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Na última quinta-feira (16), 120 alunos foram certificados pelo projeto NUFAC Candeal. A iniciativa é uma parceria da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC) com a Associação Pracatum, a fim de promover a inclusão sócio-produtiva, gerando oportunidades de capacitação profissional para jovens negros no mercado da cultura.

Com um investimento global de mais de 332 mil reais, a Pracatum Escola de Música e Tecnologias, criada por Carlinhos Brown, executou, durante seis meses, o Núcleo de Formação de Agente de Cultura da Juventude Negra, cursos de formação profissional de Disc Jóquei–DJ, operador de áudio e produtor cultural, além do módulo étnico racial.

A cerimônia de certificação contou com a apresentação musical dos alunos de Disc Jóquei-DJ e com a atração musical Double dee King/Groove feat Itawa, que é uma fusão da música eletrônica, com percussão e canto afro-brasileiros unidos a ritmos do Candeal.

Segundo André Felipe Abadia, do Departamento de Promoção e Fomento da Cultura Afro-Brasileira da Fundação Cultural Palmares, o resultado foi maravilhoso. “O mais interessante disso tudo foi ver um evento produzido pelos próprios alunos do curso, demonstrando todo o potencial que o NUFAC tem nas comunidades em que os cursos são oferecidos”, disse.

Com o objetivo de fortalecer a valorização da cultura negra, a presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC) fará uma visita ao terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, na manhã desta sexta-feira (17), em Salvador (BA). Lá, ela se encontrará com a Yalorixá Mãe Stella de Oxóssi, considerada uma das mais importantes líderes espirituais e defensoras da igualdade racial e do respeito mútuo entre as religiões.

Na ocasião, a presidenta fará um diálogo estratégico sobre o papel e os desafios da autarquia no contexto social e político atual, a fim de construir uma agenda permanente no combate ao racismo e à intolerância religiosa. Além disso, essa visita formalizará o convite à Mãe Stella para compor o Conselho Curador da Fundação Cultural Palmares. Para Cida, “a personificação da Mãe Stella simboliza a necessidade de afirmação e a resistência da população negra e brasileira”.

A irmandade de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito dos Homens Pretos, recebeu no último domingo (5), a visita da presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu. Durante a celebração da missa, o padre capelão, Edmar Augusto Costa, responsável pelas pastorais Afro e Universitária da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro; e o provedor Jorgelito Marques, convidaram Cida, para fazer parte da irmandade. Durante a missa o padre Edmar, facultou a palavra a Cida, que agradeceu e prontamente aceitou o convite, para ela é fundamental este diálogo inter-religioso, em tempos dos crescentes casos de intolerância religiosa, reforçou.

Ainda na segunda-feira (6), a presidenta da Fundação Cultural Palmares, se reuniu no gabinete do vice-prefeito do Rio de Janeiro, Adilson Pires, com sua equipe de assessores e técnicos. A reunião foi bastante produtiva, já que a prefeitura do Rio de Janeiro se comprometeu em firmar um Termo de Referência, com a Fundação Cultural Palmares (FCP), para desenvolver o projeto “Afirmando Raízes”, para o enfrentamento a intolerância religiosa e promoção da igualdade racial.

Segundo Cida Abreu, a parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, é estratégica pela missão da Fundação, que temos como foco prioritário o audiovisual, para debater a presença do negro, suas concepções, narrativas e linguagens; já que o público atendido pelas políticas públicas do governo federal e municipal, é composta majoritariamente por mulheres e jovens negros e das periferias.

Para o vice-prefeito Adilson, a parceria com a sociedade civil, a exemplo da Casa do Perdão, como o mapeamento das casas de Religiões de Matriz Africana, premiado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, fundamental para criarmos mecanismos para regularizar a situação dos terreiros. Pretendemos criar um Comitê Municipal de Enfrentamento a Intolerância Religiosa, destacou.

Participaram ainda da reunião, o coordenador da Coordenadoria-Geral de Direitos Humanos da Secretaria de Desenvolvimento Social, Ernesto Braga; a senhora Flávia Pinto, Assessora da Coordenadoria-Geral de Direitos Humanos e Cristiane Sampaio, Gerente de Projetos da Coordenadoria de Direitos Humanos e da Secretaria de Desenvolvimento Social do município do Rio de Janeiro.

