Programas, Projetos, Ações, Obras e Atividades
Informações pertinentes aos programas, ações, projetos e atividades implementados pelo Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), incluindo lista de programas e ações executados, principais metas, indicadores de resultado e principais resultados, estão disponíveis no Relatório Anual do Termo de Compromisso e Gestão (TCG). O Relatório e o Termo pactuado com administração central pelo CETEM, podem ser acessados no menu de Documentos de Gestão e na página de disponibilização das bases de dados programas para abertura no Plano de Dados Abertos.
O CETEM não desenvolve programas financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Para acessar os Projetos Financiados pela Cláusula de Investimento em PD&I do Setor de Petróleo, basta clicar aqui.
Para acessar os projetos financiados por Agências e/ou Recursos Públicos, basta clicar aqui.
Para acessar os projetos executados pelo CETEM por meio de Termos de Execução Descentralizada (TEDs) e os projetos executados com participação de Fundação de Apoio em convênios, basta clicar aqui.
Para acompanhar os editais dos programas como Programa de Capacitação Institucional (PCI); de Bolsa de Iniciação Científica (BIC); e Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (BIT), basta acessar a página Editais PCI, BIC e BIT na aba de Dados Abertos.
Programas Estratégicos
Os Programas Estratégicos do CETEM têm como base o Plano Diretor vigente e os desafios estratégicos identificados.
Cada desafio foi articulado em um correspondente programa de pesquisa, formando assim o escopo do Plano Científico e Tecnológico (PC&T) do Centro.
Cada programa possui subprogramas com projetos específicos em desenvolvimento, conforme se apresenta abaixo.
Programa Água, Energia e Resíduos
Desafio: Desenvolver tecnologias que maximizem a eficiência energética e hídrica da indústria mineral e o uso racional dos recursos minerais, contribuindo com a mitigação de seus impactos.
Justificativa: A escassez de recursos e a imagem negativa associada aos impactos ambientais gerados pela atividade mineral vêm aumentando as pressões para o desenvolvimento de tecnologias mais limpas. O uso intensivo de água e energia, assim como a geração de efluentes, por vezes tóxicos, e grandes quantidades de rejeitos, constituem-se em impactos que devem ser minimizados, visando ao desenvolvimento sustentável do setor mineral.
O CETEM, com mais de 45 anos de experiência, na busca de soluções tecnológicas para o melhor aproveitamento dos recursos minerais e a diminuição dos impactos da mineração, pode e deve contribuir com a redução do consumo de energia, de grande importância no beneficiamento, principalmente nas operações de fragmentação; com a utilização mais eficiente de água, mediante tecnologias que permitam menor consumo, maior recirculação e tratamento dos efluentes gerados; e com o uso de recursos minerais de forma mais racional desenvolvendo tecnologias para a transformação de resíduos da mineração e de construção e demolição em matérias primas para outras indústrias, e para o aproveitamento de metais e minérios a partir do reprocessamento de resíduos e rejeitos da mineração e de resíduos urbanos. A disseminação desse conhecimento incorpora arranjos e novas tecnologias economicamente viáveis e socialmente aceitáveis (com garantia da integridade ambiental), viabilizando a inclusão social e a redução das desigualdades de oportunidade e de inserção ocupacional. Assim, satisfazendo às necessidades de sustentabilidade das gerações presentes e futuras do País.
