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Publicado em 24/11/2013 09h00 Atualizado em 09/12/2025 17h19

Fundação prioriza escuta cultural com militantes negros de Alagoas

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Publicado em 22/08/2023 20h38 Atualizado em 30/08/2023 15h09

Um encontro ocorrido na noite do último domingo, 20 de agosto de 2023, entre o Presidente da  Fundação Cultural Palmares(FCP), João Jorge Rodrigues, o chefe de Gabinete Nelson Mendes, e os integrantes do Movimento Negro de Alagoas Zezito de Araújo, Fátima Viana e Vanda Menezes foi marcado por saudosismo, orgulho, reivindicações e o desejo de retomar lutas históricas do movimento negro em Alagoas, profundamente ligados à figura icônica de Zumbi dos Palmares e dos valores libertários do  quilombo, erguido por ele na Serra da Barriga.



Zezito Araújo, pesquisador da cultura negra e professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), defende a ideia de que é necessária uma aproximação com as novas gerações, para um processo de (re) educação dos valores da Afro brasilidade e do quilombismo.

“Nós, juntamente com o João Jorge viemos de uma luta que começou antes do nascimento da Fundação Cultural Palmares. Tudo que conquistamos com o Movimento Negro precisa continuar. A Serra é um lugar precisa ser conhecido mundialmente, as pessoas precisam saber do legado deixado por zumbi.” Disse Zezito.

Para os demais integrantes da equipe técnica da FCP, (mais jovens), presentes ao encontro, a Roda de Conversa foi uma grande lição sobre a resistência dos negros em Alagoas.


Por Fundação Cultural Palmares.

Mato Grosso recebe projetos da Palmares

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Publicado em 28/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 13h29

O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Vanderlei Lourenço, lançou na última semana em Mato Grosso, o Edital Oliveira Silveira – Infantojuvenil. O lançamento foi realizado durante reunião na Secretaria de Estado de Assistência Social (SETAS) onde Lourenço destacou a necessidade de referências para uma população constituída por 62% de negros, segundo o último Censo Demográfico.

“O edital traz nova perspectiva em vários aspectos: é a oportunidade ao escritor que trata de temáticas negras e ao leitor que se identifica com um referencial em diferentes olhares sobre a História”, disse Lourenço. Diante da oportunidade do lançamento, o presidente visitou órgãos do governo do estado e instituições, a exemplo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Na visita ao estado, Lourenço foi recebido pelo governador Mauro Mendes, que pontou as dificuldades econômicas enfrentadas pela atual gestão, que dificultam a implementação de diversas das ações pelas quais clamam a população. Mendes recebeu de Lourenço exemplares das obras contempladas no último Prêmio Oliveira Silveira, de 2015, e também o resultado do mapeamento de terreiros do Distrito Federal.

Em retribuição ao presente, Mendes entregou a Lourenço a publicação Pantanal , que registra o rico patrimônio do bioma mato-grossense. Lourenço ressaltou a necessidade de se criar políticas específicas para o fortalecimento da expressiva população negra do estado e, em especial, para os  71 quilombos certificados nele. “A expectativa é que tenhamos nossas 105 comunidades reconhecidas para que se facilite o acesso às políticas devidas a essa população”, destacou o presidente.

Passando pela Educação – A viagem também permitiu o encontro de Lourenço com a reitora Myrian Thereza de Moura Serra, da UFMT, comentou sobre o papel inclusivo da Educação que também é resgatadora de cultura e geradora de oportunidades.
Edi Freitas, Chefe de Divisão do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro, da FCP, considerou muito positiva a visita ao estado, em especial as ações voltadas para a educação da população quilombola.

Lourenço e Edi também visitaram a Secretaria Estadual de Educação e o Conselho de Povos e Comunidades Tradicionais. Na sequência participaram do Encontro Cultural do Quilombo do Ribeirão do Itambé, comunidade situada a 68 quilômetros de Cuiabá, que para o seu evento recebe anualmente outras três comunidades quilombolas da Chapada dos Guimarães: Morro Cambambe, Lagoinha de cima e Lagoinha de Baixo.

Para o senhor Luiz Alves, presidente da Associação de Remanescentes de Quilombolas do Ribeirão Itambé (Acorequiri), a presença da Fundação é um suporte importante às comunidades em processo para a titulação há 13 anos. “A Palmares é nossa estrutura, nosso braço direito. Enquanto aguardamos o fim do processo, nos fortalecemos com nossas festas, reafirmando a identidade”, disse.

Na ocasião do evento que ocorreu no Espaço Cultural Afro-brasileiro da comunidade, Lourenço e Edi apresentaram outras possibilidades de fortalecimento como o Projeto Conhecendo Nossa História, entre outras ações.

Comissão de Ética da Presidência visita FCP

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Publicado em 28/06/2019 09h30 Atualizado em 24/08/2023 13h32

A Fundação Cultural Palmares (FCP) recebeu nesta quarta-feira (26) representantes da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Elogiada por sua atuação e comprometimento, a Comissão de Ética da FCP foi convidada a participar do Seminário Internacional de Ética Pública, um curso anual direcionado a integrantes do sistema de gestão da ética nos órgãos federais.

No Seminário ocorre o Concurso de Boas Práticas do qual a FCP foi recomendada a participar. Segundo Ana Maria Melo, da Secretaria-Executiva da Comissão de Ética da Presidência, a boa prática é o termo de conhecimento da legislação que a Comissão de Ética elaborou e que é colocada em prática pelos gestores a partir do momento em que assumem seus respectivos órgãos.

Uma atuação em que a FCP é pioneira é a entrega do Código de Ética para os dirigentes que passam a integrar o órgão para que tenham ciência de seus direitos e obrigações. “Isso é uma coisa boa, pois no momento que você conhece passa a respeitar, vê os seus direitos resguardados e sabe o papel de cada um na hierarquia”, afirmou Conceição Barbosa, presidente da Comissão de Ética da FCP.

O presidente da FCP, Vanderlei Lourenço, afirmou que há grande empenho para que reine a tranquilidade dentro da instituição. “Todos passamos mais tempo no ambiente de trabalho do que em casa, razão pela qual devemos zelar pelo espaço de cada um e pelo relacionamento saudável entre todos”, disse. “A recepção feita pela Fundação Palmares a autoridades é um modelo de atenção que é visto com bons olhos e que poderia ser replicado em outras organizações”, afirmou Ana. 

