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O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira, participa nesta segunda-feira, 30 de outubro, e terça-feira (31), da I Conferência Intermunicipal de Igualdade Racial, na Cidade de Goiás (Goiás Velho). Em sua estreia, o evento tem como tema Goiás na Década dos Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento.

A programação começa às 19h30, no Cineteatro São Joaquim. Na terça-feira, a Conferência acontece no Centro de Convivência Comary Mendanha  (Conviver). Na ocasião, haverá apresentação cultural do Grupo de Jongo Malungos de Angola, do Espaço Cultural Vila Esperança. Na sequência, ocorre a posse das diretorias das associações Quilombola Água Limpa e Quilombola Alto Santana, que também recebe a Certificação Quilombola.

As atividades encerram com palestra magna do presidente da FCP, Erivaldo Oliveira. Ele falará sobre o tema Certificação Quilombola: Direitos para a População Negra.

Na terça-feira, o encontro prossegue com performance de Vando Rodrigues, numa vocalização do Poema Canção do Africano, de Castro Alves. Logo após, começa a mesa de reflexão e debate Goiás na década dos afrodescendentes: reconhecimento, justiça, desenvolvimento e igualdade de direitos. Participam Paulo Henrique Otoni, do Ministério Público; Frei Paulo Cantanheide, da Universidade Estadual de Goiás (UEG); Raimunda Montelo, das Escolas Famílias Agrícolas (EFA); Adria Borges, do Instituto Federal de Goiás; e Eleinízia da Mata, do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam).  Á tarde, grupos de trabalho se dedicam a questões sobre reconhecimento, garantia de justiça e desenvolvimento dos afrodescendentes.

O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira, participou na segunda-feira, 30 de outubro, da abertura da I Conferência Intermunicipal de Igualdade Racial, na Cidade de Goiás (Goiás Velho). Além de apresentar a palestra magna Certificação Quilombola: Direitos para a População Negra, Erivaldo entregou a Certificação Quilombola às comunidades de Alto Santana, em Goiás Velho, e Água Limpa, em Faina.

A conferência prossegue nesta terça-feira (31),no Centro de Convivência Comary Mendanha (Conviver). O destaque do dia fica com a mesa de reflexão e debate Goiás na década dos afrodescendentes: reconhecimento, justiça, desenvolvimento e igualdade de direitos. Participam representantes do Ministério Público, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), das Escolas Famílias Agrícolas (EFA), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam).

A chefe da Divisão de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares (FCP), Adna dos Santos, a Mãe Baiana, recebeu da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) uma Moção de Louvor. A cerimônia aconteceu na noite de quinta-feira, 26 de outubro, no Colégio do Sol, no Lago Norte, região administrativa do DF.

O título foi entregue pelo administrador do Lago Norte, Marcos Woortmann, em reconhecimento aos trabalhos de Adna como conselheira de Cultura do Distrito Federal e por sua atuação em favor dos afro-brasileiros na FCP.

Cuidar da saúde da população negra masculina, com enfoque na prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a sífilis. Esse é o enfoque do II Encontro de Homens de Axé de Brasília e do Entorno, que será realizado neste sábado, 28 de outubro, às 17h30, em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal.

A programação destaca como temas Prevenção Combinada e O Homem no Enfrentamento da Sífilis. O evento tem promoção da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Reafro), com apoio da Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e do Entorno e do Fórum Permanente das Religiões de Matrizes Africanas do DF (Foafro-DF). O encontro também contará com presença de técnicos do Ministério da Saúde, órgão que coordena a Reafro.

Coordenadora da Reafro-DF, a chefe de Divisão de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares (FCP), Adna Santos, a Mãe Baiana, explica que a prevalência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nos terreiros preocupa. “Queremos conscientizar essas pessoas sobre a importância de se precaverem, usando o preservativo, e de terem uma atenção maior com a própria saúde”, destaca Mãe Baiana.

A Reafro reúne três grupos: os Homens de Axé, com 80 membros; as Mulheres de Axé, com 60 integrantes; e os Jovens de Axé, com 150 participantes.

Serviço:

II Encontro de Homens de Axé de Brasília e do Entorno

Dia: Sábado, 28 de outubro.

