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Publicado em 24/11/2013 09h00 Atualizado em 17/12/2025 13h25

Palmares lança formulário para mapeamento de terreiros no DF

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Publicado em 05/06/2017 15h00 Atualizado em 20/10/2023 11h28

Tendo em vista que está na missão da Fundação Cultural Palmares promover a preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro, assistindo as comunidades religiosas de matriz africana na proteção de seus terreiros sacros, hoje a Fundação lança o formulário do projeto Mapeamento dos Terreiros do Distrito Federal do Brasil.

Trata-se de um formulário de fácil preenchimento, onde são feitas 19 perguntas como nome da nação e origem do terreiro, atividades culturais e sociais desenvolvidas e o nome da liderança. O link para acessar o formulário é: https://goo.gl/forms/oic8LlfVYhWZJ8f43

A Fundação Palmares começou a estudar meios de dar mais visibilidade aos terreiros diante dos casos de intolerância religiosa intensificados em 2009, no Distrito Federal.  Não apenas para tê-los registrados como patrimônio cultural, mas principalmente para ajudar que o governo consiga reconhecer a existência deles.  O objetivo é a partir deste reconhecimento possibilitar que os terreiros consigam acessar melhor as políticas públicas. Para isto foi firmado uma parceria em 2016 com a Universidade de Brasília.

Essa primeira etapa é uma das fases do projeto que tem como objetivo principal contar com a participação de todos na construção desse mapeamento. Após o cadastro, será iniciado a próxima fase de construção da cartografia básica, mostrando a localização precisa dos sítios religiosos de matriz africana existentes no Distrito Federal, constituindo um banco de dados com referências espaciais (coordenadas geográficas e UTM), registro fotográfico da fachada do terreiro e outras informações possíveis de colher.

O formulário estará disponível do dia 05 de junho até o dia 31 de julho de 2017. Caso surjam dúvidas, a Fundação Cultural Palmares está à disposição para esclarecimentos por meio do telefone: 3424-0143.

A Serra da Barriga agora é Patrimônio Cultural do MERCOSUL

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Publicado em 31/05/2017 15h00 Atualizado em 20/10/2023 11h31

A Serra da Barriga, que antes um patrimônio importante para a história do Brasil, o nosso patrimônio, nosso símbolo de resistência, acaba de ganhar ainda mais reconhecimento. Agora reconhecida como Patrimônio Cultural do MERCOSUL. Título que foi dado na XIV Reunión de la Comisión de Patrimonio Cultural / CPC / MERCOSUL Cultural, que aconteceu até o dia de hoje (31), onde foi assinada a ata da reunião com a aprovação da candidatura, em Buenos Aires – Argentina, onde estavam presentes o presidente da FCP, Erivaldo Oliveira junto de Carolina Nascimento, Diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares (DPA).

“A Palmares tem como principal objetivo estratégico, promover a mobilidade social do nosso povo, esse título que a Serra da Barriga ganha hoje, é de fundamental importância. Além do valor simbólico, nós também temos que mostrar para a sociedade, o valor que tem a cultura afro, que por muitos anos ficou desvalorizada no Brasil. Então esse momento é um grande divisor de águas para sociedade enxergar a Serra da Barriga com outros olhos. É uma história fantástica, que os jovens têm que conhecer, o Brasil tem que conhecer, e saber a história da Serra da Barriga e nos nossos heróis e heroínas. ” Afirma o presidente da FCP, Erivaldo Oliveira.

Na Serra da Barriga há o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, que reconstitui o cenário de uma das mais importantes histórias de resistência à escravidão ocorridas no mundo: a história do Quilombo dos Palmares – o maior, mais duradouro e mais organizado refúgio de negros e negras escravizados das Américas. Nele, reinou Zumbi dos Palmares, o herói negro assassinado em 20 de novembro de 1695, data em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.

Fruto de uma luta de mais de 25 anos do Movimento Negro brasileiro, o Memorial foi implantado em 2007 pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da FCP, no território original da longa e sangrenta batalha – a Serra da Barriga, para cujas matas milhares de negros escravizados rebelados fugiram durante o período de dominação holandesa.

O título dado a Serra da Barriga como Patrimônio Cultural do MERCOSUL, além de contribuir para o reconhecimento dos indivíduos e suas comunidades de matrizes africanas no continente americano, e nos países da região, representa também, uma reparação às perseguições e à intolerância praticadas e reveladas através dos quilombos, refúgios de negros foragidos e perseguidos por séculos e que hoje, como não poderia deixar de ser, são reconhecidos, como testemunhos da resistência e dos processos de ressignificação das referências culturais dos afrodescendentes na construção das identidades da América, em especial aos países do MERCOSUL.

Serra da Barriga pode tornar-se Patrimônio Cultural do MERCOSUL

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Publicado em 29/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 11h34

Um patrimônio importante para a história do Brasil tem a possibilidade de ganhar ainda mais reconhecimento. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estará presente na XIV Reunión de la Comisión de Patrimonio Cultural / CPC / Mercosul Cultural, que acontece nos próximos dias 30 e 31 de maio do corrente, na Argentina. Entre os temas que serão abordados no encontro está a candidatura da Serra da Barriga (a parte mais alcantilada), localizada na Zona da Mata do Estado de Alagoas, a Patrimônio Cultural do MERCOSUL. O bem é considerado Patrimônio Cultural Brasileiro e está inscrito no Livro do Tombo Histórico e no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico desde 1986.

Trata-se da indicação brasileira a ser integrar a candidatura Cumbes, Quilombos y Palenques del Mercosul – La geografia del cimarronaje, proposta que receberá candidatos de vários países. Este ano, caberá ao Brasil e Equador apresentar as suas propostas. A Serra da Barriga localiza-se junto ao conjunto de matas atlânticas próximas ao litoral do nordeste brasileiro, na conformação da Serra da Borborema, sendo uma parte da serra que se encontra no atual município de União dos Palmares, em Alagoas. Compreende paisagem natural e edificada, observando-se ainda grande quantidade de palmeiras que, segundo historiadores, deram origem ao nome Palmares. Há, também, a vegetação e os recursos naturais predominantes à paisagem da Serra, principalmente recursos hídricos compostos de nascentes que alimentam um açude e uma lagoa. Esta última, denominada Lagoa dos Negros, é um dos lugares sagrados da Serra, onde os religiosos de matriz africana realizam rituais.

