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Publicado em 24/11/2013 09h00 Atualizado em 09/12/2025 17h19

Palmares 31 anos: memória, cultura e movimento negro no Brasil

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Publicado em 06/08/2019 09h00 Atualizado em 18/08/2023 15h16

O primeiro dia de eventos do mês comemorativo ao aniversário da Fundação Cultural Palmares (FCP) foi marcado por memórias. À mesa da roda de conversa Fundação Cultural Palmares: 31 Anos de Reconhecimento do Brasil Negro, três gerações de militantes dialogaram sobre a idealização e fundação da entidade e sobre os avanços alcançados nos últimos anos. A celebração ocorreu na noite desta segunda-feira (05) no auditório do Sesc Presidente Dutra, em Brasília.

Carlos Moura, primeiro presidente da FCP, abriu a cena amarrando historicamente a participação de cada uma das personalidades em mais de três décadas de história: Glória Moura – doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), Ester Fernandes – liderança quilombola Kalunga de Teresina de Goiás, Vanderlei Lourenço – presidente da FCP, Januário Garcia – fotógrafo e presidente do Instituto Januário Garcia do Rio de Janeiro, e, inclusive, Nelson Inocêncio, membro do Conselho Curador da Fundação que esteve na condição de mediador da roda.


Moura relatou a trajetória de cada um no movimento para que a Fundação fosse criada e mantida, os encontros e desencontros entre os personagens em diferentes momentos e enfatizou a herança deixada por Garcia. “A caminhada não fica impune e nem só na nossa memória porque tem o Januário que registra de maneira implacável o que enfrentamos”, afirmou se referindo ao amigo e colega de missão.

Garcia, por sua vez, leu o que considera a síntese do seu trabalho de vida e abriu a exposição Herança Viva, que ficará disponível a visitação pública até 13 de setembro no Sesc Presidente Dutra. A mostra fotográfica é o resultado de 40 anos de dedicação ao registro dos resultados da diáspora para o Brasil e para o continente africano. Por meio da arte, Garcia oferece um presente, ao mesmo tempo em que educa a sociedade a um outro olhar sobre as pessoas negras.

O fotógrafo inspirou a todo o auditório ressignificando o conceito de identidade afro-brasileira. “Não somos negros sozinhos, não somos indivíduos fragilizados. Somos um povo de descendência africana que foi escravizado no Brasil”, disse alertando ao fato de que somente esta consciência será capaz de mover a população à unidade e ao fortalecimento do pensamento democrático.


Identidade e pertencimento – A Dra Glória Moura destacou a necessidade de que cada pessoa se reconheça dentro de uma identidade. “E que cada pessoa tenha respeitado o seu espaço de pertencimento. Isso demanda que as relações raciais sejam trabalhadas por todos os brasileiros, não apenas pelos negros do país”, afirma.


Ester Fernandes comentou o que significa, na prática, os avanços alcançados pelas comunidades certificadas pela Palmares devido a sua autodefinição. “É importante e necessário o que chega para nós que estamos na ponta”, afirmou. Ela comentou sobre o que foi conquistado por sua comunidade situada em Teresina de Goiás e para todos os quilombos do país, porém alertou: “As melhorias chegaram, mas as demandas mudam com o passar do tempo, assim como as formas de resolvê-las”, destacou.

“Razão pela qual a Palmares não para”, disse o presidente Vanderlei Lourenço, detalhando sobre o comprometimento do quadro de funcionários da entidade. “É uma equipe da qual todos podem se orgulhar, estão dentro de um processo evolutivo onde muitas coisas boas aconteceram”. Lourenço explica que a FCP é diferente de qualquer instituição pública. “Foi o primeiro órgão do Governo Federal interessado em que o negro se enxergasse como protagonista da história do país da sua história”, concluiu agradecendo a todos.


Cultura de raiz na contemporaneidade – A cerimônia de abertura do 31º Aniversário da Fundação Cultural Palmares foi feita pelas apresentações do Grupo Capoeiristas do Rei – da Região Administrativa do Gama –, do músico Marvyn e de Hosana Oliveira, que trouxe uma coreografia a partir de passos de danças ancestrais, de diferentes comunidades do Leste Africano, como Quênia, Tanzânia, Ruanda, entre outros.

Logo na primeira canção – Respeita minha pele – Marvyn trouxe os pesares emocionais do negro, do navio negreiro à atualidade, passando pelas verdades tomadas por colonizadores e chegando ao desfazimento da realeza étnica. “Meu orgulho é negro e é assim que eu sou. Respeita meu cabelo crespo, essa batida é o swing do gueto”, cantou puxando um coro que situava o autoconhecimento e o respeito entre todos os que celebraram o momento.

Toda a programação foi cuidadosamente pensada para que o público alcançasse o valor da cultura e história afro-brasileira. As atividades alusivas ao 31º Aniversário da Fundação Cultural Palmares fazem parte de uma parceria entre a entidade e o Sesc Presidente Dutra e seguem até 13 de setembro. Até o dia 27 de agosto serão passados filmes com temática negra. Entre eles o documentário My Name is Now, de Elizabete Martins Campos, 2018, que concorre ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria documentário, e, o documentário SIMONAL – Ninguém Sabe o Duro que Dei, de Cláudio Manuel, Micael Langer e Calvito Leal, 2009. Os filmes trazem respectivamente as histórias pessoais dos artistas Elza Soares e Wilson Simonal, ícones negros da música brasileira.

Os demais filmes são: Besouro (2009), dirigido por João Daniel Tikhomiroff, Estamira (2005) dirigido por Marcos Prado, Menino 23 (2016) dirigido por Belisario Franca, e, Pitanga (2017) com direção de Beto Brant e Camila Pitanga. As sessões acontecerão todas as segundas e terças-feiras a partir das 12h, no Teatro Sílvio Barbato. Confira abaixo, os dias de cada sessão.

SERVIÇO

31º Aniversário da Fundação Cultural Palmares

Sessões de cinema

06/08
Filme: Besouro
Ano de lançamento: 2009
Duração: 1h 25min
Direção: João Daniel Tikromiroff
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasil
Classificação: 14 anos

No começo do século XX, apesar da escravidão já ter acabado no Brasil há muitos anos, os negros ainda eram oprimidos pelos brancos. Enquanto isso, no Recôncavo Baiano, o menino Manoel Henrique aproveita sua infância para aprender uma tradição afro-brasileira proibida na época, a capoeira. Junto com os amigos Quero-Quero e Dinorá, o garoto toma aulas com o Mestre Alípio, considerado o líder comunitário dos negros da região.
Vinte anos depois, Manoel já é conhecido por todos como Besouro, um dos maiores capoeiristas da região. Assim como a maior parte dos negros, ele trabalha nas fazendas de cana do Coronel Venâncio, mas é o único que não se sente intimidado pelos poderosos. Certo dia, quando Besouro se distrai, Mestre Alípio é assassinado, como forma de diminuir a voz dos negros. Se sentindo culpado, e tendo a missão de dar continuidade ao trabalho de seu mestre, o aluno se isola para aperfeiçoar suas técnicas.

12/08
Filme: My Name is Now
Ano de lançamento: 2017
Duração: 73 min
Direção: Elizabete Martins Campos
Gênero: documentário, musical
Nacionalidade: Brasil
Classificação: 12 anos

Um filme musical com a cantora Elza Soares, ícone da cultura brasileira, numa saga que ultrapassa o tempo, espaço, perdas e sucessos. Elza e seu espelho, cara a cara, nua e crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, uma fênix, que com a força da natureza transcende e canta gloriosamente.

13/08
Filme: Estamira
Ano de lançamento: 20049
Duração: 1h 21min
Direção: Marcos Prado
Gênero: Documentário
Nacionalidade: Brasil
Classificação: 14 anos

ESTAMIRA é a história de uma mulher de 63 anos que sofre transtornos mentais e que durante 20 anos viveu e trabalhou no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho. Carismática e maternal, Dona Estamira convive com um pequeno grupo de catadores idosos num local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro.

19/08
Filme: Simonal: ninguém sabe o duro que dei.
Ano de lançamento: 2009
Duração: 98 min
Direção: Calvito Leal
Gênero: Documentário
Nacionalidade: Brasil
Classificação: 14 anos

Numa época de talentos eternos e revolucionários, Wilson Simonal brilhou como ninguém e inovou como poucos.
Juntando qualidade, carisma, simpatia, suingue, charme, sensualidade e muito talento, ele se tornou a sensação do Brasil e ainda conquistou o público internacional.
De repente tudo acabou.
Boatos, acusações, mistérios, patrulhas e perseguições.
O que aconteceu com Wilson Simonal?

20/08
Filme: Pitanga
Ano de lançamento: 2017
Duração: 95 min
Direção: Beto Brant, Camila Pitanga
Gênero: documentário
Nacionalidade: Brasil
Classificação: 14 anos

A trajetória e a carreira de Antônio Pitanga, um dos grandes atores do cinema brasileiro, protagonista de momentos marcantes da cinematografia nacional.

26/08
Filme: Besouro
Ano de lançamento: 2009
Duração: 1h 25min
Direção: João Daniel Tikromiroff
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasil
Classificação: 14 anos

No começo do século XX, apesar da escravidão já ter acabado no Brasil há muitos anos, os negros ainda eram oprimidos pelos brancos. Enquanto isso, no Recôncavo Baiano, o menino Manoel Henrique aproveita sua infância para aprender uma tradição afro-brasileira proibida na época, a capoeira. Junto com os amigos Quero-Quero e Dinorá, o garoto toma aulas com o Mestre Alípio, considerado o líder comunitário dos negros da região.
Vinte anos depois, Manoel já é conhecido por todos como Besouro, um dos maiores capoeiristas da região. Assim como a maior parte dos negros, ele trabalha nas fazendas de cana do Coronel Venâncio, mas é o único que não se sente intimidado pelos poderosos. Certo dia, quando Besouro se distrai, Mestre Alípio é assassinado, como forma de diminuir a voz dos negros. Se sentindo culpado, e tendo a missão de dar continuidade ao trabalho de seu mestre, o aluno se isola para aperfeiçoar suas técnicas.