Parcerias com a prefeitura de Niterói para fortalecer a cultura afro-brasileira

A Fundação Cultural Palmares, por meio da sua presidenta Cida Abreu, se reuniu na segunda-feira (6), com o presidente da Fundação de Cultura de Niterói, o senhor André Diniz; a coordenadora de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial e com a diretora de Unidades e Centros Culturais do município de Niterói, Roberta Martins.

Na agenda foram tratados sobre protocolos de intenções e parcerias que viabilizem projetos e ações para o fortalecimento e difusão da cultura afro-brasileira e quilombola no município.

Para Cida a parceria com a prefeitura de Niterói é estratégica, por se tratar de um modelo de gestão, que dialogam com a missão da Fundação Palmares, além de ter na estrutura administrativa, dois mecanismos de articulação e implementação de políticas para a cultura, combate ao racismo e a promoção da igualdade racial

Visita ao Museu do Negro

Em visita guiada pelo diretor, o Irmão Ricardo Passos, a presidenta da Fundação Cultural palmares, Cida Abreu, conheceu o primeiro Museu do Negro no Brasil, localizado no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião se comprometeu em buscar parcerias para ajudar a preservar esta memória de parte da história do Brasil.

Lideranças pedem o tombamento das baianas do samba

Durante encontro com lideranças culturais e comunitárias em Madureira, a presidenta da FCP-MinC, Cida Abreu, assinou o abaixo-assinado que pede o tombamento das baianas do samba, como patrimônio cultural e imaterial. Estiveram presentes ainda, a presidenta da Associação de Quadrilhas Juninas, Aquário Cris Gurjão; da Associação de Baianas do Samba do Rio de Janeiro, Tio Antonio; da Sociedade Recreativa dos Diretores de Harmonia, Sergio Ricardo; o secretário municipal da Administração e deputado estadual; Marcelo Queiroz, representando o vice-governador, Francisco Dornelles; o presidente da Comissão da Verdade do Povo Negro do Conselho Federal da OAB, doutor Humberto Adami e o professor Bruno Tete, chefe de gabinete do deputado estadual Papinha.

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Fundação Cultural Palmares (FCP), fará parte do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos (GTIREL) do estado do Rio de Janeiro. A posse do GT, que contará com 44 integrantes, ocorreu na tarde dessa segunda-feira (6), com a presença da presidenta da FCP-MinC, Cida Abreu. A primeira reunião de trabalho será no dia 5 de agosto.

O Grupo de Trabalho terá um membro titular e um suplente de 22 representações de segmentos religiosos (além de ateu/agnóstico), grupos e/ou sociedades tradicionais engajadas com a promoção da política de diversidade religiosa, representantes do poder público, acadêmicos, especialistas, organizações de Direitos Humanos e outros membros convidados.

“Este GT simboliza o esforço do Estado brasileiro, em sintonia com o sentimento da sociedade, para construir instrumentos e ações governamentais contra atos de violência e de intolerância religiosa”, afirmou Cida Abreu.

“Queremos desenvolver uma ação integrada e articulada com o conjunto de secretarias e demais órgãos públicos, visando a implementação de políticas públicas comprometidas com a superação das intolerâncias e demais discriminações religiosas”, destacou a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Teresa Cristina Cosentino.

O coordenador do GTIREL, Cláudio Nascimento, destacou a importância do GT para a cidade fluminense. “Recompor este grupo, reunindo lideranças de diferentes segmentos religiosos, da sociedade civil e do poder público, mostra que o Estado tem compromisso com a garantia da liberdade religiosa”, afirmou.

Também participaram da cerimônia de posse a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Cristina Cosentino; a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu; o coordenador de Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Alexandre Brasil Fonseca; o deputado estadual Carlos Minc, a deputada estadual, Marta Rocha, o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento; o subsecretário de Articulação Institucional da SEASDH, Tales Boiteux, o interlocutor da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos e a Babá de Umbanda, Mãe Flávia Pinto, representante da Casa do Perdão.

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Fundação Cultural Palmares (FCP), fará parte do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos (GTIREL) do estado do Rio de Janeiro. A posse do GT, que contará com 44 integrantes, ocorreu na tarde dessa segunda-feira (6), com a presença da presidenta da FCP-MinC, Cida Abreu. A primeira reunião de trabalho será no dia 5 de agosto.