O reconhecimento da Serra da Barriga como Patrimônio Cultural do MERCOSUL, além de contribuir para o reconhecimento dos indivíduos e suas comunidades de matrizes africanas no continente americano, e nos países da região, representa também, uma reparação às perseguições e à intolerância praticadas e reveladas através dos quilombos, refúgios de negros foragidos e perseguidos por séculos e que hoje, como não poderia deixar de ser, são reconhecidos, como testemunhos da resistência e dos processos de ressignificação das referências culturais dos afrodescendentes na construção das identidades da América, em especial aos países do MERCOSUL.

Como parte do patrimônio, não só material, mas principalmente imaterial, bens acumulados que, em termos antropológicos, são manifestados pelas camadas populares da região, sobretudo, em termos religiosos e míticos que oferecem ao imaginário popular de diferentes camadas sociais, de modo geral, uma estreita relação com a ancestralidade africana e também, em termos religiosos, com o candomblé e outros cultos que derivam dessas práticas, sistema religioso fundamental para a constituição de identidades quilombolas que, nas últimas duas décadas, vem reaparecendo no cenário político brasileiro e extrapolam fronteiras nacionais em busca de reconhecimento e sentido de pertencimento étnico, cultural e territorial.

Iniciativa empreendida pelo Departamento de Articulação e Fomento do Iphan em conjunto com a Superintendência do Instituto no Estado de Alagoas, o dossiê de candidatura contou com o apoio da Fundação Cultural Palmares e das instâncias locais alagoanas, mobilizando diversos atores em prol da promoção do sítio, que poderá ser o terceiro bem brasileiro declarado Patrimônio Cultural do MERCOSUL. A Ponte Internacional Barão de Mauá, na fronteira do Brasil com o Uruguai, em Jaguarão, e as Missões Jesuíticas Guaranis, no Rio Grande do Sul, são os outros bens já declarados.

Mais sobre o bem

O Quilombo dos Palmares representa um marco na luta dos escravos no Brasil. Talprocesso diz respeito aos ancestrais africanos que se manifestam nas formas imateriais de suas religiões, seus deuses, mitos; objetos sagrados de seus cultos, artefatos de uso cotidiano, alimentos, expressões culturais e alguns espaços geográficos mantidos por seus descendentes como espaço sagrado ou de preservação da história das pessoas negras trazidas do além mar. Espaços que fazem parte da memória e da cultura das pessoas negras, o que significa a afirmação de uma visão multiétnica constituída e caracterizada pelo pluralismo sociocultural com seus multissegmentos nas sociedades contemporâneas da região do MERCOSUL.

A Serra da Barriga localiza-se no município de União dos Palmares, Zona da Mata do Estado de Alagoas, Brasil. Ocupa uma área de aproximadamente 27,92km². A unidade geomorfológica na qual encontra-se inserida compreende terrenos cristalinos submetidos à ação de clima quente e úmido, característica do Planalto Meridional da Borborema. Esse sistema equivale ao setor mais oriental do planalto Atlântico e um dos dois mais setentrionais, sendo divisor de águas entre a bacia do rio São Francisco e as bacias propriamente borborêmicas nos setores norte e leste.

A União – Governo Federal – é a proprietária do bem desde 1988, sendo a Fundação Cultural Palmares, autarquia ligada ao Ministério da Cultura, sua instituição gestora, conforme determinado pelo Decreto Federal nº 96.038, de 12 de maio de 1988. A parte mais alcantilada foi acautelada no ano de 1986 pela legislação Federal de tombamento – Decreto-Lei 25 de 1937. Pertencente ao Governo Federal, após processo de desapropriação, com posse repassada pela Secretaria de Patrimônio da União, em 07/04/1998 para a Fundação Cultural Palmares, através de Certidão nº 047/98, com o objetivo de gerir ações para a sua manutenção e preservação.

Fonte:http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4145/serra-da-barriga-pode-tornar-se-patrimonio-cultural-do-mercosul

Ministra Cármen Lúcia se reúne com representantes de religiões afro-brasileiras

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Publicado em 26/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 13h41

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, recebeu nesta quarta-feira (24), em seu gabinete, representantes da Comissão dos Terreiros Tombados da Bahia e defensores de religiões de matriz africana e da diversidade religiosa no país. Eles vieram entregar simbolicamente à ministra um parecer doutrinário e um memorial técnico com histórico, legislação e fatores culturais e religiosos em todo o mundo relacionados à chamada sacralização de animais para fins religiosos.

A questão será discutida pelo Plenário do STF no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 494601, com repercussão geral reconhecida, que está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio. O grupo também pediu à ministra Cármen Lúcia prioridade no julgamento do RE.

O recurso foi interposto pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul contra decisão do Tribunal de Justiça estadual (TJ-RS) que validou a Lei gaúcha 12.131/2004, que permite o sacrifício de animais destinados à alimentação nos cultos das religiões africanas. O grupo disse à ministra que o desconhecimento sobre o tema leva ao preconceito e afirmaram que o abate de animais para fins religiosos não é restrito às religiões africanas, também ocorre em países muçulmanos.

Durante a visita, o grupo formado por sacerdotes e sacerdotisas do Candomblé, juristas e ativistas em defesa da liberdade religiosa e das religiões de matriz africana, entregaram presentes à presidente do STF e entoaram cânticos em agradecimento pela acolhida à ministra Cármen Lúcia. Na ocasião, a presidente nacional do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, entregou à presidente do STF parecer em defesa dos terreiros de religiões afro-brasileiras e da diversidade cultural do país.

Nota de Pesar

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Publicado em 29/05/2017 15h00 Atualizado em 20/10/2023 13h42

A Fundação Cultural Palmares vem comunicar seu profundo pesar pelo falecimento de Mãe Beata de Iemanjá. Lamentamos a perda de uma das preciosas referências que tínhamos de cidadania, militância e amor à ancestralidade.

Beatriz Moreira Costa, yalorixá do terreiro Ilê Maroialaji, enriqueceu a cultura brasileira com suas obras literárias, sua atuação como atriz e seu artesanato. Fundou o Crioula e a Rede Nacional das Mulheres, atual Renafro.

