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Órgãos de controle externo devem atuar com total independência, alerta especialista
Os órgãos de controle externo das atividades dos governos precisam atuar com total independência para realizar com eficácia suas tarefas. O alerta é de David Goldsworthy, diretor do Programa de Cooperação Técnica da Auditoria Nacional do Reino Unido, espécie de Tribunal de Contas do país.
Em oficina do IV Fórum Global de Combate à Corrupção, Goldsworthy afirmou, baseado em casos de países que recebem colaboração do Reino Unidos, que alguns órgãos responsáveis por auditorias externas ainda precisam de mais liberdade para atuar e dar publicidade aos resultados das fiscalizações. “É preciso também aumentar os orçamentos desses órgãos”, defendeu.
Além de Goldsworthy, a oficina contou com a presença de Nick Devas, diretor do Departamento de Desenvolvimento Internacional da Universidade de Birmingham, no Reino Unido; de Gary Bland, da organização norte-americana RTI; de Maria do Carmo Costa, representante do Ministério de Justiça de Portugal; e de Maria Margarita Zuleta, diretora do Programa Presidencial de Combate à Corrupção da Colômbia.