| Projetos | Metas | Unidades responsáveis |
|---|---|---|
| 1. Tratamento biológico de efluentes contaminados por metais. | • Implantação de processos em escala laboratorial para tratamento biológico de efluentes contaminados. • Implantação de processos em escala piloto para tratamento biológico de efluentes contaminados. • Apresentação de soluções tecnológicas de tratamento biológico de efluentes contaminados. |
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
| 2. Estudos de adsorventes de metais em efluentes. | • Desenvolvimento de tecnologia para remoção de metais de efluentes em escala laboratorial. • Desenvolvimento de tecnologia remoção de metais de efluentes em escala piloto. • Apresentação de solução tecnológica para remoção de metais de efluentes. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 3. Desenvolvimento de Tecnologias para desaguamento de rejeitos (redução do consumo e melhora da qualidade da água para recirculação). | • Desenvolvimento de estudos de rotas de processamento mineral a seco. • Avaliação da eficiência de novos reagentes químicos e biológicos para processos de agregação de partículas (coagulação e floculação). • Implantação em escala laboratorial de processos de separação sólido-líquido de alta eficiência, com foco no reuso da água de processo. • Estabelecimento de rotas de processamento a seco. • Implantação de processos em escala piloto para operações de separação sólido líquido de alta eficiência. • Elaboração de Estudo de aplicação de água de reuso em processos de beneficiamento mineral. • Apresentação de Protótipos de equipamentos e tecnologias de separação a seco. • Apresentação opções de aprimoramento das Tecnologias existentes e novas de desaguamento. • Apresentação de adequação e aprimoramento das Tecnologias existentes e novas para produção e uso de reagentes alternativos, com foco no reúso de água. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 4. Realização de estudo da eficiência energética na fragmentação. | • Estruturação de uma usina piloto e realização de ensaios de novos processos de moagem, incluindo moinhos centrífugos e moinhos de rolo vertical, moinho de bolas e HPGR. • Desenvolvimento de estudo da etapa de desmonte integrada com outros processos na sequência, como britagem e moagem. • Desenvolvimento de Técnicas de caracterização, simulação e escalonamento de processos eficientes. • Definição de Rotas de fragmentação energeticamente eficientes. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 5. Reprocessamento de rejeitos da mineração e resíduos sólidos urbanos e industriais. | • Desenvolvimento de estudos em escala laboratorial para o reaproveitamento de bens minerais contidos em resíduos sólidos, incluindo sucatas eletrônicas. • Definição de rotas de processamento, em escala laboratorial e/ou piloto, para o reaproveitamento de bens minerais contidos em resíduos sólidos, incluindo sucatas eletrônicas. • Apresentação de tecnologias para o reaproveitamento de bens minerais contidos em resíduos sólidos, incluindo sucatas eletrônicas. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 6. Produção de rejeitos pastosos. | • Desenvolvimento de tecnologia de pastas em escala laboratorial. • Aprimoramento de operações de desaguamento para produção de rejeito empilhável. • Apresentação de solução em tecnologia e desaguamento para a disposição de rejeitos em pilha. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 7. Aproveitamento de resíduos de construção e demolição. | • Reativação da planta de areia industrial. • Avaliação do Ciclo de Vida dos RCD. • Aprimoramento das técnicas de separação e tratamento de RCD para aproveitamento. • Disseminação das técnicas de separação e tratamento de RCD para aproveitamento. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 8. Aproveitamento de rejeitos de mineração e da perfuração de poços de petróleo. | • Realização de estudos para o aproveitamento de rejeitos de mineração e resíduos da perfuração de poços de petróleo. • Desenvolvimento em escala laboratorial e/ou piloto, de soluções tecnológicas para utilização de rejeitos de mineração e resíduos de perfuração de poços de petróleo em novos produtos e materiais. • Apresentação de soluções tecnológicas para o aproveitamento de rejeitos da mineração e resíduos da perfuração de poços de petróleo. |
Coordenação de Análises Minerais |
| 9. Aproveitamento de resíduos da produção de rochas ornamentais. | • Desenvolvimento de estudo da viabilidade da incorporação de resíduos do beneficiamento de rochas ornamentais em concretos e argamassas. • Apresentação de Mapa de disponibilidade de resíduos de R.O. • Desenvolvimento de estudo do uso de resíduos de R.O. para a produção de cerâmica e de rochas industrializadas. • Desenvolvimento de estudo sobre a viabilidade da incorporação de resíduos de R.O. em materiais cerâmicos e compósitos. • Estabelecimento de uma rede de pesquisa internacional para aproveitamento de resíduos de R.O. • Certificação de resíduos de R.O. como materiais de referência para uso em produtos de concreto. • Realização de Testes de produtos com resíduos em escala industrial. • Apresentação de Soluções tecnológicas e econômicas de utilização de resíduos da produção de rochas ornamentais, incluindo Instruções Normativas para a aplicação padronizadas dos rejeitos na indústria de cerâmica vermelha e cimenteira. |