Responsabilidade e respeito – Desde 1994 cada órgão ou entidade que exerce atribuições delegadas pelo poder público deve ter uma Comissão de Ética, conforme o Decreto 1.171, com o objetivo de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor e no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público. Outro quesito pelo qual a FCP foi elogiada foi a estruturação de um espaço adequado ao recebimento de demandas e orientações.

Para Conceição as comissões são medidas importantes no sentido de garantir a prevenção de conflitos, por exemplo, entre áreas e setores de um mesmo órgão. De acordo com ela, é necessário desmitificar o trabalho dessas comissões. “As pessoas pensam que elas só servem para julgar os processos de assédios moral, sexual e de conflitos de interesses, quando têm atuação fundamental para impedir que esses processos ocorram”, explica.

A FCP criou uma sala para que as pessoas sejam atendidas sem sentirem-se expostas. Nela, a Comissão tem privacidade para atender as pessoas que o procuram e para realizar com tranquilidade os procedimentos pertinentes ao trabalho. “Um espaço onde todos podem ser tratados com a dignidade que merecem”, encerrou Lourenço.

Cadastro Geral de Informações Quilombolas é disponibilizado por aplicativos de mensagens

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Publicado em 24/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 13h35

O Brasil possui mais de 3.300 quilombos certificados e, para construir políticas públicas mais eficazes para as comunidades, a Fundação Cultural Palmares (FCP) abriu no início do ano, o Cadastro Geral de Informações Quilombolas. Para facilitar a adesão pelas lideranças quilombolas, o Cadastro que já está disponível no Portal Palmares também será repassado via aplicativos de mensagens como o Whatsapp.

O Cadastro veio para colocar em prática uma determinação expressa no Decreto 4.887/2003 e seu objetivo é alcançar um retrato mais fiel da realidade desses povos. Será possível reunir dados gerais como número de famílias, acesso a serviços públicos, empreendimentos que impactam essas comunidades, conflitos fundiários, capacidade produtiva e manifestações culturais. Os dados devem contribuir para a elaboração de políticas mais qualificadas e direcionadas.

Acessibilidade – Tiago Cantalice, coordenador de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da FCP, explica que há esforço da instituição desde 2017 para que o Cadastro se realize, porém algumas questões impedem o andamento do trabalho: muitas comunidades são de difícil acesso e não possuem internet ou sinal telefônico, outras têm como endereço apenas a Caixa Postal a qual visitam uma vez ao mês. “Esperamos que com o aplicativo se torne mais fácil alcançar esses dados”, diz.

Para intensificar o trabalho a FCP se uniu, ainda, ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a outras instituições, além da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq). “Colocamos esse debate em questão por entender que o que a Palmares propõe é complementar às informações do Censo Demográfico que se realizará em 2020, é uma oportunidade de termos um quadro completo dos quilombos”, afirma o coordenador.

Cadastro Geral de Informações Quilombolas – A versão interativa do Cadastro já está sendo veiculado via aplicativos de mensagens. Lideranças comunitárias e/ou membros de quilombos poderão preencher e enviar o formulário pelos próprios telefones. Ao abrir o formulário, são dadas as solicitações e opções de respostas que são selecionadas com um clique. Ao final, clicando na opção “Enviar”, as informações são encaminhadas automaticamente para o banco de dados da Fundação.

Comunidades que ainda não deram entrada no processo de certificação, mas que se autodeclaram quilombolas, também devem preencher o formulário. O preenchimento é feito em seis etapas – 1-Dados Básicos da Comunidade; 2- Reconhecimento e Regularização; 3- Núcleos Familiares da Comunidade; 4- Políticas Públicas na Comunidade; 5- Cultura Local e Religiosidade; e, 6- Vulnerabilidades Vividas no Território.

O formulário pode ser preenchido CLICANDO AQUI

Em caso de dúvidas é possível consultar o departamento responsável pelo Cadastro. Basta telefonar para (61) 3424 0306 ou 3424 0110 ou, ainda, solicitar informações pelos e-mails: cristian.martins@palmares.gov.br e jussara.moura@palmares.gov.br

Projeto Conhecendo Nossa História: da África ao Brasil Se Prepara Para Nova Fase

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Publicado em 19/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 13h38

O Projeto Conhecendo Nossa História: da África ao Brasil, da Fundação Cultural Palmares (FCP), se prepara para a sua segunda etapa de atividades. Os mestres e multiplicadores da proposta Eliane Boa Morte e Zezito Araújo levarão materiais e uma nova visão sobre questões étnico-raciais a professores de escolas públicas por todo o país.

A iniciativa gerida pelo Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC) possibilita ao professor cumprir com o Art. 26-A da Lei nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Na sua primeira fase o Projeto levou materiais e conteúdos sobre a História e Cultura da África e Afro-brasileira para mais de 19 municípios. Na segunda, o foco será levar esses conteúdos para as salas de aula. “É hora de os estudantes colocarem as mãos nos livros”, afirma Eliane.

Na metodologia desenvolvida pelo Projeto, as escolas recebem livros e formação para que os professores tenham uma visão crítica quanto às temáticas relacionadas à identidade negra antes de transmitirem aos alunos. “O livro por si não subsidia. A formação qualifica todo o conteúdo para que seja ofertado com mais qualidade no espaço escolar”, explica Eliane. Após a formação, os materiais passam a compor o acervo das bibliotecas. “O livro fica na escola como referência e deixamos um método que permite ao professor trabalhar a História a partir de qualquer área do conhecimento”, ressalta Zezito.

Dimensão do Conhecendo Nossa História – Em dois anos de Projeto a FCP disponibilizou 70 mil exemplares do livro O que você sabe sobre a África? e outros 70 mil da Revista Coquetel com foco nas questões negras. Com 596 professores formados, a meta atual é de que este número se multiplique pela quantidade de alunos por sala de aula que serão contemplados até 2020.

Eliane e Zezito destacam ainda outro molde de repercussão, este marcado pela propriedade que os educadores passam a ter sobre conceitos que redescobrem. “Sempre trabalhei com a formação de professores e no Projeto me encontrei fazendo o que gosto”, disse Eliane. “Emocionalmente fico muito feliz. Quando conversamos com esses educadores, conversamos com a ancestralidade, estamos aprendendo ao mesmo tempo em que ensinamos”, complementa Zezito.

