Centro Técnico de Artes (CTA)
Sobre o Espaço
- Linguagens artísticas atendidas: circo, dança, teatro, artes visuais, música, artes integradas
- Forma de ocupação: edital ou chamamento
- Fluxo de ocupação: contínuo
- Resumo da estrutura disponível: espaço multiúso para atividades cênicas, tais como espetáculos, leituras e ensaios | Oficina Pernambuco de Oliveira, de cenotécnica e cenografia, equipada para atividades didáticas e produtivas.
- Endereço: Rua do Lavradio 54 - Centro, Rio de Janeiro (RJ) - CEP: 20230-070
- E-mail: coec@funarte.gov.br
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NOVIDADES DA PROGRAMAÇÃO
Abertas as inscrições para oficina de interpretação de monólogos, no Centro Técnico de Artes da Funarte
O CTA recebe a atividade com o ator paraibano Paulo Soares a partir do dia 30 de abril
Estão abertas as inscrições para a oficina Interpretando Monólogos, no Centro Técnico de Artes da Funarte, na região central do Rio de Janeiro (RJ). O ator paraibano Paulo Soares, que atuou e foi e professor no Grupo Piollin de Teatro (PB), entre outras instituições, com formação no Reino Unido, realiza a atividade, no período de 30 de abril a 30 de maio. O projeto foi contemplado no Programa Funarte Aberta.
A oficina é destinada a jovens atores, a partir de 16 anos e adultos de qualquer idade. As lições se desenvolvem em três módulos: o primeiro, com exercícios de corpo e "jogos de cenas", tem como objetivo o necessário relaxamento do participante e a prática de improvisação. Já o segundo bloco envolve o momento do processo criativo, tendo como base referências de obras artísticas para inspirar a elaboração da “partitura corporal” do aluno, os textos e as cenas. Na terceira parte do trabalho, o aprendizado é posto em prática, por meio da construção de um espetáculo, com ensaios e a estruturação de cenas.
O gestor cultural Claudio Calixto, coordenador do projeto, destaca que a condição humana é o foco e o alvo principal da arte do ator. “O teatro tem importância social, como uma ação educativa de muito valor. Ele gera diversas situações de aprendizagem, em relacionamento com o cotidiano da sociedade. Dessa forma, a atividade teatral funciona como elo entre a cultura, a coletividade e o indivíduo. A oficina tem como fundamento a experiência de vida dos(as) participantes e suas ideias, conhecimentos e sentimentos”, explica o produtor. “A prática do teatro representa a organização desses conteúdos, individuais e grupais. O ato de dramatizar está potencialmente contido em cada pessoa. A necessidade da compreensão e da representação da realidade existe todas elas. Ao participar de ações relacionadas ao teatro, estas têm a chance de se desenvolver dentro de certo grupo social, de modo responsável, legitimando os seus direitos no contexto; estabelecendo relações entre os aspectos individual e coletivo; e aprendendo a ouvir e a acolher opiniões respeitando as diferentes manifestações, para sistematizar as formas de expressão dessa comunidade”, acrescenta.
"O projeto está pautado na democratização do acesso: as oficinas são abertas a todas as pessoas, confirmando o nosso compromisso de não haver discriminação de qualquer tipo. Isso inclui pessoas com deficiência, idosas, LGBTQIA+ e pertencentes a povos originários e comunidades tradicionais”, conclui Calixto.
Por meio do Programa Funarte Aberta, a Fundação Nacional de Artes programa seus espaços culturais, na Capital Fluminense, em Belo Horizonte (MG) e em São Paulo (SP). Mais informações no link abaixo.
O ministrante
Paulo Soares ministra aulas on-line e oficinas presenciais de interpretação. O ator graduou-se em Artes Cênicas pela Faculdade da Cidade no Rio de Janeiro (1988 – 1991), na Greenhill College e na Stanmore College – Reino Unido (1995). Trabalhou como professor integrante do Grupo Piollin de Teatro, onde dirigiu cursos de teatro (2003 – 2020). Foi professor do Centro Estadual de Arte da Paraíba (Cearte) – 2014 a 2022. Nos anos 1980, passou por formações com o diretor Celso Nunes; no rio de Janeiro, oficinas e cursos de teatro, no Circo Voador e no Tablado – neste, com o diretor e ator Ernesto Piccolo; de conscientização corporal, com a bailarina, coreógrafa e pesquisadora Angel Vianna; de comédia delarte, com Mônica Biel e Rosa Douat; de teatro de rua, com o diretor, teatrólogo e ator Amir Haddad; nos anos 90, na área de corpo e movimento, com Márcia Rubim Denise Stoklos e novamente com Angel Vianna. Concluiu os cursos Bergman’s Movies, do Stanmore College (Londres – Inglaterra); e Exercícios, Jogos Teatrais, com Luiz Carlos Vasconcelos. Como ator, nas décadas de 80 e 90, trabalhou nos espetáculos: O Mambembe, de Artur Azevedo, com direção de Marcos Fayad; Casa de Orates, do mesmo autor, com direção de Paschoal Villaboim; Zelda – texto e direção de Henrique Antoun –; Senhora dos Afogados (Nelson Rodrigues), dirigido por Enrique Diaz; O Estranho (criação coletiva); e, em Londres, The Munsters’ Scary Little Christmas” e A House Divided. Já nos anos 2000, com o Grupo Piollin, atuou em A Gaivota, de Tchekhov, dirigido por Haroldo Rego (2006-2014). No Cinema, atuou em: Disseram que Voltei Americanizada – direção de Vítor Angelo –; Notícias do Fim do Mundo, dirigido por Rosemberg Cariry; e Aluísio, o silêncio e o mar, com direção de Luiz Carlos Vasconcelos.
