Consea recomenda que COP 30 ofereça aos participantes “comida de verdade”

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) publicou uma recomendação à Secretaria Extraordinária para o 30º Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), para que viabilize alimentação oriunda da agricultura familiar, dos povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, da produção agroecológica e da sociobiodiversidade aos participantes do evento, que será realizado em Belém do Pará, em novembro de 2025.

A recomendação também foi enviada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), ao Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que atuem de maneira articulada para viabilizar “comida de verdade” na COP30, seguindo as diretrizes e recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde (MS).

Segundo a presidenta do Consea, Elisabetta Recine, o objetivo da ação é valorizar a cultura alimentar regional e territorial, fomentar o comércio dos alimentos, da agricultura familiar, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais. “Os olhos do mundo estarão voltados para Belém (PA), durante a COP 30, tornando-se um momento fundamental de apresentar a diversidade culinária e o patrimônio cultural alimentar brasileiro, bem como demonstrar a viabilidade da preservação da floresta com dignidade humana e saúde”.

A Recomendação ainda sugere que sejam estabelecidas normativas e processos de formação para assegurar que os estabelecimentos que vão oferecer ou comercializar alimentos durante a COP30 recebam assistência técnica e qualificação adequadas para as aquisições de alimentos e produtos da agricultura familiar da produção agroecológica e da sociobiodiversidade, bem como adotarem as recomendações para uma alimentação saudável e adequada.

Para ler a recomendação na íntegra, clique aqui.