Impacto socioeducativo – Em Caucaia, no Ceará, a multiplicadora Cláudia Oliveira da Silva enfatiza a importância do Projeto. Ela está à frente de 105 professores de escolas urbanas e quilombolas e mostra que o trabalho iniciado em Caucaia, em 2018, já traz resultados. “Está mais evidente, nas comunidades atendidas pelas escolas, uma valorização do que representam as memórias, as vivências e o pertencimento”, diz.

De acordo com Cláudia, os professores têm se mostrado mais seguros para tratar de assuntos pertinentes aos afro-brasileiros e o próximo passo estabelecido por eles é apresentar de forma qualitativa esses resultados à gestão educacional do município. “Queremos fortalecer ainda mais o processo. Estamos bem articulados sobre os conteúdos referentes à africanidade durante todo o ano, o que antes só ocorria no Mês da Consciência Negra”, conclui.

Morre Antônio Carlos Marques, Defensor da Cultura em Uberaba

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Publicado em 18/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 13h40

É com pesar que a Fundação Cultural Palmares (FCP) comunica o falecimento de Antônio Carlos Marques, presidente da Fundação Cultural de Uberaba (FCU), em Minas Gerais. O falecimento ocorreu no sábado (15) em decorrência do agravamento de problemas renais e do diabetes, após Marques ter passado os últimos dias em coma induzido. O Professor, como era conhecido, deixou a esposa Elita de Fátima Ribela e três filhas.

Professor há quase 40 anos e Jornalista, Marques era, ainda, licenciado em Artes Plásticas e Arte-Educação. Ministrou cursos, palestras e oficinas nas áreas de teatro, folclore, cultura popular e história da Música Popular Brasileira. Defensor da cultura local, deixou como legado grandes projetos com formação de Catira, Congada, Moçambique e Circo do Povo.

Atuante na defesa da cultura afro-brasileira, revitalizou o Patrimônio Imaterial e contribuiu para a preservação do Patrimônio Material do município. Deixou também outros grandes feitos, fomentando a arte e a cultura em todos os seguimentos.

O corpo de Antônio Carlos Marques foi sepultado no domingo (16), no cemitério São João Batista. O prefeito de Uberaba decretou Luto Oficial pelo período de três dias.

Zezé Motta e Tom Farias Agitam Último Domingo da 35ª Felib

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Publicado em 18/06/2019 09h30 Atualizado em 24/08/2023 13h41

A noite do domingo (16) foi marcada em Brasília pela participação da cantora e atriz Zezé Motta e do escritor Tom Farias na 35ª Feira do Livro de Brasília (Felib). Os dois agitaram a Arena Outras Leituras em um diálogo direto com o público, onde se posicionaram sobre a maior parte dos temas referentes à população negra contemporânea.

Zezé falou de sua carreira de atriz e do filme Carolina, do cineasta Jeferson De – de 2003, no qual interpretou Carolina Maria de Jesus. “Não dava para manter distância dos sofrimentos dela, pois o que ela enfrentou foi muito da vida de outras pessoas da sua época”, disse detalhando os desafios de reviver a escritora. O filme teve como base a obra mais famosa de Carolina: Quarto de Despejo – Diário de Uma Favelada.

O livro também inspirou Farias que apresentou sua obra Carolina: Uma Biografia, recém-lançada pela Editora Malê. Mas, para chegar à publicação ele foi além: estudou mais de 500 trabalhos, entre teses, dissertações e recortes de jornais para trazer o retrato de uma Carolina que não estava nos livros que ela própria escreveu. “Eu quis fugir da imagem que todos têm dela, aquela do ‘Quarto de Despejo’. Fui em busca da Carolina que escreveu a História do Brasil sob a ótica do negro, sobretudo de uma forma poética, fabular e antropológica entre outros aspectos”, ressaltou.

De acordo com o escritor, Carolina quebra um paradigma social, pois, com sua baixa escolaridade, venceu pela escrita. Zezé, enfatizou que o livro de Farias tem muito a dizer, especialmente para as mulheres brasileiras que têm uma realidade próxima a de Carolina. “É necessário vencer apesar de todas as adversidades”, disse relembrando, ainda, as primeiras lutas do Movimento Negro.

Racismo velado – Zezé Motta e Tom Farias fizeram um paralelo entre a década de 1970 e a atualidade: “O racismo era velado e éramos acusados de importarmos problemas que o Brasil não tinha. Hoje, com as redes sociais, não se tem como fugir, todo mundo diz o que de fato pensa, seja protegido ou não pela rede”, afirmou a atriz. “Também pelo racismo, a história do negro é mal contada há 500 anos, e, pouco se faz para que essa realidade seja modificada”, complementou Farias.

O escritor abordou ainda o Art. 26-A da Lei nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –, com redação dada pela Lei 10.639/2003, que estabelece o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas públicas do Brasil. “É uma lei justa. Vamos continuar em busca de que seja implementada em todas as escolas”. Ele apontou um tópico importante a ser trabalhado pelo Estado: “Existem materiais, mas os nossos professores infelizmente não estão preparados para absorverem esse conhecimento”.

Mercado artístico e literário negro – Quando o assunto é a abertura dos espaços artísticos e do mercado editorial para negras e negros, as barreiras são múltiplas. Ao relembrar seus primeiros momentos como atriz, Zezé resgatou que nesse universo, os negros estavam sempre em papéis onde não tinham família, eram escravizados ou serviçais. “Você pegava o book de um ator e, além de constantemente desatualizado pela falta de oportunidades, ele estava limitado a experienciar apenas esses personagens”, desabafou.

Do auditório, a modelo e atriz Simone Ramos se identificava com as falas da referência no palco. “Zezé é uma mulher guerreira que, com sua luta, nos incentiva a acreditar na nossa história”, disse emocionada. No evento, Simone estava como ponte entre Zezé Motta e as mulheres e meninas das comunidades nas quais ela é referência – Ceilândia e o Quilombo Mesquita. “A mensagem que levo da Zezé é que não podemos desistir. Precisamos nos envolver mais com a nossa cultura para enfrentar os desafios e alcançarmos um futuro melhor”, disse.