27/08
Filme: Simonal: ninguém sabe o duro que dei.
Ano de lançamento: 2009
Duração: 98 min
Direção: Calvito Leal
Gênero: Documentário
Nacionalidade: Brasil
Classificação: 14 anos

Numa época de talentos eternos e revolucionários, Wilson Simonal brilhou como ninguém e inovou como poucos.
Juntando qualidade, carisma, simpatia, suingue, charme, sensualidade e muito talento, ele se tornou a sensação do Brasil e ainda conquistou o público internacional.
De repente tudo acabou.
Boatos, acusações, mistérios, patrulhas e perseguições.
O que aconteceu com Wilson Simonal?

Horário: 12h
Local: Teatro Sílvio Barbato
Endereço: Setor Comercial Sul, Quadra 02, Edifício Presidente Dutra

Fundação Palmares: 31 Anos de Promoção da Cultura Afro-Brasileira

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Publicado em 02/08/2019 09h00 Atualizado em 18/08/2023 15h29

A Fundação Cultural Palmares (FCP) celebra neste mês de agosto o seu 31º aniversário. A data formal de instituição da entidade é o dia 22, porém a programação comemorativa preencherá todo o mês com possibilidades culturais afro-brasileiras abertas ao público. Em Brasília, onde está situada a sede da FCP, as atividades serão realizadas em parceria com o Sesc. A abertura oficial acontecerá a partir das 17h do dia 05, no Teatro Sílvio Barbato, do Sesc Presidente Dutra.

A abertura oficial será marcada pela roda de conversa Fundação Cultural Palmares: 31 Anos de Reconhecimento do Brasil Negro. No evento, estarão personalidades como Carlos Moura, primeiro presidente da FCP, Glória Moura, doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), e, Januário Garcia, fotógrafo e presidente do Instituto Januário Garcia do Rio de Janeiro. A mesa será mediada por Nelson Inocêncio, membro do Conselho Curador da Fundação.

Na data também será aberta a exposição Herança Viva, de Januário Garcia, que em 50 peças traça a trajetória do negro brasileiro como participante na construção da sociedade brasileira, retratando aspectos do seu cotidiano, das suas festas tradicionais e da religiosidade de matriz africana. A exposição permanecerá aberta à visitação até 13 de setembro quando será encerrado, também, o Sonora Brasil 2019.

Parte da programação, de terça-feira (06) até o dia 29 de agosto, a FCP e o Sesc passarão filmes com temática negra. Entre eles o documentário My Name is Now, de Elizabete Martins Campos, 2018, que concorre ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria documentário, e, o documentário SIMONAL – Ninguém Sabe o Duro que Dei, de Cláudio Manuel, Micael Langer e Calvito Leal, 2009. Os filmes trazem respectivamente as histórias pessoais dos artistas Elza Soares e Wilson Simonal, ícones negros da música brasileira.

Os demais filmes serão: Besouro (2009), dirigido por João Daniel Tikhomiroff, Estamira (2005) dirigido por Marcos Prado, Menino 23 (2016) dirigido por Belisario Franca, e, Pitanga (2017) com direção de Beto Brant e Camila Pitanga. As sessões acontecerão todas as segundas e terças-feiras a partir das 12h, no Teatro Sílvio Barbato. Confira abaixo, os dias de cada sessão.

SERVIÇO

31º Aniversário da Fundação Cultural Palmares

05 de agosto

17h – Martinha do Côco

17h30 – Grupo Capoeiristas do Rei

18h – Marvyn

18h20 – Aye de Iyabas – Intervenção artística com a dançarina Hosana Oliveira.

18h30 – Mesa Oficial de Abertura com a Roda de Conversa 31º aniversário da Fundação Cultural Palmares.

  • Vanderlei Lourenço (Presidente da Fundação Cultural Palmares – DF)
  • Carlos Moura (ex-presidente da Fundação Cultural Palmares – DF)
  • Januário Garcia (fotógrafo e Presidente do Instituto Januário Garcia – RJ)
  • ª Glória Moura (UnB – DF)
  • Representante dos quilombolas
  • Representante de Matriz Africana
  • Mediador: Lorena Marques


19h30 
– Coquetel Afro-Brasileiro
Local: Teatro Sílvio Barbato
Endereço: Setor Comercial Sul, Quadra 02, Edifício Presidente Dutra

Agenda para as sessões de cinema

05/08 

Filme: Menino 23: a infância perdida

Ano de lançamento: 2016

Duração: 1h e 20 min

Direção: Belisário

Gênero: Drama

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 14 anos

A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, 50 meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados.

06/08

Filme: Besouro

Ano de lançamento: 2009

Duração: 1h 25min

Direção:  João Daniel Tikromiroff            

Gênero: Drama

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 14 anos

No começo do século XX, apesar da escravidão já ter acabado no Brasil há muitos anos, os negros ainda eram oprimidos pelos brancos. Enquanto isso, no Recôncavo Baiano, o menino Manoel Henrique aproveita sua infância para aprender uma tradição afro-brasileira proibida na época, a capoeira. Junto com os amigos Quero-Quero e Dinorá, o garoto toma aulas com o Mestre Alípio, considerado o líder comunitário dos negros da região.

Vinte anos depois, Manoel já é conhecido por todos como Besouro, um dos maiores capoeiristas da região. Assim como a maior parte dos negros, ele trabalha nas fazendas de cana do Coronel Venâncio, mas é o único que não se sente intimidado pelos poderosos. Certo dia, quando Besouro se distrai, Mestre Alípio é assassinado, como forma de diminuir a voz dos negros. Se sentindo culpado, e tendo a missão de dar continuidade ao trabalho de seu mestre, o aluno se isola para aperfeiçoar suas técnicas.

12/08

Filme: My Name is Now

Ano de lançamento: 2017

Duração: 73 min

Direção: Elizabete Martins Campos

Gênero: documentário, musical

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 12 anos

Um filme musical com a cantora Elza Soares, ícone da cultura brasileira, numa saga que ultrapassa o tempo, espaço, perdas e sucessos. Elza e seu espelho, cara a cara, nua e crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, uma fênix, que com a força da natureza transcende e canta gloriosamente.

13/08

Filme: Estamira

Ano de lançamento: 20049

Duração: 1h 21min

Direção:  Marcos Prado            

Gênero: Documentário

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 14 anos

 ESTAMIRA é a história de uma mulher de 63 anos que sofre transtornos mentais e que durante 20 anos viveu e trabalhou no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho. Carismática e maternal, Dona Estamira convive com um pequeno grupo de catadores idosos num local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro.

19/08

Filme: Simonal: ninguém sabe o duro que dei.

Ano de lançamento: 2009

Duração: 98 min

Direção:  Calvito Leal            

Gênero: Documentário

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 14 anos

Numa época de talentos eternos e revolucionários, Wilson Simonal brilhou como ninguém e inovou como poucos.

Juntando qualidade, carisma, simpatia, suingue, charme, sensualidade e muito talento, ele se tornou a sensação do Brasil e ainda conquistou o público internacional.

De repente tudo acabou.

Boatos, acusações, mistérios, patrulhas e perseguições.

O que aconteceu com Wilson Simonal?

20/08

Filme: Pitanga

Ano de lançamento: 2017

Duração: 95 min

Direção: Beto Brant, Camila Pitanga

Gênero: documentário

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 14 anos

A trajetória e a carreira de Antônio Pitanga, um dos grandes atores do cinema brasileiro, protagonista de momentos marcantes da cinematografia nacional.

26/08

Filme: Menino 23: a infância perdida

Ano de lançamento: 2016

Duração: 1h e 20 min

Direção: Belisário

Gênero: Drama

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 14 anos

A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, 50 meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados.

27/08

Filme: Simonal: ninguém sabe o duro que dei.

Ano de lançamento: 2009

Duração: 98 min

Direção:  Calvito Leal            

Gênero: Documentário

Nacionalidade: Brasil

Classificação: 14 anos

Numa época de talentos eternos e revolucionários, Wilson Simonal brilhou como ninguém e inovou como poucos.

Juntando qualidade, carisma, simpatia, suingue, charme, sensualidade e muito talento, ele se tornou a sensação do Brasil e ainda conquistou o público internacional.

De repente tudo acabou.

Boatos, acusações, mistérios, patrulhas e perseguições.

O que aconteceu com Wilson Simonal?

Horário: 12h
Local: Teatro Sílvio Barbato

Endereço: Setor Comercial Sul, Quadra 02, Edifício Presidente Dutra

Nota de pesar: Ruth de Souza

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Publicado em 30/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 15h57

A Fundação Cultural Palmares (FCP) lamenta a morte da primeira dama negra do teatro brasileiro: Ruth de Souza. Aos 98 anos, Ruth foi vítima das complicações por uma pneumonia. Ícone do teatro, da teledramaturgia e do cinema, teve trajetória marcada pelo pioneirismo nesses espaços e na luta contra o racismo.

Seu último trabalho foi na minissérie Se eu fechar os olhos agora. Na história recriada por Ricardo Linhares a partir do romance original de Edney Silvestre, ela viveu a personagem Madalena. O corpo de Ruth de Souza foi enterrado no Rio nesta segunda-feira (29), no Cemitério da Penitência, por volta das 17h, após ter sido velado por fãs, parentes e amigos.

Palmares e MEC Reafirmam Parcerias no Projeto Conhecendo Nossa História

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Publicado em 29/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 16h01

A Fundação Cultural Palmares (FCP) e o Ministério da Educação (MEC) trabalham parcerias de abrangência nacional voltadas à superação do racismo. As propostas foram debatidas por representantes dos dois órgãos em reunião nesta sexta-feira (26), na sede da FCP. Entre elas, a formulação de um termo de cooperação para que o Projeto Conhecendo Nossa História – Da África ao Brasil seja aplicado em todo o país.