Coordenação de Rochas Ornamentais |
| 10. Tratamento biológico de solos multicontaminados por petróleo e metais. | • Implantação de processos em escala laboratorial para tratamento biológico de solos multicontaminados, resíduos sólidos. • Implantação de processos em escala piloto para tratamento biológico de solos multicontaminados, resíduos sólidos. • Apresentação de soluções tecnológicas de tratamento biológico de solos multicontaminados, resíduos sólidos. |
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
| 11. Caracterização ambiental de emissões, efluentes e resíduos sólidos. | • Avaliação de emissões de mercúrio em áreas de mineração artesanal de ouro, incluindo elaboração de inventário dessas emissões. • Avaliação da toxicidade de dois elementos do grupo dos lantanídeos para organismos aquáticos. • Desenvolvimento de estudos sobre os rejeitos da mineração de ouro. • Avaliação de emissão de particulados em município do APL de rochas ornamentais do sul do Espírito Santo. • Estudo de métodos de análise semi quantitativa de metais no diagnóstico de poluição. • Definição da metodologia de avaliação ecotoxicológica de resíduos (resíduos sólidos, efluentes e emissões) da mineração. • Caracterização de resíduos da perfuração de poços de petróleo. • Estruturação do núcleo de apoio à caracterização ambiental. • Certificação de resíduos no programa de materiais de referência. • Caracterização ambiental de resíduos de Rochas Ornamentais. • Metodologia de avaliação ecotoxicológica de resíduos (resíduos sólidos, efluentes e emissões) da mineração. • Elaboração de estudo e disponibilização de parecer ao IEMA sobre caracterização ambiental dos resíduos de R.O. • Avaliação da Qualidade do ar quanto a particulados em dois municípios do APL de rochas ornamentais. • Ações de avaliação de contaminação por atividades de mineração junto à população indígena. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 12. Avaliação dos impactos socioambientais das atividades de mineração. | • Identificação dos impactos causados pela mineração, associados à competição pelo uso e ocupação do solo. • Proposta de pelo menos uma solução para condução técnica da atividade mineradora, de modo a mitigar situações de impasse entre as empresas do setor mineral e a população localizada no entorno do empreendimento. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 13. Oportunidades em economia circular. | • Elaboração e análise do fluxo de materiais (MFA) na extração e processamento de nióbio nos principais canais produtivos. | Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
| 14. Mineração urbana. | • Elaboração da primeira edição do Manual de Destinação de Resíduos Eletroeletrônicos (2017). • Elaboração da segunda edição do Manual de Destinação de Resíduos Eletroeletrônicos (2018). • Identificação de minas urbanas para exploração de resíduos eletroeletrônicos no estado do Rio de Janeiro. • Elaboração da terceira edição do Manual de Destinação de Resíduos Eletroeletrônicos (2019). • Publicação de artigos científicos internacional sobre mineração urbana e economia circular de resíduos eletroeletrônicos. • Identificação e georreferenciamento de minas urbanas no Brasil. • Publicação de livro sobre Mineração Urbana. • Organização e realização dos V, VI e VII Seminário Internacional de REE no CETEMX. |
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
Programa Minerais Estratégicos
Desafio: Contribuir para a produção de minerais estratégicos de forma competitiva e sustentável, reduzindo a dependência do País em importação ou aumentando a competitividade da produção de bens minerais abundantes.
Justificativa: A pesquisa de minerais estratégicos para a indústria de alta tecnologia, tais como lítio e elementos de terras-raras (ETR), é fator preponderante para o País. O domínio tecnológico para a extração desses minerais, suas singulares aplicações e, particularmente, suas relações com a produção de energia a partir de fontes renováveis explica a intensificação do interesse por eles nas últimas décadas. O Brasil, apesar de deter significativas reservas minerais, ainda não é capaz de explorá-las comercialmente, ou não detém o domínio de toda a cadeia produtiva, tornando-se dependente de importações.
Desse modo, o CETEM vem intensificando seus estudos sobre as cadeias produtivas desses minerais, visando à agregação de valor com competitividade nos seus diversos elos. Isso porque materiais como terras raras, lítio, tântalo, térbio, cobalto, níquel, silício, grafite, carvão mineral, minério de ferro, dentre outros estratégicos, aumentam de produção em função da grande demanda nos novos produtos que são ofertados no mercado.
