Zimbábue avança na implantação de projeto para fortalecer setor do algodão

O primeiro encontro do Comitê Gestor do projeto "Fortalecimento do Setor Algodoeiro do Zimbábue" foi realizado, entre 25/10 e 08/11 no país africano. Em missão  ao Zimbábue, especialistas brasileiros também visitaram o local em que será instalada uma “Unidade Técnica Demonstrativa (UTD)”.

A visita técnica conjunta entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) , do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (EMATER-MG) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) foi dividida em duas etapas: i) a primeira ocorreu em Harare, onde foram realizados encontros para troca de experiências com representantes do Ministério das Terras, Agricultura, Pesca, Água, Clima e Desenvolvimento Rural, além da realização da primeira Reunião do Comitê Gestor do projeto; ii)  a segunda incluiu visitas técnicas ao Cotton Research Institute (CRI), em Kadoma, a cerca de 140 km da capital, onde a Unidade Técnica Demonstrativa de transferência de tecnologias para produção de algodão será instalada.

A primeira Reunião do Comitê Gestor do Projeto ocorreu no Ministério das Terras, Agricultura, Pesca, Água, Clima e Desenvolvimento Rural, em Harare. Presidido pelo Diretor de Pesquisa da pasta, Kutywato Dumisani, o encontro contou com a participação de dez representantes zimbabuanos, além dos técnicos vindos do Brasil (da ABC, EPAMIG e EMATER).

Foram revistos os instrumentos de gestão do projeto - matriz lógica e detalhamento do plano de trabalho (que deverá ser implementado até junho de 2022). Os técnicos de ambos países prepararam um calendário extenso de atividades e debateram sobre a necessidade de contratação de profissionais para trabalharem localmente, assim como sobre a previsão de missões futuras para monitoramento das ações realizadas no desenvolvimento da UTD e ao Brasil, para capacitação de especialistas zimbabuanos.

Em 30 de outubro, a equipe brasileira deslocou-se até Kadoma, cidade que abriga o Cotton Research Institute (CRI) , onde a UTD será instalada. Após reuniões na sede do CRI, foram definidos os critérios técnicos para funcionamento da UTD, em especial as variedades de algodão a serem testadas.