Vanderlei Lourenço, presidente da FCP, apresentou o programa que possibilita ao professor cumprir com o Art. 26-A da Lei nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Na sua primeira fase, o Projeto levou materiais e conteúdos sobre a História e Cultura da África e Afro-brasileira para mais de 19 municípios. “Agora desejamos ampliar para que cada vez mais professores estejam preparados para tratar das temáticas negras em sala de aula”, disse.

De acordo com Sérgio de Oliveira, coordenador geral do Comitê Gestor de Incentivo à Capacitação e Qualificação do MEC, a divulgação da cultura negra é uma necessidade capaz de contribuir para o fim do preconceito racial. “O termo é singular, mas cultura negra é um conjunto de culturas que precisa ser divulgado, pois, é com informação que se alcança o respeito entre as pessoas, a aceitação de que todos podemos nos ver como iguais na sociedade”, afirma.

Equipes técnicas dos dois órgãos já estão se organizando para que a segunda fase do Conhecendo Nossa História tenha início em 2020. “O segundo semestre de 2019 é de estudo. Estamos levantando dados e avaliando o que ainda é preciso ser feito para que os resultados sejam os melhores”, enfatiza Oliveira.

Cotas raciais – Uma segunda questão esteve em torno da política de cotas raciais, prevista para ser encerrada no ano 2022. O MEC e a FCP acreditam que deve ser proposto um estudo junto à Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), órgão que monitora a política de cotas, que seja capaz de mostrar a sua efetividade e se há a necessidade de ampliação do prazo.

“Os dados devem mostrar o que foi alcançado por meio das cotas, quais foram esses avanços e as razões pelas quais não se chegaram à meta, se for o caso”, pontuou Lourenço, recordando situações de evasão por razões diversas: financeiras, psicológicas, distâncias entre as casas dos estudantes e os núcleos onde se encontram as universidades, preconceitos, entre outras.

Lorena Marques, coordenadora técnica do gabinete, acompanha trabalhos de Bancas de Heteroidentificação Racial. Ela comentou sobre a efetividade das cotas citando sua percepção quanto ao quadro de diplomatas do Instituto Rio Branco (IRBr) que, em 2018, já trouxe uma imagem mais representativa da realidade brasileira. “O quadro não mostra apenas rostos, tons de pele ou gênero, mas uma mudança de mentalidade dos diplomatas que passam por esse processo, seja participando do sistema de cotas, seja aceitando quem chega por meio dele”, concluiu.

111 anos de Solano Trindade, o poeta do povo e pai da poesia negra brasileira

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Publicado em 25/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 16h04

Filho do sapateiro Manoel Abílio e da doméstica Emerenciana Quituteira, Francisco Solano Trindade nasceu em 24 de julho de 1908, no bairro de São José, em Recife/PE. Sua trajetória foi marcada pela valorização da estética negra e da difusão da cultura afro-brasileira.

Desde cedo, Solano Trindade estabeleceu o contato com a cultura e o folclore brasileiros. Levado pelas mãos do pai que, nos dias de folga dançava Pastoril e Bumba-meu-boi nas ruas do Recife. E a pedido da mãe, analfabeta, lia novelas, literatura de cordel e poesia romântica, que ambos apreciavam.

No final da década de 1920, Solano tornou-se protestante, chegando a ser diácono presbiteriano. Nesta mesma época começou a publicar seus primeiros poemas.

Na década seguinte foi um dos organizadores e idealizadores do I Congresso Afro-Brasileiro, realizado em 1934 na cidade de Recife, e do II Congresso Afro-Brasileiro realizado em Salvador, em 1937.

Ainda em Recife fundou com o pintor primitivista Barros Mulato e o escritor Vicente Lima, a Frente Negra Pernambucana e o Centro Cultural Afro-Brasileiro para divulgação das obras dos intelectuais e artistas negros.

No início da década de 40, o poeta segue para Belo Horizonte e depois para o Rio Grande do Sul, onde funda um grupo de arte popular em Pelotas. Pouco tempo depois, volta ao Recife e finalmente segue para a cidade do Rio de Janeiro, onde fixa residência em 1942. Na então Capital Federal, Solano publicou o seu livro “Poemas de uma Vida Simples” em 1944.

Ainda em 1944, Solano prestigiou o primeiro concerto da Orquestra Afro-Brasileira, do amigo e maestro Abigail Moura e fundou, com Haroldo Costa, o Teatro Folclórico Brasileiro. No ano seguinte, ao lado do amigo Abdias do Nascimento, constituíram o Comitê Democrático Afro-brasileiro, que se estabeleceu como o braço político do Teatro Experimental do Negro – TEN, liderado por Abdias. 

Seis anos mais tarde, ao lado de sua esposa Margarida e o sociólogo Edison Carneiro, inaugura o Teatro Popular Brasileiro, que contava com um elenco formado por domésticas, operários e estudantes. Os espetáculos de canto e dança apresentados pelo TPB, que tinham como temática e referência algumas das principais manifestações culturais brasileiras, como o bumba-meu-boi, os caboclinhos, o coco e a capoeira, foram levados a vários países da Europa.

Em finais da década de cinquenta, Solano resolve fixar as atividades do Teatro Popular Brasileiro na cidade de São Paulo, na tentativa de aproveitar a intensa vida cultural da cidade. Nessa expectativa, após a volta de sua viagem internacional, muda-se para a cidade de Embu, localizada na grande São Paulo, onde lança o seu livro “Cantares do Meu Povo”. Entre 1961 e 1970, Solano viveu em Embu das Artes. Juntamente com Claudionor Assis Dias, Tadakio Sakai e Cássio M’Boy, transformou o município em um verdadeiro centro cultural, para onde foram diversos artistas que passaram a viver de arte. Na cidade, o TPB viveu a sua melhor fase, sendo que as apresentações do grupo eram sempre muito concorridas.

Solano foi o grande criador da poesia “assumidamente negra”, segundo muitos críticos. Os livros lançados por ele foram: “Poemas de uma Vida Simples”, 1944, “Seis Tempos de Poesia”, 1958 e “Cantares ao meu Povo”, 1961. Como ator, participou dos filmes “Agulha no Palheiro”, 1955, “Mistérios da Ilha de Vênus”, 1960 e “O Santo Milagroso”, 1966. Trabalhou também como artista plástico, pintando quadros a óleo, sendo que um quadro do artista hoje faz parte do acervo do Museu Afro Brasil.

Doente e cansado, Solano Trindade deixa Embu para residir em São Paulo. Termina seus dias pobre e esquecido numa clínica no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1974, vítima de pneumonia.

Fontes:

http://bit.ly/2K1DR1q

http://bit.ly/2Yg0gwZ

http://bit.ly/2GrIPn6

Palmares e Embaixadas de Países Africanos Preparam IV Fesman

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Publicado em 24/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 16h10
A Fundação Cultural Palmares (FCP) e o Comitê Cultural das Embaixadas de Países Africanos no Brasil se organizam para promover o IV Festival Mundial das Artes Negras (Fesman). O diálogo ocorre para que esta edição aconteça no Brasil em 2020 como parte das celebrações da Década Internacional dos Afrodescendentes, estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015.

“O Fesman é a oportunidade de reforçar os laços entre o nosso país e os países do continente africano: difundir a cultura entre os países participantes”, afirma Vanderlei Lourenço, presidente da FCP, que participou ontem (23) da segunda reunião para tratar do tema. Dessa vez, recebido por Paulin M. Tchenzette, primeiro conselheiro da Embaixada de Camarões, que sedia o decanato do Comitê. O decanato representa as 54 embaixadas dos países africanos no Brasil.

Para Tchenzette é muito importante a proposta feita pela FCP e, segundo ele, o Comitê está se preparando para receber a equipe técnica do órgão em reunião pré-agendada para o mês de setembro. Em julho, Lourenço foi recebido na Embaixada do Senegal, onde apresentou à embaixadora Fatoumata Correa, e ao primeiro conselheiro Papa Diomaye LOVM, os principais projetos do órgão para promover a cultura afro-brasileira.


Durante este encontro foram trabalhadas possibilidades de parcerias no sentido de promover espaços de intercâmbio da cultura negra entre Brasil e África. Da reunião vêm sendo trabalhadas alternativas que estruturem o Comitê Organizador do IV evento. Na sequência, será composta uma programação intensa para que a festa se estenda por vários estados, do país com a maior presença negra fora da África.

Carolina Petitinga, coordenadora-geral substituta do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), ressalta o valor da proximidade do governo brasileiro com esses países. “Há um interesse grande por parte deles sobre a nossa riqueza cultural e a Palmares é um elo de fortalecimento dessa riqueza a partir do reconhecimento internacional. Estamos com as portas sempre abertas a essas parcerias”, destaca.

FESMAN – O Fesman é a maior reunião das artes e da cultura negra do mundo. O evento foi idealizado há cinco décadas por Léopold Sédar Senghor, político, escritor e presidente do Senegal de 1960 a 1980. No período entre as duas Guerras Mundiais, juntamente ao poeta antilhano Aimé Césaire, conceituou o termo “negritude”, dando origem ao movimento literário que exaltava a identidade negra em sua época.

A primeira edição do Fesman foi realizada em 1966, em Dacar, no Senegal, com o tema Significado das Artes e Cultura Negra na vida dos Povos e para os Povos. Outras duas edições aconteceram em 1977 na Nigéria e em 2011 novamente em Senegal. Nesta última, o Brasil foi convidado de honra do Festival. O terceiro Fesman uniu 80 países que, em duas semanas apresentaram, apoiaram e/ou prestigiaram expressões negras como Arquitetura; Artes e Artefatos Antigos; Artesanato; Artes contemporâneas; Cinema; Culturas Urbanas; Dança; Design; Literatura; Moda; Música; e Teatro.


Do encontro cultural entre nações participam, não somente Brasil e África, mas também países convidados que reconhecem os valores por trás das artes negras.

