Alunos de Engenharia Florestal da UFRA visitam instalações do INPE para imersão em tecnologias de monitoramento da Amazônia

No dia 25 de setembro, alunos do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Campus Capitão Poço, realizaram uma visita técnica à Coordenação Espacial da Amazônia (COEAM), unidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A atividade foi acompanhada pelo professor Dr. Fábio Júnior de Oliveira, responsável pela disciplina de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.

O principal objetivo da visita foi proporcionar aos discentes uma experiência prática, permitindo que conhecessem de perto os projetos e ações desenvolvidos pelo INPE voltados ao monitoramento da região amazônica. A iniciativa buscou ilustrar a aplicação prática das tecnologias de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, estudadas em sala de aula, em questões críticas como o monitoramento ambiental.

A comitiva foi recebida pela Coordenadora da COEAM, Dra. Alessandra Gomes, que iniciou o encontro com uma apresentação institucional sobre o papel do INPE e da Coordenação. Durante a exposição, os alunos conheceram em detalhes os principais sistemas e projetos operados pelo Instituto, com destaque para:
DETER (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real) - ferramenta essencial que fornece alertas para subsidiar ações rápidas de fiscalização.

TerraClass - projeto dedicado ao mapeamento qualitativo do uso e a cobertura da terra nas áreas já desflorestadas da Amazônia, identificando conversões para pastagem, agricultura ou outros usos.

DETER Amazônia – evolução do sistema DETER, que incorpora avanços tecnológicos para oferecer maior precisão e agilidade na detecção dos alertas.

Capacitree - iniciativa voltada ao inventário florestal por meio de tecnologias de sensoriamento remoto, fundamental para a quantificação e monitoramento dos recursos florestais.

Após as apresentações, os estudantes visitaram as instalações onde o projeto DETER- Amazônia é operacionalizado, tendo a oportunidade de interagir diretamente com pesquisadores e técnicos do INPE. Nesse momento puderam esclarecer dúvidas e compreender os desafios e processos diários envolvidos no monitoramento ambiental.

A visita técnica reforçou a importância da integração entre a academia e instituições de pesquisa, contribuindo para a formação dos futuros engenheiros florestais e evidenciando o papel estratégico tecnologias espaciais na preservação e no desenvolvimento sustentável da Amazônia.