A 35ª Felib foi encerrada com Zezé interpretando várias maneiras de amar em canções como Trocando em Miúdos, Soluços, Fez Bobagem, Pérola Negra, Crioula. O pocket show foi marcado pela canção Tigresa, música de Caetano Veloso em homenagem à Zezé. A noite terminou em festa com as pessoas que compunham o público sambando no palco a convite da cantora.

Café Literário recebe Eliana Alves na 35ª Felib

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Publicado em 18/06/2019 09h45 Atualizado em 24/08/2023 13h43

A 35ª Feira do Livro de Brasília recebeu na tarde da sexta-feira (14) a escritora Eliana Alves Cruz, autora de Água de Barrela, obra premiada na primeira edição do Prêmio Oliveira Silveira, da Fundação Cultural Palmares (FCP), em 2015. No espaço Café Literário, a autora falou sobre esta e sobre a obra O Crime do Cais do Valongo, que deverão se tornar respectivamente uma série pela indústria cinematográfica e um filme, por uma emissora brasileira de Tv.

Em Água de Barrela, Eliana reconta uma história social tendo como referência a sua própria família, sob a ótica de um protagonismo negro e feminino. Ela decidiu escrever devido à dificuldade de encontrar literatura direcionada ao seu perfil. “Os livros geralmente não retratam pessoas como eu, então fiz meu próprio registro”, contou ao público. “Os poucos personagens negros que existem, ainda são estereotipados ou associados a tudo de ruim a que se pode comparar uma pessoa”, complementou.

O livro levou seis anos para ser finalizado. Barrela, era como se chamavam os alvejantes caseiros, feitos com cinzas, no período colonial. Na obra, a intenção de Eliana era apresentar a subjetividade das personagens, mostrando o olhar das que foram escravizadas e, para sua surpresa, trouxe o retrato descrito de mulheres fortes, conscientes e empoderadas. “São mulheres da minha família contando como ‘barrela’ se tornou sinônimo de ‘trabalho’, de esforço, mas principalmente de mecanismos de sobrevivência e de vitória sobre a opressão”, enfatizou.

Damiana, avó da escritora, celebrou 100 anos de vida na mesma data do centenário da Abolição da Escravatura. Outras personagens como uma de suas tias, resgata memórias de um período de muita crueldade sobre as pessoas de pele escura. Paralelamente aos fatos do livro, Eliana coloca constantemente a necessidade de que as crueldades do colonialismo nunca sejam esquecidas. “É importante que o termo ‘escravidão’ venha sempre acompanhado de ‘reparação’, algo que a nossa sociedade ainda necessita”, alerta. 

O Crime do Cais do Valongo – A segunda obra publicada de Eliana Alves Cruz é uma ficção, porém, com personagens reais. Trata-se de um livro policial com uma mistura de romance e literatura fantástica. “Traz um Rio de Janeiro pouco conhecido, o local mais escravocrata da história do mundo, o espaço que recebeu mais de 1 milhão de pessoas escravizadas”, disse, lembrando que este é um aspecto pouco referenciado na História Oficial, nos livros didáticos.

Segundo ela, a cidade do Rio de Janeiro aparece como personagem e o Valongo é destacado do mesmo modo como era tratado pelos cronistas do século IX: uma encruzilhada do mundo. “Ali passaram pessoas vindas de todos os países do continente africano, da Europa, da própria sociedade do Rio em ebulição”, disse. “Encruzilhada entre o mundo dos libertos e dos escravizados, dos vivos e dos mortos, dos letrados e iletrados, de personagens como encruzilhadas”.

Difusão literária – Novas perspectivas sobre histórias reais merecem ser repercutidas. Com essa linha de raciocínio, Vanderlei Lourenço, presidente da FCP, elogiou as obras de Eliana e abordou a importância do Prêmio Oliveira Silveira como difusor do trabalho de escritores que destacam algum traço da cultura negra. “Foi o incentivo que faltava para que escritores com dificuldade de enfrentar o mercado editorial brasileiro tirassem suas obras da gaveta”, pontuou.

“A literatura é importante no processo de difusão da cultura e a literatura negra precisa crescer para referenciar 53% da nossa população”, afirmou.

O Prêmio veio para resolver um problema histórico que atinge a produção das artes e literaturas no país. “Incentiva-se muito o que é produzido no Sul e Sudeste, timidamente no Centro-Oeste, mas praticamente não se estimulam as regiões Norte e Nordeste ao ponto de fazer com que as pessoas que estão lá e que fazem a boa literatura sejam reconhecidas”, ressalta Lourenço.

Os cinco livros contemplados pelo I Prêmio Oliveira Silveira totalizaram uma tiragem de 30 mil exemplares distribuídos pelas principais capitais do país. Lourenço destacou a necessidade de concursos para ampliar as possibilidades a autores. “É uma questão de dignidade, não se trata apenas de publicar, mas de tornar o escritor conhecido. Os livros publicados pela Palmares já vão para as ruas como Best Sellers, devido a uma tiragem inicial elevada, de no mínimo cinco mil exemplares”.

Palmares e Governo de Minas Gerais fecham acordos para fortalecer etnoturismo

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Publicado em 13/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 14h15

A Fundação Cultural Palmares (FCP) e o Governo do Estado de Minas Gerais fecharam acordos que contribuirão para o desenvolvimento do etnoturismo nas comunidades quilombolas do estado. A parceria foi trabalhada na última semana durante reunião entre o presidente Vanderlei Lourenço, da FCP, e representantes da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (SEDESE).

Em breve será assinado um acordo de cooperação técnica e as ações que serão direcionadas aos quilombos permitirão a valorização de aspectos que compõem a sua identidade étnica, tais como a cultura e relação com a natureza, também favorecendo a geração de renda. “Muitas dessas comunidades estão situadas no entorno da Estrada Real. Isso faz com que a Estrada e as comunidades recebam visibilidade e proteção, dados os elementos históricos que elas contém”, disse Lourenço.

De acordo com Clever Alves Machado, coordenador estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o governo mineiro está inserindo o etnoturismo no seu planejamento estratégico para atender demandas apresentadas pelas comunidades quilombolas durante as conferências da Igualdade Racial ocorridas entre os anos de 2005 e 2018.

“A iniciativa vai refletir nos compromissos do governo estadual com o desenvolvimento sustentável dos quilombos e da preservação das florestas nativas em território mineiro”, afirmou Machado, recordando que essas populações têm grande comprometimento com a manutenção dos biomas, assim como os indígenas, os ciganos, geraizeiros e demais povos tradicionais.