Começa o Projeto Itans – Multiplicadores de Dança Negra Contemporânea

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Publicado em 25/07/2019 09h30 Atualizado em 21/08/2023 16h12

Começa hoje  terça-feira (30)  o Projeto Itans – Formação de Multiplicadores e Criação em Dança Negra Contemporânea. Promovido pelo Instituto Casa da Vila e apoiado pela Fundação Cultural Palmares (FCP), o curso com duração de 200 horas/aulas será dirigido pelo professor Júlio Cesar, dançarino e coreógrafo, referência em dança de matriz africana no Distrito Federal.

A formação terá a duração de um ano. As aulas gratuitas serão oferecidas no Centro de Dança do DF. A programação do curso traz: História e Fundamentos da Dança Negra; Noções de Fisiologia e Consciência Corporal; Construção de Movimentos a partir da História; Simbologia de Danças Ritualísticas; Composição e Sequências Coreográficas; Improvisação e Criação de Performances; e, Apresentações Públicas.

As atividades  seguirão por um ano no Centro de Dança do (DF). Durante a semana, as aulas serão às terças e quintas-feiras, das 19h às 21h30 e aos sábados das 14h às 16h30. Cada participante aprenderá técnicas individuais e composições coreográficas coletivas. Ao término do curso serão entregues certificados de Multiplicadores e Criação em Dança Negra Contemporânea. “Uma chance fantástica para que essas pessoas possam viver da arte num futuro próximo”, encerra o dançarino.

II Caravana da Juventude Negra Atenderá Jovens de Nove Municípios de MG

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Publicado em 24/07/2019 09h30 Atualizado em 21/08/2023 16h15

Teve início nesta semana a II Caravana Juventude Negra em Minas Gerais. Parceria entre a Fundação Cultural Palmares (FCP), o Instituto Educacional para Conscientização e Realização de Políticas Públicas (ICPP) e as prefeituras do estado, a Caravana deve rodar 2.508 Km pelos próximos três meses, levando cultura, informação e oficinas de audiovisual a nove dos municípios mais vulneráveis do estado.

A participação da FCP consiste em acompanhar o uso da emenda parlamentar de R$ 1.2 mi que garante a execução do Projeto. De acordo com Vanderlei Lourenço, presidente do órgão, trata-se de uma grande atuação do Governo Federal oportunizando novas possibilidades a quem praticamente não tem acesso a inovações tecnológicas. “É mais do que levar um novo universo, é garantir que se participe dele”, assegura.

A proposta inclui oficinas de audiovisual e trabalha sobre o fato de que a inclusão digital é uma importante demanda da sociedade. Gladstone Otoni dos Anjos, presidente do ICPP e diretor do Projeto, desenvolveu a proposta para contemplar jovens em vulnerabilidade, porém, demonstra a preocupação que tem em especial com a juventude negra. “Historicamente, os desafios para essas pessoas são maiores. Em algumas comunidades os jovens se sentem tão tolhidos que enxergam o acesso a direitos como algo inalcançável”, diz.

A Caravana – As capacitações atenderão diretamente em torno de quatro mil pessoas com 14 atividades. Entre elas estão Produção de Blogs, Sites e Mídias Digitais, Informática Básica, Fotografia/Filmagem, Produção e Edição de Vídeos. Cada inscrito receberá certificado e/ou declaração de participação. “A intenção é startar a vontade de aprender profissões interessantes e que estão em evidência no mercado. Quem participa do Projeto sai com um outro olhar e uma novidade no currículo que pode mudar o rumo da sua história”, ressalta Anjos.

Marcos Donizetti da Silva, foi professor de Fotografia e Audiovisual na primeira edição, em 2018. “Foi grande o número de atendidos e ainda os acompanhamos. É gratificante assistir ao progresso deles”. Silva ressalta que muitos jovens tiveram acesso pela primeira vez a uma iniciativa de capacitação e empreenderam, outros qualificaram produtos e serviços que já ofereciam em suas localidades. Para ele, a Caravana contribui para que as políticas de ações afirmativas alcancem o maior número entre os 53,5% de autodeclarados negros do estado.

Na segunda edição serão nove os municípios a receber a intervenção: Bonfinópolis, Francisco Sá, Japonvar, Ponto Chique, Campo Azul, Diamantina, Arinos, Francisco Dumont e Pintópolis. O município de Bonfinópolis é o mais distante e está a 704 Km da cidade sede do Projeto – Belo Horizonte. Já o município mais próximo é Arinos, situado a 1h20 de distância. “Nossa participação é um esforço que vale a pena, muda realidades sociais”, complementa Silva.

Bonfinópolis/MG – Primeiro município a receber a Caravana em sua segunda edição é considerada uma das mais vulneráveis do Noroeste de Minas Gerais. A comunidade é pequena, tem cerca de cinco mil habitantes segundo o IBGE e base econômica na agropecuária. O acesso à internet ou a tudo o que envolve produção audiovisual é praticamente nulo.

Para que se levasse toda a estrutura necessária à realização de cursos de qualidade para Bonfinópolis, foram investidos pouco mais de R$ 100 mil. Todo o equipamento foi migrado da capital do estado até a comunidade. Anjos afirma que a divulgação realizada atraiu bem o público alvo e que cerca de 400 jovens já estão sendo atendidos.

Maysa Kelly Silva Peixoto tem 15 anos de idade e está envolvida em quatro oficinas. Decidida já prepara seu currículo para o futuro. “Sempre desejei ser uma grande fotógrafa e agora a chance veio para eu começar minha carreira”, diz. Sua amiga Khyane Evherlin Lopes da Fonseca, também tem grandes sonhos. “Eu quero ser médica veterinária, mas as chances aqui são poucas. Enquanto estudo aproveito todas as oportunidades que surgem”, afirma.

Maysa conta ainda que no Projeto está aprendendo sobre amor próprio e se empodera. “Fui vítima de racismo quando ainda nem entendia o que era isso. Agora sei que não posso deixar meus sonhos de lado pelo modo como enxergam meu tom de pele”, enfatiza. Tão jovem, ela influencia adolescentes de sua idade, pois hoje tem outra visão de como se dão certos preconceitos. Referência em sua comunidade, Maysa orienta a quem pode para que o futuro de todos seja melhor.

Foi prorrogado o prazo de inscrição do II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil

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Publicado em 23/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 16h40

Foi prorrogado nesta segunda-feira (22) o período de inscrições para o II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil.

O novo prazo vai até o dia 02 de agosto de 2019. O Prêmio tem como propósito reverenciar obras literárias inéditas e ilustradas que incorporem elementos da cultura afro-brasileira.

O objetivo do edital é cumprir com as diretrizes formuladas pelo Plano Plurianual do Governo Federal e pelo Plano Nacional de Cultura, difundindo, promovendo e incentivando produções literárias que registrem, revelem e/ou resgatem a cultura afro-brasileira.

Nesta edição serão selecionadas cinco propostas de ficção direcionadas ao público com faixa etária entre oito e 12 anos. As obras devem ser inéditas e conter narrativas imaginárias, com temas e conteúdos que sejam compatíveis com a compreensão do público infantojuvenil. Devem abordar os fatos históricos que valorizem a participação do negro na constituição da sociedade brasileira, questões afetas ao negro no Brasil e manifestações afro-brasileiras. Um autor por região do país será premiado com valor de R$30 mil.

Para Vanderlei Lourenço, presidente da Fundação Cultural Palmares, o edital permite uma justa e democrática participação desses escritores, trazendo novos olhares sobre a necessidade da igualdade racial.

II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil

CLIQUE AQUI e acesse o edital

RETIFICAÇÃO DO EDITAL

Inscrições: até 02 de agosto de 2019

Prêmio: R$ 30.000,00

Baixe os anexos e preencha

ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

ANEXO IV

ANEXO V

ANEXO VI

ANEXO VII

ANEXO VIII

Palmares e GDF Trabalham Parcerias para Fortalecer Cultura e Juventude Negra

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Publicado em 19/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 16h45

A Fundação Cultural Palmares (FCP) e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal (GDF), trabalham alternativas para investir na economia da cultura no DF. O assunto foi debatido em reunião nesta quinta-feira (18) entre o secretário Adão Cândido e o presidente Vanderlei Lourenço, na sede da Fundação.

A ideia é que sejam organizadas equipes técnicas nas duas instituições para que analisem formas de fomentar capacitações voltadas a jovens negros e periféricos. Lourenço, enfatizou a necessidade de se alcançar esse público e colocou a instituição a disposição. “Faremos tudo o que for preciso para levar crescimento à essa juventude. Temos em comum o foco nessa linha de pensamento”, afirmou.

Economia do Carnaval – Cândido ressaltou a importância de unir o social à projetos culturais de grande porte. Ele exemplificou sua visão de economia criativa citando as escolas de samba do Rio de Janeiro. “São famílias que produzem cultura e que vivem dela. Movimentam a cadeia produtiva durante todo o ano, promovem a maior ocupação hoteleira no Carnaval e contribuem para o desenvolvimento do estado em diferentes aspectos”, explicou.

A chefe de gabinete da FCP, Conceição Barbosa, pontuou que é forte o samba no DF e citou as Rodas de Samba recorrentes na Feira de Artesanato da Torre de Tv e nas comunidades do Cruzeiro Velho e Vila Planalto. Marco Antônio Evangelista, diretor de Fomento e Proteção da Cultura Afro-brasileira recordou que apesar das rodas foram constantes as tentativas de se implementar a cultura do samba na região e que a migração do sambódromo do Plano Piloto para a Ceilândia prejudicou as escolas já constituídas na cidade.

Investimento e juventude – Cândido ponderou que investindo em informação e incentivo é possível se alcançar em alguns anos um Carnaval forte em Brasília. “É preciso utilizar o que está em mãos: temos recursos, temos demandas, uma Escola do Choro e muitas ideias capazes de preparar gerações de músicos a partir de trabalhos sociais”, disse.