Palmares certifica cinco novas comunidades Quilombolas em Minas Gerais

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Publicado em 17/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 13h54

Nessa terça (16) A Fundação Cultural Palmares, representada por Vanderlei Lourenço, Coordenador Geral do Centro Nacional de Informação e Referência da cultura Negra (CNIRC) esteve presente no lançamento do projeto “Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória”.  teve início em janeiro de 2014, envolvendo 59 comunidades quilombolas de quatro municípios: Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas e Virgem da Lapa e cerca de 1.200 quilombolas, que participaram cantando, dançando e rememorando suas histórias e a de seus antepassados. Nos quatro municípios pesquisados, a equipe participou de festas, encontros, apresentações marcadas especialmente para esses registros. Foram captadas cerca de 150 horas em vídeo, entrevistas e manifestações culturais, além de um grande acervo fotográfico.

O evento também contou com a entrega de certificados, pela Fundação Palmares, às comunidades remanescentes de quilombos Córrego da Tolda e Água Suja, de Chapada do Norte, Barra do Ribeirão e Sanim, de Berilo, Vendinha, Galego e Córrego dos Macacos, de Capelinha e Veredinha. Representou as comunidades a integrante da Comissão das Comunidades Quilombolas do Vale do Jequitinhonha (Coquivale), Maria do Rosário. Além dela, estiveram presentes à cerimônia integrantes da Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais – N’Golo e moradoras das comunidades certificadas. Participou da cerimônia, também, o vice-prefeito de Minas Novas, José Felipe Mota Coelho.

“É muito importante essa certificação, é o principal documento que nós temos para provar principalmente às secretarias municipais, acaba sendo uma ferramenta

Fundação Palmares discute a regularização comunidades quilombolas do Pará

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Publicado em 17/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 13h56
Por: Ramilla Rodrigues
ICMBio

Brasília (10/05/2017) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e outros órgãos do governo federal iniciaram nesta quarta-feira (10) diálogo sobre áreas de sobreposição com comunidades quilombolas localizadas em duas unidades de conservação (UC), a Reserva Biológica (Rebio) do Rio Trombetas e a Floresta Nacional (Flona) de Saracá-Taquera, ambas no Pará. Além do ICMBio e de representantes quilombolas, participaram da reunião, na sede do Instituto, em Brasília, membros do Ministério Público, Casa Civil, Ministério do Meio Ambiente, Fundação Palmares e Incra.

“Nós pensamos na preservação da biodiversidade, mas também pensamos que em todo lugar há pessoas”, destacou o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski durante a abertura do evento. “Com bons diálogos, com boa organização e franqueza, chegaremos a resultados positivos”, completou.

É a primeira vez que todos os órgãos governamentais interessados no assunto se reúnem com representantes quilombolas. Anteriormente, foi formado no ICMBio grupo de trabalho com representantes de todas as diretorias para consolidar as informações e, assim, dar prosseguimento à questão das comunidades quilombolas no Rio Trombetas.

Dois territórios

Há dois grandes territórios situados nas unidades de conservação, numa área equivalente a quase 350 mil campos de futebol: Alto Trombetas e Baixo Trombetas, ambos ocupando a reserva biológica e a floresta nacional. Segundo o Incra, são aproximadamente 608 famílias cadastradas vivendo em 15 comunidades: cinco dentro da reserva biológica, seis na floresta nacional e outras quatro no entorno das unidades.

A floresta nacional é uma unidade de uso sustentável e abriga zonas de exploração de bauxita. Já a reserva biológica é de proteção integral, com normas mais restritivas. A região é de crucial importância para a reprodução de quelônios (animais com casco). De acordo com o gestor das unidades, Marcelo Borges, espécies que vivem dentro da unidade, como a tartaruga-da-amazônia, estão criticamente ameaçadas de extinção.

O coordenador de Gestão de Conflitos em Interfaces Territoriais do ICMBio, Marcelo Cavallini, destacou a importância da atuação da comunidade na proteção dos quelônios, pois o número de filhotes de tracajás disparou desde o início da parceria entre moradores e agentes de fiscalização.

“A gente, como morador, também faz a nossa parte, então a expectativa é sair daqui mais informado sobre as propostas do governo”, diz Dulcineia Barbosa, representante de uma das comunidades quilombolas localizadas dentro da Reserva Biológica do Rio Trombetas.

Na área também se encontram diversos castanhais, principal produto da economia das comunidades quilombolas. O ICMBio formalizou, em 2011, o “Acordo da castanha”, um termo de compromisso com normativas para a exploração de castanhas pela população quilombola. No entanto, os representantes pleiteiam o uso de outros produtos florestais como a copaíba, cipós, breu e madeira de itaúba usada pela comunidade para construção de casas e canoas.

Ocupação histórica

No século XVIII, a região do Rio Trombetas tornou-se um ponto de aglomeração de quilombos formados por homens e mulheres fugindo da escravidão imposta pelos exploradores de cacau. A reivindicação do reconhecimento foi provocada em 1979, com a criação da Reserva Biológica do Rio Trombetas cuja forma de implantação foi alvo de críticas dos moradores de comunidades tradicionais.

Na década de 90, os primeiros territórios começaram a ser regularizados, mas localizavam-se fora das unidades. A reivindicação atual é regularizar as áreas pertencentes a estes territórios no interior das duas unidades.

A base para discussões é o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) concluído pelo Incra em fevereiro deste ano. Trata-se de estudos antropológicos e ambientais das populações quilombolas que inclui ainda memorial descritivo das áreas ocupadas. O RTID é uma das etapas do processo de titulação da área quilombola.

Após o RTID é preciso notificar ocupantes, órgãos e entidades envolvidas e demais interessados, conforme explicou o representante do Incra, Antônio Moreira. Para tanto, é necessário buscar conciliação de interesses. Daí a abertura dos diálogos entre ICMBio e as comunidades. Posteriormente, haverá a assinatura da portaria de reconhecimento pela presidência do Incra e, enfim, a titulação da área.

Diálogos

Os diálogos partiram da necessidade de se buscar um consenso entre quilombolas e órgãos ambientais, pois as unidades nas quais as populações vivem não preveem uso sustentável, fundamental para o desenvolvimento econômico das comunidades.