Horário: 17h30.

Local: Ilê Axé Icitomei. SHSN, quadra 100, conjunto G, casa 12 (atrás do Caic Quaririba), Final da Avenida P1, Setor P Sul, Ceilândia (DF).

Com objetivo de aprimorar cada vez mais o cotidiano no ambiente de trabalho da Fundação Cultural Palmares (FCP), o servidor Franco César, apresentou a palestra Comunicação Não Violenta, na quinta-feira, 26 de outubro, na sede da instituição, em Brasília.

Franco é especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, mestre em Ciência Política e terapeuta sistêmico familiar. Durante a capacitação, compartilhou o conceito de comunicação não violenta, criado pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg. O palestrante pontuou princípios essenciais para um bom relacionamento profissional, como a importância do diálogo, da empatia e da compreensão sobre a natureza dos colegas.

Quem não assistiu ou quer rever a entrevista do presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira, ao programa Papo Supren, da TV Supren, pode acessar o canal da emissora no YouTube neste link: https://www.youtube.com/watch?v=K-N_WnsFA-Q

Na conversa, Erivaldo aborda assuntos como cotas raciais em concursos públicos e nas universidades, intolerância religiosa e o título concedido à Serra da Barriga, em Alagoas, de Patrimônio Cultural do Mercosul.

A Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação do Distrito Federal (EAP), em Brasília, realizou nesta quinta-feira, 26 de outubro, debate sobre o tema Mulheres Negras no Enfrentamento à Intolerância Religiosa. A programação faz parte do curso Cine Diversidade, organizado por Alberto Roberto Costa, mestre em Arte pela Universidade de Brasília e (UnB) e professor de Artes Cênicas da Secretaria de Educação do DF.

O evento contou com a participação de Adna Santos, a Mãe Baiana, do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA), da Fundação Cultural Palmares (FCP). “Diante da relevância e urgência da temática nas escolas, ressalto a importância da presença da Yalorixá Mãe Baiana em nosso curso, para provocar reflexões e sensibilizar professores na formação de crianças e jovens”, destacou Alberto Roberto.

O projeto Palmares Itinerante está no Pará. Na manhã desta quinta-feira, 26 de outubro, o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira, e a secretária extraordinária de Integração de Políticas Sociais do estado, Izabela Jatene, visitaram a Comunidade Remanescente de Quilombo Ilha Grande do Cupijó, localizada na BR-422, no sentido Cametá-Tucuruí.

Em Ilha Grande do Cupijó vivem 380 pessoas. Os moradores receberam Erivaldo Oliveira e Izabela Jatene e puderam falar sobre suas principais demandas. Além deles, compareceram representantes dos territórios remanescentes de quilombos de Mupi e de Porto Alegre, ambos no município de Cametá.

As três comunidades receberam a titulação de suas terras, o que dá direito à posse do lugar onde vivem. Até o fim do ano, devem ser entregues mais dez titulações de terras a quilombolas paraenses. Os moradores dessas localidades desenvolvem atividades como agricultura de subsistência, pesca, coleta de açaí, produção de farinha e criação de pequenos animais. A região foi descoberta no passado por negros que atravessavam os igarapés (cursos d’água) para caçar.

Durante a visita, Erivaldo Oliveira anunciou interesse em criar a Representação Regional da FCP no Pará, para a instituição ficar ainda mais próxima dos quilombolas do estado. No projeto Palmares Itinerante, representantes da Fundação e de outros órgãos do poder público dialogam com os quilombolas e o Movimento Negro, articulando soluções para as necessidades desses povos.

A Fundação Cultural Palmares (FCP) lamenta a morte nesta quarta-feira, 25 de outubro, de Raimunda Ramos, importante líder do Movimento Negro no estado do Amapá, vítima de uma parada cardíaca.

Raimundinha, como era conhecida, foi uma das fundadoras da União dos Negros do Amapá (UNA). Moradora de Laguinho, um dos bairros mais antigos da capital Macapá, ela defendeu o resgate do marabaixo, manifestação folclórica afro-amapaense que homenageia o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade, com missas, novenas, ladainhas e danças. “A juventude tinha vergonha de dançar o marabaixo e hoje não. (…) Todos dançando e absorveram a cultura e viram que não era para ter vergonha e sim orgulho”, disse ela, em uma entrevista de 2016, ao jornal A Gazeta.

