Seminário latino-americano de políticas públicas para inclusão digital. Debate sobre desenvolvimento industrial e sustentabilidade.

A terceira sessão do “Seminário Latino-Americano de Políticas Públicas para Inclusão Digital”, promovido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), do Ministério da Ciência e Tecnologia e o Instituto Lula, será realizada em 18 e 19 de julho corrente, das 13h às 17h (horário de Brasília). Aberto à participação do público, as inscrições para o evento podem ser feitas por meio de formulário eletrônico. Haverá transmissão, ao vivo, pelo canal do Ibict no Youtube.

Com o tema “Desenvolvimento industrial e sustentabilidade ambiental e social”, o evento tratará de temas transversais às políticas públicas de inclusão digital e contará com a participação de especialistas de 11 países latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, México, Panamá,  Peru e Uruguai.

O cientista brasileiro Miguel Nicolelis abrirá o evento no dia 18 deste mês, com palestra sobre a ciência como agente de transformação social. Atualmente, o neurocientista é professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, onde estuda a integração do cérebro humano a máquinas, com pesquisas que desenvolvem próteses neurais para a reabilitação de pacientes com paralisia corporal.

O foco escolhido para o seminário faz referência à "Indústria 4.0", que explora recursos naturais levando em conta a sustentabilidade, valor essencial ao se tratar de desenvolvimento socioeconômico.

A partir desse contexto, serão discutidos temas relacionados à Indústria 4.0, parques tecnológicos, economia digital, software livre e conectividade e, ainda, de que maneira os mesmos se relacionam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e com políticas de desenvolvimento nacional.

A finalidade é desenvolver ações conjuntas entre os países da América Latina, com propostas de soluções para os desafios encontrados e investimentos em pesquisa, de acordo com os projetos dos governos de cada país.