Formação e compromisso – A parceria inclui um seminário previsto para acontecer no mês de novembro, em decorrência das celebrações do 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. O encontro garantirá o envolvimento entre técnicos dos Ministérios, de secretarias estaduais competentes e as lideranças das comunidades remanescentes de quilombos para tratar de seus potenciais.

O Estado de Minas Gerias abriga mais de 400 quilombos certificados pela FCP. Machado informou que já está sendo mapeado o que há de mais relevante em cada uma dessas comunidades. As informações apuradas serão necessárias ao levantamento de alternativas viáveis ao desenvolvimento econômico e social dessas comunidades a partir do turismo. “Elas já atraem os olhos do mundo inteiro por suas práticas tradicionais de agricultura e espiritualidade. Vamos valorizar a sua identidade, para que o seu desenvolvimento econômico seja de fato alcançado”, encerrou.

Participaram da reunião o subsecretário de Direitos Humanos, Thiago Horta, a superintendente de Participação e Diálogos Sociais, Letícia Palma, e, Vandeli Paulo dos Santos, da mesma Coordenadoria.

Palmares e Governo de Alagoas firmam parceria para comemorações

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Publicado em 24/08/2023 15h49 Atualizado em 30/08/2023 15h07

O presidente João Jorge Rodrigues e demais integrantes da Fundação Cultural Palmares (FCP), reuniram-se na manhã da última segunda-feira, 21 de agosto de 2023, com integrantes do governo do estado de Alagoas a fim de debaterem sobre as comemorações do 20 de novembro, dia em que é celebrado o dia da Consciência Negra.

“Estamos muito felizes em poder comemorar os 35 anos da FCP nesse lugar que foi a morada de Zumbi dos Palmares. As visitações não se devem limitar somente ao dia 20 de novembro. As pessoas precisam saber que a Serra da Barriga é um lugar de volta para nossas raízes. O dia 20, além de uma festividade, é um momento de pertencimento do povo negro, fundamental para a luta pela liberdade. Por isso é importante que estejamos juntos”, Disse João Jorge.

Conforme já mencionado no site “éassim”, durante reunião com as secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), da Comunicação (Secom) e da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), a Fundação expressou seu comprometimento com o fortalecimento do parque memorial Serra da Barriga.

“A Serra da Barriga é um local de importância inestimável para a nossa identidade como povo negro. Nossa união para celebrar o mês da Consciência Negra e fortalecer a Serra da Barriga como um espaço de memória e resistência negra internacional é um passo importante para honrar nossa história e inspirar pessoas de todo o mundo.”, disse a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.

Por Fundação Cultural Palmares.

Segunda edição do Prêmio Oliveira Silveira é lançada na Feira do Livro de Brasília

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Publicado em 10/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 16h04

Foi lançada nesta quinta-feira (07) pela Fundação Cultural Palmares (FCP) o II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil que tem como propósito reverenciar obras literárias inéditas e ilustradas que incorporem elementos da cultura afro-brasileira. Um autor por região do país será premiado com valor de R$30 mil. O lançamento ocorreu durante a abertura oficial da 35ª edição da Feira do Livro de Brasília (Felib) que acontece no Complexo Cultural da República até 16 de junho.

O presidente Vanderlei Lourenço ressaltou a importância do Prêmio e a participação da FCP na Feira, garantindo espaço a autores que trabalham com foco na cultura negra. “O edital permite uma justa e democrática participação desses escritores que trazem novos olhares sobre a necessidade de uma igualdade racial”, afirmou. “Trazemos a marca da diversidade para um momento onde se dá a dimensão da sociedade de conhecimento na qual queremos estar incluídos”, completou.

O objetivo do edital é cumprir com as diretrizes formuladas pelo Plano Plurianual do Governo Federal e pelo Plano Nacional de Cultura difundindo, promovendo e incentivando produções literárias que registrem, revelem e/ou resgatem a cultura afro-brasileira. Para concorrer ao Prêmio, os escritores devem ficar atentos ao prazo de inscrições que segue até o dia 22 de julho.

Nesta edição serão selecionadas cinco propostas de ficção direcionadas ao público com faixa etária entre oito e 12 anos. As obras devem ser inéditas e conter narrativas imaginárias, com temas e conteúdos que sejam compatíveis com a compreensão do público infantojuvenil. Devem abordar fatos históricos que valorizem a participação do negro na constituição da sociedade brasileira, questões afetas ao negro no Brasil e manifestações afro-brasileiras.

Oliveira Silveira – Importante poeta e escritor gaúcho, Oliveira Silveira foi um dos nomes que muito contribuiu para a causa negra no Brasil e que hoje dá nome ao acervo da FCP. Por suas atuações marcantes nomeia também o Prêmio da instituição que destaca autores voltados à mesma causa. Na primeira edição do Prêmio cinco autores das cinco regiões do Brasil foram agraciados. Foram contempladas obras na categoria Romance.

Como repercussão do trabalho, a autora Eliane Alves Cruz, uma das premiadas em 2016 participa agora da 35ª Felib, apresentando os seus livros Água de Barrela e O Crime do Cais do Valongo. Eliana fará palestra na próxima sexta-feira (14) às 18h no Espaço do Educador/Felib.

Cultura, conhecimento e perspectivas – Durante a abertura da Feira Marcos Linhares, coordenador do Comitê Gestor da Feira, afirmou ser bem-vinda toda iniciativa que fortaleça o conhecimento étnico e de gênero. Ele anunciou estandes da Feira voltados especificamente à literatura negra, indígena e feminina, importantes à valorização de públicos que são, ao mesmo tempo, expressivos e peculiares.

Já o secretário de Educação do Governo do Distrito Federal, Rafael Parente, pontuou que promover autores e livros para esses públicos significa mais que levar conhecimento. “É levar sonhos e uma força propulsora para que eles se realizem”, concluiu. Segundo ele, uma criança que tem acesso a leitura ganha novas possibilidades de vida. “Por meio do livro ela ingressa em diferentes universos e domina o mundo”.