Na ocasião, Lourenço comentou a respeito do investimento feito pela Palmares a partir do Prêmio Oliveira Silveira, agora em sua segunda edição. Com categoria voltada ao infantojuvenil, tem como objetivo alcançar escritores que trabalhem as temáticas referentes a população negra. “É uma visibilidade que damos a pessoas muito capacitadas, mas com poucas oportunidades no mercado editorial”, explicou.

Parcerias – No encontro, foi debatida ainda a possibilidade de a entrega do II Prêmio Oliveira Silveira – Infantojuvenil ser feita em 29 de outubro, durante a reabertura da Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDB), de Brasília, após as obras de revitalização. Outra pauta foi uma possível parceria para que a BDB abrigue o acervo da Biblioteca Oliveira Silveira, da FCP, indisponível ao público desde o ano 2016 por falta de estrutura física adequada.

A reforma da Biblioteca vem sendo realizada com o objetivo de ampliar a parceria entre os governos Federal e Distrital. De acordo com Cândido, a ampliação da estrutura da BDB demanda conteúdos de excelência. “Seria interessante compartilhar dessa missão junto a Palmares”, encerrou. “Com mais de 20 mil títulos, a Biblioteca Oliveira Silveira é um dos maiores acervos de temáticas negras do país e precisa estar acessível ao público”, completou Lourenço.

Amapá Recebe Recursos Para Atividades de Promoção da Igualdade Racial

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Publicado em 19/07/2019 09h30 Atualizado em 21/08/2023 16h48

Acompanhado da Secretária Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Sandra Terena, o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Vanderlei Lourenço, participou na última semana (09 a 12 de julho) de uma extensa agenda sobre as demandas das populações negra e indígena nos estados de Alagoas e Amapá. Em Macapá foi anunciado que o Amapá foi incluído do Sistema Nacional de Igualdade Racial (Sinapir), decisão que o autoriza a acessar recursos destinados à promoção da igualdade racial.

Na prática, o estado terá uma pontuação maior quando for participar de editais do Governo Federal. Lourenço afirmou que, até o final do ano, três atividades locais, relacionadas às religiões de matriz africana, hip-hop e capoeira, já receberão investimentos de R$ 1,2 milhão da FCP. “Queremos contribuir para ampliar a visão de mundo dessas pessoas e ampliar o espaço delas na sociedade”, explicou, se referindo aos representantes de manifestações culturais e jovens negros e periféricos.

Durante a viagem, Lourenço divulgou o Programa Bolsa Permanência 2019 que está com inscrições abertas. São ofertadas 4 mil vagas voltadas a estudantes indígenas e quilombolas de ensino superior de instituições federais. Nesse processo, a Palmares contribui emitindo aos estudantes das comunidades certificadas a Declaração Bolsa Permanência, que é o documento onde as lideranças comunitárias, respaldadas pela Fundação, autenticam o pertencimento étnico de cada um deles.

As inscrições para o Bolsa Permanência deste ano seguem até 30 de agosto. Estudantes quilombolas que necessitarem da Declaração devem solicitar por meio de suas lideranças à Fundação por meio do e-mail dpa@palmares.gov.br. As inscrições podem ser feitas pelo Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP) da Secretaria de Educação Superior (SESU) do Ministério da Educação (MEC).

Rota ampliada – Na mesma viagem, já em visita ao estado de Alagoas, Lourenço esteve com o governador em exercício, Jaime Nunes, com o prefeito de Macapá, Clécio Luis e com lideranças quilombolas do estado. Lourenço falou da importância da Bolsa Permanência para que se garanta a inclusão de jovens quilombolas nos espaços universitários. “Precisamos e queremos esses jovens nos espaços acadêmicos para que possamos alcançar um país equânime com todas as suas populações devidamente atendidas”, disse.

Em União dos Palmares, município alagoano, Lourenço visitou a Serra da Barriga – local onde viveu Zumbi dos Palmares – e foi recebido pelas lideranças quilombolas da localidade. Representantes do Quilombo Muquém apresentaram as suas demandas e foram conversadas possibilidades de parcerias para que se realize o levantamento de potencial produtivo da comunidade com o objetivo de que se trabalhem métodos capazes de garantir geração de emprego e renda.

Esta necessidade foi imediatamente articulada pela Palmares junto a Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Para a diretora substituta do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro (DPA/FCP), Valéria Cunha Gonçalves Monteiro, a agenda foi muito positiva. “A Palmares tem muitas formas de apoiar. Em menos de uma semana conseguiu ouvir e alinhar o trabalho entre vários órgãos e instituições atendendo a todas as demandas que foram apresentadas”, disse.

Prêmio Oliveira Silveira – O presidente Vanderlei Lourenço também falou a respeito do Prêmio que está com inscrições abertas até 22 de julho. A iniciativa é um método de fomento às obras de escritores que trabalham com foco na cultura negra. O objetivo do edital é cumprir com as diretrizes formuladas pelo Plano Plurianual do Governo Federal e pelo Plano Nacional de Cultura difundindo, promovendo e incentivando produções literárias que registrem, revelem e/ou resgatem a cultura afro-brasileira.

Nesta edição serão selecionadas cinco propostas de ficção direcionadas ao público com faixa etária entre oito e 12 anos. As obras devem ser inéditas e conter narrativas imaginárias, com temas e conteúdo que sejam compatíveis com a compreensão do público infantojuvenil. Devem abordar fatos históricos que valorizem a participação do negro na constituição da sociedade brasileira, questões afetas ao negro no Brasil e manifestações afro-brasileiras. Para concorrer ao Prêmio, os escritores devem ficar atentos ao prazo de inscrições.

SERVIÇO

Programa Bolsa Permanência 2019   

  • Inscrições pelo Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP) no mec.gov.br
  • Prazo: até 30 de agosto

Quilombo Mesquita Promove II Festa do N’golo

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Publicado em 16/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 16h52

O Grupo Cultural Som de Kilombo, da comunidade Quilombo Mesquita, de Goiás, a 45Km de Brasília, promoverá nos próximos dias 20 e 21 de julho a II Festa do N’golo, com os objetivos de fortalecer a produção de renda autossustentável e de enriquecer o calendário cultural da comunidade. A primeira edição da festa ocorreu em 2018 para batizar uma bebida ancestral – o N’golo – que, a base de quiabo-de-angola, está presente nas principais celebrações Mesquita há praticamente três séculos.

N’golo foi o nome dado ao vinho de quiabo-de-angola (Hibiscus sabdariffa) como reconhecimento a matriz angolana do Quilombo Mesquita, comprovada em 2016 a partir de um estudo da Universidade Católica de Brasília (UCB). Até então, a bebida não tinha um nome próprio e a festa de batizado gerou repercussão externa ao território quilombola. “A partir dela, todo um trabalho vem sendo feito para que o potencial da planta seja explorado da melhor maneira possível, garantindo a valorização dos seus subprodutos e das técnicas artesanais por trás dos seus processos de feitura”, afirma Manoel Barbosa Neres, que idealizou a festa junto a José Roberto Teixeira Braga e a Sandra Braga, lideranças da comunidade.

Quiabo de angola – Originário dos continentes africano e asiático, o Hibiscus sabdariffa atualmente se encontra adaptado em muitas áreas das Américas. Popularmente conhecido no Brasil como quiabo-de-angola, recebe ainda outros nomes como groselha, papoula, vinagreira e azedinha. É uma planta de boa adaptação às condições brasileiras, sendo encontrada em jardins, quintais e plantios nas várias regiões do país.

A população Mesquita vive basicamente da agricultura familiar e além do quiabo-de-angola, tem como viés econômico os produtos feitos a partir do marmelo, da mandioca e da cana-de-açúcar, além de frutas e de hortaliças. De acordo com João Antônio, uma das referências da comunidade, fortalecer esses segmentos é muito importante pois, fazem parte da identidade local. “É uma iniciativa que promove o desenvolvimento econômico à muitas famílias e que direciona a unidade entre elas para salvaguardar todo o seu patrimônio comum”, explica.

Sandra Braga enfatiza que a festa é um elo entre gerações. “O batizado do N’golo se tornou um marco entre significados”, explica. Ela se refere ao contexto anterior ao batizado, onde a bebida era apenas uma rotina entre as famílias. “Hoje tem um significado maior. As gerações mais novas resgatam esses momentos com o peso do valor afetivo, da cultura e da identidade étnica”, completa.

A festa do N’golo – A comunidade Mesquita afirma que quem prova do N’golo viaja: retorna a um tempo que está para além do Brasil, faz um retorno à África, mais especificamente à Angola, onde tem início a história dessa bebida tão especial. “Ela já foi consumida para brindar importantes momentos da nossa história e, com certeza, de muitos outros quilombos pelo país”, afirma Teixeira Braga.

A segunda edição do evento promete: o brinde à ancestralidade, realizado ao redor da fogueira, acontece na primeira noite e é uma homenagem aos guardiões do quilombo. Após a celebração a festa segue com músicas, apresentações culturais de arte afro-brasileira e novidades em receitas que vão de chás à geleias, licores, cremes e pratos típicos a partir do quiabo-de-angola, a exemplo do arroz de cuchá.

Faz parte da iniciativa oferecer à sociedade produtos orgânicos de excelente qualidade. Outros produtos que estarão disponibilizados para venda serão a marca do Mesquita – Marmelada Santa Luzia –, a rapadura de mamão, frutas, doces e bolos típicos, a gueroba, entre outros. Também estarão disponíveis serviços, a exemplo das tranças rastafari e nagô. Tudo a um preço bem acessível.

A matriz angolana de Mesquita – A informação de que uma das matrizes da comunidade seria angolana surgiu em meados de 2015 durante as pesquisas realizadas por Manoel Barbosa Neres, então mestrando em Educação pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Ao levantar a árvore genealógica das famílias Mesquita, encontrou uma fonte importante compatível com um referencial do século XIII: um registro das tribos que foram trazidas da África para o Brasil. O documento apresenta o mapa étnico dos povos negros que chegaram até o Goiás, vindos diretamente de Angola.