Para o CETEM é importante manter o foco em linhas de pesquisa que possam trazer grandes impactos econômicos e sociais para o País, como as que contemplam a agregação de valor aos bens minerais abundantes e estratégicos para a economia nacional. É o caso do minério de ferro, tido como essencial para o Brasil, por sua importância nas exportações totais (10%) e também pelo potencial que apresenta para catalisar o desenvolvimento local/regional e da indústria do País a partir da transformação mineral a jusante e ampliação do conteúdo nacional em bens e serviços para o setor mineral. Outro exemplo importante é o nióbio, cujas reservas e produção representam mais de 90% do mundo. Na perspectiva de minerais/materiais portadores de futuro, podem ser citados aqueles relacionados a energias renováveis (solar e eólica), como o lítio, cobalto, grafite, entre outros.
No Brasil é elevado o consumo dos fertilizantes convencionais, e alta a dependência de importação (N=75%, P=60% e K=95%), devido à insuficiência da produção doméstica. Isso pode acarretar deficiências no suprimento e mesmo um risco para o agronegócio brasileiro. Portanto, o CETEM vem desenvolvendo projetos na área dos agrominerais há mais de uma década, no processamento e/ou aplicação direta de resíduos minerais de flogopitito (K e Mg), glauconito (K), serpentinito (Mg, Si), dentre outras rochas como fontes alternativas de nutrientes para a agricultura nacional, especialmente para manutenção da agricultura familiar. Outra linha importante de pesquisa em desenvolvimento no CETEM está focada no estudo de processos de flotação para concentração de apatitas contida nas frações finas/ultrafinas dos minérios. Os estudos na área de minérios de fosfatos têm possibilitado a elaboração de fluxogramas conceituais inovadores de processo para concentração de apatita.
| Projetos | Metas | Unidades responsáveis |
|---|---|---|
| 1. Desenvolvimento de metodologias analíticas (métodos clássicos e inovadores). | • Implementação das metodologias de análise de ETRs em particulados (FRX) e em solução aquosa (ICP-OES, espectrofotometria UV-Vis). • Implementação da metodologia de análise de ETRs empregando as técnicas de ICP-MS e LAICP-MS em particulados e soluções aquosas. • Implementação da metodologia de análise de ETRs em solução aquosa empregando a técnica de HPLC-ICP-MS. |
Coordenação de Análises Minerais |
| 2. Caracterização tecnológica para amostras de minérios de ETRs. | • Definição dos alvos de amostragem dos tipos de depósitos. • Realização da amostragem e preparação da amostra. • Realização de caracterização mineralógica e petrográfica preliminar (Catalão, Pitinga). • Determinação da composição química por FRX, ICP-OES e ICP-MS. • Determinação da composição mineralógica por DRX / Rietveld, microscopia eletrônica, microssonda eletrônica. • Identificação e quantificação dos minerais carreadores dos ETRs, dos minerais carreadores de eventuais coprodutos e subprodutos, fases com relevância para processo ou deletérias em termos ambientais ou do próprio processo. • Determinação dos espectros de liberação (Pitinga, Catalão, AMG Volta Grande). • Desenvolvimento de metodologia de MEV-FEG para alta magnificação (superior a 10⁶ X). • Aplicação da metodologia MEV-FEG para caracterização de minérios particulados finos e ultrafinos (escala nanométrica) e técnicas de alta magnificação. • Desenvolvimento de técnicas inovadoras para caracterização de minérios de ETRs (catodo luminescência (CL) e microscopia multimodal). |
Coordenação de Análises Minerais |
| 3. Ensaios de cominuição e de concentração do minério de ETR. | • Definição do circuito de cominuição para amostra-alvo 1 (Araxá). • Definição do circuito de concentração para amostra-alvo 1 (Araxá). • Definição do circuito de cominuição para amostra-alvo 2 (Catalão ou Pitinga). • Definição do circuito de concentração para amostra-alvo 2 (Araxá). • Definição do circuito de cominuição para amostra-alvo 3 (Catalão ou Pitinga). • Definição do estudo do circuito de concentração para amostra-alvo 3 (Catalão ou Pitinga). |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 4. Rotas de lixiviação química a partir de ETRs. | • Desenvolvimento de estudos de lixiviação para 3 amostras de minérios brasileiros (ex: Araxá, Catalão, Pitinga ou outros). • Definição das condições para o controle dos contaminantes durante processo de lixiviação. • Desenvolvimento de estudo realizado sobre lixiviação de amostra de minério. • Realização de treinamento e capacitação em proteção radiológica de pessoal técnico. • Proposição da rota de lixiviação química das 2 amostras de minério. |
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
