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Chile é exemplo de combate à corrupção na AL, diz Kaufmann
O diretor de Programas Globais e Governança do Instituto do Banco Mundial (Bird), Daniel Kaufmann, afirmou, nesta terça-feira (07/06), que as medidas adotadas por um governo após a denúncia de corrupção demonstram se o país está realmente preocupado em combater este tipo de crime. Kaufmann é o chefe da delegação do Banco Mundial que participa do IV Fórum Global de Combate à Corrupção, que começa hoje (7 de junho) e termina sexta-feira (10 de junho), no Complexo Blue Tree, em Brasília.
Como exemplo, ele citou o Chile que, há dois anos, se deparou com a denúncia de que o vice-ministro estaria recebendo propina. Segundo ele, o Chile adotou medidas severas de combate à corrupção, como a diminuição de 80% dos cargos de indicação política, o financiamento público de campanha e uma modificação na lei de licitações, que atualmente podem ser acompanhadas pela internet.
Na avaliação feita pelo Bird, o Chile é o único país da América Latina evoluído no combate à corrupção. O Brasil se encontra no nível intermediário.
O Banco Mundial faz uma avaliação do nível de corrupção de 209 países de dois em dois anos. O trabalho, que começou em 1996, constatou que, em todo o mundo, cerca de US$ 1 trilhão é desviado pela indústria da corrupção. Além disso, o Banco Mundial avalia que um país pode deixar de crescer de 0,5% a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) por causa da corrupção.
Kaufmann participa da segunda seção sobre “Ética nos Negócios e Interesses Públicos”, realizada na quarta-feria (08/06), às 14h30 na sala M.