O coordenador
Claudio Calixto – Gestor e produtor cultural, com mais de 20 anos de atuação na área de “cultura e criatividade”, é fundador e presidente da Calixto Produções. Trabalha nas etapas de pré-produção, produção/execução e pós-produção de projetos e eventos; planejamento financeiro e organizacional, gestão de equipe, mobilização de recursos e prestação de contas. Ator, Calixto é formado em Artes Cênicas pela Escola de Teatro Dirceu de Matos; em Produção Executiva Teatral e em Administração Teatral, pela Escola das Artes Técnicas (EAT) – RJ. Produziu projetos e feiras, relacionados a várias linguagens das artes cênicas, tais como, com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (Cadon), o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras – 2011, 2014 e 2017 –; e o Troféu Conselheiro Ed Miranda Rosa de Cultura Negra no Carnaval (2018). Participou de várias produções audiovisuais e shows musicais, com diversos artistas. No teatro, iniciou em produção e direção em 1986. Entre as montagens que produziu, estão Capute e Pena de Prata, de Rachel de Queiroz (2009) e Um Dia de Madame, de Clóvis Corrêa – direção de Amir Haddad (2010). Foi diretor e produtor de O Boneco e o Palhaço, de Edi Oliveira (2012). Produziu Entredentes – texto e direção de Gerald Thomas (2014) e Pierrô do Méier – Três Crônicas de Nelson Rodrigues, com direção de Elena Gaissionok (2023), entre outras.
Serviço
Teatro
Oficina
"Interpretando Monólogos"
Público-alvo: jovens atores a partir de 16 anos, e adultos sem limite de idade sem qualquer restrição
Ministração: Paulo Soares | Coordenação e direção de produção: Claudio Calixto
De 30 de abril a 30 de maio, às terças e quintas-feiras, das 10h às 13h
Centro Técnico de Artes (CTA) - Fundação Nacional de Artes - Funarte
Sala Multiúso
Rua do Lavradio, 54, Centro - Rio de Janeiro (RJ) - Metrô Carioca
Valor de participação: R$ 100
Inscrições: contato.calixtoproducoes@gmail.com e (21) 9966-58178 - (Wh.)
Projeto contemplado no Programa Funarte Aberta 2024 – Ocupação dos Espaços Culturais da Funarte no Rio de Janeiro
Classificação indicativa:16 anos
Realização: Calixto Produções
Mais informações sobre o projeto
Instagram: calixtoproducoesrj | jpaulosoarez
contato.calixtoproducoes@gmail.com
Tel./Whats.: (21) 9966-58178
Mais informações sobre o Programa Funarte Aberta neste link
Mais informações sobre os espaços culturais da fundação no Rio de Janeiro
Coordenação de Espaços Culturais - Diretoria de Projetos - Funarte: coec@funarte.gov.br
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Com inscrições abertas até 18 de abril, oficina ‘Fabulações, corpo e cidade’ realiza-se no Centro Técnico de Artes da Funarte e no Citrus Ateliê
Ledac – Laboratório de Estudos Documentais nas Artes Cênicas tem atividade pública no Centro Técnico de Artes – Funarte
Detalhes Técnicos
- Rider técnico, com planta e texto que descreve itens de acessibilidade - Acesse aqui.
- Chamamento mais recente - Acesse aqui
APRESENTAÇÃO
A Coordenação dos Espaços Culturais está situada à Rua do Lavradio, 54, Centro, no coração do Corredor Cultural do Rio de Janeiro, em um sobrado do fim do século XIX, com dois pavimentos de 450m² de área útil, que foi legado ao poder público (Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro), em 1916, por D. Luiza Amália Ferreira de Castro, Baronesa do Flamengo.
Desde a década de 60, já então pertencente à área de cultura, o imóvel passou a abrigar a atividade de carpintaria teatral do Serviço Nacional de Teatro (SNT) tendo saído de suas instalações muitos cenários de importantes montagens de espetáculos.
Em 1986, foi adaptado pelos próprios técnicos do Instituto Nacional de Artes Cênicas (Inacen), em uma moderna oficina de cenotécnica e cenografia, equipada para atividades didáticas e produtivas, batizada de Pernambuco de Oliveira, em homenagem ao importante cenógrafo e professor.
Em seguida, a partir da realização do Encontro de Cenógrafos, Cenotécnicos e Arquitetos Cênicos, em 1987, onde participaram profissionais de 14 estados brasileiros, as ideias se ampliaram, surgindo o Centro Técnico de Artes Cênicas.
A reforma do prédio, em 2001, adequou os espaços físicos e os equipamentos aos programas de difusão, treinamento, consultoria, documentação e informação, dando-lhes possibilidade de plena execução.