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Alexandre Padilha, novo Ministro da Saúde, e Mariângela Simão, nova Secretária da SVSA
Médico infectologista pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor de Medicina e Saúde nas universidades Nove de Julho (Uninove) e São Leopoldo Mandic, Alexandre Padilha tomou posse como ministro da Saúde nesta segunda-feira (10), em Brasília. Com longa jornada na vida pública e atuação relevante no Sistema Único de Saúde (SUS), foi ministro no governo Lula (2009-2010) da pasta de Relações Institucionais; da Saúde durante a gestão Dilma Rousseff (2011-2014); e novamente ministro de Relações Institucionais no atual mandato do presidente Lula, de 2023 até o dia de hoje.
Foi secretário municipal de Relações Governamentais e, em seguida, secretário municipal da Saúde da cidade de São Paulo, durante a gestão de Fernando Haddad (2013-2016). Atualmente, é deputado federal reeleito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo.
A posse de Alexandre Padilha marca a transição da gestão de Nísia Trindade, que conduziu o Ministério da Saúde desde 2023, no início do terceiro governo Lula, e foi responsável pela reconstrução de políticas públicas essenciais, como a retomada da cobertura vacinal, a ampliação do Farmácia Popular e o combate à desinformação sobre vacinas. O novo ministro também destacou que sua gestão será pautada pelo fortalecimento das campanhas de vacinação, pelo enfrentamento de doenças tropicais como a dengue e a malária e pela busca de novas tecnologias para aprimorar o atendimento no SUS.
O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, escolheu oito titulares para compor a nova gestão da pasta. Serão nomeadas quatro secretárias e quatro secretários, em paridade de gênero nos cargos principais. Um dos nomes é o da médica e sanitarista Mariângela Simão que assume a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA). A nova secretária foi diretora-geral adjunta da OMS para Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos entre 2017 e 2022 e já integrou o Ministério da Saúde, tendo dirigido o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais de 2006 a 2010.
A nova secretária já integrou o Ministério da Saúde, tendo dirigido o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais de 2006 a 2010, período do primeiro e segundo mandatos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Durante esse tempo, também representou o Ministério da Saúde nas negociações que levaram à constituição da Unitaid. Mariângela foi diretora-geral adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos, entre 2017 e 2022. Recentemente, a secretária concluiu a tarefa de diretora-presidente do Instituto Todos pela Saúde. Mariângela Simão também foi diretora de Direitos Humanos, Gênero, Prevenção e Mobilização Comunitária no Programa das Nações Unidas para o HIV-Aids (Unaids), em Genebra, na Suíça.
Fonte: site MS.