O diretor da Diretoria de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em Unidades de Conservação do ICMBio, Claudio Maretti, destacou que “é necessário discutir o futuro para conciliar os interesses da biodiversidade com a proteção dos direitos dos quilombolas, de forma que todo mundo entenda o que está ocorrendo”.

Os representantes das comunidades quilombolas também enxergam desta forma: “Ambos precisamos da área, cada um de nós precisa entender o que é melhor para cada e chegar num consenso”, afirmou o representante da comunidade de Abuí, Ari Carlos.

O próximo passo, segundo Maretti, é levar a discussão diretamente para os moradores. “Nós entendemos que fazer a consulta às comunidades é importante para a dinâmica do processo e depois dar um tempo para eles refletirem sobre as proposições”, diz Maretti. “Nossa expectativa é de continuar os diálogos e manter a relação ICMBio – comunidade que é predominantemente positiva”, completa.

Lançamento do projeto “Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil” na Bahia

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Publicado em 15/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 13h59

Nessa quinta (11) aconteceu em Salvador (BA) o lançamento do projeto “Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil”. Um projeto piloto da Fundação Cultural Palmares que busca disseminar o conhecimento sobre a cultura e história do continente africano e da sua influência para a formação da cultura afro-brasileira.

A finalidade do projeto é levar conhecimento para alunos de escolas públicas sobre as contribuições do continente africano na construção da identidade e desenvolvimento nacional. Também colabora para uma maior conscientização por parte dos estudantes sobre a necessidade de respeitar as diferenças, além de propor o combate ao racismo, preconceito, discriminação, questões estas ainda tão presentes na sociedade brasileira. O projeto irá contemplar cada aluno participante com um kit contendo as duas publicações mencionadas.

O projeto contempla duas publicações: o livro “O que você sabe sobre a África? Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros” e a revista temática customizada pedagógica denominada “Coquetel”.

O lançamento contou com uma mesa redonda, na parte da manhã, com a participação de Joelice Braga, diretora pedagógica (Secretaria da Educação); Erivaldo Oliveira, Presidente da Fundação Cultural Palmares; Rita Gomes do Nascimento, Diretora de Políticas de Educação do Campo Indígena e para relações étnico-raciais (Ministério da Educação); Eliana Pedroso, Diretora de Gestão do Centro Histórico; Ivete Sacramento (Secretaria de Reparação Racial); e o secretário de educação de Santo Amaro, Raimundo Jorge. Onde foi discutido a criação e implementação do projeto.

Na parte da tarde aconteceu outra mesa redonda, com a temática: Estratégias para implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira. Agora com os multiplicadores do projeto, Eliane Boa Morte Secretaria Municipal de Educação de Salvador); Zezito de Araújo (Professor Mestre da Universidade Federal de Alagoas e Supervisor de Diversidade na Secretaria de Estado da Educação de Alagoas – SEDUC/AL); Barbara da Silva Rosa (SECADI/MEC); e Cláudia Puentes (Professora Especializada em Educação para os Direitos Humanos e Diversidade e Assessora Técnica na Secretaria de Estado da Cultura – SECULT/AL).

E na sexta (12) aconteceu o lançamento em Santo Amaro da Purificação (BA). Que contou também com uma vasta programação durante o dia de lançamento. Uma mesa redonda com o tema: Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil. E compondo a mesa: Barbara da Silva Rosa (SECADI/MEC); Maurício Pestana (Cartunista e jornalista especializado em cultura Afro-brasileira); Eliane Boa Morte (Secretaria Municipal de Educação de Salvador). Zezito de Araújo (Professor Mestre da Universidade Federal de Alagoas e Supervisor de Diversidade na Secretaria de Estado da Educação de Alagoas – SEDUC/AL) e Cláudia Puentes (Professora Especializada em Educação para os Direitos Humanos e Diversidade e Assessora Técnica na secretaria de Estado da Cultura – SECULT/AL).

E logo após, um debate onde discutiu-se as estratégias para implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira.

O lançamento desse projeto é um marco, um avanço na história do povo afro-brasileiro, pois a nossa história vai ser contata a partir dos nossos olhos. Fazendo assim com que possamos olhar mais para nós.

“Conhecer nossa história nos leva a conhecer quem somos nós. E saber que muito que temos veio da cultura e história africana”, disse uma das participantes do lançamento.

Fundação Palmares inicia o curso de extensão em “Desenvolvimento de Jogos Analógicos e Digitais”

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Publicado em 10/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 14h00

Em mais uma etapa da parceria formalizada entre a Fundação Cultural Palmares e o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Brasília – IFB, foi iniciado no dia 10 de maio o curso de extensão em “Desenvolvimento de Jogos Analógicos e Digitais”, no campus daquele Instituto, localizado na Cidade Estrutural – DF.

A aula inaugural contou com representantes da FCP, do IFB e da Câmara dos Deputados.

Estão sendo oferecidas 50 vagas para jovens negros e negras, prioritariamente, e as aulas sendo ministradas às segundas, quartas e sextas no período vespertino.

A pareceria é fruto de um termo de execução descentralizada, custeado com recursos provenientes de emenda parlamentar.

Agenda, presidente dia 09 de maio

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Publicado em 09/05/2017 15h00 Atualizado em 20/10/2023 14h10

Nesta terça (09) o presidente da Fundação Cultural Palmares teve uma agenda repleta de reuniões.

Reuniu-se com o Deputado Marcos Reátegui do Amapá, que veio pessoalmente convidar o presidente para a festa “Tambores da Liberdade” que irá acontecer em Amapá no dia 13 de maio. Infelizmente o presidente não poderá comparecer, pois o evento acontecerá no mesmo dia de outra agenda. O presidente estará em Santo Amaro da Purificação (BA), na festa Bembé do Mercado, que fará 128 anos de sua criação.

O segundo encontro foi com o deputado Givaldo Vieira e sua equipe, onde teve como pauta o projeto de restauração do Sítio Histórico e Arqueológico do Queimado, situado no município de Serra (ES). Uma igreja que foi construída por negros escravizados e ficou conhecido como Insurreição do Queimado. A proposta é pra que tombe o Sítio Arqueológico como patrimônio imaterial do estado, e para isso foi solicitado ajuda da Fundação Cultural Palmares (FCP), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

“Nós temos interesse em tombar cada vez mais os patrimônios culturais que contém a nossa história, que seja preservada a história da cultura afro-brasileira para que a história não morra, para que sempre seja reavivada”, afirma o presidente Erivaldo.