Neste momento de tristeza, a Fundação Palmares se solidariza com a família e amigos de Raimundinha e todo o povo do Amapá, que ela trazia em seu coração.

O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira, prestigiou a cerimônia de 80 anos de criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na noite de terça-feira, 24 de outubro, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ele esteve presente ao lado da presidente do Iphan, Kátia Bogea.

Na ocasião, houve entrega da 30ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Iphan, e da Medalha Mário de Andrade, concedida pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

Em 2017, uma dos projetos reconhecidos pela premiação do Instituto foi Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória, realizado em 60 comunidades de Minas Gerais. Durante três anos, uma equipe de documentaristas percorreu áreas remanescentes de quilombos em municípios no Vale do Jequitinhonha, realizando registros em foto e vídeo.

O trabalho vai virar uma exposição em Brasília, em novembro, para homenagear o Mês da Consciência Negra. A mostra Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música, Memória e Resistência terá apoio da Fundação Cultural Palmares (FCP). “A importância desse projeto é registrar manifestações que correm até o risco de desaparecerem”, disse Evanize Sydow, coordenadora do projeto.

Saiba mais sobre o projeto no site: http://www.quilombosdojequitinhonha.com.br/

A Fundação Cultural Palmares (FCP) manifesta imensa tristeza com a perda na última segunda-feira, 23 de outubro, de Wilson Prudente, um dos mais importantes ativistas da causa negra no Brasil e procurador do Ministério Público do Trabalho. Ele foi enterrado na terça-feira (24), em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), era doutor em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Prudente atuou como relator da Comissão Nacional da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de ter sido membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN)

Neste momento de dor, a Fundação Palmares estende sua solidariedade à família, aos amigos e aos admiradores do legado imortal de Wilson Prudente.

Os 80 anos de fundação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão vinculado ao Ministério da Cultura (MinC), ganham comemoração especial nesta terça-feira, 24 de outubro, com a entrega da 30ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade e da Medalha Mário de Andrade, concedida pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN). O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira, participa da cerimônia, que acontece no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no Centro da capital fluminense, às 19h.

Este ano, uma dos projetos reconhecidos pela premiação do Iphan é o Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória, realizado em 60 comunidades de Minas Gerais. Durante três anos, uma equipe de documentaristas percorreu áreas remanescentes de quilombos em municípios no Vale do Jequitinhonha. A equipe entrevistou cerca de 1,2 mil pessoas. O material levantado reúne fotos e 150 horas em vídeo.

O trabalho vai virar uma exposição em Brasília, no mês de novembro, para homenagear o Mês da Consciência Negra. A mostra Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música, Memória e Resistência terá apoio da Fundação Cultural Palmares (FCP).

Saiba mais sobre o projeto no site: http://www.quilombosdojequitinhonha.com.br/

Representantes das Altas Autoridades sobre Direitos de Pessoas Afrodescendentes do Mercosul (Rafro) se reuniram nesta segunda-feira, 23 de outubro, no Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília. O evento contou com participação do secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, e de representantes dos países membros do Mercosul. A chefe de Divisão do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA) da Fundação Cultural Palmares (FCP), Adna Santos, a Mãe Baiana, também compareceu à reunião.

No encontro, Mãe Baiana apresentou ações e desafios da Fundação Palmares com foco no respeito à diversidade religiosa e no diálogo sobre comunidades tradicionais. “Não só o Brasil vive um momento de grande intolerância religiosa. Os representantes de países como Argentina nos contaram que também estão preocupados com o crescimento desse problema em seus territórios. Precisamos enfrentar a questão”, destaca Mãe Baiana.

Déo Garcez visitou a sede da Fundação Cultural Palmares (FCP), em Brasília, nesta sexta-feira, 20 de outubro. Bastante simpático, tirou foto ao lado de servidores da instituição. Ele é um dos artistas negros de maior destaque na atualidade.

