Brasil doa equipamentos para plantio e colheita de algodão no Zimbábue

Brasil doa equipamentos para plantio e colheita de algodão no Zimbábue

O projeto de cooperação Sul-Sul “Fortalecimento do Setor Algodoeiro do Zimbábue” recebeu visita de delegação brasileira, de 26 de novembro a 6 de dezembro corrente, a fim de realizar atividades técnicas, com o objetivo de  melhorar a produção de algodão no país africano.

A missão foi chefiada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, coordenadora do projeto. Contou com representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (EMATER-MG) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), instituições brasileiras parceiras da iniciativa, que compartilham conhecimento técnico com instituições do Zimbábue.

A agenda incluiu a inspeção de insumos doados para o projeto - tratores, plantadeiras e roçadeiras - a serem  utilizados na implantação das Unidades Técnicas Demonstrativas (UTDs) nas cidades de Kadoma e Gokwe. As UTDs são porções de terra destinadas a experiências de plantio e demonstrações de técnicas agrícolas, por parte de especialistas brasileiros aos profissionais do setor algodoeiro que atuam nas comunidades envolvidas no projeto.

Em 28 de novembro último, a equipe da EMATER-MG montou tratores, plantadeiras e roçadeiras adquiridas pelo projeto para as UTD´s nas cidades de Kadoma e Gokwe. No dia seguinte, os representantes da EMATER-MG realizaram treinamento relativo ao uso dos equipamentos.

Também no Cotton Training Center, o representante da EMATER-MG ministrou curso de produção orgânica de algodão. A capacitação consistiu em aula prática e teórica, acompanhada por cerca de 15 pessoas, dentre as quais pesquisadores, extensionistas e produtores da fibra.

Já no distrito de Gokwe, foi realizada a entrega de um trator, uma roçadeira e uma plantadeira a serem utilizados na UTD local. A exemplo do ocorrido em Kadoma, os especialistas brasileiros ofereceram treinamento sobre o uso dos equipamentos a cerca de 40 produtores de algodão e extensionistas da região.

A delegação brasileira reuniu-se, igualmente, com pesquisadores do Cotton Research Institute, em 05 de dezembro corrente, para discutir o protocolo de plantio de sementes de algodão a ser adotado na implantação da UTD daquele centro. O plantio será realizado tão logo as condições climáticas permitam.

Brasil doa equipamentos para plantio e colheita de algodão no Zimbábue

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