| 5. Rotas de biolixiviação de ETRs a partir de minérios e/ou resíduos. | • Realização de ensaios preliminares de biolixiviação de amostras de baixo teor ou resíduos industriais. • Definição dos parâmetros experimentais para a biolixiviação, em escala laboratorial, de amostras de baixo teor ou resíduos industriais. • Proposição de rota biotecnológica para lixiviação de amostras de baixo teor ou rejeito industrial. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 6. Desenvolvimento e aplicação de metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida na cadeia produtiva de ETRs. | • Domínio da metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida para a cadeia produtiva de ETRs. • Aplicação da metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida a partir de monazita brasileira. • Criação de um banco de dados com inventário de Ciclo de Vida dos ETRs. • Aplicação da Avaliação do Ciclo de Vida para a cadeia produtiva de monazita e xenotima brasileira, incluindo metodologia consequencial. • Consolidação do banco de dados de inventário do Ciclo de Vida dos ETRs. • Avaliação do Ciclo de Vida Social e pegada hídrica na produção dos ímãs brasileiros. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 7. Modelagem dinâmica e Economia Circular do mercado de ETRs brasileiro. | • Aplicação da metodologia de sistemas dinâmicos para avaliar o mercado atual brasileiro de ETRs. • Análise do mercado brasileiro de ETRs, evidenciando as tendências da produção, do consumo, da oferta e da demanda. • Análise do potencial de reciclagem dos ímãs de TRs no Brasil. • Desenvolvimento de estudos da cadeia produtiva dos ímãs de terras raras sob a perspectiva do conceito e princípios da Economia Circular. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 8. Estudo de extratantes para ETRs por modelagem molecular, incluindo desenvolvimento de novos extratantes. | • Modelagem molecular dos extratantes D2EHPA, P507 e outros. • Modelagem molecular de novos extratantes para ETRs a partir da experiência adquirida. • Sintetização química de pelo menos um novo extratante para separar ETRs. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 9. Desenvolvimento de tecnologias para separação e purificação de ETRs (Projeto REGINA, Projeto INCT-Pátria e outros). | • Definição de uma rota tradicional para separação de ETRs leves de pesados e ETRs leves. • Realização de ensaios em bancada de processos tradicionais de separação de ETRs pesados. • Definição de uma rota inovadora para separar ETRs leves (uso de complexante). • Realização de estudos de rota inovadora para separação de ETRs leves com o uso de biossorventes (batelada). • Realização de ensaios de separação em regime contínuo em mini planta piloto para ETRs pesados por rota tradicional. • Realização de estudo de separação em batelada de ETRs pesados por rota inovadora. • Execução de ensaios de separação em regime contínuo em mini planta piloto para separar ETRs pesados por rota inovadora. • Realização de estudos de separação de ETRs pesados com o uso de biossorventes (batelada). • Definição de rota tradicional para separação de ETRs pesados. • Definição de rota inovadora para separação de ETRs pesados. • Definição de rota inovadora para separação e recuperação de ETRs (uso de biossorventes em coluna). |
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
| 10. Avaliação dos efeitos tóxicos dos ácidos utilizados para solubilização dos óxidos de ETR, dos parâmetros físico-químicos e das soluções de ETRs em organismos aquáticos e terrestres. | • Realização de ensaios de toxicidade com organismos aquáticos e terrestres para diferentes valores de pH, diferentes ETRs e diferentes soluções ácidas lixiviantes. | Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
| 11. Avaliação da potencialidade de utilização de novos insumos, minerais e desenvolvimento de novas rotas (químicas e biológicas) para obtenção de fósforo ou potássio. | • Proposição de novas rotas de produção de fósforo e potássio a partir dos novos insumos. • Oferta de materiais de referência certificados para o mercado. • Disponibilização de tecnologias de produção de fertilizantes a partir de fontes alternativas. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 12. Produção de materiais de referência certificados de agrominerais. | • Definição dos materiais de referência. • Execução do processamento de matéria-prima. • Disponibilização de materiais de referência certificados para o mercado. • Certificação das propriedades de interesse dos materiais de referência. • Disponibilização de tecnologias de produção de fertilizantes a partir de fontes alternativas. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 13. Desenvolvimento de rotas para processamento mineral na presença de carnalita. | • Estruturação das linhas de pesquisa, incluindo definição de soluções a serem desenvolvidas, parcerias estratégicas e fontes de recursos, planejamento de infraestrutura, implantação de soluções laboratoriais, mobilização de equipe técnica. • Definição de uma rota para processamento mineral na presença de carnalita. • Estabelecimento de uma rota de cristalização fracionada de sais de potássio. • Disponibilização de uma tecnologia de produção de potássio a partir de minérios contendo carnalita. • Disponibilização de tecnologia de produção de sais de potássio a partir de soluções salinas. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 14. P&D em cristalização fracionada de sais de potássio a partir de soluções salinas (águas-mães e soluções do pré-sal). | • Estruturação das linhas de pesquisa, incluindo definição de soluções a serem desenvolvidas, parcerias estratégicas e fontes de recursos, planejamento de infraestrutura, implantação de soluções laboratoriais, mobilização de equipe técnica. • Definição de uma rota para processamento mineral na presença de carnalita. • Estabelecimento de uma rota de cristalização fracionada de sais de potássio. • Disponibilização de uma tecnologia de produção de potássio a partir de minérios contendo carnalita. • Disponibilização de tecnologia de produção de sais de potássio a partir de soluções salinas. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 15. Avaliação de rotas de processamento para diferentes horizontes de oxidação de minérios de fósforo. | • Definição de rotas de processos para diferentes horizontes de oxidação de pelo menos um minério de fósforo. • Definição de rotas de processo para minérios carbonatados. • Disponibilização de tecnologias de produção de ácido fosfórico livre de elementos radioativos. • Disponibilização de tecnologias de produção de fertilizantes a partir de minério de fósforo carbonatado. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 16. Avaliação de rotas de processamento para jazidas de baixo teor (ex. Patos de Minas). | • Definição de rotas de processos para diferentes horizontes de oxidação de pelo menos um minério de fósforo. • Definição de rotas de processo para minérios carbonatados. • Disponibilização de tecnologias de produção de ácido fosfórico livre de elementos radioativos. • Disponibilização de tecnologias de produção de fertilizantes a partir de minério de fósforo carbonatado. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 17. Desenvolvimento de rotas de processo para minérios que contêm dolomita. | • Definição de rotas de processos para diferentes horizontes de oxidação. • Disponibilização de tecnologias de produção de ácido fosfórico livre de elementos radioativos. • Definição de rotas de processo para minérios carbonatados. • Disponibilização de tecnologias de produção de fertilizantes a partir de minério de fósforo carbonatado. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 18. Avaliação da potencialidade de uso de novos insumos para a produção de fertilizantes de liberação lenta e remineralizadores. | • Definição de rotas para aproveitamento de fontes de micronutrientes a partir dos insumos identificados. • Realização de testes de aplicabilidade dos fertilizantes de liberação lenta em diferentes escalas. • Disponibilização de tecnologia de produção de pelo menos um fertilizante de fontes de micronutrientes. • Disponibilização de tecnologia de produção de pelo menos um fertilizante de liberação lenta e pelo menos um remineralizador. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 19. Implementação de processos de produção de fertilizantes granulados. | • Definição de rotas para aproveitamento de fontes de micronutrientes a partir dos insumos identificados. • Realização de testes de aplicabilidade dos fertilizantes de liberação lenta em diferentes escalas. • Disponibilização de tecnologia de produção de pelo menos um fertilizante de fontes de micronutrientes. • Disponibilização de tecnologia de produção de pelo menos um fertilizante de liberação lenta e pelo menos um remineralizador. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 20. Aproveitamento do lítio contido em finos de pegmatitos para produção de hidróxido de lítio. | • Desenvolvimento de rota tecnológica para produção direta de hidróxido de lítio grau bateria a partir de soluções salinas. | Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 21. Caracterização e beneficiamento de minerais pesados de depósitos litorâneos. | • Caracterização química e mineralógica de uma amostra de areia de praia do litoral sul da Bahia (município de Prado). • Separação dos minerais pesados dos minerais de ganga, considerando a possibilidade de pré-concentração por separação gravítica, seguida de separação magnética, para geração de concentrados bulk de minerais pesados, principalmente de elementos terras raras (ETR), como a monazita. • Avaliação da potencialidade dos recursos minerais marinhos de pelo menos uma assembleia de minerais pesados e das possíveis proveniências desses depósitos. • Definição de uma rota para o beneficiamento mineral, visando à separação e concentração dos minerais pesados. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 22. Melhoramento dos processos de concentração de itabiritos. | • Estudo cinético da flotação de partículas mistas. • Análise das rotas alternativas de processamento. • Simulação de pelo menos dois circuitos de beneficiamento. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
| 23. Remoção de fósforo do minério de ferro. | • Desenvolvimento de metodologias para rota ácida. • Desenvolvimento de metodologias para rota alcalina. • Realização de ensaios de otimização da rota caso tenha sido avaliada positivamente. |
Coordenação de Processos Metalúrgicos e Ambientais |
| 24. Produção de materiais de referência certificados. | • Certificação das propriedades de interesse dos materiais de referência de bauxita. • Disponibilização de materiais de referência certificados para o mercado. • Definição dos materiais de referência. • Execução do processamento de matéria-prima. • Certificação das propriedades de interesse dos materiais de referência. |
Coordenação de Processamento e Tecnologias Minerais |
Programa Rochas Ornamentais
Desafio: Contribuir para o aumento da competitividade e sustentabilidade do setor de rochas ornamentais e a conservação do patrimônio arquitetônico.