O Grupo de Trabalho terá um membro titular e um suplente de 22 representações de segmentos religiosos (além de ateu/agnóstico), grupos e/ou sociedades tradicionais engajadas com a promoção da política de diversidade religiosa, representantes do poder público, acadêmicos, especialistas, organizações de Direitos Humanos e outros membros convidados.

“Este GT simboliza o esforço do Estado brasileiro, em sintonia com o sentimento da sociedade, para construir instrumentos e ações governamentais contra atos de violência e de intolerância religiosa”, afirmou Cida Abreu.

“Queremos desenvolver uma ação integrada e articulada com o conjunto de secretarias e demais órgãos públicos, visando a implementação de políticas públicas comprometidas com a superação das intolerâncias e demais discriminações religiosas”, destacou a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Teresa Cristina Cosentino.

O coordenador do GTIREL, Cláudio Nascimento, destacou a importância do GT para a cidade fluminense. “Recompor este grupo, reunindo lideranças de diferentes segmentos religiosos, da sociedade civil e do poder público, mostra que o Estado tem compromisso com a garantia da liberdade religiosa”, afirmou.

Também participaram da cerimônia de posse a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Cristina Cosentino; a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu; o coordenador de Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Alexandre Brasil Fonseca; o deputado estadual Carlos Minc, a deputada estadual, Marta Rocha, o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento; o subsecretário de Articulação Institucional da SEASDH, Tales Boiteux, o interlocutor da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos e a Babá de Umbanda, Mãe Flávia Pinto, representante da Casa do Perdão.

Veja o vídeo da oficialização do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos.

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Fundação Cultural Palmares (FCP), fará parte do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção dos Direitos Humanos (GTIREL) do estado do Rio de Janeiro. A posse do GT, que contará com 44 integrantes, ocorreu na tarde dessa segunda-feira (6), com a presença da presidenta da FCP-MinC, Cida Abreu. A primeira reunião de trabalho será no dia 5 de agosto.

O Grupo de Trabalho terá um membro titular e um suplente de 22 representações de segmentos religiosos (além de ateu/agnóstico), grupos e/ou sociedades tradicionais engajadas com a promoção da política de diversidade religiosa, representantes do poder público, acadêmicos, especialistas, organizações de Direitos Humanos e outros membros convidados.

“Este GT simboliza o esforço do Estado brasileiro, em sintonia com o sentimento da sociedade, para construir instrumentos e ações governamentais contra atos de violência e de intolerância religiosa”, afirmou Cida Abreu.

“Queremos desenvolver uma ação integrada e articulada com o conjunto de secretarias e demais órgãos públicos, visando a implementação de políticas públicas comprometidas com a superação das intolerâncias e demais discriminações religiosas”, destacou a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Teresa Cristina Cosentino.

O coordenador do GTIREL, Cláudio Nascimento, destacou a importância do GT para a cidade fluminense. “Recompor este grupo, reunindo lideranças de diferentes segmentos religiosos, da sociedade civil e do poder público, mostra que o Estado tem compromisso com a garantia da liberdade religiosa”, afirmou.

Também participaram da cerimônia de posse a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Cristina Cosentino; a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu; o coordenador de Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Alexandre Brasil Fonseca; o deputado estadual Carlos Minc, a deputada estadual, Marta Rocha, o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento; o subsecretário de Articulação Institucional da SEASDH, Tales Boiteux, o interlocutor da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos e a Babá de Umbanda, Mãe Flávia Pinto, representante da Casa do Perdão.

A coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, Arísia Barros, fez uma visita de cortesia, na quinta-feira (02), à sede da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC) em Brasília. Na ocasião foi recebida por Ivaldo Paixão, que representou a presidenta Cida Abreu. Trataram da parceria com o Instituto, da programação alusiva ao 20 de novembro, dentre outros assuntos de interesse da população negra.

Segundo Paixão, a Fundação Palmares, pretende dentro da sua missão, firmar parcerias institucionais que venham defender os direitos, as diferenças não podem cegar a cidadania, os povos e suas culturas devem ser tratadas de formas igualitárias, finalizou Ivaldo Paixão.

A presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), Cida Abreu, se reuniu nesta segunda-feira (29), com os ministros Juca Ferreira (Cultura), Nilma Lino, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir-PR), Pepe Vargas, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR) para tratar da criação de um Grupo de Trabalho, que visa articular ações do Governo Federal contra a intolerância religiosa.

Para Juca Ferreira, as ações do governo devem ser concretas e feitas em conjunto com diversos setores, envolvendo educação, comunicação, justiça, além de um trabalho institucional de deixar claro que o governo é contra esse tipo de violência.

“O enfrentamento ao crime de ódio e a intolerância religiosa, está na agenda política e social, e requer um esforço conjunto entre o estado brasileiro, a sociedade civil organizada e lideranças religiosas dos diversos credos, conclamou Cida Abreu”.

O ministro Pepe Vargas apresentou dados do Disque 100 – Direitos Humanos contextualizando a situação. “Somente nos últimos quatro anos tivemos 540 denúncias de algum tipo de violência devido a intolerância religiosa. É uma média de uma agressão a cada três dias”. Vargas destacou que os seguidores de religiões de matriz africana são os mais afetados por este tipo de violência.

A Fundação Cultural Palmares em parceria com a Seppir e a SDH, farão a articulação com outros setores do governo, para que o GT formulem e proponham propostas conjuntas de enfrentamento a intolerância religiosa.

É preciso criar um mecanismo de monitoramento para acompanhar os casos de violência de perto para garantir que haja punição dos culpados. Já que a Constituição Federal assegura a liberdade de crença e de culto.

Participaram ainda da reunião o secretário-executivo da Seppir, Giovanni Harvey, assessores do Ministério da Cultura, da Secretaria de Direitos Humanos e da Seppir-PR.

Assim como a maioria da sociedade brasileira, recebemos com indignação e perplexidade a afirmação do técnico da seleção brasileira, Dunga, durante entrevista coletiva na última sexta-feira (26): “Eu até acho que sou afrodescendente, de tanto que apanhei e gosto de apanhar”. A frase preconceituosa, que pode ser enquadrada no crime de injúria e racismo, ofendeu não apenas um indivíduo, mas 51% da população brasileira, que é composta de negros, número expressivo também no corpo de atletas da seleção brasileira.

Uma das finalidades e missão da Fundação Cultural Palmares é promover e preservar os valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência africana e negra na formação da sociedade brasileira. E difundir a memória dos nossos ancestrais que foram arrancados da África, forçados a esquecer suas origens e identidades, jogados em navios negreiros, durante 500 anos, e usados como moeda de troca por uma sociedade economicamente escravocrata.

Repudiamos veementemente tal atitude de Dunga, que, mesmo 127 anos após a abolição, não conseguiu se libertar dos resquícios da escravidão e dos preconceitos que não nascem com as pessoas, mas são aprendidos na infância e em posturas como a dele.

Para isso, devemos construir uma nova narrativa por meio da implementação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório, nas redes pública e particular, o ensino sobre História da África e da Cultura Afro-Brasileira.

Esperamos que sejam tomadas as medidas cabíveis no rigor da legislação vigente, para que a atitude como a do técnico da seleção não sirva de exemplo para um time de jovens negros e das periferias do Brasil, futuros craques de uma seleção.

Fundação Cultural Palmares                                                                                                        

Ministério da Cultura

Dentro da programação da Caravana da Cultura, formada pelo ministro Juca Ferreira e diversos dirigentes das vinculadas, na última sexta-feira (26), em Parintins (AM), foi realizado o Encontro AfroAmeríndios para dialogar com as comunidades quilombolas, indígenas e fazedores de cultura da região Norte. O encontro foi conduzido pela presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP), Cida Abreu, que na ocasião representou o ministro da Cultura e pela secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC), Ivana Bentes.

Como forma de reconhecimento da sociedade civil organizada na formulação de políticas públicas para a cultura com o estado brasileiro, foi instalado o Fórum Afro-Ameríndios, composto de representantes indígenas, quilombolas, de matriz africana, fazedores da cultura afro-brasileira, de periferias e hip hop. Foi ressaltada a importância da participação da cultura afro-brasileira e indígena, a partir do Fundo Nacional de Cultura, dos Pontos de Cultura. Essas propostas de atividade, apresentadas pela Fundação Cultural Palmares, foram encaminhadas para o MinC, em parceria com a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC). Elas estão previstas para acontecer no mês de julho.