Serviço

II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil

CLIQUE AQUI e acesse o edital

Inscrições: 07/06 à 22/07/2019

Prêmio: R$ 30.000,00

Baixe os anexos e preencha

ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

ANEXO IV

ANEXO V

ANEXO VI

ANEXO VII

ANEXO VIII

Fundação Cultural Palmares Recebe a Visita de Universitários Quilombolas

Estudantes buscam se atualizar das possibilidades de apoio governamental às comunidades quilombolas
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Publicado em 06/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 16h08

Estudantes universitários quilombolas de todo o país estiveram representados nesta terça e quarta-feiras, 04 e 05 de junho, em reunião com o presidente Vanderlei Lourenço, da Fundação Cultural Palmares (FCP), e com a equipe técnica do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro (DPA), responsável pela certificação das comunidades quilombolas.

Nos encontros, os estudantes que participam do II Seminário Nacional de Estudantes Indígenas e Quilombolas, em Brasília, apresentaram pautas referentes à educação superior de quilombolas, além de demandas emergentes de suas respectivas comunidades. Por toda a semana visitam órgãos federais pontuando suas expectativas quanto às políticas públicas voltadas à população negra.

“Precisamos compreender tudo o que pode ser feito para que tenhamos o nosso espaço, seja enquanto estudantes, quanto contribuindo aos nossos que permanecem nas comunidades”, afirmou Jamile Gonçalves dos Santos, quilombola da comunidade Rio Preto e estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Para o presidente, é uma preocupação do governo fazer com que as políticas públicas tenham efetividade na vida das pessoas às quais se destinam. “No que depender de nós, todo o esforço será feito para sensibilizar os órgãos federais às necessidades que precisam ser supridas”, disse ressaltando a iniciativa da comitiva e o comprometimento de cada um dos presentes para que se faça a diferença.

Bolsa Permanência – Um questionamento apresentado como pauta foi quanto à renovação da Bolsa Permanência e ao cadastro de novos estudantes para o próximo semestre. De acordo com Valéria Cunha Gonçalves Monteiro, do DPA, as bolsas para quilombolas estão asseguradas e em breve será disponibilizado o novo sistema para renovação e cadastro das mesmas.

Ademilton Ferreira de Sá, do mesmo departamento, adianta que, a partir do próximo mês, certidões que dão acesso à Bolsa Permanência passarão a ser sistematizadas também na Fundação, facilitando o processo. “Os últimos ajustes estão sendo realizados e as solicitações serão feitas pelo Portal de Serviços do Governo Federal”, disse.

Fundação Cultural Palmares leva Cultura Negra à 35ª Feira do Livro de Brasília

Obras literárias, exposições e documentários marcam a cultura afro na mostra
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Publicado em 06/06/2019 09h30 Atualizado em 24/08/2023 16h12

A Fundação Cultural Palmares (FCP) marca seu apoio à 35ª edição da Feira do Livro de Brasília (Felib) evidenciando o melhor da cultura negra nacional. Oportunidades de encontros com grandes nomes da literatura e da arte, referências à população afro-brasileira, fazem parte da programação do evento que acontece na capital até 16 de junho.

Pelos próximos dias, nomes como o da atriz Zezé Mota, do fotógrafo Januário Garcia e dos autores Eliana Alves Cruz e Tom Farias darão a importância do povo negro na formação da sociedade brasileira. Estes se apresentarão ou estarão representados por meio de suas obras em diferentes momentos e espaços do evento. Os educadores Eliane Boa Morte e Zezito Araújo também participam apresentando o Projeto Conhecendo Nossa História – Da África ao Brasil.

A Feira insere a Fundação no contexto de disseminação da cultura negra, parte de sua missão institucional. “Estamos sempre envolvidos em parcerias que contribuem para um maior alcance das nossas ações”, afirma Vanderlei Lourenço, presidente da FCP. “A Feira é uma importante oportunidade de promover escritores e artistas negros comprometidos em difundir traços da história e da trajetória do negro no Brasil”, enfatiza.

Estande Oliveira Silveira – Dedicado ao poeta e militante da causa negra que dá nome à biblioteca da FCP, o estande trará a exposição Herança Viva do fotógrafo Januário Garcia. Em 50 peças ele apresenta aspectos do cotidiano da população negra marcado por festas tradicionais e pela religiosidade de matriz africana.

O escritor Tom Farias, autor da recém-lançada biografia de Carolina Maria de Jesus terá participação especial. Ele apresentará seu livro Carolina: uma biografia e falará sobre a obra inspiradora Quarto de despejo, diário onde Carolina denunciou as condições miseráveis de vida da favela onde viveu em São Paulo, na década de 1940.

Também serão disponibilizados ao público, exemplares das obras literárias contempladas pela primeira edição do Prêmio Oliveira Silveira. Os autores Eliane Alves Cruz, Custódia Wolney, Júlio César Farias de Andrade, André Luís Soares e Luiz Eduardo de Carvalho trazem nos livros novos olhares sobre fatos históricos, a exemplo da Revolta dos Malês. Parte da programação da FCP na semana será o lançamento da segunda edição do Prêmio.

Durante os 10 dias da Feira também serão exibidos curtas-metragens que mostram afro-brasileiros em distintos contextos. As peças são parte do acervo da Fundação e também do Canal Futura. A jovem Sara, de Sara e Sua Turma também estará presente, contando como se tornou personagem de sua própria coletânea de livros e vídeos infantis que destacam relações de identidade e pertencimento.

SERVIÇO

35ª Feira Internacional do Livro de Brasília
Data: 06 a 16 de junho
Local: Complexo Cultural da República
Endereço: Setor Cultural Sul, Eixo Monumental, Brasília – DF
Confira a programação aqui. 

Instituto Rio Branco convoca candidatos negros a Bolsas-Prêmios de R$30 mil para a diplomacia

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Publicado em 05/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 16h17

Foi lançado na última semana a edição 2019 do Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco (IRBr) que fornece a Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia à autodeclarados negros. Serão concedidas 44 bolsas no valor de R$ 30 mil para a diplomacia, ampliando as oportunidades de acesso de negras e negros aos quadros do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A iniciativa é uma parceria do Instituto Rio Branco com a Fundação Cultural Palmares (FCP), o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). As bolsas, pagas pelo CNPq, serão concedidas obedecendo à classificação por desempenho das pessoas aprovadas no processo seletivo do Instituto em 2018.

De acordo com Vanderlei Lourenço, presidente da FCP, a participação da instituição na parceria é contribuir para a formatação e a elaboração de diretrizes do programa. “Ela também constitui a Comissão de Heteroidentificação para Autodeclarados Negros que garante justiça no processo a candidatos que além de se declararem, são de fato negros”, afirma. Uma das finalidades da Comissão é reduzir a possibilidade de fraudes que implicam na exclusão das pessoas para as quais essas vagas estão destinadas.

