Tecnologista do IEC participa de comitê estratégico para prevenção de HIV/Aids, Hepatites Virais e ISTs

A tecnologista em vigilância de doenças transmissíveis da Seção de Bacteriologia e Micologia (SEBAC) do Instituto Evandro Chagas (IEC), Daniela Soares, participou da primeira reunião presencial do Comitê Técnico Assessor de Prevenção da Transmissão do HIV/Aids, Hepatites Virais e Outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (CTA-PREV), realizada no dia 29 de agosto de 2024, no Hotel San Marcos, em Brasília, DF. Indicada como membro titular do comitê, Soares integrou os debates voltados à formulação de políticas públicas e avaliação das estratégias de prevenção já existentes, com o objetivo de promover maior acesso à prevenção e fortalecer a equidade no sistema de saúde.

O evento, organizado pelo Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DATHI) do Ministério da Saúde, reuniu especialistas de diversos setores, como governo, sociedade civil, academia e organismos internacionais. Segundo a tecnologista, o principal propósito da reunião foi o assessoramento técnico para a criação e aprimoramento de políticas públicas voltadas à prevenção dessas doenças, reforçando a importância de uma abordagem intersetorial e colaborativa.

Pamela Gaspar, coordenadora geral de ISTs do DATHI; Daniela Soares, tecnologista em vigilância de doenças transmissíveis do IEC; e José Boulosa, tecnologista da área de Prevenção do DATHI

Daniela destacou a relevância do evento para o fortalecimento de um diálogo inclusivo entre diferentes áreas e setores, essencial para enfrentar os desafios atuais no combate ao HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). “Como resultado da reunião, foram definidos temas prioritários para as próximas discussões, incluindo a elaboração de novas normas técnicas e a avaliação de políticas existentes. Além disso, foi sugerida a inclusão de novos especialistas e representantes, ampliando o escopo das futuras atividades do comitê”, adiantou a tecnologista.

Sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis - IST: são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo interno ou externo, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

Sobre as hepatites virais: são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. 

Sobre a Aids: é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

HIV: É um retrovírus, classificado na família Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae; e é uma Infecção Sexualmente Transmissível.

Com informações de Ministério da Saúde

RESUMO

- Tecnologista do IEC participa de comitê estratégico para fortalecer políticas de prevenção de HIV/Aids, Hepatites Virais e ISTs.

- A reunião focou na criação e aprimoramento de políticas públicas, visando maior equidade no acesso à prevenção e combate às infecções sexualmente transmissíveis.

- O evento reuniu especialistas de setores variados, reforçando a importância da colaboração intersetorial para enfrentar os desafios na prevenção dessas doenças.

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