Segundo a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu, “confirmou-se o diagnóstico de que é total a ausência da participação da cultura afro-brasileira e indígena da Amazônia nos editais e na agenda nacional de cultura. A grande demanda é estarmos próximos. É pensarmos em ações de políticas públicas culturais articuladas para a região Norte”. Dessa forma, a decisão tomada pela atual gestão é fortalecer a agenda nacional, a partir dos editais, em que a FCP possa participar em parceria com outros órgãos, para assegurar o caráter regional e fortalecer o acesso democrático a todas as políticas públicas culturais do governo.

“Que nossos editais possam dialogar com a realidade da diversidade cultural e regional do país”, diz Cida. A presidenta avaliou o encontro: “Foi fantástico. O primeiro momento de um diálogo amplo fora das nossas identificações. Vamos desenvolver agora, a partir das demandas, agenda de fomento, agendas de acesso à informação, para incluí-los, de fato, no acesso às políticas culturais brasileiras”.

Ficou pactuada a criação do Fórum Permanente de Cultura da Região do Baixo Amazonas, que, segundo a secretária da SCDC, Ivana Bentes, terá reuniões uma vez por mês e convidará várias representações. “O Fórum será puxado pela sociedade civil com representações de secretarias de cultura locais e do MinC”, disse.

A FCP, SCDC e SPC (Secretaria de Políticas Culturais) voltarão a Parintins para fazer uma ação de formação e criar condições para que, a partir de uma capacitação, essas comunidades tenham acesso e realizem as demandas reprimidas da região. No Quilombo Rio Andirá, vivem aproximadamente 500 famílias que tiram seu sustento da agricultura familiar e, além de lutar pela sobrevivência, desejam a preservação de sua cultura.

A Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC) participa da Caravana da Cultura, que desembarcou na quinta-feira, (25) em Macapá (AP). A Caravana é uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC) e busca ouvir demandas de artistas e gestores culturais, chegou nesta sexta-feira (26) a Parintins (AM). Em sua sétima edição, já passou pelas cidades de Nova Olinda, Crato, Fortaleza (CE), São Luís (MA), Salvador, Cachoeira, Santo Amaro (BA), Belo Horizonte, Contagem (MG) e Santos (SP).

A programação na capital do Amapá teve início às 10h30, com uma visita à Praça das Artes (CEU- Centro de Artes e Esportes Unificados). Na ocasião, foi assinado termo de posse do grupo gestor do CEU e do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural.

A presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu se reuniu com com a Secretária  Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes de Macapá (AP), Núbia de Souza, lideranças quilombolas, o Fórum de Gestores estaduais e municipais de cultura do Amapá (AP) e com a superintendente interina do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no estado, Maria Assunção Giusti de Almeida.

A Caravana formada pelo ministro Juca Ferreira e diversos dirigentes da pasta, foi recepcionada no Museu Sacaca, por indígenas das etnias Waiãpi, Tiriyo, Kaxuwana e Apalai. Sacaca é o nome de um curandeiro afrodescendente famoso no Amapá.

O bato papo com o ministro, às 15h30, foi transmitida ao vivo pelo site e redes sociais do MinC, reuniu e debateu com representantes da dança, música, teatro e de vários outros segmentos artísticos, que apresentaram demandas, relataram problemas e discutiram o cenário cultural no Amapá.

Na ocasião, o representante da Fundação Palmares, apresentou algumas ações que iniciarão em agosto as atividades alusivas as comemorações pelos 27 anos da instituição.

–  Realização do Congresso internacional de Capoeira, a realizar-se em 2016 na Bahia;
–  Palmares Digital – Digitalização do acervo das comunidades tradicionais quilombola, indígena e matriz africana em parceria com o SERPRO;
–  Edital “Curtas Histórias” – Parceria com a Secadi/Ministério da Educação para premiar iniciativas que implementarem a Lei 10.639/03 e hip hop nas escolas.

A Caravana participou às 19h da inauguração da nova sede da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Amapá e, às 20h30, participou do Arraiá do Meio do Mundo.