Junto ao mapa, estava uma matriz de traços fenótipos onde se ressaltam traços comuns a de personalidades de Mesquita. “A semelhança é muito grande, mesmo com cinco gerações de distância, os desenhos dos rostos das pessoas são praticamente os mesmos”, destaca Neres, enfatizando que posterior ao seu estudo, outras evidências surgiram e já foram documentadas por parte de estudiosos do assunto. “Reencontrar a identidade é algo muito importante, empodera quem faz parte dela. Um grande motivo a se celebrar”, finaliza.

SERVIÇO

II Festa do N’golo

 Quando? 20 e 21 de julho

Onde? Viveiro do Quilombo Mesquita – GO-521 Km 08, Cidade Ocidental, GO

 Programação

Dia 20/7

10h – Abertura dos portões, início do atendimento ao público

12h – Abertura oficial com apresentação de forró com Chico Neres

14h – Bingo com prêmios diversos

17h – Dialogando com o Quilombo – Mesa de lançamento do livro Tecendo Redes Antirracistas: Áfricas, Brasis e Portugal

18:30 – Acendimento da fogueira

– Discotecagem Afro-brasileira: DJ SÁ

19h – Dança da raposa

20h – Forró com Chico Neres

21h – Dança do N,golo

– Forró Chico Neres

23h – Encerramento

Dia 21/07

10h – Abertura dos portões, início do atendimento ao público

12h – Bingos: leitoa assada, frangos assados, caixa de cerveja e muito mais

13h – Roda de capoeira

14h – Discotecagem Afro-brasileira: DJ SÁ

15h – Apresentação Martinha do Coco

16h – Encerramento

Durante os dois dias de evento estarão à disposição do público tendas onde serão oferecidos alimentos e serviços como: N’golo, sucos, pastel com caldo de cana; comidas típicas do quilombo (arroz de cuchá, feijão tropeiro, cuscuz crioulo), marmelada, sorvete de quiabo-de-angola, feituras de tranças rastafari e nagô, turbantes, artesanato, entre outras.

Quilombola de Curiaú informa comunidade com jornal artesanal

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Publicado em 12/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 16h59

A comunidade quilombola Curiaú, na Zona Norte de Macapá, é informada mensalmente pelo Jornal do Quilombo, uma publicação produzida há 10 anos por Sebastião Menezes da Silva. Por meio do jornal Sabá Curió, como é conhecido, registra os principais fatos que envolvem a sua comunidade. Fatos que vão de depoimentos de personalidades – como registro da história oral – a denúncias e conquistas coletivas.

Agricultor, Sabá Curió estudou até a 5ª série do Ensino Fundamental, mas a pouca escolaridade não o inibiu do prazer de escrever e de transmitir conhecimentos. “Na minha época, dificilmente uma pessoa conseguia avançar nos estudos e, devido as dificuldades, era necessário dar mais atenção ao trabalho. Mas tudo é ensinamento e, hoje, eu quero que os jovens vejam a vida diferente também, assim como eu vi”, conta.

Para Sabá Curió, escrever sempre foi uma necessidade. Ao longo de 19 anos ele publicou 124 edições do Jornal do Quilombo e três livros – Curiaú: a marca de uma geração, Curiaú: sua vida e sua história e Curiaú: resistência de um povo – para registrar as verdades, as riquezas e belezas do quilombo. “Mesmo numa comunidade pequena, as pessoas precisam estar bem informadas”, pontua.

O poder da informação – O Jornal do Quilombo mudou a rotina da comunidade, garantiu o resgate da paz e avanços importantes. “Depois do Jornal a segurança melhorou. Ninguém mais quis ser exposto fazendo coisa errada”, conta orgulhosamente Sabá Curió. As pessoas se envolveram mais e, inspiradas, desejaram contribuir com as informações, fazer impressões. As notícias são escritas por ele, uma amiga digita e a impressão é feita em papel A4. 

A distribuição dos exemplares é feita de bicicleta. Sabá Curió passa de porta em porta entregando em mãos, inclusive nos órgãos públicos. Segundo ele, o noticiário virou paixão e há quem colecione as peças. “Divulgar é algo que eu gosto de fazer. Eu não tive infância e desde criança me preocupo com os mais velhos, com o que eles têm para ensinar. A prendi a ouvir e a escrever o que eles falam. São referência para as gerações que ficam”, explica.

Sebastião, Sabá Curió – Casado, Sebastião sustentou e garantiu a formação de seus três filhos com o dinheiro adquirido na lida da roça: dois na área de Medicina e um na de Recursos Humanos. “Curiaú é tradicionalmente rural, mas é uma comunidade com muita gente formada no Ensino Superior. Meus filhos todos estão bem encaminhados”, diz, satisfeito com o resultado de sua dedicação.

Com o dever cumprido, passou a dividir o trabalho da roça com o prazer de escrever. O homem que teve de trabalhar muito cedo para sustentar a família, se alegra em ver a história da comunidade chegar a mais pessoas. Hoje, Sabá é constantemente convidado a dar palestras e a participar de rodas de conversa nas escolas e órgãos locais. Inspiração entre as famílias do quilombo, o mestre de saber com o dom de comunicar prepara a próxima edição de seu legado pensando uma sociedade cada vez melhor para se viver.

Com informações do G1

18 projetos culturais e sociais são liberados para execução

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Publicado em 12/07/2019 09h30 Atualizado em 21/08/2023 17h04

A Fundação Cultural Palmares (FCP) está com 18 projetos em fase inicial de execução no Distrito Federal (DF) e em três regiões do país: Norte, Nordeste e Sudeste. Outros 05 já estão liberados e deverão entrar em execução até o fim do ano com o propósito de atender a população negra em todo o território nacional. São mais de R$ 6mi em emendas parlamentares para a execução de todas as propostas.

O diretor substituto do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP) da FCP, Marco Antônio Evangelista da Silva, afirmou que o órgão vem buscando fazer uma distribuição isonômica dos projetos de forma a atender a população da melhor maneira. “A ideia é oportunizar espaço a vários artistas e também diversificar as propostas que chegam até a Fundação, mediante disponibilidade de recursos”, disse.

De acordo com Silva, um projeto apoiado pela Palmares tem dimensão maior do que o imaginado pela maior parte das pessoas. “As associações e entidades apoiadas são o meio para que dezenas de famílias sejam atendidas cultural e socialmente por essas propostas”, explica.

No Distrito Federal – Seis projetos estão em execução no território desde o início de julho. Desenvolvido pela Associação Vila dos Sonhos, o Projeto Vila Zumbi se prepara para atender a área periférica da Região Administrativa de Ceilândia. Duas escolas públicas de Ensino Fundamental serão atendidas com oficinas de Percussão, Maquiagem para Pele Negra, Maculelê, Batalha de Rima e outras vertentes da cultura negra com o objetivo de despertar o lado artístico profissional dessas crianças e adolescentes visando o mercado de trabalho.

Dione Black, presidente da Associação, a programação inclui medidas teóricas e práticas para afastar as crianças das ruas no contraturno escolar. “É um resgate cultural que impacta diretamente na comunidade. Aproximadamente 3.000 pessoas serão atendidas direta e indiretamente pelo Vila Zumbi”, conta. Segundo ele, é uma questão de trabalhar a representatividade que, adquirida no espaço escolar, fica para as gerações futuras.

Pelo Brasil – Para o Estado do Pará (Região Norte), o Instituto Casa da Vila vai levar o Circuito Afro-brasileiro de Cinema. A ideia é garantir a exibição itinerante de filmes e documentários produzidos por cineastas e diretores afrodescendentes e/ou com temáticas pertinentes a este público. Kleber Moraes, fundador e presidente do Instituto, destaca que o apoio da Palmares é fundamental para que se fomente nas comunidades mais simples, o acesso à sétima arte.

Na Região Sudeste, a vez é da Associação Grupo Cultural Jongo da Serrinha, do Rio de Janeiro, com o Projeto Escola de Jongo. A proposta é garantir a preservação do patrimônio que é o Jongo, tombado em 2005 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As atividades atendem gerações de jovens de Madureira e são importantes à democratização do acesso à cultura em toda a cidade, criando novas oportunidades de arte, educação e trabalho, além de colaborar para a consolidação da capacidade de associativismo, empreendedorismo e protagonismo comunitário.

Já no Nordeste, Alagoas chega com o Projeto Tradição Coletiva pela Associação Maracatod@s que atuará na preservação da memória afro-brasileira, por meio de um conjunto de oficinas e ações voltadas para o maracatu, o forró, samba, reggae, atividade griot e rastafari. Outras propostas também estão em andamento pelas regiões e, para até o fim do ano, já está previsto o início de outros cinco projetos.

Projeto Itans abre inscrições para multiplicadores de Dança Negra Contemporânea

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Publicado em 11/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 17h16

Estão abertas as inscrições para o Projeto Itans – Formação de Multiplicadores e Criação em Dança Negra Contemporânea. Promovido pelo Instituto Casa da Vila e apoiado pela Fundação Cultural Palmares (FCP) com recursos provenientes de emenda parlamentar. O curso com duração de 200 horas/aulas será dirigido pelo professor Júlio Cesar, dançarino e coreógrafo, referência em dança de matriz africana no Distrito Federal.

De acordo com Júlio Cesar, os fomentos com respaldo federal, a exemplo do cedido pela FCP, são fundamentais para garantir o acesso à cultura e para proporcionar novas perspectivas, especialmente aos moradores das periferias. “Temos muitos jovens que sonham, mas nem todos têm condições de pagar o que é estabelecido para ter acesso a boas oportunidades e concretizar esses sonhos”, explica, ressaltando o valor social de projetos como o Itans.

Ele complementa afirmando que a partir desses apoios é possível levar cultura para mais pessoas e que todo trabalho realizado nesse sentido é um grande investimento. “Você valoriza o artista. Além disso, as pessoas atendidas por ele são as que mais valorizam iniciativas assim, são os que melhor absorvem o conhecimento, compartilham dentro de suas comunidades e toda a sociedade sai ganhando”, destaca.

