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Programa Justiça 4.0 recebe especialistas sul-americanos para intercâmbio técnico

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A agenda da missão incluiu sessões técnicas para explicar as etapas de implementação do Justiça 4.0, os produtos de inteligência artificial desenvolvidos e os métodos de acompanhamento e monitoramento do Programa. Outras iniciativas da área da Justiça foram apresentadas durante essa missão, como os programas Justiça Plural, Fazendo Justiça e InovaTJBA.
Um dos pontos altos do encontro foi a apresentação do Portal Jus.br, que despertou grande interesse entre os participantes por sua proposta de integração nacional dos serviços do Judiciário em uma interface moderna e acessível.
Para o juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do Justiça 4.0, Dorotheo Barbosa Neto, o encontro marcou um momento importante de reconhecimento. “Ver que as nossas iniciativas hoje são referência para países irmãos é a realização de um sonho que tínhamos no início do Programa”, afirmou.
Intercâmbio
A conselheira do CNJ Daniela Madeira destacou que iniciativas como o Justiça 4.0 priorizam a inovação na prestação jurisdicional e ampliam o acesso do cidadão à Justiça. “Estamos estimulando, cada vez mais, que os tribunais trabalhem em cooperação e compartilhem o que estão produzindo.”
Para o representante residente do PNUD no Brasil, Claudio Providas, “é preciso olhar para a Justiça não como um setor, mas um motor de desenvolvimento socioeconômico e da democracia. E aí está o poder das ferramentas digitais e da Inteligência Artificial, que permitem a conexão do cidadão com o Estado, a exemplo do Justiça 4.0, que reforça que toda a infraestrutura digital pública tem o potencial de dar saltos qualitativos e quantitativos”.
Programa Justiça 4.0
Iniciado em 2020, o Programa Justiça 4.0 é fruto de um acordo de cooperação firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), coordenadora nacional dos projetos de cooperação internacional do governo brasileiro, acompanha o Programa, que tem como objetivo desenvolver e aprimorar soluções tecnológicas para tornar os serviços oferecidos pela Justiça brasileira mais eficientes, eficazes e acessíveis à população, além de otimizar a gestão processual para magistrados, servidores, advogados e outros atores do sistema de justiça.
Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ



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