O terceiro encontro foi com o presidente da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, Sr. Juliano Basso e com o diretor de Ações Sociais da Pró-Reitoria de Extensão do Instituto Federal de Goiás, Constantino Filho. E teve como pauta o Festival de Cultura Afro-brasileira, que acontecerá em julho no estado do Goiás, onde a Fundação Cultural apoiará. E sobre a assinatura de convênios para a capacitação das comunidades quilombolas do estado do Goiás.

Festa Bembé do Mercado comemora seus 128 anos de existência

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Publicado em 09/05/2017 14h00 Atualizado em 20/10/2023 14h15

No dia 13 de maio acontecerá em Santo Amaro da Purificação (BA), a festa Bembé do Mercado, que estará comemorando seus 128 anos de existência. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira da Silva estará presente na comemoração, que terá também o lançamento do projeto “Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil” (saiba mais)

O Bembé do Mercado é uma manifestação cultural e religiosa que acontece desde o final do século XIX, quando um grupo de negros, reuniram-se em praça pública para comemorar a Abolição da Escravatura em 13 de maio de 1888, no município de Santo Amaro da Purificação.

Bembé vem sendo realizado, com a participação de vários terreiros de candomblé da região, que durante três dias realizam uma grande cerimônia de candomblé em praça pública.

Lançamento do projeto “Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil” na Bahia

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Publicado em 08/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 14h18

Nos dias 11 e 12 de maio a Fundação Cultural Palmares estará na Bahia com o lançamento do projeto “Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil”. O lançamento será um dia em cada cidade, sendo no dia 11 em Salvador, no Espaço Cultural da Barroquinha – Rua do Couro, s/n – Barroquinha (Antiga Igreja da Barroquinha). E no dia 12 será em Santo Amaro da Purificação, na Avenida Presidente Vargas – Largo do Mercado.

Projeto “Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil”

O projeto “Conhecendo nossa história: da África ao Brasil”, piloto na Fundação Cultural Palmares, busca disseminar o conhecimento sobre a história e cultura do continente africano e dos afro-brasileiros, contribuir para a educação das relações étnico-raciais e valorizar/assegurar o respeito à diversidade, tendo a educação e a cultura como instrumentos decisivos para a promoção da cidadania e eliminação das desigualdades. O projeto contempla duas publicações: o livro “O que você sabe sobre a África? Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros” e a revista temática customizada pedagógica denominada “Coquetel”.

A finalidade do projeto é levar conhecimento para alunos de escolas públicas sobre as contribuições do continente africano na construção da identidade e desenvolvimento nacional. Também colabora para uma maior conscientização por parte dos estudantes sobre a necessidade de respeitar as diferenças, além de propor o combate ao racismo, preconceito, discriminação, questões estas ainda tão presentes na sociedade brasileira. O projeto irá contemplar cada aluno participante com um kit contendo as duas publicações mencionadas.

A proposta é disseminar um material paradidático que passeia pela trajetória de enorme riqueza do continente africano chegando ao Brasil, no qual o objetivo é, sem abandonar o rigor do conteúdo, encantar e despertar o estudante para a necessidade de conhecer a sua própria história, livre das limitações de um conhecimento colonizado.

Parceiros

O projeto contou com importantes parcerias das esferas públicas federais, municipais e estaduais, por meio de suas secretarias de Cultura e Educação. O compromisso e empenho desses entes muito contribuíram para a efetivação do projeto. A Fundação Cultural Palmares reconhece o significado dessas parcerias, por entender que todos os agentes sociais – estejam eles nas esferas governamental, privada ou sociedade civil organizada – têm pela frente o desafio de promover ações, a fim de proporcionar o envolvimento de todos no processo de transformação, através do qual, num futuro próximo, se tenha um País com maior igualdade de oportunidades e respeito às identidades culturais do povo brasileiro.

No âmbito Federal, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI, pretende com o desenvolvimento do projeto, promover a educação para as relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, nos termos da Lei nº 9394/96, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, e na Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004.

Na esfera dos governos estaduais e municipais, por meio de suas secretarias de Educação e de Cultura, esses parceiros irão colaborar com a identificação das escolas e dos agentes educacionais que serão multiplicadores do conteúdo em salas de aula. Dessa forma, contribuirão para o fomento a difusão da cultura e da história Afro-brasileiras e para a defesa dos direitos humanos em seus municípios.

O Projeto também conta com o conhecimento e sensibilidade de educadores locais que são comprometidos com a educação para as relações étnico-raciais e a cultura Afro-brasileira. Estes terão o importante papel de multiplicar junto aos agentes educacionais e professores do ensino fundamental das escolas selecionadas o conteúdo do livro “O Que Você Sabe sobre a África? Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros”.

Estados participantes

O projeto piloto irá contemplar estados das cinco regiões do país, assim distribuídos:

  • Nordeste: Bahia (Salvador e Santo Amaro da Purificação), Alagoas (Maceió e União dos Palmares) e Paraíba (Campina Grande)
  • Norte: Amapá (Macapá) e Pará (Belém, a confirmar)
  • Sudeste: Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e Paraty), Minas Gerais (Belo Horizonte e Contagem) e Espirito Santo (Vitória)
  • Sul: Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Pelotas) e Santa Catarina (Florianópolis)
  • Centro Oeste: Brasília (Gama e Ceilândia) e Mato Grosso do Sul (Campo Grande)

Mateus Santana, funcionário da Fundação Palmares leva informação para jovens da periferia

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Publicado em 05/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 14h20

Nessa quinta (04), Mateus Santana, da equipe de Assessoria de Comunicação da Fundação Cultural Palmares, esteve presente em uma palestra no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Onde ministrou uma palestra para os jovens que estudam na instituição.

A palestra tinha como tema, “Seja a melhor versão de você mesmo”, que debateu sobre carreira, depressão, identidade e outros assuntos pertinentes à juventude periférica.