Além do ministro da Cultura fazem parte da Caravana, a presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), Cida Abreu, secretários de Políticas Culturais (SPC), Guilherme Varella; Articulação Institucional (SAI), Vinícius Wu, Cidadania e da Diversidade Cultural, Ivana Bentes; presidenta do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Jurema Machado; presidente do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), Carlos Brandão e da Secretaria do Audiovisual.

No início da noite, seguiu para a exposição “Jango: Nossa breve história” e inauguração da nova sede da Superintendência do IPHAN no Amapá.

Veja a programação da Caravana da Cultura para a sexta-feira, dia 26 de junho:

Macapá (AP):
– 9h- Visita ao Museu da Fortaleza de São José de Macapá

Parintins (AM):
– 15h – Encontro Afroameríndio (Fundação Cultural Palmares)
– 20h – Abertura do 50° Festival Folclórico de Parintins (AM)

A presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), Cida Abreu recebeu na tarde desta terça (23) a visita do Superintendente do Instituto Nacional de Colonização Agrária (INCRA) no estado do Maranhão, Jobert Alves. Na pauta trataram de cooperação técnica entre os dois órgãos, a parceria prevê a cessão de um espaço físico equipado nas dependências da sede do INCRA-MA, onde passará a funcionar a Representação Regional da FCP-MinC no estado, aproximando a ação da nossa Procuradoria com outros órgãos como o próprio Ministério Público Estadual (MPE) e o INCRA no Maranhão.

Na ocasião o superintendente convidou Cida Abreu, para uma visita oficial para discutir junto ao Governo do Estado do Maranhão, ações de desapropriação das terras quilombolas e projetos para fortalecer e difundir a cultura afro-brasileira no estado.

A presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), Cida Abreu, participou no último dia 19 do debate inaugural dentro da programação da 10º do CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto em Minas Gerais, que teve como homenageado o ator Milton Gonçalves e tema central o Negro em movimento.

Cida destacou a importância e o papel do negro no fomento e produção audiovisual brasileira. Além de Cida Abreu, participaram do debate inaugural, Pola Ribeiro, secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura e Rafael de Luna Freire, (UFF-RJ).

Comunidade Quilombola Sacopã

No sábado (20) a presidenta da FCP-MinC, Cida Abreu, cumpriu agenda no estado do Rio de Janeiro, visitou a comunidade quilombola Sacopã, ouviu as reivindicações do líder da comunidade, José Luiz, se colocou à disposição para renovar este diálogo permanente, entre a FCP-MinC e a sociedade civil, marca registrada da atual gestão.
Na mesma ocasião concedeu entrevista ao programa do Canal Futura sobre as certificações de terras quilombolas no Brasil.

Caminhando contra a intolerância religiosa

No último domingo (21) Cida Abreu, representou a Fundação Cultural Palmares no ato de desagravo ao crime de intolerância religiosa praticado contra Kailane Campos, na Vila da Penha, Rio de Janeiro. Participaram do ato dezenas de lideranças religiosas de vários credos e denominações.
A Fundação Palmares se soma a todas e todos que estiveram presente no ato, gestores na temática etnicorracial, pela liberdade de credo religioso, para construirmos uma agenda governamental, onde o estado brasileiro incorpore o princípio da laicidade e assegure aos cidadãos e cidadãos todos os direitos constitucionais.

Presidenta Dilma Rousseff assina decreto de desapropriação de comunidades quilombolas

Em solenidade na segunda (22) a presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, lançaram o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar que contará com um aporte de R$ 28,9 bilhões de crédito para operações de custeio e investimento no ano safra 2015/2016.

Durante a solenidade a presidenta Dilma assinou os decretos de desapropriação, uma reivindicação antiga das comunidades remanescentes de quilombo, que passam a ter acesso a outras políticas sociais executadas pelo governo federal.

A presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), Cida Abreu se reuniu nesta quinta (18) com deputado federal Paulão (PT-AL, na pauta trataram de parcerias que potencializem o desenvolvimento econômico, turístico e cultural, do estado de Alagoas, colocando o Parque Serra da Barriga no calendário turístico étnicorracial nacional.