Marco Antonio Evangelista, diretor substituto do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP) da FCP, detalha: “Um projeto como esse leva cultura, conhecimento e também gera renda nas comunidades onde é realizado. Para a Palmares é um prazer fomentar esse desenvolvimento em distintos aspectos”, diz.

Desmitificação da dança negra – O dançarino Júlio Cesar traz ainda uma questão delicada que é a forma como a cultura de matriz africana é enxergada pela sociedade. “A dança negra é muito pré-julgada e as pessoas que não conhecem falam que está ligada a uma questão da religiosidade, como a Umbanda e o Candomblé, que também são constantemente atacados”, pontua.

Júlio enfatiza como a arte interfere de uma forma muito positiva na sociedade para resolver esse tipo de situação. “Falar da dança e da cultura de matriz africana a partir de fontes confiáveis e de uma forma confiável faz com que as pessoas parem de pré-julgar, pois reconhecem que essa realidade é realmente importante. Por isso é tão importante o apoio federal”.

O curso – A formação terá a duração de um ano. As aulas gratuitas serão oferecidas no Centro de Dança do DF. A programação do curso traz: História e Fundamentos da Dança Negra; Noções de Fisiologia e Consciência Corporal; Construção de Movimentos a partir da História; Simbologia de Danças Ritualísticas; Composição e Sequências Coreográficas; Improvisação e Criação de Performances; e, Apresentações Públicas.

As atividades acontecerão a partir de 30 de julho de 2019 e seguirão até a mesma data do ano seguinte. Durante a semana, as aulas serão às terças e quintas-feiras, das 19h às 21h30 e aos sábados das 14h às 16h30. Cada participante aprenderá técnicas individuais e composições coreográficas coletivas. Ao término do curso serão entregues certificados de Multiplicadores e Criação em Dança Negra Contemporânea. “Uma chance fantástica para que essas pessoas possam viver da arte num futuro próximo”, encerra o dançarino.

Poderão participar, pessoas a partir dos 14 anos de idade. Menores de idade deverão apresentar autorização escrita pelos pais. As pré-inscrições poderão ser feitas pelo link ITANS ou diretamente no Centro de Dança até o dia 26 de julho. Em caso de dúvidas, o e-mail projetoitans@gmail.com e os telefones (61) 9 9232 0119 e 9 8208 5237O poderão ser consultados. O resultado da seleção será disponibilizado do dia 30 de julho, na entrada do Centro.

Bembé do Mercado e Boi Bumbá: Patrimônios Culturais do Brasil

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Publicado em 11/07/2019 09h30 Atualizado em 21/08/2023 17h18

Em menos de um mês duas importantes manifestações culturais se tornaram Patrimônios Culturais do Brasil: o tradicional Bembé do Mercado, no Estado da Bahia, e o Boi Bumbá, do Médio Amazonas e Parintins. Por essa razão, junho de 2019 é um marco, momento raro em que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realiza tão importantes ações públicas para salvaguardar o patrimônio imaterial brasileiro em um período tão curto de tempo.

Boi Bumbá – O Ministério da Cidadania entregou no último dia 28 o certificado de Patrimônio Cultural do Brasil aos responsáveis pela manifestação cultural. O reconhecimento foi feito no Bumbódromo, durante a última edição da Festa. De acordo com Wilson Lima, governador do Amazonas, o título vem para fortalecer uma tradição já centenária. “É um diferencial que eleva a importância do Festival e que vai impulsionar o turismo, trazendo desenvolvimento econômico”, disse.

O presidente do boi-bumbá Caprichoso, Babá Tupinambá, destaca que o certificado é uma honra. “Muito nos orgulha, pois, valoriza o nosso trabalho. Vai contribuir para a divulgação do nosso folclore, não só na região amazônica, mas no Brasil e no mundo”. Fábio Cardoso, presidente do boi-bumbá Garantido, acredita que é um investimento. “A festa deu identidade ao maior estado do Brasil e cada vez mais ficamos estimulados a inovar para esse evento que tanto orgulha o país”, completa.

Bembé do Mercado – O encontro considerado o maior candomblé de rua do planeta surgiu em Santo Amaro da Purificação – Recôncavo Baiano – em 1889. A cada ano, a festa religiosa reúne mais de 40 terreiros para celebrar a Abolição da Escravatura. Desde 2012 o evento é titulado como Patrimônio Imaterial da Bahia e, no ano em que realiza sua edição de 130 anos de existência, recebe o título de Patrimônio Cultural do Brasil.

A presidente do Iphan, Kátia Bogéa, explica que a celebração compreende uma multiplicidade de sentidos a ser entendida e vivida de várias maneiras. “É um movimento que integra seus diversos agentes em suas histórias de vida, à cidade e para fora dela, razão pela qual é considerada uma celebração única”, afirma.

Hermano Queiroz, diretor do Departamento do Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, diz que a partir de agora será feito um Plano de Salvaguarda de longo prazo entre o Iphan e outros órgãos municipais, estaduais e federais, para que se garanta a manutenção dos costumes que foram, que são e que ainda serão transmitidos de geração para geração.

Ex-presidente da Palmares Interpreta Lima Barreto no Teatro

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Publicado em 08/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 17h27

No último sábado (06) Brasília recebeu o ex-presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), o ator Hilton Cobra, que apresentou monólogo sobre a ficção Traga-me a Cabeça de Lima Barreto . A peça escrita pelo dramaturgo Luiz Marfuz e dirigida por Fernanda Júlia é um embate entre Lima Barreto e um grupo de eugenistas que, após sua morte, busca exumar seu corpo para examinar seu cérebro. A motivação: o fato de um homem negro ser capaz de produzir uma brilhante obra literária.

Trabalhada a partir do Díario Íntimo e do Diário de Hospício , a peça foi feita em 2016 para celebrar os 135 anos de nascimento de Lima Barreto, 40 anos de trajetória de Hilton Cobra e 15 anos de carreira da Companhia dos Comuns. “Quarenta anos de carreira tinha que ser algo com bastante substância, seriedade, abertura e uma certa humildade para apresentar esse grande homem através do teatro”, afirma Cobra.

O monólogo que já rodou o país, traz questões íntimas de Barreto como a sabedoria em lidar com questões emblemáticas, situações em que foi vítima do racismo, o alcoolismo e a frustração de não ter sido contemplado como imortal pela Academia Brasileira de Letras, assim como outros grandes autores de sua época, a exemplo de Machado de Assis.

Em entrevista à Assessoria de Comunicação da Fundação Cultural Palmares (Ascom/FCP), o ator Cobra, que presidiu a FCP entre os anos 2013 e 2015, fala do prazer e dos desafios de trazer Lima Barreto ao público. Desenha um Lima Barreto atual, desenvolto, carregado de emoções e de compromissos sociais.

Confira:

Ascom/FCP: O que significa interpretar Lima Barreto?

Hilton Cobra: É uma honra. Estamos falando de um dos grandes, dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, um cronista espetacular, um romancista de muitos detalhes, de muita firmeza literária. Um dos escritores brasileiros que mais escreveu sobre o Brasil a partir de sua obra, de seus romances, de suas cartas, de correspondências, de crônicas. Todo ator brasileiro que se depara com um personagem como Lima Barreto se sente meio realizado com a sua carreira.

Ascom/FCP: Qual o comprometimento por trás do espetáculo, ao trazer esse grande escritor?

Hilton Cobra: É uma questão política: é poder levar ao público brasileiro a vida e obra desse grande homem e, a partir disso, tratar da eugenia que, na minha opinião foi o que institucionalizou o racismo de tal forma que até hoje não conseguimos vencer esse grande mal.

Ascom/FCP: Qual o maior desafio em interpretar Lima Barreto?

Hilton Cobra: Foi a atualização do corpo para receber o Lima Barreto e dar atualização à sua obra, aos seus escritos e a tudo sobre ele para trazer o personagem. Tive que mergulhar fundo para fazê-lo chegar mais perto de mim, não somente intelectualmente, mas, como eu estava a cerca de nove anos sem subir aos palcos, tive que atualizar todo o corpo: a cabeça, a mente, o físico, o muscular, a voz e o olhar aberto para receber e oferecer ao público todos os ensinamentos sobre o Lima, sobre o racismo, sobre a eugenia.

Ascom/FCP: Para além do escritor, quem foi Lima Barreto?

Hilton Cobra: Foi uma vítima do racismo durante toda a sua existência, um homem que morreu ressentido, rancoroso e revoltado porque não teve em vida o reconhecimento devido às suas ideias, às suas obras e aos seus pensamentos. Ele tinha consciência de que era uma figura absolutamente atual e autêntica. “De mim para mim eu tenho certeza de que não sou louco, mas, devido ao álcool e às dificuldades materiais da vida, de vez em quando deliro, dou sinais de loucura”, é o que diz Lima na peça. Ele sabia que não era louco.

Ascom/FCP: Qual o legado de Lima Barreto:

Hilton Cobra: Muitos, mas ele morreu devendo uma coisa extraordinária para todos negras e negros, e, por extensão, à toda a população brasileira. Ele desejou escrever a História da Escravidão no Brasil, mas não teve tempo. Faleceu aos 40 anos de idade, alcoólatra, triste, mesmo com toda aquela genialidade. Ele tinha a certeza que outros escreveriam essa obra e mesmo assim estamos aqui, de Lima Barreto, buscando falar sobre o negro no Brasil.

Ascom/FCP: Qual mensagem você deixa a partir da peça?

Hilton Cobra: Ainda precisamos estar atentos e fortes para o racismo que é persistente no Brasil. O público tem respondido de forma bastante honesta e estou muito feliz com o sucesso do espetáculo, embora o tema não nos traga qualquer felicidade.

