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Cooperação humanitária: Caribe recebe delegação do Brasil para debater ações conjuntas relativas à gestão integral de riscos de desastres
Integraram a missão brasileira o Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), senhor Wolnei Wolff, e o Coordenador-Geral de Cooperação Humanitária, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Itamaraty, Ministro José Solla.
No dia 24 de janeiro último, a missão brasileira avistou-se com a diretora executiva da Agência Caribenha para Gestão de Desastres e Emergências (CDEMA), instância autônoma vinculada à Comunidade do Caribe (CARICOM), Elizabeth Riley. Pela CDEMA/CARICOM, participou das conversações, igualmente, o vice-diretor executivo, senhor Kester Craig.
À tarde desse dia, os integrantes da missão brasileira reuniram-se na sede das Nações Unidas em Barbados, com a assessora de assuntos humanitários, Carol Sánchez, e o gestor de informação, Randy Warner, da equipe de assessoria humanitária (HAT), instalada em Bridgetown, desde 2020, pelo Escritório Regional para a América Latina e o Caribe (ROLAC) do Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) para prestar apoio aos países do Caribe Oriental em caso de desastres e emergências. Na sequência, foram recebidos pelo diretor do Instituto Caribenho de Meteorologia e Hidrologia (CIMH), Organização Meteorológica Caribenha (CMO) da CARICOM, doutor David Farrell.
O dia 25 foi dedicado ao diálogo bilateral sobre gestão de riscos e desastres com autoridades do governo barbadiano. A missão avistou-se com a secretária e a subsecretária permanentes do Ministério de Assuntos Internos e Informação, Yvette Goddard e Kathy Shepherd, respectivamente; o diretor, substituto, do Departamento de Gestão de Emergências de Barbados, Robert Harewood, acompanhado de assessora da área programática, Danielle Skeete; bem como o oficial do Ministério de Negócios Estrangeiros e Comércio Exterior, Stefan Carrington-Henry.
A CARICOM congrega 15 países caribenhos, além dos membros associados. A região está sujeita a furacões, tempestades tropicais, inundações, deslizamentos de terra, secas, incêndios florestais, atividades sísmicas, erupções vulcânicas e acidentes decorrentes de atividades humanas, a exemplo de derramamento de óleo, com impactos importantes no mar do Caribe.
O intercâmbio proporcionado por esses encontros em Bridgetown com autoridades barbadianas, da CARICOM e das Nações Unidas, permitiu conhecer melhor a intensidade dos riscos, bem como a preparação e as respostas a grandes desastres, especificamente naquele país e na região caribenha. As informações recebidas constituirão elementos para o governo brasileiro responder a demandas específicas de cooperação, mediante ações de assistência humanitária e projetos humanitários, a fim de fortalecer a resiliência e a capacidade de resposta caribenhas a grandes desastres, sobretudo no tocante às populações mais vulneráveis desses países.