informações: www.cachuera.org.br



“RITMOS NOS QUILOMBOS” – OFFICINA AFRO (2002)


RITMOS NOS QUILOMBOS
RITMOS NOS QUILOMBOS


Coletânea maranhense de ritmos ancestrais e interpretações de músicas que conjugam dialetos africanos, tais como: Hollof, Yorubá, Quibundo, Kicongo. Com letras melódicas em português, misturadas a uma beleza primitiva de ritmo e coro tribal, extraídas da trilha sonora do espetáculo de dança Quilombo Frechal e recheado de composições afro específicas. A composição de um CD retratando a reconquista das Terras de Preto pressupõe mais uma contribuição para a preservação histórica da resistência dos quilombos e também à confirmação do amor ao povo maranhense. Gravado pela Companhia Officina Affro e pelo Grupo Como Ver em parceria com a Fundação Cultural Palmares.



“CANTORAS / NEGRAS / BRASILEIRAS” (1998)


CANTORAS / NEGRAS / BRASILEIRAS
CANTORAS / NEGRAS / BRASILEIRAS


Registro do show “Cantoras Negras Brasileiras”, realizado em novembro de 1997 no Memorial da América Latina, durante o Encontro da Cultura Brasileira em São Paulo. Dele participaram 21 intérpretes, entre as quais Carmen Costa, Mart´nália, Áurea Martins, Elza Soares, Leci Brandão e Margareth Menezes. O Grupo a 4 Vozes abre o espetáculo com “Zumbi – A felicidade guerreira” (Gilberto Gil/Wally Salomão), e outras músicas importantes para o movimento negro também são lembradas, como “Senhora liberdade” (Wilson Moreira e Ney Lopes), cantada por Zezé Motta, e “Depois que o Ilê passar” (Miltão), com Leci Brandão. Realizado pela Fundação Cultural Palmares e pelo Ministério da Cultura com apoio do grupo Quilomhoje.

Cultura, Artes, História e Esportes

Lançado Edital para O Monumento Zumbi em Salvador

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Publicado em 26/01/2007 09h00 Atualizado em 05/06/2024 09h34

Estão abertas até 15 de março as inscrições para o concurso público nacional de escolha do projeto para o Monumento Zumbi dos Palmares, em Salvador (BA), promovido pelo MINISTÉRIO DA CULTURA – MinC, através da Fundação Cultural Palmares – FCP. Conforme publicado no Diário Oficial da União de 26 de janeiro (sexta-feira), a proposta é de criação de uma estátua de bronze a ser instalada na Praça da Sé, marco histórico da cidade, com altura de 2,20m e largura aproximada de 1m, a ser exposta sobre um pedestal em granito com cerca de 1,50m de altura. As inscrições podem ser feitas por meio da ficha disponível no site da Fundação Palmares (www.palmares.gov.br). A premiação, a ser entregue na cerimônia de divulgação dos resultados no dia 30 de março, será de R$ 60 mil (R$ 30 mil para o vencedor, R$ 20 mil para o segundo colocado e R$ 10 mil para o terceiro). O concurso é promovido em co-responsabilidade com a ONG baiana A Mulherada.

A coordenação geral do certame ficará a cargo de uma Comissão Organizadora formada por Zulu Araújo, presidente interino da Fundação Cultural Palmares, Conceição Maria E. Barbosa, diretora interina da Diretoria de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira (DEP) da Fundação Cultural Palmares, Emerson Nogueira Santana, técnico da Diretoria de Promoção, Estudos, Pesquisa e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira (DEP) da Fundação Cultural Palmares, e Eneida Dultra, representante do Ministério da Cultura. Poderão participar do concurso pessoas físicas e jurídicas brasileiras, mediante apresentação de estudo gráfico devidamente cotado e em escala de escolha compatível com o mapa e as fotografias da praça – ambos também disponíveis no site da FCP a partir do dia 30. Os concorrentes deverão enviar à comissão uma apresentação descritiva e justificativa do memorial; um projeto para a implantação deste; vistas de quatro lados e superior do monumento proposto; e espeficações genéricas dos materiais a empregar e dos serviços a serem executados.

