Secretaria-Geral capacita mulheres amazônidas sobre parcerias entre o poder público e organizações da sociedade civil

Mulheres empreendedoras da região Norte do país se reuniram nesta semana em Brasília para participar do curso de formação de lideranças da Amazônia, na área de gestão de projetos. A iniciativa é realizada pelo Instituto de Mulheres do Amazonas, financiado pela University College London (UCL).

Na terça-feira (27), a Secretaria-Geral participou do curso de formação, liderando o tema sobre aporte de recursos públicos e parcerias do poder público com as organizações da sociedade civil, com objetivo de tornar o processo cada vez mais democrático, acessível e transparente.

Nesta quinta (29), mais de 20 mulheres estiveram em audiência com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, numa conversa sobre o papel central das mulheres na condução do processo de reconstrução das políticas públicas.

O ministro Márcio Macêdo mencionou que durante o processo do Plano Plurianual (PPA) participativo, uma representativa parcela da população brasileira que participou ativamente nas plenárias estaduais e na plataforma do Brasil Participativo era especialmente composta por mulheres, evidenciando o protagonismo feminino no país.

“No PPA, 61% das pessoas que participaram eram mulheres. Isso é uma demonstração inequívoca do protagonismo que a mulher tem no Brasil, e que foi perseguido nos últimos 4 anos. Então, ver vocês da Amazônia aqui para discutir as questões fundamentais da região, tanto da floresta quanto das pessoas, das cidades, das periferias, é uma coisa muito importante. O olhar das mulheres, que, na sua imensa maioria, é que tocam as famílias, que orientam os filhos, é quem trabalha, é quem é chefe de família, e que tem o desafio de militar, de poder contribuir para a mudança do Brasil”, afirmou ele.

A presidente do Instituto de Mulheres da Amazônia, Concita Maia, ressaltou que as mulheres da região Norte lutam para “ecoar suas vozes e para terem apoio em dois grandes temas que as movem: o meio ambiente e os direitos humanos das mulheres”.

"Nós acreditamos no governo Lula. Nós colocamos o nosso presidente aqui. Sabemos dos desafios do governo Lula, mas nós queremos que o governo saiba dos nossos desafios lá na ponta, onde estamos contribuindo para o processo de redemocratização, e de consolidação de uma democracia que foi roubada de nós e que o presidente Lula tem reconstruído”, acrescentou.