“Ações assim são de extrema importância, quando eu era mais jovem, nunca tive ninguém que fosse igual, que tivesse vindo de onde eu vim e que se parecia comigo, pra dizer como obter um êxito profissional. Não havia ninguém pra ouvir minhas angústias e abraçar meus sonhos. Nós jovens queremos falar, queremos ouvir e ser ouvidos. Então essas oportunidades de ensinar e aprender, são extremamente importantes”. Afirma, Mateus Santana.

A mesa foi composta também pelo Franclkin Lino Martins, psicólogo; Rany Hilston, Arte-educadora e Antonio Sousa, professor do Senac.

Fundação Cultural Palmares lança Projeto “Conhecendo nossa História: da África ao Brasil”

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Publicado em 03/05/2017 11h00 Atualizado em 20/10/2023 14h22

O projeto “Conhecendo nossa História: da África ao Brasil” foi lançado pela Fundação Cultural Palmares na cidade de União dos Palmares (AL), nos dias 27 (quinta-feira) e 28/04 (sexta-feira). O evento marcou oficialmente o início de um projeto piloto que prevê a capacitação de professores de escolas públicas, a partir do conteúdo do livro “O que você sabe sobre a África? Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros” em 18 municípios das cinco regiões brasileiras.

A iniciativa tem como objetivo não só difundir a história e a cultura Afro-brasileira no sistema educacional do país, mas promover uma reflexão sobre a condição do negro na sociedade. Isso passa pelo combate ao racismo, ao preconceito, à intolerância religiosa e à violência contra os Afro-brasileiros.

O local escolhido para o evento não poderia ser mais significativo. A Serra da Barriga, em União dos Palmares, que concorre ao título de Patrimônio Cultural do Mercosul, abrigou no passado o célebre Quilombo dos Palmares. Sob a liderança de Zumbi dos Palmares, a comunidade foi a mais forte resistência de africanos e afro-brasileiros contra a escravidão durante o período colonial.

O lançamento do Projeto contou com a participação do Presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira; da Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC), Ivana Siqueira; da representante da Secretaria de Cultura de Alagoas, Cláudia Puentes; do Prefeito de União dos Palmares, Areski de Freitas; da Secretária de Educação de Maceió, Ana Daisy Dória; de Mãe Miriam, a Ialorixá mais antiga de Alagoas e representando o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir); e de Mãe Neide Oyá D’Oxum, considerada Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas.

Durante a manhã, a mesa tratou da importância do projeto e de se divulgar a trajetória dos afro-brasileiros no sistema educacional do país. O Presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, destacou o papel desse tipo de ação. “Queremos não somente entregar este material às escolas e sim promover uma ampla reflexão sobre as principais questões relacionadas à população Afro-brasileira. Vamos difundir a riqueza das nossas expressões culturais, como a capoeira, a dança, a música, a literatura, a moda, as artes plásticas, a história e a religiosidade, mas ainda vamos estimular os professores a debaterem com seus alunos pontos que nos agridem, como o racismo, o bullying, a intolerância e a violência”, afirmou Erivaldo Oliveira.

À tarde, aconteceu a mesa-redonda Conhecendo Nossa História – Da África ao Brasil. O debate contou com a participação de Vanderlei Lourenço, Coordenador Geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC) da Fundação Palmares, e com as presenças de Raquel Nascimento Dias, representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC); Maurício Pestana, escritor, cartunista e jornalista especializado em cultura Afro-brasileira; Zezito de Araújo, Professor Mestre da Universidade Federal de Alagoas (UFA) e Supervisor de Diversidade da Secretaria de Educação de Alagoas. Zezito de Araújo, que será o multiplicador do projeto junto aos professores em Alagoas, falou da metodologia do projeto e assinalou que a educação da cultura afro-brasileira estimula a autoestima e a valorização dessa população.

Após as falas da mesa, houve uma roda de conversa com professores das escolas selecionadas para participar do projeto nos municípios de Maceió e de União dos Palmares. Eles relataram suas experiências pessoais e profissionais em sala de aula, falando inclusive do bullying contra alunos negros, praticado por outros alunos e muitas vezes até mesmo por professores.

No dia 28 (sexta-feira), a mesa “Estratégias para implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira” com o professor Zezito de Araújo, a professora Cláudia Puentes e a representante do MEC, Raquel Dias, foi voltada aos professores e teve como foco a escuta dos professores sobre quais experiências que vem sendo trabalhadas em salas de aula, além de saber deles, seus próprios conhecimentos acerca da temática.

Com base nessas informações, os multiplicadores no estado de Alagoas terão um diagnóstico de como aplicar a metodologia aos professores envolvidos no projeto.

Fundação Cultural Palmares participa de evento da CUFA em Catalão – GO

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Publicado em 02/05/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 14h24

Neste último sábado (29) a Fundação Cultural Palmares por meio da representação do Vanderlei Lourenço Francisco, Coordenador Geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), que acompanhou o Secretário Executivo do Ministério da Cultura, João Batista de Andrade, participou de uma mesa de debate, organizada pela CUFA em Catalão – GO, onde foi apresentado demandas para o MinC e a FCP.

No evento ocorreu também apresentações culturais e oficinas de dança afro, capoeira, funk.

Palmares leva projeto ‘Conhecendo Nossa História: da África ao Brasil’ à Alagoas

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Publicado em 27/04/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 14h33

A Fundação Cultural Palmares, no cumprimento de sua missão institucional de promover e preservar a cultura afro-brasileira, busca o fortalecimento de políticas públicas voltadas à cultura negra, de forma a contribuir para a construção e implementação de medidas efetivas para um país mais justo e com igualdade de oportunidades para todos.

Por meio do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra – CNIRC, a Fundação Cultural Palmares tem o papel de executar e controlar as atividades de disseminação da cultura negra, assim como fomentar e difundir estudos, pesquisas, produção e sistematização de dados e conteúdo da cultura afro-brasileira. Dessa forma, auxilia no desenvolvimento de uma nova cultura educacional e nova prática pedagógica que reconheça as diferenças étnico-raciais.