Entregues em envelope lacrado, os projetos serão abertos para avaliação logo após o fim do prazo de entrega. O julgamento do concurso ficará a cargo de uma Comissão Julgadora, presidida pelo crítico de arte Emanoel Alves Araújo (Museu Afrobrasil) e composta ainda por Afonso Luz, consultor do programa Monumenta/MinC; pelo cineasta Joel Zito Araújo; pelo ator Antônio Pompêo; por Márcia Genesia Santana, diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); e por Jorge de Souza Conceição e Lázaro Souza Duarte, representantes da ONG A Mulherada. São critérios de julgamento, sem distinção de peso: a qualidade estética do monumento proposto; a clareza da proposta; a exeqüibilidade e viabilidade da tecnologia e materiais propostos; o apelo simbólico compatível com o vulto histórico de Zumbi dos Palmares e com a valorização do espaço público e cultural da Praça da Sé, visto que a unidade de referência encontra se inserida em área tombada pelo Governo Federal; e a indicação, no Memorial Descritivo, das referências a estudos e pesquisas relativas à vida, trajetória e características pessoais de Zumbi dos Palmares.

Encerrados os trabalhos da Comissão Julgadora, a ONG A Mulherada montará uma exposição dos trabalhos entregues, com destaque aos eleitos para premiação pela Comissão Julgadora. A mostra será aberta em Salvador, no dia 30 de março, mesma data da divulgação dos resultados do concurso.

Terreno da Antiga Sé da Bahia (erguida em 1553 e demolida em 1933), a Praça da Sé é um dos principais pontos de lazer de Salvador. O Monumento a Zumbi dos Palmares será instalado no pedestal anteriormente ocupado pelo monumento ao primeiro-governador do Brasil, Thomé de Souza, transferido em 2005 para a praça de mesmo nome, em frente à Prefeitura de Salvador. A estátua fará companhia ao Memorial das Baianas; ao Monumento a D. Pero Fernandes Sardinha, primeiro Bispo do Brasil; e ao monumento Cruz Caída, de autoria do artista plástico Mário Cravo.

Cultura, Artes, História e Esportes

Ipeafro e Fundação Cultural Palmares reúnem educadores para debater a Lei 10.639

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Publicado em 25/01/2007 09h00 Atualizado em 05/06/2024 09h39
Brasília, 25/1/07 – Em parceria com a Fundação Cultural Palmares e o Arquivo nacional do Rio de Janeiro, o Ipeafro, Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-brasileiros, realiza o fórum  Memória Viva e Ação Cultural na Escola. O fórum será realizado entre os dias 25 e 26 de janeiro, no auditório do Arquivo Nacional/Rio de Janeiro. O objetivo é reunir educadores e atores da sociedade civil e organizações sociais para o debate sobre a lei 10. 639.

Durante o ano de 2006 o Ipeafro passou pelas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, colocando à disposição do público a exposição Abdias do Nascimento 90 anos de Memória Viva, que contou com documentos, fotografias, e obras de arte que registram a herança cultural e histórica do povo afro-brasileiro. O acervo da exposição faz referência à Lei nº 10.639 de janeiro de 2003, que torna obrigatória a inclusão do estudo  da cultura afro-brasileira no currículo escolar do ensino básico e médio em todo o País.

O fórum pretende refletir sobre o potencial dos produtos da exposição para a implementação da Lei 10.639; as experiência e estratégias de ação para a implementação da lei; e ações afirmativas e outras políticas públicas na educação.  E todas as escolas, entidades comunitárias e instituições de ensino participantes receberão material para a difusão do ensino da história e cultura afro-brasileira em suas respectivas instituições.