Na ocasião, Garcez relembrou sua luta contra o preconceito e sua carreira marcada por desafios. Déo já atuou nas principais emissoras de televisão do país e sua primeira aparição na tela foi na novela Xica da Silva, na extinta Rede Manchete. O ator é protagonista da peça Uma Voz Pela liberdade, sobre a vida do abolicionista Luiz Gama, em cartaz no Rio de Janeiro.

O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Erivaldo Oliveira, entregou nesta sexta-feira, 20 de outubro, a Certidão de Autodefinição como Remanescente dos Quilombos à Comunidade Poço Dantas. A cerimônia aconteceu na Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas  (Conaq), em Brasília.

A Comunidade Poço Dantas está localizada no município de Almas, em Tocantins. Os representantes do território agradeceram pelo reconhecimento da Fundação Palmares e disseram que a certificação é fundamental para que tenham acesso a políticas públicas.

Regulamentado pelo Decreto 4887, de 2003, o processo de certificação das comunidades quilombolas representa o primeiro passo no reconhecimento do Governo Federal a estas populações. A partir daí, tem início o processo de regularização da terra, a cargo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A certificação facilita acesso dos remanescentes de quilombos a serviços sociais como saneamento, saúde, segurança e educação.

Uma professora e três alunos do Ensino Fundamental da rede pública de Acará, a 66 km de Belém (PA), visitaram nesta sexta-feira, 20 de outubro, a Fundação Cultural Palmares (FCP), em Brasília. Eles foram recebidos pelo presidente da instituição, Erivaldo Oliveira, que os presenteou com a publicação O que Você Sabe sobre a África?, do projeto Conhecendo a Nossa História: da África ao Brasil, que leva educação sobre questões afro-brasileiras às escolas.

Os estudantes e a educadora participam do Plenarinho: Entre Rios e Quilombos, no qual os garotos simulam a atividade parlamentar. A iniciativa foi a única da região Norte selecionada pelo programa Câmara Mirim, da Câmara dos Deputados, que seleciona “projetos de lei” criados por alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

A Fundação Cultural Palmares (FCP) apoiou a viagem do grupo à capital do país. Além de participarem de uma sessão mirim, no Congresso, eles vieram à FCP para conhecer um pouco sobre as ações desenvolvidas para a população negra, afinal, a escola em que estudam atende principalmente quilombolas e ribeirinhos. “Tenho enorme satisfação em receber esta garotada, que, com muita garra, vai construir o futuro, com um Brasil mais justo e com igualdade social e racial”, destacou o presidente Erivaldo Oliveira.

A professora Mônica Ferreira da Silva disse que foi proveitosa a vinda a Brasília. “Como nosso projeto se relaciona ao resgate da cultura quilombola, é significativo estar aqui, na Palmares, que cuida dessas populações”, afirmou.

Denielson Paiva, de 14 anos, contou que ficou satisfeito com a visita. “Achei legal falar com o presidente da Palmares. Foi a Fundação que possibilitou a nossa presença nesta linda cidade”, comentou. “Esse livro sobre a África que ganhamos vai me ajudar muito nos trabalhos da escola”, revelou Vanilda Cristina, de 14 anos. “As pessoas da Palmares são muito educadas e nos receberam bem. Só tenho que agradecer por esta oportunidade”, elogiou Felipe Goes da Silva, de 13 anos.

Em seu último fim de semana, o Circuito Cultural de Dança Afro-Brasileira promete agitar a capital federal com apresentações musicais na Funarte (Eixo Monumental). O evento é realizado pela Fundação Cultural Palmares (FCP), com parceria do Governo do Distrito Federal (GDF). Entre as atrações estão a banda de axé music Araketu e o rap do DJ Jamaika. Os shows são abertos e gratuitos.

Nesta sexta-feira, 20 de outubro, às 13h30, o festival traz o Tambor de Criola do Boi de Seu Teodoro, de Sobradinho (DF). O espetáculo é realizado pelo Centro de Tradições Populares do Seu Teodoro. Maranhense, Teodoro Freire (1920-2012) criou o grupo em 1963, após se mudar para Brasília.