Projeto “Conhecendo Nossa História: Da África ao Brasil”

O projeto “Conhecendo nossa história: da África ao Brasil”, piloto na Fundação Cultural Palmares, busca disseminar o conhecimento sobre a história e cultura do continente africano e dos afro-brasileiros, contribuir para a educação das relações étnico-raciais e valorizar/assegurar o respeito à diversidade, tendo a educação e a cultura como instrumentos decisivos para a promoção da cidadania e eliminação das desigualdades. O projeto contempla duas publicações: o livro “O que você sabe sobre a África? Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros” e a revista temática customizada pedagógica denominada “Coquetel”.

A finalidade do projeto é levar conhecimento para alunos de escolas públicas sobre as contribuições do continente africano na construção da identidade e desenvolvimento nacional. Também colabora para uma maior conscientização por parte dos estudantes sobre a necessidade de respeitar as diferenças, além de propor o combate ao racismo, preconceito, discriminação, questões estas ainda tão presentes na sociedade brasileira. O projeto irá contemplar cada aluno participante com um kit contendo as duas publicações mencionadas.

 A proposta é disseminar um material paradidático que passeia pela trajetória de enorme riqueza do continente africano chegando ao Brasil, no qual o objetivo é, sem abandonar o rigor do conteúdo, encantar e despertar o estudante para a necessidade de conhecer a sua própria história, livre das limitações de um conhecimento colonizado.

Parceiros

O projeto contou com importantes parcerias das esferas públicas federais, municipais e estaduais, por meio de suas secretarias de Cultura e Educação. O compromisso e empenho desses entes muito contribuíram para a efetivação do projeto. A Fundação Cultural Palmares reconhece o significado dessas parcerias, por entender que todos os agentes sociais – estejam eles nas esferas governamental, privada ou sociedade civil organizada – têm pela frente o desafio de promover ações, a fim de proporcionar o envolvimento de todos no processo de transformação, através do qual, num futuro próximo, se tenha um País com maior igualdade de oportunidades e respeito às identidades culturais do povo brasileiro.

No âmbito Federal, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI, pretende com o desenvolvimento do projeto, promover a educação para as relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, nos termos da Lei nº 9394/96, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, e na Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004.

Na esfera dos governos estaduais e municipais, por meio de suas secretarias de Educação e de Cultura, esses parceiros irão colaborar com a identificação das escolas e dos agentes educacionais que serão multiplicadores do conteúdo em salas de aula. Dessa forma, contribuirão para o fomento a difusão da cultura e da história Afro-brasileiras e para a defesa dos direitos humanos em seus municípios.

O Projeto também conta com o conhecimento e sensibilidade de educadores locais que são comprometidos com a educação para as relações étnico-raciais e a cultura Afro-brasileira. Estes terão o importante papel de multiplicar junto aos agentes  educacionais e professores do ensino fundamental das escolas selecionadas o conteúdo do livro “O Que Você Sabe sobre a África? Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros”. 

Estados participantes

 O projeto piloto irá contemplar estados das cinco regiões do país, assim distribuídos:

  • Nordeste: Bahia (Salvador e Santo Amaro da Purificação), Alagoas (Maceió e União dos Palmares) e Paraíba (Campina Grande)
  • Norte: Amapá (Macapá) e Pará (Belém, a confirmar)
  • Sudeste: Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e Paraty), Minas Gerais (Belo Horizonte e Contagem) e Espirito Santo (Vitória)
  • Sul: Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Pelotas) e Santa Catarina (Florianópolis)
  • Centro Oeste: Brasília (Gama e Ceilândia) e Mato Grosso do Sul (Campo Grande)


Lançamento do Projeto em Alagoas

O lançamento do projeto acontecerá hoje (27), das 8h às 17h,  na Serra da Barriga em União de Palmares-AL . Amanhã, sexta-feira (28), de 8h às 12h, haverá uma capacitação dos profissionais da educação como multiplicadores do conhecimento sobre a cultura e história afro-brasileiras no Auditório da Gerência Regional de Educação – GERE também em União de Palmares.

Presidente recebe prefeitos Buritirama e Gilbués

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Publicado em 26/04/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 14h35

Nesta manhã (26) o presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, recebeu os prefeitos Judisnei Alves de Souza de Buritirama-BA e Leonardo Matos de Gilbués-PI a fim de discutirem futuras parcerias.

XII Bienal Internacional do Livro do Ceará

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Publicado em 20/04/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 15h05

A Fundação Cultural Palmares por meio do Centro de Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), está participando da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, realizado na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), no município Redenção (CE) que fica há 55km de distância de Fortaleza. E que está ocorrendo desde domingo (16) e vai até sexta-feira (21).

O evento traz uma vasta programação, onde estão presentes: professores, pesquisadores e escritores especialistas da literatura africana, que possibilita uma maior aproximação com essa produção literária e toda sua cultura, com os presentes.

Esse ano, participando também da programação, os escritores vencedores do Edital de Concurso n. 1/2015 – Prêmio Oliveira Silveira, que premiou cinco romances de temática afro-brasileira. As obras vencedoras foram publicadas pela Fundação Palmares, com a finalidade de promover e divulgar a literatura negra. O evento promoveu uma mesa temática e distribuição de 500 exemplares que foram autografados no local pelos referidos autores:

– “Água de Barrela”, de Eliane Alves dos Santos Cruz (Brasil)
– “Haussá 1815”, de Júlio César Farias de Andrade (Brasil)
– “Sobre as vitórias que a história não conta”, de André Luís Soares (Brasil)
– “Sina Traçada”, de Maria Custódia Wolney de Oliveira (Brasil)
– “Sessenta e seis elos”, de Luiz Eduardo de Carvalho (Brasil)

Vanderlei Lourenço, Coordenador Geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), que está presente no evento representando também a FCP, relata que a participação da Fundação Palmares é um marco importante, no sentido de estabelecer novas relações e parcerias na literatura, sobretudo com a UNILAB, levando os estudantes a refletir a importância da cultura e da literatura negra.

A autora, Patrícia Matos, que há 15 anos pesquisa a cultura negra no Ceará, entrevista pela Conceição de Maria, também representante da Fundação Palmares, afirma que o evento e a participação da FCP, traz uma visibilidade para os povos negros no Ceará, mostra que há um trabalho acontecendo no estado, mesmo com muitas dificuldades e também traz o  fortalecimento das ações já feitas no estado.

A Bienal se configura como um espaço de encontros entre diversos públicos e convidados do Ceará, do Brasil e do mundo. Com o tema: “Cada pessoa, um livro, o mundo, a biblioteca”. A Fundação Palmares em parceria com a Bienal, trouxe para essa edição a convidada de honra, a escritora moçambicana, Paulina Chiziane, romancista e ativista dos direitos humanos para gênero e raça.

Palmares apoia evento em homenagem ao Dia de Ogum em Brasília

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Publicado em 20/04/2017 09h00 Atualizado em 20/10/2023 15h09

Neste domingo (23) nas Praças do Orixá em Brasília, a Fundação Cultural Palmares participará do evento de Louvor a Incoce, Mucumbe e a Matamba, organizado pela Federação de Umbanda e Candomblé do Distrito Federal e Entorno. Serão homenageadas as casas de Angola e as de Umbanda. A data refere-se à comemoração do Dia de Ogum celebrado pelas religiões de matriz africana por todo país.

A programação começará às 12h e os participantes poderão visitar a Feira Cultural e Afro Gastronômica. Haverá um ato contra a intolerância religiosa e em seguida homenagens a Ogum feitas pela umbanda e pelas nações Ketu, Jêje e Nagô. Está previsto também o Toque da Jurema, que é uma roda de cantigas.

Ogum é o orixá “Senhor da Guerra”. Divindade que lhe é atribuída a proteção de seus filhos e devotos nas batalhas e a segurança nas estradas. Os trabalhos feitos nesta data dedicados a Ogum são para alcançar sua proteção ao longo do ano. A data também é uma homenagem a São Jorge, que no Brasil é sincretizado com dois Orixás: Ogun e Oxossi/Odé (na Bahia).

Mais informações sobre a programação podem ser obtidas pelos seguintes números:

(61) 98520-4802 / 98215-4660 / 3224-6644

Palmares Itinerante traz resultados aos povos afro

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Publicado em 20/04/2017 15h00 Atualizado em 20/10/2023 15h11

Mais do que um evento que discute as principais questões relacionadas aos afro-brasileiros, a Palmares Itinerante gera resultados práticos por onde passa, como ações para combater o racismo e o preconceito. A segunda parte do encontro aconteceu nesta quarta-feira (19/04), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Na abertura do segundo dia de atividades, o babalorixá Pedro Gaeta fez um balanço dasprincipais conquistas que Mato Grosso do Sul alcançou pouco mais de um mês após a realização da Palmares Itinerante em Campo Grande, nos dias 14 e 15 de março.

Neste curto espaço de tempo, o estado ganhou uma delegacia especializada em casos de intolerância religiosa e combate à violência contra a população negra. Segundo Gaeta, também avançaram as discussões para se implementar nas escolas o ensino da história e cultura negras junto com a criação de uma feira de mulheres quilombolas e ciganas, agendada para 27 de maio, de um projeto de contos itinerante, da reativação do Conselho da Igualdade Racial e do surgimento de um grupo jurídico para dar auxílio gratuito a afro-brasileiros em diversas questões.

“A Fundação Palmares realiza este evento e parceria com a sociedade e convidamos os poderes estadual e municipais para participar. Porém, as ações não acabam no encontro e precisam de empenho, para colocarmos em prática o que se discute aqui. Não adianta organizar tudo isso e não buscar resultados”, defendeu Gaeta.

Recursos

A mesa de debates contou com a presença do presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, da secretária municipal de Cultura do Rio, Nilcemar Nogueira, do diretor da revista Raça e cartunista, Maurício Pestana, de Vanda Ferreira, educadora e militante do Movimento Negro, e do fotógrafo e ativista Januário Garcia.

Erivaldo Oliveira falou sobre o tema captação de recursos, que pode ser útil para colocar em prática projetos culturais da população negra. “Não basta aprovar políticas públicas. É necessário pensar na origem dos recursos”, comentou o presidente da Palmares. Na visão dele, há necessidade de se capacitar os afro-brasileiros que atuam na produção cultural em questões como elaboração de projetos e prestação de contas, considerados calcanhares de Aquiles que levam à não aprovação das iniciativas ou à inadimplência.

Erivaldo assinalou que em uma fase em que não há tantos recursos disponíveis a instituição pode buscar apoio para projetos culturais com os ministérios e empresas estatais. “A Palmares desenvolveu seu planejamento estratégico para 2017 e 2018 pensando nas fontes de financiamento. Estamos de portas abertas para o diálogo. Entendo que a gestão pública passa, necessariamente, por ouvir a sociedade”, afirmou.

Nilcemar Nogueira também tratou da questão de recursos para projetos culturais, enfatizando a importância de um planejamento adequado. No entanto, defendeu certa flexibilização em alguns procedimentos que tratam da mesma forma grandes empresas, que dispõem de enorme estrutura, e produtores e artistas independentes que não conseguem lidar com a burocracia.

Em sua fala, Maurício Pestana criticou a pouca presença de material sobre igualdade racial nas escolas brasileiras. O diretor da Raça vai participar do projeto piloto capitaneado pela Fundação Palmares para capacitar professores que irão trabalhar com os kits.

Indígenas e negros

Vanda Ferreira lembrou do Dia do Índio, comemorado nesta quarta, 19 de abril, e ressaltou que as populações afro, trazidas à força para o Brasil, sempre tiveram profundo respeito pelos povos indígenas, nas palavras dela, “os donos da terra”. Vanda criticou a falta de capacidade do sistema educacional brasileiro em lidar com a diversidade, rejeitando as trajetórias dos negros e indígenas. “Precisamos ser modernos sem abandonar nossas origens, encarando a violência do colonialismo e nos reconstruindo a partir dos destroços”, falou.

Januário Garcia destacou que os negros ajudaram a construir o Brasil sem ganhar nada por isso. “Temos de pensar a questão da nossa luta. Fizemos a riqueza do ouro, do açúcar e do café e herdamos a miséria. Hoje estamos fazendo a riqueza das drogas e herdando a miséria. Nossos jovens estão sendo dizimadas. O que queremos desse país? O que esperamos do amanhã? A Fundação Palmares está aqui para discutir e pensar conosco sobre o futuro”, afirmou.

Após as falas dos membros da mesa, mais uma vez o evento foi aberto para colocações e perguntas do público sobre os mais diversos assuntos referentes à vida dos afro-brasileiros.

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