 
PROGRAMAÇÃO DO FÓRUM
MEMÓRIA VIVA E AÇÃO CULTURAL NA ESCOLA
 Exposição Abdias Nascimento e a Lei 10.639

Dia 25 de janeiro
9 -13h
Abertura
Jaime Antunes, Diretor do Arquivo Nacional
Eliane Borges, Fundação Cultural Palmares
Ângela Paiva, Coordenadora do NIREMA, PUC-Rio
Mariléia Santiago, Assessoria de Diversidade e Inclusão Social, Secretaria de Educação do Governo do Estado do Rio de Janeiro
Marize Peixoto da Silva Figueiredo, Vice-Diretora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense/ UERJ
Elisa Larkin Nascimento, Diretora do IPEAFRO
Homenagem à Professora Dulce Vasconcellos
Mostra do Vídeo Abdias Nascimento 90 Anos – Memória Viva (26 min.)
Atividades educativas com a exposição
Perspectivas iniciais sobre a Lei 10.639
Depoimentos, comentários e diálogo entre os participantes
 
Dia 25 de janeiro
14-18h
Linha do Tempo dos Povos Africanos – Concepção e conteúdo
Mostra do Programa Salto para o Futuro da TV Escola/ MEC (21 min.)
Potencial da Linha do Tempo para a implementação da Lei 10.639
Comentários e diálogo entre os participantes

Dia 26 de janeiro
9-13h
Mostra dos vídeos Abdias Nascimento, um Afro-Brasileiro no Mundo (26 min) e Abdias Nascimento, Momentos Políticos (31 min.)
Ação Cultural e Educação
Experiências e estratégias de implementação da Lei 10.639
Depoimentos, comentários e diálogo entre os participantes

Dia 26 de janeiro
14-18h
Mostra do vídeo Programa Testemunhos, direção de Lúcia Murat (36”)
Mesa Redonda sobre Ação Afirmativa na Educação
Rosana Heringer – Balanço das políticas de ação afirmativa no primeiro governo Lula
Elielma Machado – Ação afirmativa na universidade: Pesquisa em andamento
Vânia Penha Lopes – Pioneiros: os primeiros cotistas da UERJ
Comentários – Professor Henrique Garcia Sobreiro, Coordenador do Mestrado Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas, FEBF/ UERJ
Cultura, Artes, História e Esportes

Terceira edição da Revista Palmares é lançada em Salvador

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Publicado em 24/01/2007 09h00 Atualizado em 05/06/2024 09h40

Brasília, 24/1/07 – O Renascimento Africano como expressão contemporânea do Pan-Africanismo é o tema principal da terceira edição da Revista Palmares – Cultura Afro-Brasileira, a ser lançada nesta sexta-feira, dia 26, às 18h, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia. O lançamento conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado, através da Fundação Pedro Calmon e do Instituto Mídia Étnica. No sábado, dia 27, a publicação também será lançada em evento a ser realizado no Centro de Referência do Negro de Lauro de Freitas, na Grande Salvador. Quem participar do evento também terá a oportunidade de levar para casa a segunda edição da Seleta de Poemas, também editada pela FCP/MinC. Os textos publicados na coletânea fazem referência a Juventude Negra e ao Movimento Hip-Hop.

O terceiro número da Revista Palmares apresenta ao leitor o resultado das diversas conferências internacionais realizadas em 2006: II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora (II CIAD); 1ª Conferência Regional das Américas contra o Racismo; IV Conferência de Pesquisadores Negros (IV Copene) e 7° Seminário Internacional de Literatura Afro-Luso-Brasileiras. Neste terceiro número estão entrevistas, idéias, intervenções publicadas com a colaboração da jornalista Ceres Santos e do grupo de jovens jornalistas que compõem o Instituto Mídia Étnica de Salvador, na Assessoria de Comunicação do Fórum de Diálogos entre Intelectuais e Comunidades Negras, realizado durante o 2° CIAD, e na cobertura da 1ª Conferência Regional das Américas. A reportagem de capa traz a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2004, a queniana Wangari Maathai, que esteve em Salvador em julho de 2006, para participar da II CIAD. Também colaboraram com este número, a artista plástica Lucy Barbosa, autora da exposição Mulheres de Ébano e do Ensaio Visual publicado na revista; Dra. Elisalva Madruga, da Universidade Federal da Paraíba, autora da Antologia de poemas africanos de língua portuguesa e afro-brasileiros.

