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CENP participa da Conferência Global sobre Clima e Saúde 2025
Nos dias 29 a 31 de julho de 2025, Brasília sediou a 5ª edição da Conferência Global sobre Clima e Saúde, evento de relevância estratégica para o fortalecimento das políticas públicas de adaptação do setor saúde às mudanças climáticas. A iniciativa foi coorganizada pelo Governo do Brasil, Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Aliança para Ação Transformadora em Clima e Saúde (ATACH).
O encontro reuniu representantes de governos, instituições de pesquisa, organismos internacionais, sociedade civil, comunidades indígenas e tradicionais, com o objetivo de consolidar e compartilhar evidências científicas, experiências e boas práticas no enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas sobre a saúde, com especial atenção à equidade em saúde, justiça climática e participação social.
- Alexandre Padrilha (ministro da saúde) e Zé gotinha
- Mariangela Simão (secrtearia SVSA)
- Aline Imbeloni (Diretora CENP) e Osvaldo Marques (chefe substituto SETEC)
- Secretaria SVSA e diretoras CENP e IEC
A programação incluiu sessões plenárias, painéis temáticos, grupos de trabalho e Laboratórios de Ideias, espaços voltados à apresentação de inovações e soluções intersetoriais. Um dos resultados centrais foi o aprimoramento do Plano de Ação em Saúde de Belém, documento orientador para a integração da saúde como pilar central da ação climática, que será apresentado durante a COP30. Esse Plano de Ação em Saúde de Belém estrutura-se em três eixos principais:
- Vigilância e Monitoramento em Saúde – fortalecimento de sistemas de alerta precoce e vigilância para riscos climáticos à saúde.
- Política Baseada em Evidências e Capacitação – integração de ciência, governança participativa e fortalecimento de capacidades institucionais e comunitárias.
- Inovação e Produção – desenvolvimento de tecnologias, infraestrutura resiliente e cadeias de suprimentos adaptadas ao clima.
O Centro Nacional de Primatas (CENP), alinhado às diretrizes do Ministério da Saúde, reforça a importância dessa agenda para a promoção de sistemas de saúde mais resilientes, inclusivos e sustentáveis, especialmente na proteção das populações em situação de maior vulnerabilidade frente aos efeitos das mudanças climáticas.