Justificativa: Segmento em grande evolução, com substancial elevação da produção ao longo dos últimos anos, alcançando o 5º lugar entre os bens minerais exportados pelo país. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de rochas ornamentais mundiais, posição adquirida graças à geodiversidade do país, que o permite oferecer muita variedade de materiais de grande beleza. Porém, sua competitividade internacional está ameaçada pela falta de capacitação e suporte técnico-científico para enfrentar desafios como os de atender exigências do mercado quanto à qualidade final dos produtos, à sustentabilidade e agregar valor aos produtos exportados, passando a fornecer produtos finais. O CETEM, com cerca de vinte anos de experiência na área de rochas ornamentais, é, hoje, a única instituição de PD&I do país, com equipe e instalações dedicadas às rochas ornamentais e, por isso, referência nacional nessa área, devendo atender à demanda por serviços, apoio tecnológico e até por capacitação. A inauguração do Núcleo Regional do Espírito Santo (NR-ES), em 2014, em Cachoeiro de Itapemirim, principal polo de rochas ornamentais do país, veio reforçar essa vocação do Centro. O objetivo principal deste programa é desenvolver tecnologias em Rochas Ornamentais, otimização da lavra, inovação em processos e equipamentos de beneficiamento, apoio à conservação do patrimônio e desenvolvimento de métodos de Avaliação de Ciclo de Vida para rochas ornamentais.
| Projetos | Metas | Unidades responsáveis |
|---|---|---|
| 1. Otimização da lavra |
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Núcleo de Estudos Geotécnicos |
| 2. Inovação em processos e equipamentos |
|
Laboratório de Inovação e Processos |
| 3. Estruturação da sistemática de apoio à conservação do patrimônio geológico construído |
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Centro de Conservação do Patrimônio Geológico |
| 4. Desenvolvimento de métodos de ensaio e avaliação do Ciclo de Vida |
|
Centro de Ensaios e Avaliação do Ciclo de Vida de Rochas Ornamentais |
Obtenha informações detalhadas sobre os Programas e Ações implementados pelo Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) no Portal da Transparência, acessando este link (já com o filtro do órgão aplicado – código “240127”):
Para visualizar os resultados, é preciso fazer um filtro do período específico:
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Clique em “período”.
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Preencha as datas de início e fim.
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Clique em “adicionar” e depois em “consultar”.
A consulta oferece a possibilidade de refinar os resultados utilizando os filtros disponíveis à esquerda na tela.
Além disso, é possível baixar os dados e visualizá-los graficamente pelos itens "Baixar" e "Visualização Gráfica".
Para encontrar as informações sobre os Programas e Ações do CETEM no Portal da Transparência, siga os passos abaixo:
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Acessar o Portal da Transparência: http://transparencia.gov.br;
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No menu superior, localizar "Consultas Detalhadas" -> "Despesas Públicas";
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Na tela seguinte, escolher a opção Por programa/ação orçamentária:
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Utilizar a barra lateral esquerda de filtros para adicionar um filtro. Para acessar os dados do CETEM, insira o código "240127" no filtro "Órgão;
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Clique em “Adicionar”;
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Clique em “Consultar”.