“Esperamos que este número especial contribua para a reafirmação do compromisso de intelectuais negros de todo o mundo com o desenvolvimento cultural, econômico e social de todas as comunidades negras, no continente africano e nas diásporas”, afirma o editor-chefe da revista, Ubiratan Castro, ex-presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC e atual diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Cultura, Artes, História e Esportes

Jovens quilombolas visitam a Palmares e pedem apoio para Encontro

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Publicado em 21/12/2006 09h00 Atualizado em 05/06/2024 09h50

Brasília, 20/12 – Devido à ausência de políticas públicas enérgicas que atendam as reais necessidades das comunidades quilombolas, crianças e   jovens  de comunidades remanescentes de quilombos visitaram a Fundação Cultural Palmares e pediram apoio para a realização do I Encontro Nacional de Crianças, Adolescentes e Jovens Quilombolas – o “Quilombinho”.

Dezenas de jovens moradores de comunidades quilombolas de dez estados brasileiros estiveram na Fundação Palmares na tarde de quarta-feira (20/12) apresentando suas propostas para o encontro que acontecerá ano que vem, no Rio de Janeiro, entre os dias 06 e 09 de maio.

O Quilombinho é uma das ações do projeto ZANAUANDÊ (criança muito esperada) – que tem como objetivo dar visibilidade à educação, saúde e cultura das crianças quilombolas, além de consolidar as políticas púbicas para este segmento.

O evento reunirá 200 jovens quilombolas entre 7 e 18 anos e será uma construção de idéias e pensamentos voltados para o desenvolvimento e melhoria das condições de vida da população quilombola, em especial das crianças e adolescentes, integrantes essenciais para a renovação e continuação das culturas e tradições quilombolas.

Na visita, os adolescentes expuseram a importância do “Quilombinho”, mostrando que é uma forma de fortalecer a capacidade das crianças, adolescentes e jovens quilombolas para atuarem na construção e garantia de seus direitos de forma autônoma e consolidada na educação, além de tratar sobre temas de identidade, diversidade e cidadania quilombola. O encontro tratará também, da cultura, dos valores e da dimensão do ser criança, proporcionando atividades por meio de oficinas, mostras, debates e produção cultural. Mas o mais importante, é ouvir e receber as sugestões dos jovens em relação às políticas públicas específicas, para que sejam implantadas melhorias nas condições de vida dos quilombos.

A diretora substituta da Diretoria de Proteção do Patrimônio Afro-brasileiro, Miriam Caetana de Souza Ferreira, acolheu com entusiasmo o projeto Quilombinho e se comprometeu a colaborar e passar todas as propostas apresentadas ao presidente da Fundação Palmares, professor Ubiratan de Araújo. “É inadmissível a não-participação da Palmares, por toda a missão e obrigação que tem com a população negra”, diz a diretora. Já que a Fundação tem dentre seus objetivos resgatar a cultura e preservar as comunidades remanescentes de quilombos. E finaliza, “vamos tentar apoiar da melhor forma possível”.

Por ser um evento que preserva e resgata os direitos universais das crianças, conta também com o apoio da UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância – que entende como essencial tal empreendimento, “pois a juventude tem menos representação, são poucas as iniciativas que amparam o direito ao convívio com as próprias famílias. Esses jovens têm pouco acesso às políticas sociais e é essencial esse diálogo e o mais importante, a representação é feita pelos próprios jovens em busca do desenvolvimento dessas políticas públicas. Por isso, temos o dever de contribuir e dar visibilidade ao projeto”, nos explica o representante da Organização, Gilbet Scharnik.

Além da Unicef, apóiam o projeto, a SEPPIR – Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial; a CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Rurais Negras Quilombolas; IIDaC – Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania; CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes e a SEDH – Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

Cultura, Artes, História e Esportes

FCP/MinC identifica 1.002 comunidades quilombolas no Brasil

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Publicado em 05/12/2006 09h00 Atualizado em 05/06/2024 09h52

Momentos de emoção e de muita festa marcaram o encerramento das comemorações oficiais pelo Dia da Consciência Negra promovido pelo Governo Federal. A agenda das festividades ficou a cargo da Fundação Cultural Palmares (FCP/MinC) e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). O presidente Luis Inácio Lula da Silva entregou títulos de propriação de terra a nove comunidades quilombolas dos estados do Piauí e Maranhão, diante da presença de mais de 300 quilombolas e também lideranças do Movimento Negro. Em reconhecimento ao trabalho realizado pelo Governo Federal voltado a inclusão dos remanescentes dos quilombos, representantes das comunidades tituladas entregaram ao presidente Lula uma cesta contendo produtos dos programas sociais implantados nestas localidades.

