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19º Canal UAIG debate qualidade das recomendações e monitoramento na auditoria interna
Na abertura, o secretário federal de Controle Interno da CGU, Ronald da Silva Balbe, destacou que a etapa de recomendações é fundamental no trabalho da auditoria e exige compromisso contínuo com a qualidade. - Foto: Ana Paula Fornari Benvegnu
A Controladoria-Geral da União (CGU), por meio da Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), realizou, nesta terça-feira (04), a 19ª edição do Canal UAIG. O encontro reuniu, além de servidores da CGU, servidores que atuam em Unidades de Auditoria Interna Governamental e de Assessorias Especiais de Controle Interno, e buscou discutir a importância da elaboração de recomendações qualificadas e do monitoramento dos resultados na auditoria interna.
Na abertura, o secretário federal de Controle Interno da CGU, Ronald da Silva Balbe, destacou que a etapa de recomendações é fundamental no trabalho da auditoria e exige compromisso contínuo com a qualidade. “É com regularidade que conseguimos atingir nossos objetivos com qualidade”, disse.
A secretária federal de Controle Interno adjunta, Janaína Lucas Ribeiro, reforçou a relevância da troca de experiências entre as unidades de auditoria interna e o papel dessas discussões no fortalecimento da gestão pública. “Esse é um momento adicional, onde a gente pode compartilhar boas práticas e exercer a orientação e a supervisão técnica das unidades, não só na análise do PAINT e do RAINT, mas também no fomento à melhoria da gestão e das políticas públicas”, afirmou.
A coordenadora-geral de Métodos, Capacitação e Qualidade, Marcela Jacominy de Amorim Mendes, lembrou que a temática acompanha toda a trajetória do Canal UAIG. “É necessário discutir e aprimorar as recomendações, o modo de monitoramento e, sobretudo, os resultados de auditoria”, explicou.
Durante sua exposição, o chefe de divisão de Métodos e Qualidade, Vitor Kessler abordou os elementos que tornam uma recomendação de qualidade: “Uma recomendação precisa ser significante, gerar valor à gestão e fazer diferença para o gestor. Também deve ser possível de monitorar e conter evidências objetivas de conclusão. Cada recomendação precisa ter começo, meio e fim”.
Em seguida, o coordenador-geral de Auditoria das Áreas de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CGAGRI), Bruno Martins, apresentou exemplos práticos sobre recomendações e monitoramento na área de agricultura, destacando aprendizados obtidos a partir de casos bem e mal sucedidos. “Recomendações com planejamento bem estruturado, proximidade e confiança com os auditados e monitoramento assertivo são fatores que contribuem para uma execução mais eficiente”, disse.
Encerrando o encontro, o coordenador de Planejamento e Inovação (CGPLA), Alexandre Ferreira de Macedo, apresentou a atuação da rede de monitoramento da SFC, voltada à integração e à autogestão das unidades, com colaboração e aprendizado. “Não se trata de apontar erros, mas de construir soluções em conjunto. A partir da percepção dos indicadores, as unidades conseguem aprimorar sua própria gestão e contribuir com os resultados da CGU como um todo”, afirmou.
Assista ao vídeo completo: https://www.youtube.com/watch?v=hhPlKQfKzvY