No sábado, às 12h, sobre ao palco do Circuito o grupo de rap Cirurgia Moral, de Ceilândia (DF). Surgido em 1993, o Cirurgia Moral tem como integrantes Rei, Zalla e DJ W. Com seis discos gravados, trata-se de uma das mais importantes bandas do movimento hip hop do Distrito Federal e usa sua música como crítica às questões sociais.

Às 15h30 do sábado, a banda brasiliense Lúpulo & Cereais Não Maltados esquenta a plateia com seu som dançante, influenciado por estilos como o rock e a música negra. O conjunto Filhos de Jorge encerra as performances, tocando às 17h. Também apostando no balanço dos corpos, essa revelação da música baiana cria uma sonoridade com influências que vão do axé music aos blocos afro tradicionais.

No domingo, a programação começa às 12h com o DJ Jamaika, da Ceilândia. Nome expressivo do rap nacional, Jamaika fundou o grupo Câmbio Negro, no começo da década de 90, ao lado do cantor X. Em carreira solo, o DJ enveredou pelo rap gospel nos últimos anos.

Depois do hip hop, o axé toma conta da Funarte. Às 15h30, toca a Banda Oju Obá. Embora sejam da região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, os integrantes demonstram forte influência da Bahia em suas composições.

O encerramento da edição de 2017 do Circuito Cultural de Dança Afro-Brasileira, às 17h, fica com o Ara Ketu, um dos nomes mais importantes da axé music e do samba-reggae. Fundado em 1980, o Ara Ketu leva pelo Brasil e pelo mundo a energia rítmica da cultura soteropolitana.

O programa Bom Dia DF (NET HD 520), da TV Globo, exibiu hoje (sexta), 20 de outubro, reportagem sobre o Mapeamento de Terreiros realizado pela Fundação Cultural Palmares (FCP), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). A matéria foi reapresentada às 12h, no jornal DF TV Primeira Edição. A matéria pode ser vista neste link: https://globoplay.globo.com/v/6230672/programa/

A reportagem teve como enfoque a intolerância religiosa e destacou o  Mapeamento como iniciativa para combater o problema, dando visibilidade e segurança aos terreiros, além de acesso a políticas públicas, como educação, saneamento básico e saúde.

A equipe da Globo ouviu o presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, que assinalou que os povos de terreiro não precisam mais se esconder para exercerem sua religiosidade. Erivaldo informou a intenção de se transformar os terreiros em Pontos de Cultura, programa do MinC que certifica entidades culturais.

Já Adna Santos, conhecida como Mãe Baiana, do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro Brasileira (DPA), da Fundação Palmares, revelou que muitos terreiros estão até retirando as placas de identificação com medo de sofrerem ataques. O Bom Dia DF entrevistou ainda o coordenador do Centro de Cartografia da UnB, Rafael Sanzio. Ele ressaltou o caráter cultural e social dos terreiros, que prestam importantes serviços às comunidades em seu entorno.

Já são mais de 300 os mortos naquele que é considerado o pior ataque terrorista da Somália, país localizado na África Oriental. A nação está em guerra civil há mais de 20 anos.

Os atentados ocorreram no último sábado. Primeiro, um caminhão explodiu em  uma rua movimentada da capital Mogadíscio. Em seguida, um mercado da cidade foi alvo de outro ataque.

Embora o massacre não tenha sido reivindicado por nenhuma organização, o governo da Somália acredita que a ação partiu do grupo terrorista Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda.

A Fundação Cultural Palmares (FCP) repudia qualquer ato de violência, ainda mais quando o alvo dessa covardia são populações civis indefesas, inclusive crianças.  Que o povo somaliano consiga superar este momento de tristeza e dor e que um dia a tão sonhada paz chegue ao país, encerrando essa onda brutal de insensatez.

Os deputados já receberam a cartilha com orientações para apresentação de emendas parlamentares destinadas aos projetos da Fundação Cultural Palmares (FCP), de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2018.

A publicação detalha iniciativas da FCP como a Memória da Música Negra Brasileira, que resgata compositores negros que contribuíram para o desenvolvimento da MPB, e a Semana Nacional da Consciência Negra, que realiza atividades culturais e artísticas em comemoração ao 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra.