Arroz e feijão orgânicos servidos aos participantes da 6° Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional são produzidos pelo MST

No encontro da 6° Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que reúne especialistas, gestores públicos e sociedade civil, um aspecto chamou a atenção: o arroz e o feijão fornecidos aos participantes durante o evento são produzidos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O MST é conhecido por sua luta pelos direitos à terra e à reforma agrária, mas também tem desempenhado um papel fundamental na produção de alimentos saudáveis e sustentáveis. Durante a Conferência, os participantes contam de uma variedade de refeições feitas pelo buffet “A Cozinha do Mundo”, que conta com cerca de 60 funcionários por dia para preparar e servir comida aos mais de dois mil participantes da Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.   

Ao todo, cerca de 1,5 toneladas de arroz orgânico da marca Terra Livre Agroecológica e 1,5 toneladas de feijão orgânico produzido em Santa Catarina (SC) do MST estão sendo preparados no evento. Reiner Lopes, responsável pelo buffet, diz que cerca de 65 funcionários estão preparando e servindo os alimentos aos participantes, o evento conta com café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, o arroz e o feijão são a “mistura mais popular no país”, correspondendo a “quase um quarto da alimentação” da população. Essa combinação faz parte do grupo de alimentos minimamente processados, ou seja, passam por processos mínimos de modificação como limpeza, remoção de partes indesejáveis, secagem e embalagem. Além disso, eles são a base ideal para a alimentação adequada e saudável dos brasileiros.

Além de cultivarem alimentos livres de agrotóxicos, os trabalhadores rurais do MST também priorizam práticas agrícolas que favorecem a preservação dos recursos naturais, como o manejo do solo e a agrofloresta e a utilização de técnicas que valorizam o conhecimento humano e coletivo. Dessa forma, contribuem para a sustentabilidade do planeta e para a oferta de alimentos saudáveis que beneficiam a população.

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