Palmares reafirma parcerias com o Amapá para fortalecimento da população negra

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Publicado em 01/07/2019 09h00 Atualizado em 21/08/2023 17h29

A Fundação Cultural Palmares (FCP) e o Estado do Amapá reafirmaram parcerias para a execução de novos projetos e para a reedição de propostas de sucesso no estado. As definições foram trabalhadas, na última semana, entre a FCP e representantes do Governo do Estado do Amapá que estiveram em Brasília, entre eles o Secretário de Estado de Políticas Públicas para os Povos Afrodescendentes, Aluizo Carvalho.

O objetivo é manter uma tradição de participação estratégica entre os órgãos, iniciada em 2014, para a potencialização de iniciativas que deem visibilidade à cultura, que gerem renda e que promovam o intercâmbio da diversidade negra nacional no Amapá. As propostas incluem o empreendedorismo afro e a capacitação de artesãos, de artistas como músicos e atores, além de produtores culturais.

“É muito importante que a Palmares reafirme seu compromisso com o Amapá e que participe com bons projetos na Região Norte”, afirmou Marco Antônio Evangelista da Silva, diretor substituto do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira da FCP. “Temos boas expectativas quanto a articulação de recursos para que sejam desenvolvidas ações, a nível de Estado, que fortaleçam não apenas as comunidades quilombolas, mas também a população negra urbana”, complementou Carvalho.

Tradição cultural – A FCP atua diretamente no Amapá deste a década de 2000. Entretanto, nos últimos seis anos, vem intensificando suas atuações voltadas à população negra deste estado. Eventos marcantes desta parceria foram as três edições da Virada Cultural Afro e o Festival Amazônico de Hip Hop. “Tiveram um grande impacto regional e até nacional devido à participação de artistas como Dudu Nobre, Banda Araketu, o grupo de rap Realidade Cruel e Lecy Brandão”, ressaltou Silva comentando que cada edição dos eventos foi marcada pela presença aproximada de 10 mil pessoas.

De acordo com Sidney Silva, do movimento Hip hop do Amapá, o Festival Amazônico de Hip Hop é o terceiro maior evento do gênero no Brasil, pois contempla a dança, o MC, o grafitti e o DJ. “A expansão desse evento para festival se deu graças a contemplação das batalhas de MCs com o Prêmio Preto Ghóez do Governo Federal em 2010 e repercutiu o movimento cultural do Estado do Amapá também internacionalmente”, disse. “Somos vizinhos da Guiana Francesa”, completou.

Atividades como essas promovem a interação entre as populações quilombolas e negros urbanos, resgatando aspectos importantes como a identidade, e, fortalecendo a economia local. Até o final de 2019, a FCP executará três novos projetos no Amapá: o Festival Identidade Cultural Africana dos Terreiros do Amapá; o Festival de Capoeira do Patrimônio-Imaterial do Povo Amapaense; e, o Encontro de Grupos de Hip-Hop do Amapá. “Em breve, novos acordos ainda serão fechados para contemplar outros seguimentos da população negra que também são de responsabilidade da Palmares mas também da Secretaria”, conclui Carvallho.

II Edição Prêmio Jovem Quilombola Inovador vai premiar 30 iniciativas com o valor de 18 mil reais cada

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Publicado em 22/08/2023 07h22 Atualizado em 08/01/2024 16h29

Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao Ministério da Cultura, lança nesta quarta-feira, 23 de agosto de 2023, as inscrições para a II Edição Prêmio Jovens Quilombola Inovador, que tem como objetivo selecionar 30 (trinta) projetos realizados por alunos quilombolas e impulsionar a criatividade acadêmica de graduação de discentes de comunidades remanescentes de quilombo, certificadas pela instituição valor individual bruto de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) cada. As inscrições terão início a partir desta quarta-feira, 23 de agosto de 2023.

Os estudantes devem ser beneficiados pelo programa Bolsa Permanência, matriculados no período de 1° de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2022.

Conforme consta no edital, os projetos apresentados deverão estar voltados à melhoria das condições de vida e ao etnodesenvolvimento das comunidades quilombolas, com temas vinculados ao uso tradicional da biodiversidade, da inovação e tecnologia sustentáveis, manifestações culturais afro-brasileiras, etnoturismo, empreendedorismo autogestionados e projetos pedagógicos de entidade quilombola.

A FCP propõe, por meio deste edital, impulsionar a futura aplicação prática voltada para o desenvolvimento e melhoria de vida das Comunidades Quilombolas. Além disso, busca incentivar a implementação de negócios agregados às iniciativas propostas, mapeamento e identificação de inovações tecnologia sustentáveis para comunidades quilombolas, das manifestações culturais afro-brasileiras, das potencialidades de etnoturismo e empreendimentos autogestionados coletivos passíveis de serem replicados, bem como projetos pedagógicos de identidade quilombola para multiplicação nas demais comunidades em todo o território nacional.

O concurso terá três fases.

A primeira será a de inscrição, a qual os participantes deverão fornecer seus dados pessoais, bem como a ideia principal de seu projeto. Nela, conterá ainda a fase de habilitação na qual serão verificados os documentos enviados.



A segunda, de classificação etapa de análise e avaliação das iniciativas, classificatória e eliminatória, às quais serão submetidas notas somente aos candidatos habilitados na etapa anterior.

E a última, de premiação e recebimento do prêmio.



Os candidatos deverão preencher todos os campos obrigatórios do formulário de inscrição, onde haverá campos específicos em que deverá preencher informações e anexar em formato jpeg ou pdf. 



A proposta do Prêmio Jovem Quilombola Inovador vem trazer o incentivo necessário para que jovens de comunidades quilombolas possam protagonizar seu próprio desenvolvimento, saberes, cultura e se autorreconhecerem como intituladores e reconheceres nas pesquisas científicas as potencialidades de seu patrimônio afro-brasileiros.


DOCUMENTOS

  • Formulário de Inscrição - Prêmio Jovem Quilombola Inovador: 
  • Edital
  • Cronograma
  • Autodeclaração do Candidato - Estudante Quilombola
  • Declaração de Pertencimento Étnico
  • Contrato de Cessão e Licença de Direitos Autorais e Patrimoniais
  • Formulário de Recurso - Fase 1 da Habilitação
  • Termo de autorização de uso de imagem

RETIFICAÇÕES

  • 1ª Retificação do Cronograma
  • Retificação do Resultado Final de Habilitação
  • 2ª Retificação do Cronograma

 

RESULTADOS PRELIMINARES E FINAIS

  • Resultado Preliminar de Habilitação
  • (Formulário de recurso)
  • Resultado Final de Habilitação 
  • Formulário de Recurso - Fase 2 da Classificação
  • Resultado dos candidatos classificados
  • Resultado dos candidatos desclassificados
  • Resultado dos candidatos desabilitados
  • Resultado Final
Cultura, Artes, História e Esportes

Retorno à Serra da Barriga marca os 35 anos da Fundação Palmares

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Publicado em 22/08/2023 07h36 Atualizado em 30/08/2023 15h10

Há 35 anos, em 22 de agosto de 1988, nascia a Fundação Cultural Palmares, que se tornaria em alguns anos, uma entidade histórica do povo preto brasileiro, para cumprir a missão de promover e proteger os valores materiais e imateriais da  cultura afro Brasileira; Resgatar aspectos  históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira.

“Desde a minha posse como presidente, em março deste ano,  tenho de forma contundente, atuado para resgatar  e reverter os danos institucionais maléficos causados pela administração passada que abalou a  democracia  brasileira e todas as suas instituições. A busca por imprimir uma administração culturalmente ousada,  que faz escutas sociais, e valoriza de forma responsável os Fazedores de Cultura da afro brasilidade, que amplia e fortalece as relações com países africanos e suas representações diplomáticas no Brasil. Em julho (27), em Ghana debatemos  cooperação cultural entre a Fundação e a Universidade para programa de intercâmbio.” Afirmou João Jorge.

Em 2023, o Ministério da Cultura (MINC), a Fundação Cultural Palmares (FCP), o Itamaraty, a Embaixada de Ghana em Brasília, o Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Salvador, em iniciativa colaborativa inédita, se uniram para Reativar a Cooperação Cultural do Brasil com a África, num retorno às raízes ancestrais que une o Brasil e Ghana



No dia 19 de julho de 2023, a embaixadora dos Estados Unidos, Elizabeth Frawley Bagley para uma conversa sobre a agenda cultural das celebrações dos 200 anos de interação entre os dois povos. O presidente da Fundação Cultural Palmares João Jorge Rodrigues também participou do encontro.

João Jorge Rodrigues contou como estão as iniciativas do Comitê Gestor do Cais do Valongo, principal porto de entrada de africanos escravizados nas Américas. A embaixadora demonstrou interesse em construir ações de cooperação no local, como já aconteceu em anos anteriores.



“Estamos empenhados em Construir uma pareceria. Diante disso, nós da Fundação queremos garantir um espaço diferenciado -  Casa Da  Cultura Palmares – como um lugar culturalmente desenhado, digno do abrigar todo diversificado  acervo da Fundação, que busca acelerar os processos de Certificações das Comunidades Remanescentes de Quilombo, tem sido minha missão.” Relatou.

Neste 22 de agosto de 2023, sob o impacto da violência que vitimou a líder Quilombola Mãe Maria Bernadete, a Fundação Cultural Palmares tem o compromisso de permanecer honrando a missão institucional, e os princípios de prevalência de direitos e de gestão democrática da Constituinte de 1988, que serviram de pilares para a criação da Fundação Cultural Palmares.



A presença na Serra da Barriga  é simbólica, é para honrar as lutas de Zumbi, Dandara, Maria Bernadete,  e cada valoroso membros desta grande família preta espalhada por todo Brasil. Do alto da Serra da Barriga, nestes 35 anos, desejo   reafirmar:  Valeu Zumbi! Estamos fazendo Palmares de novo! A Fundação Cultural Palmares vai permanecer como  instituição de referência na articulação, formulação e execução de políticas públicas para a cultura negra.



João Jorge Santos Rodrigues.
Presidente da Fundação Cultural Palmares.
Agosto de 2023.

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