Na ocasião o deputado Paulão se colocou à disposição para viabilizar emendas parlamentares que contemple projetos que promova o resgate da autoestima, identidade cultural de pertencimento das pessoas” reforçou.

Segundo a presidenta Cida, o estado de Alagoas representa uma das expressões de resistências da contribuição da cultura ancestral, pela sua riqueza e diversidade cultural, gastronomia e artesanato.

A presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP/MinC), Cida Abreu, cumpre agenda oficial nesta quinta-feira (18) em Belo Horizonte, com o Secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo. As 20h30 participa da cerimônia de abertura e celebração de 10 anos do CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, Minas Gerais no Cine Vila Rica que homenageará ao ator Milton Gonçalves.

Para a presidenta Cida, uma das homenageadas, o evento é um espaço relevante por debater a importância do negro nas produções audiovisuais brasileiras. “Este é um dos eventos do país que coloca em pauta o cinema como patrimônio. É importante pautar e registrar o papel do negro na sociedade a através das mídias”, afirma.

A programação teve início na quarta-feira (17) no Centro de Convenções da cidade. Ao longo do dia foram oferecidas oficinas com foco nas três temáticas aprofundando a inserção do negro, do saber audiovisual e da preservação junto à sociedade brasileira.

Fará parte do evento de abertura o longa-metragem A Rainha Diaba, clássico de 1974 dirigido por Antônio Carlos da Fontoura que traz Milton Gonçalves como protagonista num personagem inspirado na mítica Madame Satã. Na sequencia, no Galpão Cine Bar Show, Maurício Tizumba fará a apresentação de seu novo show Galanga, Chico Rei.

Até o dia 22 de junho serão exibidos 104 filmes ‒ 15 longas, 6 médias e 83 curtas. Desses, 40 realizados em contexto escolar. Também fazem parte da programação debates, seminários, exposições e lançamentos de livros além de atrações artísticas. As ativeidade estão divididas em três espaços: Cine Vila Rica, Centro de Artes e Convenções e na Praça Tiradentes.

A presidenta da Fundação Cultural Palmares (MinC), Cida Abreu recebeu nesta quarta (17) a visita do Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Claudio Nascimento, do governo do estado do Rio de Janeiro. Na pauta trataram de protocolos de intenções para a criação de campanhas de enfrentamento a intolerância e a discriminação religiosa no estado.

Durante a audiência foi oficializado pelo superintendente o convite para a Fundação Cultural Palmares compor um Grupo de Trabalho (GT) de Enfrentamento à Intolerância Religiosa. Farão parte do GT 40 membros entre lideranças de 25 credos religiosos, inclusive cristãos progressistas.

Os trabalhos do GT serão iniciados no mês de julho com a posse dos membros e o seminário Liberdade Religiosa, Intolerância, Direitos Humanos e os Cenários Contemporâneos. O evento será marcado por conferência com o sociólogo Leonardo Boff.

A presidenta da Fundação Cultural Palmares (Minc/FCP), Cida Abreu, se reuniu nesta quarta-feira (10) com a produtora do Festival Latinidades, Ionara Silva, com Marta Carvalho da Ossos do Ofício, Mãe Baiana do Ilê Axé Oya Bagan e Renata Neves, do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira (DEP/FCP).

Na ocasião trataram do apoio e parceria da instituição para a realização da edição 2015 do Festival Latinidades, que será realizado de 22 a 26 de julho, no Cine Brasília. O evento internacional terá como tema o “Cinema Negro”.

Segundo Cida Abreu, a proposta do festival está em sintonia com a missão da Fundação. “A Palmares está comprometida em realizar todos os esforços no sentido de fortalecer e difundir o protagonismo da mulher negra na produção cinematográfica e da cultura afro-brasileira em suas diversas linguagens” afirmou a presidenta.

Festival Latinidades – Lançado em 2008, se consolidou como o maior festival de mulheres negras da América Latina. Para a edição 2015 já confirmaram sua participação, a escritora Teresa Cárdenhas, Don Filó, responsável pelo maior acervo digital de cultura negra a América Latina, a mestra em Comunicação Ceiça Ferreira e a costa-riquenha Carol Britton, idealizadora do Festival Flores da Diáspora Africana.

Para saber mais consulte o site http://www.latinidades.com ou o www.facebook.com/Festivallatinidades