Setenta nomes já estão convocados para o procedimento complementar à autodeclaração que garante a Bolsa-Prêmio. Até 30% do recurso por bolsa poderá ser autorizado para despesas de manutenção, desde que a previsão conste no plano de estudos e desembolso dos recursos, de modo detalhado e justificado. O valor poderá ser utilizado para custear o material bibliográfico e para o pagamento de cursos preparatórios ao Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD).

Nota de Falecimento – Antônia Antunes da Silva Reis

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Publicado em 04/06/2019 09h00 Atualizado em 24/08/2023 16h19

É com profundo pesar que a Fundação Cultural Palmares comunica o falecimento de Antônia Antunes da Silva Reis.

“Tonha” foi fundadora da Associação Quilombola de Mulheres da Comunidade de Malhada Grande – MG e carregou sempre consigo a luta pela igualdade e por uma sociedade mais justa.

Que seu legado e luta possa ser inspiração na busca por uma sociedade mais igualitária.

Aberta consulta pública sobre dados abertos

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Publicado em 24/08/2023 16h40 Atualizado em 30/08/2023 15h05
A Fundação Cultural Palmares lança nesta quinta-feira, 24 de agosto de 2023, a consulta pública sobre o Plano de Dados Abertos (PDA) da FCP/MinC. A pesquisa ficará disponível entre o período de 24 de agosto a 08 de setembro de 2023. 

Ao total, foram abertas sete bases sobre Comunidades Certificadas; Ações de Promoção e Fomento da Cultura Afro-Brasileira; Assistência Jurídica às CRQs; Certidão de Bolsa Permanência; Personalidades Negras; Ação de distribuição de alimentos e Inventário do Acervo Bibliográfico. 

Para mais informações sobre cada uma das bases de dados, consulte o Relatório de Inventário de Dados, disponível pelo link: PDA 21/23
ACESSE O FORMULÁRIO DA CONSULTA PÚBLICA CLICANDO AQUI.

Por Fundação Cultural Palmares.

Presidente da Palmares participa de encontro de estudos multidisciplinares

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Publicado em 25/08/2023 20h13 Atualizado em 30/08/2023 15h14

O presidente da Fundação Cultural Palmares João Jorge Rodrigues participou na tarde desta sexta-feira, 25 de agosto de 2023, do encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult). O encontro gratuito, realizado em Salvador, debate perspectivas e políticas para a Cultura no Brasil.

Já em sua XIX edição, o evento ocorreu na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e no Goethe-Institut Salvador, no Corredor da Vitória. João Jorge participou do painel “Diversidade e Transversalidades Culturais” e aproveitou para lembrar do covarde assassinato que tirou a vida da líder quilombola mãe Bernadete. “Nós continuamos assistindo o nosso povo ser dizimado, é preciso que haja justiça para a população negra. Não podemos deixar morrer a cultura, a educação e a ciência. Não nos podemos calar, é preciso que a sociedade se envolva nessa luta,” disse João Jorge.

Em sua fala, João Jorge resgatou a história de luta dos negros no Brasil pela liberdade e a resistência dos líderes da Revolta dos Búzios, em Salvador, que comemora 225 anos de história como parte do patrimônio cultural do povo brasileiro.

ENECULT

O ENECULT é uma realização do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT), que integra o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC) da Ufba, em parceria com a Edufba e o Goethe-Institut Salvador-Bahia. A ação conta com o apoio da Secretaria de Cultura da Bahia, e também do Ministério da Cultura, conforme afirma o site G1.

O ENECULT é considerado o maior encontro multidisciplinar de estudos em cultura do país. O objetivo é promover debates com foco na cultura e políticas públicas de cultura.

Por Fundação Cultural Palmares.

Palmares comemora seus 35 anos com retorno à Serra da Barriga

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Publicado em 28/08/2023 16h47 Atualizado em 30/08/2023 14h36

A Fundação Cultural Palmares (FCP), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) comemorou seus 35 anos na última terça-feira, 22 de agosto de 2023, com uma série de ações e articulações no alto da Serra da Barriga, como uma forma simbólica de homenagear a memória de Zumbi dos Palmares e Dandara. A visita à Alagoas foi feita pelo presidente da entidade João Jorge Rodrigues e demais integrantes da FCP.

“Celebrar os 35 anos da Fundação Palmares é, também, celebrar toda a contribuição do povo negro para a cultura brasileira, é reverenciar uma instituição fundamental para a construção de uma sociedade mais equilibrada e justa. Junto da retomada do MinC, estamos atuando na reconstrução da Palmares e de tudo que ela representa”, afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

A Serra da Barriga é bem tombada pelo Iphan desde 1986, monumento nacional desde 1988 e Patrimônio do Mercosul desde 2017. O local é considerado sagrado e de grande representatividade para o povo negro, onde foi criado o maior foco de resistência escrava do Brasil, o Quilombo dos Palmares.

O tombamento internacional da Serra da Barriga, em União dos Palmares, para transformá-la em Patrimônio da Humanidade pela Unesco e as comemorações do 20 de novembro, foram o ponto focal discutido em todos os encontros, ocorridos do dia 20 ao dia 23 de agosto com autoridades locais e integrantes de movimentos do estado.

Um encontro ocorrido na noite do último domingo, 20 de agosto de 2023, entre o Presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), João Jorge Rodrigues, o chefe de Gabinete Nelson Mendes, e os integrantes do Movimento Negro de Alagoas Zezito de Araújo, Fátima Viana e Vanda Menezes foi marcado por saudosismo, orgulho, reivindicações e o desejo de retomar lutas históricas do movimento negro em Alagoas, profundamente ligados à figura icônica de Zumbi dos Palmares e dos valores libertários do  quilombo, erguido por ele na Serra da Barriga.

Zezito Araújo, pesquisador da cultura negra e professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), defende a ideia de que é necessária uma aproximação com as novas gerações, para um processo de (re) educação dos valores da Afro-brasilidade e do quilombismo.