A recepção aos convidados se deu pela apresentação de cantigas de Ciranda, feitas pela cirandeira Lia de Itamaracá, de Pernambuco. Ivo Fonseca, representante dos quilombolas agradeceu ao presidente Lula por sua política inclusiva aos remanescentes de quilombos. Fonseca fez um relato emocionado da luta da população negra no Brasil. Além de pedir um minuto de silêncio em homenagem a Zumbi dos Palmares, o dirigente não perdeu a oportunidade de ressaltar que os quilombolas “são amigos do presidente Lula e que anseiam por mais políticas de inclusão”

Também emocionado, o presidente  da Fundação Cultural Palmares lembrou os primeiros atos do presidente Lula para a inclusão social dessas comunidades, o qual exigiu há quatro anos atrás na Serra da Barriga, em Alagoas, prioridades para  essas ações. Ubiratan Castro de Araújo prestou contas ao presidente Lula,comparando os números registros de quilombos, que à época eram apenas 18, e hoje chega a 1.002 comunidades já beneficiadas com políticas públicas de  saneamento básico, educação, luz para todos e cestas básicas.

Ao  falar  sobre 18 anos da Fundação Cultural Palmares, completados em agosto último e  da criação da SEPPIR, Ubiratan Castro se manifestou gratificado em pertencer a equipe do presidente Lula e poder constatar tantos resultados alcançados. Esses resultados, segundo ele, estão presentes em projetos de desenvolvimento de  saberes, em áreas de defesas jurídicas em ações dos diversos organismos governamentais que agora operam em defesa da igualdade racial. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme  Cassel, disse que vê o governo atual como um acolhedor de direitos, os quais citou a titulação das  terras  quilombolas, antes um ato simbólico que passou efetivamente a receber uma estrutura para assegurar a implantação da iniciativa. A titular da SEPPIR, ministra Matilde Ribeiro lembrou ao presidente Lula que a secretaria, como um órgão governamental conseguiu dar suporte ao governo para implantar ações de inclusão social para as comunidades quilombolas. Prestando contas de sua gestão a frente da SEPPIR, Matilde Ribeiro declarou emocionada que os resultados obtidos nos últimos quatro anos de trabalho são visíveis na total interação entre os governos federal, estadual e municipal, a qual trouxe melhorias para a qualidade de vida das populações quilombolas.

Vencer o Racismo com “unhas e dentes”

Depois de entregar o título de terra para os nove representantes de comunidades quilombolas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil precisa enfrentar o racismo “com unhas e dentes”. Apesar de o país raramente admitir oficialmente a existência do racismo, o presidente defendeu a política de cotas e as políticas públicas de compensação da população negra. “É preciso que a gente pare com essa bobagem de ter medo de enfrentar o racismo. Temos que enfrentá-lo com unhas e dentes, porque racismo e preconceito, na minha opinião, são duas doenças que não são apenas recicláveis, elas têm que ser abolidas”, discursou o presidente e para  isso, “somente com enfrentamento e somente com o Estado tendo coragem de enfrentar a diversidade, não tendo nenhuma preocupação de dizer que vai garantir que mais meninas e meninos negros têm que entrar na universidade, de que é preciso as pessoas terem oportunidade de ter a mesma qualidade de salário que tem um branco que trabalha na mesma função, e oportunidade de garantir que as crianças possam, na escola, ter o mesmo nível de ensino que as outras”, disse o presidente.

Na oportunidade, houve também a assinatura dos convênios firmados entre a Secretaria Especial de Políticas de Promoção para a Igualdade Racial (Seppir), o MDA a Fundação Cultural Palmares (FCP),Ministério de Meio Ambiente, Organizações Não Governamentais (ONGs) e Associações Quilombolas, visando o desenvolvimento de ações junto às comunidades quilombolas, além da assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o Incra, a Seppir, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) para desenvolvimento de ações de preservação ambiental e regularização fundiária.

Cultura, Artes, História e Esportes
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