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PROGRAMA CISTERNAS
Representantes do Governo Federal visitam comunidades tradicionais no oeste do Pará para acompanhar projetos de acesso à água
- Foto: João Albuquerque | APS/ONG Saúde & Alegria
Entre os dias 6 e 8 de maio, representantes do Governo Federal e da Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), realizaram uma visita técnica a aldeia indígena de Mixirituba, localizada na região do baixo Tapajós, e na comunidade ribeirinha de Pau da Letra, em Santarém (PA). O objetivo foi conhecer de perto as tecnologias sociais implementadas para garantir o acesso à água de qualidade para consumo e produção de alimentos.
A iniciativa integra o Programa Cisternas, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que visa ampliar o acesso à água potável por meio de tecnologias sociais, acessíveis e de baixo custo.
Ao todo, 40 famílias foram beneficiadas com os sistemas instalados nas duas comunidades, 18 na comunidade ribeirinha de Pau da Letra e 22 na aldeia indígena de Mixirituba. Em Pau da Letra, foi implantado o Sistema Pluvial Multiuso Autônomo, que capta e armazena água da chuva, integrando-a a uma instalação sanitária com vaso sanitário, pia, chuveiro e fossa simplificada.
Na aldeia indígena de Mixirituba, foi adotado o Sistema Pluvial Multiuso Comunitário, que combina a captação, tratamento e distribuição de água de poço ou rio em modelo coletivo, além de estruturas domiciliares para captação de água da chuva, banheiros com instalações sanitárias e também com fossa simplificada.
Para Camile Sahb, diretora do Departamento de Promoção da Inclusão Produtiva Rural e Acesso à Água do MDS, os impactos são transformadores. Ela destacou a importância da implementação dessas tecnologias de abastecimento na promoção direta da saúde e segurança alimentar das famílias outro resultado bastante significativo é redução das barreiras para acesso à água e expressou seu sentimento ao ver pessoalmente mais essa etapa do projeto finalizada. “O acesso à água é um direito que deve ser garantido a toda população. Fico muito feliz que essas famílias tenham agora um banheiro e água boa para cozinhar e beber”, ressaltou.
O Coordenador-Geral de Acesso à Água do MDS, Vitor Santana, também evidenciou a importância da implementação dos sistemas de abastecimento nas comunidades da Amazônia. Ele explicou que mesmo estando situadas na maior bacia hidrográfica do mundo, as comunidades enfrentam diversos problemas, tais como: o acesso à água contaminada e a necessidade de percorrer longas distâncias até rios ou igarapés. “Ao promover a captação, tratamento e acesso à água no domicílio, o Programa atua na promoção da saúde, da segurança alimentar e na melhora da qualidade de vida dessas populações”, finalizou.
A comitiva técnica foi composta por Camile Sahb e Vitor Santana (MDS), Marília Leão (Secretaria-Executiva do Consea), Irani Braga Ramos e Marcelo Mazzolla (representantes do Novo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, da Casa Civil/ Presidência da República).