“Nós, juntamente com o João Jorge viemos de uma luta que começou antes do nascimento da Fundação Cultural Palmares. Tudo que conquistamos com o Movimento Negro precisa continuar. A Serra é um lugar o qual precisa ser conhecido mundialmente, as pessoas precisam saber do legado deixado por zumbi.” Disse Zezito.

Durante uma reunião com as secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa, Comunicação e Mulher e dos Direitos Humanos, ocorrida no dia 21 de agosto, a Fundação Palmares expressou seu empenho em fortalecer a visitação do parque memorial Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga no planejamento de atividades para o Dia da Consciência Negra, que serão realizadas em conjunto com o Estado e a prefeitura de União dos Palmares.

O presidente João Jorge Rodrigues, reafirmou que o Quilombo dos Palmares é um ponto de resistência jamais igualado nas Américas. “A ideia é trabalhar com o governador e os demais responsáveis pelo Estado para criar um novo momento para o Dia da Consciência Negra. A importância da Serra da Barriga é assunto internacional, conhecida em alguns lugares da África como um santuário. Queremos embaixadores de todo o mundo reconhecendo esse espaço”, relatou.

Já na manhã do dia 22 de agosto, durante encontro entre o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Santos Rodrigues, e o prefeito de União dos Palmares, Areski Freitas, o prefeito Areski Freitas destacou que a presença em União dos Palmares do presidente da Fundação Palmares no dia em que a entidade comemora 35 anos é precisa e histórica. "Essa visita veio para estreitar os laços do Ministério da Cultura e da Fundação Cultural Palmares com a histórica cidade de Zumbi dos Palmares, que foi berço do maior movimento libertário do país, o Quilombo dos Palmares", enfatizou o prefeito.

NOVAS CERTIDÕES

A Fundação Cultural Palmares também festeja a conclusão dos processos de certificação de quilombos, no período de janeiro a agosto de 2023, totalizando a emissão de 59 certidões, beneficiando 72 comunidades nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Em ato nesta terça, no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas, com presença do presidente da entidade, João Jorge, foram entregues certificações às comunidades Sítio Poços do Lunga e Alto dos Capelas.

O documento reconhece oficialmente os quilombos, garantindo o acesso às políticas públicas direcionadas aos quilombolas e é a primeira etapa para a titulação das terras em que vivem. O Censo 2022 aponta que esta população no país é de mais de 1,3 milhão de pessoas. No total já foram emitidas 2.955 certificações para 3.637 comunidades.

EDITAIS

O Prêmio Jovem Quilombola Inovador lançado no dia 23, irá selecionar 30 projetos de alunos de comunidades quilombolas. Cada contemplado receberá R$ 18 mil, somando R$ 540 mil. Os participantes devem ser beneficiários do programa Bolsa Permanência, matriculados de 1° de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2022.

Também no mês do aniversário, a Palmares lançou o edital Sabores e Saberes da Gastronomia Quilombola. O objetivo é fortalecer as práticas culinárias das comunidades remanescentes de quilombos, além de dar visibilidade a saberes e costumes gastronômicos. Serão premiadas 50 iniciativas, com R$ 20 mil cada. As inscrições vão até 22 de setembro. Saiba mais.

A FCP lançou, no dia 21 de julho de 2023, o “Prêmio Conceição Evaristo de Literatura Afrofuturista”, uma iniciativa que visa incentivar a produção literária e valorizar a diversidade cultural do Brasil, especialmente a cultura negra. O valor da premiação para os vencedores será de 30 mil reais bruto.

O concurso vai selecionar as melhores obras literárias inéditas, que abordem o gênero afrofuturismo, além de incentivar a produção de novos talentos e valorizar a carreira de escritores já consagrados.

A terceira edição do Concurso Prêmio Palmares de Arte, que neste ano premiará os vencedores em suas respectivas categorias com o valor bruto de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). O concurso visa premiar 80 iniciativas culturais de artistas autodeclarados negros (pretos ou pardos), praticantes das diversas expressões culturais afro-brasileiras, preferencialmente de áreas de vulnerabilidade social, bem como de artistas residentes em Comunidades Quilombolas devidamente certificadas pela instituição.

A Fundação Cultural Palmares lançou, no dia 22 de junho, o "PRÊMIO LUIZ MELODIA DE CANÇÕES AFRO-BRASILEIRAS". Organizado pelo Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), o concurso tem por objetivo valorizar aspectos da cultura Afro-Brasileira, em qualquer estilo musical, protagonizando assim a cultura negra que é tão diversa no Brasil.

O edital visa incentivar a participação plena e efetiva da população negra, homenageando assim, Luiz Melodia, ator, cantor e compositor brasileiro de MPB, rock, blues, soul e samba. Melodia compõe a galeria de personalidades homenageadas pela Fundação Cultural Palmares, devido à sua grande relevância no cenário artístico do país.

Por Fundação Cultural Palmares.

FCP torna pública a lista preliminar de habilitados e inabilitados para o Edital Luiz Melodia

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Publicado em 30/08/2023 21h08 Atualizado em 30/08/2023 21h10

Saiu nesta quarta-feira, 30 de agosto de 2023, a lista preliminar dos candidatos habilitados e inabilitados do edital "PRÊMIO LUIZ MELODIA DE CANÇÕES AFRO-BRASILEIRAS" da Fundação Cultural Palmares.

O edital visa incentivar a participação plena e efetiva da população negra homenageando assim, Luiz Melodia, ator, cantor e compositor brasileiro de MPB, rock, blues, soul e samba. Melodia compõe a galeria de personalidades homenageadas pela Fundação Cultural Palmares, devido à sua grande relevância no cenário artístico do país.

Confira a lista clicando aqui.

Presidente da FCP participa de reunião na Embaixada da Costa do Marfim

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Publicado em 31/08/2023 18h57 Atualizado em 31/08/2023 19h29

O presidente João Jorge Rodrigues e demais integrantes da Fundação Cultural Palmares participaram de uma reunião, nesta quinta-feira (31), na Embaixada da Costa do Marfim a convite do embaixador Diamoutene Alassane Zié.

O encontro objetivou estreitar em um futuro próximo as Relações Culturais e Educacionais entre Brasil e Costa do Marfim, bem como firmar novas parcerias entre o país e a Fundação. A Costa do Marfim realiza há vários anos o "Festival Masa" que acontece em Abdijan, com grande repercussão internacional. O embaixador manifestou desejo de que a Fundação Cultural Palmares participe de forma ativa da próxima edição.

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